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sábado, 2 de julho de 2016

JACOB FRANTZ: UM GAÚCHO QUE FOI PREFEITO DE POMBAL

Por Jerdivan Nóbrega de Araujo

Jacob Franzt Foi prefeito de Pombal, nomeado por Ruy Carneiro, quando e este foi interventor da Paraíba. Era comerciante em sua terra no Rio Grande do Sul, e tinha 24 anos de idade quando soube que o Presidente da Paraíba João Pessoa, estava convocando voluntários para que quisesse lutar em Princesa em defesa da hegemonia admirativa do Estado, ameaçada pelo coronel José Pereira, que em 1930, proclamou a independia de Princesa Isabel, separando àquela cidade do território brasileiro.

Legenda da foto: - GRUPO ESCOLAR JOÃO DA MATTA - FORMATURA DO 5º ANO PRIMARIA - 1944 - Professor: Newton Seixas. - Por trás - Esq/Dir. - 1 - Elionor. 2 - Cotir. 3 - Maria Helena. 4 - Elisa Abrantes. 5 - Lia Tavares de Araujo (Mãe do professor Universitário e escritor José Romero de Araújo Cardoso). 6 - Dulce de Severino Rosa. 7 - Osa Rodrigues. - Em frente, Esq/Dir. 8 - Pedrinho Pinheiro (Irmão de Anjinho). 9 - Conceição (Irmã de Padre Vicente de Freitas). 10 - Major Jacob Franzt (Prefeito). 11 - Clezilte Nóbrega. 12 - Airton Bezerra. - Arquivo: Verneck Abrantes.

Jacob chegou à Paraíba no dia 28 de abril de 1930, se hospedando no Hotel Globo, por conta própria para se apresentar ao governo como voluntário no dia seguinte diretamente no gabinete do Presidente que mandou-lhe dizer que o Estado não pagaria, pelo menos por enquanto, a Comissão. Naquela época os cargos na Policia de sargento e até Oficial eram comissionados. Jacob fez ver que estava ali por idealismo e não fazia questão de cargo. Foi aceito e naquela mesma noite já se apresentou no Estado Maior da Policia Militar da Paraíba.

No dia 29 de abril, dois dias depois de chegar a Paraíba, já viajou como soldado raso, comandado pelo Coronel Sobreira a bordo de um Ford 29 para Teixeira, antes passaram em Esperança, Campina Grande e Taperoá. No dia 30 de abril foram de Teixeira até Tavares. Este já era território do controle do Coronel Zé Pereira.

Na mesma semana, por ser reservista do Exercito Jacob foi incluído no Batalhão como 3° sargento e dois dias depois 2° sargento. Já como comandante de tropa Jacob percorreu, em combate, por todas as áreas de ocupação do Coronel Zé Pereira, com a incumbência de entrar em Princesa.

Depois de enfrentar várias batalhas nos sertões da Paraíba Jacob Frantz chegou a penetrar com seu contingente até o vizinho estado de Pernambuco e depois Bahia. 

Em Pernambuco foi nomeado Prefeito Provisório de Pilão Arcado por alguns dias. Voltando a Paraíba, que estava decidido a pedir baixa da policia e voltar ao Rio Grande do Sul, foi convencido por Antenor Navarro, então interventor da Paraíba, a assumir a Prefeitura de São João do Rio do Peixe, tomando posse no dia 22 de dezembro de 1930 e administrou até setembro de 1931, quando foi chamando de volta a capital por Antenor Navarro.

Com a morte de Antenor Navarro, em 1932 em desastre de Avião, na Bahia, assume o governo Gratuliano da Costa Brito que nomeia o gaúcho como Ajudante de Ordem, cargo que exerceu também no governo Argemiro de Figueiredo. Frantz voltou a ser prefeito de São João do Rio do Peixe, em 1934 quando o município já se chamava Antenor Navarro.

Algum tempo depois Gratuliano Brito o convidou para dirigir os serviços Elétricos da capital. Em 1935 foi nomeado prefeito de São Jose de Piranhas, isso no governo de Argemiro Figueiredo. Foi prefeito de Pombal, nomeado por Ruy Carneiro, quando e este foi interventor da Paraíba. Na década de 60 foi prefeito de Antenor Navarro, desta feita eleito. Foi ainda deputado estadual durante doze anos a partir de 1947 e depois Deputado Federal, Secretário da Agricultura, Sec. de Interior e Justiça e candidato a vice-governador.

Na Polícia Militar Jacob chegou a Coronel, embora fosse conhecido apenas como Major.

Jacob Frantz, o Gaúcho que foi Prefeito de Pombal, morreu na década de 1980.


Jerdivan Nóbrega de Araújo. Advogado. Escritor. Poeta. Funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Natural de Pombal/PB. Sobrinho legítimo de Lia Tavares de Araújo ) (In memoriam) (Maria de Lourdes Tavares de Araújo, solteira, quando casada com o primo em segundo grau Severino Cruz Cardoso passou a se chamar Maria de Lourdes de Araújo Cardoso).

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

JACOB FRANTZ: UM GAÚCHO QUE FOI PREFEITO DE POMBAL

Por Jerdivan Nóbrega de Araujo

Jacob Franzt Foi prefeito de Pombal, nomeado por Ruy Carneiro, quando e este foi interventor da Paraíba. Era comerciante em sua terra no Rio Grande do Sul, e tinha 24 anos de idade quando soube que o Presidente da Paraíba João Pessoa, estava convocando voluntários para que quisesse lutar em Princesa em defesa da hegemonia admirativa do Estado, ameaçada pelo coronel José Pereira, que em 1930, proclamou a independia de Princesa Isabel, separando àquela cidade do território brasileiro.

Legenda da foto: - GRUPO ESCOLAR JOÃO DA MATTA - FORMATURA DO 5º ANO PRIMARIA - 1944 - Professor: Newton Seixas. - Por trás - Esq/Dir. - 1 - Elionor. 2 - Cotir. 3 - Maria Helena. 4 - Elisa Abrantes. 5 - Lia Tavares de Araujo (Mãe do professor Universitário e escritor José Romero de Araújo Cardoso). 6 - Dulce de Severino Rosa. 7 - Osa Rodrigues. - Em frente, Esq/Dir. 8 - Pedrinho Pinheiro (Irmão de Anjinho). 9 - Conceição (Irmã de Padre Vicente de Freitas). 10 - Major Jacob Franzt (Prefeito). 11 - Clezilte Nóbrega. 12 - Airton Bezerra. - Arquivo: Verneck Abrantes.

Jacob chegou à Paraíba no dia 28 de abril de 1930, se hospedando no Hotel Globo, por conta própria para se apresentar ao governo como voluntário no dia seguinte diretamente no gabinete do Presidente que mandou-lhe dizer que o Estado não pagaria, pelo menos por enquanto, a Comissão. Naquela época os cargos na Policia de sargento e até Oficial eram comissionados. Jacob fez ver que estava ali por idealismo e não fazia questão de cargo. Foi aceito e naquela mesma noite já se apresentou no Estado Maior da Policia Militar da Paraíba.

No dia 29 de abril, dois dias depois de chegar a Paraíba, já viajou como soldado raso, comandado pelo Coronel Sobreira a bordo de um Ford 29 para Teixeira, antes passaram em Esperança, Campina Grande e Taperoá. No dia 30 de abril foram de Teixeira até Tavares. Este já era território do controle do Coronel Zé Pereira.

Na mesma semana, por ser reservista do Exercito Jacob foi incluído no Batalhão como 3° sargento e dois dias depois 2° sargento. Já como comandante de tropa Jacob percorreu, em combate, por todas as áreas de ocupação do Coronel Zé Pereira, com a incumbência de entrar em Princesa.

Depois de enfrentar várias batalhas nos sertões da Paraíba Jacob Frantz chegou a penetrar com seu contingente até o vizinho estado de Pernambuco e depois Bahia. 

Em Pernambuco foi nomeado Prefeito Provisório de Pilão Arcado por alguns dias. Voltando a Paraíba, que estava decidido a pedir baixa da policia e voltar ao Rio Grande do Sul, foi convencido por Antenor Navarro, então interventor da Paraíba, a assumir a Prefeitura de São João do Rio do Peixe, tomando posse no dia 22 de dezembro de 1930 e administrou até setembro de 1931, quando foi chamando de volta a capital por Antenor Navarro.

Com a morte de Antenor Navarro, em 1932 em desastre de Avião, na Bahia, assume o governo Gratuliano da Costa Brito que nomeia o gaúcho como Ajudante de Ordem, cargo que exerceu também no governo Argemiro de Figueiredo. Frantz voltou a ser prefeito de São João do Rio do Peixe, em 1934 quando o município já se chamava Antenor Navarro.

Algum tempo depois Gratuliano Brito o convidou para dirigir os serviços Elétricos da capital. Em 1935 foi nomeado prefeito de São Jose de Piranhas, isso no governo de Argemiro Figueiredo. Foi prefeito de Pombal, nomeado por Ruy Carneiro, quando e este foi interventor da Paraíba. Na década de 60 foi prefeito de Antenor Navarro, desta feita eleito. Foi ainda deputado estadual durante doze anos a partir de 1947 e depois Deputado Federal, Secretário da Agricultura, Sec. de Interior e Justiça e candidato a vice-governador.

Na Polícia Militar Jacob chegou a Coronel, embora fosse conhecido apenas como Major.

Jacob Frantz, o Gaúcho que foi Prefeito de Pombal, morreu na década de 1980.


Jerdivan Nóbrega de Araújo. Advogado. Escritor. Poeta. Funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Natural de Pombal/PB. Sobrinho legítimo de Lia Tavares de Araújo )(In memoriam) (Maria de Lourdes Tavares de Araújo, solteira, quando casada com o primo em segundo grau Severino Cruz Cardoso passou a se chamar Maria de Lourdes de Araújo Cardoso).

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OS RIOS DE ALAGOAS PEDEM SOCORRO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 2 de julho de 2016 - Crônica 1.542

Pesquisando para o livro “Repensando a Geografia de Alagoas” – após elaboração de texto sobre os riachos de Maceió – fomos fotografar o Salgadinho. O mais famoso curso d’água da capital, o Reginaldo, recebe a denominação de Salgadinho ao passar pelo Bairro do Poço. Através de canal, joga suas águas na praia da Avenida da Paz, em pleno centro da cidade. Recebe influência das marés e ora se apresenta cheio, ora quase seco.

RIACHO REGINALDO /SALGADINHO. Foto (Clerisvaldo)

Milhares de famílias habitam seu vale chamado de Grotas, receptoras de esgotos e lixo doméstico. A sujeira no baixo Reginaldo pode ser vista ou não a olho nu, conforme o dia. Durante a nossa presença o Salgadinho estava cheio, não boiava lixo e, a foto para o livro até ficou parecida com cenário do Canadá. Linda! Dirá alguém sem saber que hoje aquilo é um esgoto a céu aberto.

Havia um rapaz de boa aparência com uma banca na margem  esquerda do riacho. Vendia bolos e outros produtos comestíveis à sombra de uma das inúmeras árvores do trecho. Perguntou sobre a finalidade das fotos, explicamos e dissemos que o riacho parecia limpo. O vendedor disse que tinha dias que estava assim. Comentei que se todos tivessem consciência não jogariam lixo no córrego. Ele concordou. Mas ao deixar o lugar percebi o lixo deixado pelas suas vendas que descia pela barranca do Salgadinho. O rapaz utilizava a sombra da árvore, o ponto estratégico do riacho e não tinha por ali nem uma lixeira bolsa plástica para os clientes. Fala-se do governo, mas o povo também é culpado pela poluição que domina o mundo.

Todos os rios importantes de Alagoas estão agonizantes: Mundaú, Paraíba do Meio, Ipanema, Traipu... Todos, todos com exceção dos que se acham protegidos como mananciais ou reservas. Desmatamento, veneno, esgotos, lixo doméstico, estão acabando com as nossas riquezas hídricas, inclusive com o pai de todos: o rio São Francisco, denunciado em novela.

A campanha de Maceió “não jogue lixo na rua”, parece dizer que jogue nos córregos. Representa apenas 5% por cento ou menos do que precisa ser feito... Sei não... Parece até que os crentes estão certo: Só Cristo salva.


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AQUELE VELHO RETRATO

*Rangel Alves da Costa

Na parede, avisto o retrato e sempre fico pensativo. A pessoa retratada, um velho por trás de um espelho já amarelado de tempo e de uma moldura igualmente envelhecida, possui traços instigantes numa feição que muito me diz.

É um retrato triste, de um velho triste, numa tristeza profunda. Mas por que assim, por que aquela feição num misto de aflição e sofrimento? Talvez seja isso que tanta curiosidade me causa e me chama a desvendar sua face.

Não sei o seu nome, não sei sua origem, nada sei sobre sua linhagem familiar. Contudo, o reconheço demais. Nada me é estranho naquele retrato. Conheço olhos assim, de tristeza profunda. Conheço traços assim, semblantes de encorajamento que não escondem dolorosos percursos.

Conheci e ainda conheço muita gente com aparência aproximada. Mas isso não quer dizer muita coisa, pois olhos tristes são reconhecíveis em qualquer lugar e em qualquer retrato, semblantes disfarçando outras realidades também são desvendados sem muito pensar. É que a tristeza é de imediata identificação.

Meu avô possuía olhos assim, talvez meu bisavô também. Os olhos de meu pai sequer tentaram disfarçar algum dia. Os seus retratos também são tristes, ainda que sorrisos apareçam em um ou outro instante. Depois de retratados em brilho, novamente se distanciavam rumo aos desconhecidos da alma.

Aquele velho retrato, porém, apareceu-me ao acaso. Ou pelo destino me levando diante aquela parede, antes tão empoeirada e tomada dos ocres do tempo. Caminhando, defronte à janela de um conhecido, eis que esta se abre para descortinar aquela moldura envidraçada.


O retrato parecia me chamar. Mesmo em meio às sombras do quarto, ainda assim o retrato se mostrava tão visível como se ladeado de luz. E no mesmo instante fui impulsionado ao seu encontro. Nunca mais consegui me afastar daquela imagem, até que um dia a recebi em casa embrulhada em papel jornal. Era um presente.

Jamais perguntei nem o amigo jamais me informou de quem se tratava. Talvez alguém do passado familiar, um parente próximo ou ali deixado por outra pessoa. Coloquei-o na parede da sala, defronte a uma cadeira de balanço, de modo que sentado pudesse decifrá-lo com mais vagar.

Não havia, contudo, nada a ser decifrado, ao menos na pessoa retratada, vez que eu sempre avistava a tristeza emoldurada. Havia, contudo, uma familiaridade que me intrigava cada vez mais. E, de vez em quando, mesmo no lume sombrio da retina, aquele olhar parecia me olhar com impressionante profundidade. E toda a face querendo me falar, me dizer qualquer coisa.

Então me pus a imaginar como seria o meu retrato antigo, deixado numa parede qualquer, numa idade de envelhecimento. Seria assim daquele jeito, triste e profundamente triste? E fui desvendando-me aos poucos. Reconheci-me não muito diferente daquele retrato, daquele velho ali dizendo muito de mim.

Já brinquei, por alguns instantes já fui feliz, já amei, creio já ter sido amado, mas nada que me caracterizasse como pessoa envolta em felicidade. Pelo contrário, a cada passo na estrada pequenas tristezas e sofrimentos foram se acumulando. Ao lado do meu constante silêncio, foi surgindo em mim um livro de história triste.

Tento a tudo disfarçar com sorrisos, palavras boas, gestos alegres, convívios simpáticos. Mas o que está na alma é o que delimita o ser. E somente sou o que meu ânimo espiritual permite ser. E juro que não tenho encontrado motivos de felicidade.

Por isso triste sou. Silencioso e solitário, com olhar distante e semblante acostumado a lenços e aflições. E aquele retrato é o meu retrato. Sou eu retratado para a efêmera eternidade.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.
Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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RENAN RICO UM MENINO QUE CAMINHA

https://www.youtube.com/watch?v=5qimKp1EJuU&feature=youtu.be

Publicado em 2 de julHO de 2016
Primeiro CLIP do cantor Renan Rico.

Interpretando música do compositor Arnoldo Silva.

CONTATO : 28 99885-0832 - Renato 28 - 99938-4911 - RHM STUDIO
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ANTÔNIO CORRÊA SOBRINHO E O LIVRO “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO – O QUE DISSERAM OS JORNAIS SERGIPANOS” DE SUA AUTORIA.


O livro traz inúmeras matérias de jornais sobre a morte de Lampião que foram manchetes nos principais jornais sergipanos. Um livro/documento que não pode faltar na coleção dos estudiosos e apreciadores da história do cangaço.

Quem desejar adquirir o trabalho do escritor e pesquisador Antônio Corrêa Sobrinho, basta entrar em contato diretamente com o autor através do e-mailtonisobrinho@uol.com.br

O Livro custa apenas R$ 30,00 (Trinta Reais) com frete incluso.

Geraldo Antônio de Souza Júnior 

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CHAMAR ASSALTOS DE 'NOVO CANGAÇO' REVELA IGNORÂNCIA, DIZ NETA DE LAMPIÃO

Por Clarice Sá , iG São Paulo 
Vera Ferreira neta de Lampião

Para estudiosos, termo é impreciso para classificar quadrilhas que cercam cidades pequenas e explodem caixas eletrônicos.

O uso da expressão "novo cangaço" para denominar uma modalidade de assalto caracterizada pela invasão a pequenas cidades, ataques a bases da polícia e explosão de caixas eletrônicos revela "ignorância e despreparo", na avaliação da Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita, jornalista, e diretora financeira da Sociedade do Cangaço, entidade dedicada à preservação e difusão da história do cangaço.

Kleidir Costa/Divulgação/Governo da BA

Vera Ferreira, neta de Lampião

Os cangaceiros eram bandos de criminosos que invadiam pequenos povoados do sertão nordestino entre o fim do século 19 e meados do século 20, motivados por vingança pessoal. O mais famoso bando era liderado por Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, avô de Vera. Considerado o “Rei do Cangaço”, ele perdeu o pai brutalmente assassinado pela polícia.

Para Vera, o uso do termo revela "ignorância e falta de conhecimento da história" por parte das forças policiais. "Primeiro que eles não agiam em cidades, mas em micropovoados". Os cangaceiros eram vistos como justiceiros por atacar autoridades e coronéis locais, vistos como intocáveis pelos moradores. Cometiam atos de extrema crueldade. "O sertanejo apoiava a ação dos cangaceiros porque sabia que eles não eram prejudicados, mas os grandes, os coronéis, as autoridades", conta Vera. 

Na invasão atual a cidades pequenas, no entanto, moradores são usados como reféns. Em Itamonte (MG), atacada no último sábado (22), um professor sequestrado pelos criminosos compõe a lista de dez mortos durante a perseguição policial, segundo familiares da vítima. 

Armas apreendidas durante perseguição à quadrilha que atacou Itamonte. Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP
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Os bandos eventualmente beneficiavam a população mais humildes das localidades invadidas distribuindo alimentos e outros materiais de armazéns saqueados. Uma série de líderes destes bandos converteram-se em mitos locais. Por vezes, agiam como justiceiros, mas também chegaram se associar a coronéis, prestando serviços. Há casos, conta Vera, em que as próprias forças policiais vestiam-se de cangaceiros para cometer crimes em série.

As invasões atuais a pequenos municípios não se concentram apenas no Nordeste e as quadrilhas nem sempre são formadas por integrantes de um mesmo Estado ou região. No caso dos cangaceiros, a violência estava ligada ao contexto das duras condições de vida no semi-árido nordestino e à sujeição da população aos coronéis e autoridades locais. Vera aponta ainda que a motivação dos grupos é outro ponto de divergência, já que os cangaceiros eram movidos por vingança pessoal.

Veja também:

Outros estudiosos também contestam o uso da expressão "novo cangaço" para classificar este tipo de ação. Trata-se de uma categoria policial e não uma classificação sociológica, diz o sociólogo José Luiz de Amorin Ratton Junior, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo ele, ainda faltam evidências sobre a ocorrência desta modalidade de crime pelo País.

A classificação "deturpa a real situação do assalto", diz o professor César Barreira, do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (LEV-UFC) . Ele afirma que, ao contrário do cangaço, as ações de hoje são especializadas e exigem planejamento das quadrilhas. A ação policial também se sofisticou em relação à precariedade observada no combate aos cangaceiros. Barreira aponta três pontos de convergência entre as ações antigas e as atuais: a ocorrência em cidades pequenas, com efetivo policial reduzido, o cerco às cidades atacadas e a tocaia. 

As ações do cangaço chegaram ao auge nos anos 1920, e entraram em declínio no início da década de 1940. Lampião morreu decapitado em uma emboscada em julho de 1938, em Sergipe.

Para Vera, o que aproxima a ação dos bandidos de hoje dos antigos é a falta de autoridade e de aplicação rigorosa das leis sem privilégio a qualquer cidadão. "Faltava autoridade, como vemos até hoje. Não tinha Justiça, como não temos até hoje. Foi o que levou os garotos que entravam no cangaço a pegar em armas, por vingança."


Leia tudo sobre: brasil • cangaço • novo cangaço • violência • segurança

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-02-28/chamar-assaltos-de-novo-cangaco-revela-ignorancia-diz-neta-de-lampiao.html

MULHERES DE POÇO REDONDO QUE MORRERAM NO CANGAÇO

Por Alcino Alves Costa
Professora Aninha e Alcino Alves Costa

ÁUREA morta pela volante do famoso nazareno Odilon Flor, no Poço da Volta.
ENEDINA esposa do cangaceiro Zé de Julião o Cajazeira. Ela foi assassinada no momento da chacina aos cangaceiros de Lampião na Grota de Angico no Estado de Sergipe na madrugada de 28 de julho de 1938.
ROSINHA companheira do cangaceiro Mariano foi assassinada pelos seus próprios companheiros, obedecendo a uma sumária ordem de Lampião.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/10/foto-das-cangaceiras-aurea-esposa-de.html

O JÚBILO QUE ESCURECEU A LUZ DA VITÓRIA


Naquele tempo, todo sertanejo, de uma ou de outra forma, era ‘forjado’ na dureza das intempéries climáticas e pelas ações dos que comandavam aqueles rincões.


Um ser humano nascer dentro de uma sociedade radical, exclusiva, inclusiva e parcial tende a pender para os dois únicos caminhos existentes. Não havia meio termo para eles. Havia os que determinavam e os que obedeciam... aqueles que ‘açoitavam’ e quem era açoitado somavam a população dos sertões nordestinos naqueles tempos.


Além desse ‘calvário’ constante aos sertanejos, aparecem aqueles que deram um grito social, de uma forma que aprenderam quando as feridas cicatrizavam em seus corpos, molestando a já aperreada vivência daquele povo, de todas as formas cruéis e sangrentas imagináveis.


Em determinada época, o sertanejo em si, cangaceiro, volante, coiteiro, vítima ou sujeita a ser e/ou outro qualquer, deixa de lado toda e qualquer Lei Constitucional. Virou a Lei de Talião, “ olho por olho”...

Após a maravilhosa vitória da população civil armada mossoroense, infelizmente, vemos através dos escritos, que praticaram atos, mandados ou não, atrozes, iguais ou maiores do que aqueles daqueles praticados pelos que foram derrotados.

No dia seguinte a vitória sobre o bando de Lampião, onde, na tarde do dia anterior o cangaceiro Colchete fora abatido, ocorrem atos de violação de corpo cometido pela população daquela cidade.


O cangaceiro Colchete foi ‘derrubado’, abatido com tiros, próximo a Igreja de São Vicente, quando um projétil de arma de fogo adentra em sua vista esquerda saindo por trás da cabeça depois de romper os ossos de seu crânio.

Após cair sem vida, o corpo do cangaceiro fica ali, estendido naquele lugar servindo de alimento para insetos e cães andarilhos, que vagueavam pelas ruas desertas da cidade durante toda a noite. Até se entende esse ato por ainda a população temer outra tentativa de invasão por parte daqueles que colocaram para correr...


Porém, no dia seguinte ao embate, parte da população se aglomera junto ao cadáver e começa a violá-lo. Em determinado momento, o corpo inerte do cangaceiro é agarrado pelos cabelos e é arrastada por rua acima e rua abaixo.

(...)Durante o percurso da macabra procissão – findo na escadaria da Igreja Matriz da cidade – não faltou quem lhe violasse o corpo ou lhe batesse com uma coronha de arma no tórax ou na cabeça. Até mesmo uma orelha lhe fora cortada(...)”. (“Lampião – Entre a Espada e a Lei”. 1ª edição. DANTAS, Sérgio Augusto de Souza.)

Após esse cortejo macabro, o corpo do bandoleiro é colocado nos degraus da Igreja Matriz, para que servisse de troféu, esmo macabro, e fosse olhado por todos.

Abaixo, veremos depoimentos, em entrevista, colhidas pelo Dr° Sérgio Dantas:

“Amaro Silva contou o que havia acontecido na cidade e trouxe enrolada em uns panos, a orelha de Colchete, o cangaceiro que havia sido morto no largo da Igreja de São Vicente. Botaram-na em uma lata e esta dentro de outra e enterraram embaixo de uma árvore”. (Jerônimo Laíre Rosado que deu o depoimento a Ilná Rosado)

Nenhuma captura foi feita desse corpo violado que ficou estendido naqueles degraus. Todos foram ser fotografados nos lugares em que foram erguidas as barreiras de defesa. Ou se alguém fez um registro fotográfico guardou-o a sete chaves até os dias de hoje.

Alguns cidadãos da cidade receberam a ordem para que levassem o corpo e o sepultasse. Um, daqueles que participaram do sepultamento do corpo do cangaceiro Colchete, o Sr. João Manoel Filho, declarou ao jornal “Diário de Natal” de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, revela:

“Amarramos seus pés e seus braços. Em seguida, conseguimos um grande pau e colocamos entre seus pés e braços, assim tipo um animal morto. E dessa maneira, ele dependurado no pau, conduzimos até o cemitério público. Ali cavamos uma cova rapidamente e enterramos o homem sem qualquer remorso”. (O Poty, julho de 1977)(Ob. Ct.)

O outro ato não civilizado, foi o que praticaram ao prisioneiro, ferido no tórax e virilha direita, Jararaca. Mas, esse, contaremos depois aos senhores(as).

Fonte Ob. Ct.

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NO CONSULTÓRIO MÉDICO

Por Padre Luiz Ximenes

Severino, não tome como graça
se eu lhe disser que o mal que me devora
é saudade dos trens. Por mais que eu faça,
mais eu sinto esta dor, sem ter melhora!

Aplique um analgésico, doutor,
uma drágea, uma droga, uma aspirina,
um sedativo que me espante a dor,
 um remédio qualquer da medicina!

Pegue o lápis, doutor e, a meu pedido,
receite para mim um comprimido
que me torne esta dor diminuída.

Deveria, por onde o trem não passa,
a voz do seu apito ser vendida
como um produto a não faltar na praça

Padre Luiz Ximens, antigo Vigário de Santa Quitéria/CE.

FONTE: XIMENES, Luiz. Sonetos do Trem Perdido, - Gráfica Editora Tribuna do Ceará, 1988

Obs.: Soneto de autoria do Padre Luiz Ximenes gentilmente enviado por e-mail pelo amigo Joab Aragão, filho dileto de Sobral/CE, conterrâneo de Benedito Vasconcelos Mendes, Belchior e Renato Aragão.

Enviado para ser publicado neste blog pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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“TENHO SAUDADES DA VIDA NO CANGAÇO”

Por Antonio Sapucaia
MACEIÓ, SÁDADO      EDIÇÃO DE 16 DE SETEMBRO DE 2012

Unhas bem cuidadas, cabelos cuidadosamente cortados, lúcido e afável, apoiado em 95 anos de idade, é assim que nos recebe para uma entrevista o cidadão José Alves de Matos, o conhecido ex-cangaceiro “Vinte e Cinco”, que por cinco anos integrou o bando de Lampião.

Casado com Maria da Silva Matos desde 1959, é pai de uma prole de sete filhos, entre os quais há dentista, economista, assistente social, técnica de saúde e uma funcionária pública federal. Acerca do casamento, diz que acredita no destino, considerando que a esposa nasceu em 1938, exatamente no ano do extermínio do grupo de Lampião; ambos não tinham pai nem mãe, e o matrimônio, realizado em Maceió, já dura 53 anos de felicidade.

Considera-se um homem de bem com a vida, não se arrepende de nada que fez, principalmente no tempo de cangaceiro, de cuja época diz ter saudades, “porque ali todo mundo era tratado como igual e todos eram amigos confiáveis. A vida era bastante complicada”, diz com certo ar de tristeza, “mas era muito boa, e se havia momentos de agonia, os momentos de alegria e de prazer eram maiores”.

Nascido no dia 8 de março de 1917, em Paripiranga, na Bahia, ingressou no mundo do cangaço aos 16 anos de idade, no dia 25/12/1933, razão por que Corisco o apelidou de Vinte e Cinco. “Ao ingressarem na vida do cangaço”, diz, “todos esqueciam os seus verdadeiros nomes e a partir daí passavam a ser conhecidos pelos apelidos que recebiam. Também recebiam ordem de manter o máximo de respeito entre eles, pois seriam tratados como verdadeiros irmãos e irmãs. Se alguns deles se dispersavam do bando, após algum tiroteio, mesmo que fossem homem e mulher, havia respeito total entre ambos, até que novamente o grupo se reencontrasse. Uma coisa que Lampião fazia questão de manter, aumentando o vigor da voz, era o respeito absoluto entre todos”.

Vinte e Cinco confessa: “A Polícia era cheia de analfabetos, havia oficial que não sabia sequer atender a um telefonema. Além disso, eram excessivamente violentos, e foi essa violência desmedida que levou muitos jovens a ingressar na atividade do cangaço, entre os quais eu me incluo”.

E continua: “Os policiais, conhecidos como macacos, chegavam à casa dos agricultores e indagavam se Lampião havia passado na localidade; se a resposta fosse negativa, eles apanhavam porque poderiam estar mentindo; se a resposta fosse positiva, apanhavam ainda mais porque não informaram, antes, sobre a presença deles no local”.

A respeito do seu ingresso na vida do cangaço, respondeu: “Havia uma família que tinha parentes na Polícia, e fez uma denúncia de que a nossa tinha admiração por Lampião. Daí, terminaram dando uma pisa em um sobrinho meu, que passou três dias acamado. Dias depois, encontramos com um membro dessa família, que já não gostava do meu sobrinho por causa de uma namorada, terminou havendo uma briga entre nós, pelo que fiquei foragido durante dois anos, carregando como lembrança uma cicatriz na cabeça, cujo ferimento foi curado com pó de café”.

“Ao regressar”, prossegue, “fui a uma feira colocar sola em um sapato, cujo sapateiro era cabo da Polícia, de nome Passarinho, que me reconheceu. Terminei preso durante doze horas e, como consequência, resolvi fazer parte do bando dos cangaceiros onde eu já tinha cinco parentes. Mantive contato inicialmente com Corisco, que chefiava um grupo, tendo-o encontrado junto com Dadá, sua companheira, e um cachorro de nome ‘Seu Colega’”.

Vinte e Cinco recorda que vez por outra Lampião pedia a Corisco que o colocasse à sua disposição e, em meio a essas oportunidades, terminou ficando com o Rei do Cangaço, até quando ocorreu a chacina de 28 de julho de 1938, em Angico, no Estado de Sergipe.

O regime que imperava no cangaço era rigoroso, mas todos viviam satisfeitos. Não faltava comida – carne de bode, carneiro, boi, farinha, sal, queijo –, uma vez que os fazendeiros ordenavam aos vaqueiros para abastecer os grupos, o que não acontecia com relação aos que faziam parte da Polícia. Do mesmo modo, não faltavam bebidas, mas aquele que as adquiriam era obrigado a experimentá-las antes de serem servidas a Lampião.

A propósito – lembra Vinte e Cinco – Lampião quando passava em lugar que não tinha aguardante ou conhaque, ele deixava dinheiro com alguém para que os produtos fossem comprados. Tinha mais: orientava no sentido de que as bebidas fossem enterradas no quintal da casa, bem arrolhadas, e que um dia retornaria para degustá-las.

Sabe-se que certa vez Lampião deixou alguma importância com determinada mulher para a compra de bebidas e, dias depois, retornou para saboreá-las. Antes de ingeri-las, pediu à mulher que as experimentasse, o que foi recusado por ela. A mulher terminou confessando que a Polícia a havia obrigado a colocar veneno na aguardente. Depois de perguntar como é que a Polícia soube que a bebida estava enterrada no quintal, mandou que a mulher ficasse despida, saísse correndo e se abraçasse com um pé de mandacaru que estava mais adiante.

Vinte e Cinco conta ainda que Lampião tinha uma colher de prata pura que, ao tocar em qualquer bebida ou comida, acusava a presença de qualquer substância estranha.

Nada faltava ao grupo, conforme relata Vinte e Cinco. Havia alegria, principalmente em razão de alguns tocarem realejo, e dinheiro também não faltava, distribuído por Lampião, periodicamente, não sendo verdade que recebiam semanalmente importância fixa, como já foi noticiado.

Não faltavam mulheres para a prática sexual, pois alguns tinham as suas companheiras no bando. Para os solteiros também não faltavam mulheres, quando chegavam às fazendas, e muitas vezes eram mandadas para as suas companhias pelos próprios maridos, pois além de serem bem compensadas financeiramente, presenteavam-nas com brincos, cordão de ouro, anel etc. – relata Vinte e Cinco.

Os cachorros de nome “Seu Colega” e “Guarani” exerciam papel importante, haja vista que, além de serem adestrados para despertar a atenção do grupo quando algum estranho se aproximasse, muitas vezes comiam antes uma parte das comidas que seriam servidas aos cangaceiros para terem a certeza de que não estavam envenenadas.

Sobre Lampião, explica que “era um tanto fechado, mas em alguns momentos se mostrava brincalhão. Era portador de uma espécie de enxaqueca e, quando amanhecia acometido do mal, falava muito pouco com a gente. Em nenhum momento ouvi dele dizer-se arrependido da vida que levava e, igualmente, nunca manifestou a intenção de abandonar o cangaço, como já foi dito por aí”. Era católico; das 4h30 da manhã para as 5 horas, os cangaceiros acordavam, colocavam os joelhos no chão e começavam a rezar.

Vinte e Cinco confessa que somente Lampião, Luiz Pedro e Quinta Feira sabiam quando e onde eram adquiridas as armas utilizadas pelos bandos. Algumas eram guardadas em ocos dos paus até que delas precisassem, mas era proibido perguntar onde eram adquiridas. Além dos chapéus de couro que portavam e dos apetrechos que conduziam, eram indispensáveis dois cobertores de chitão, um servia para forrar o chão e o outro para cobrir-se.

Vinte e Cinco participou de vários tiroteios, mas preferiu não relacioná-los, referindo apenas ao que ocorreu em Pedra d’Água, em Sergipe, quando morreu Barra Nova. Nunca foi vítima de ferimentos graves, carregando nos ombros alguns arranhões que não lhe causaram mal algum. Recordou que Barreira – que foi funcionário da Secretaria da Fazenda de Alagoas – degolou Atividade, colocou a cabeça em um saco e foi se entregar à Polícia.

Sobre Pedro de Cândida, diz que era o homem de maior confiança de Lampião, entre os coiteiros. Recorda que a intimidade era tanta entre os dois que havia uma certa ciumada por parte dos cangaceiros, ou seja, ele “não entrou no espinhaço do grupo”, expressão que significava não simpatizar, não gostar do outro. 

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