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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Artigos do professor Romero Cardoso são reunidos em coletânea organizada por escritora


Professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), o pombalense José Romero Cardoso (FOTO), autor de uma série de artigos cuja temática relaciona-se com o dia a dia daqueles que vivem na região Nordeste, acaba de lançar sua mais recente obra: "Textos Vivos e Reverenciados de um Imortal Nordestino", organizado pela escritora Marinalva Freire da Silva, doutora em Filologia Românica pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha, e membro da Academia de Letras e Artes do Nordeste (Alane), Núcleo da Paraíba.

"Conheci os trabalhos de Romero via internet, pois ele começou a me enviar, eu lia e gostava de seus escritos, fazia inclusive comentários. E ele foi enviando um a um, até que eu solicitei que me enviasse todos em um arquivo ou mesmo dispersos, que eu os reunia em um livro e o presenteava como o fiz, pois Romero é um pesquisador invejável, pessoa inquieta que não consegue se calar diante das injustiças, prejudicando-se, muitas vezes, por não saber a hora certa de dizer o que sente, mas assim é ele e deve ser respeitado", destaca a organizadora da obra.

Marinalva Freire da Silva

Marinalva Freire caracteriza o trabalho literário de José Romero Cardoso sério e autêntico.

"Este é o segundo livro que organizo dele, sendo que o primeiro dei preferência para ser ele o único autor porque ele sentiu a necessidade de arrancar um grito que o sufocava. E ele gritou aos quatro cantos do mundo o horror que a droga causa nas pessoas usuárias. Seu livro diz respeito a uma fase difícil de sua vida quando, erradamente, foi buscar nas drogas a vida e se deu mal. Mas como nem tudo está perdido e ele reconheceu que estava na hora de dar um basta, embora sozinho não tivesse forças", relata.

Os textos inseridos no livro começaram a ser escritos em 1994, quando o O Estado de S. Paulo publicou artigo de José Romero Cardoso intitulado ''Moreno e a Vingança Implacável de Lampião''. O último escrito que está na coletânea data deste ano.

Para o professor José Romero Cardoso, as pesquisas desenvolvidas pela escritora Marinalva Freire são de um importância inigualável. "Ela é uma grande defensora dos direitos das pessoas, uma mulher que vem se notabilizando pelo respeito aos seus semelhantes e pela fé inquebrantável na palavra de Deus", diz.

Segundo José Romero, a coletânea tem o objetivo de democratizar os conhecimentos adquiridos por ele ao longo de sua vida. "Dessa forma está sendo cumprida boa parte dos objetivos que vêm permeando minha batalha cultural, a qual se define em prol da democratização de conhecimentos adquiridos, visando dividir com meus semelhantes o acúmulo de conhecimentos que venho conseguindo continuamente, constantemente e ininterruptamente através, principalmente, de leituras, mas também através da experiência", relata.

O livro é divido em três partes, sendo a primeira referente à Globalização e Mundo Contemporâneo, onde podem ser encontrados cinco textos. A segunda parte da obra trata sobre a Literatura Nordestina e Cultura Popular, em que o leitor poderá conhecer um pouco mais a história do cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante, sobre a lenda que envolve o Poço Feio, ponto turístico localizado nas proximidades do município de Governador Dix-sept Rosado. Artigos a respeito de Luiz Gonzaga e Virgulino Ferreira, o "Lampião", também foram inseridos na obra.

Na terceira e última parte da coletânea, estão reunidos artigos acerca do pensamento do autor de "Geografia da fome", Josué de Castro, e o cenário do Nordeste brasileiro. "A repercussão está sendo muito boa. As pessoas que estão adquirindo a coletânea estão se mostrando muito sensíveis à ideia de reunir os meus artigos em livro digital", conclui José Romero.

FONTE: O Mossoroense

FONTE: http://www.liberdade96fm.com.br/noticia/artigos+do+professor+romero+cardoso+sao+reunidos+em+coletanea+organizada+por+escritora-10205

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Viva Lampeão! - Era a manchete do Jornal o Povo, de 5 de março de 1928.

Desconsiderar a grafia

Era a manchete do "Jornal o Povo", no dia 5 de Março de 1928.

Como se não bastassem, ao Ceará, todos os flagelos que o atormentam, como perspectiva de uma seca, a politicagem sanguinária e os últimos cinco mezes que ainda restam ao sr. Desembargador Moreira, para governar, anuncia-nos um telegrama de nosso correspondente, em Barbalha, que o grupo sinistro de Lampião acaba de peneirar no território cearense, pelo sítio “Pissarra”, município de Porteira.

As fronteiras estavam descuradamente abandonadas, apesar das ultimas noticias de que o bandido, avinzinhando-se da terra, que sempre o acolheu, pretendia mudar de ares, consultar seus médicos, ler os nossos jornaes e, quem sabe? – comprar talvez armas e munições, para as suas novas façanhas.

O effectivo do regimento, a serviço da politicagem, não pode andar, por ali, disperso, a vigiar bandidos, que nos possam invadir os municípios limítrofes de Pernambuco.

Antes de prevenir os males, que os bandoleiros de Lampião possam fazer contra os agricultores, criadores e toda a população laboriosa do sul do Estado, cumpre ao governo hostilizar os inimigos pessoaes do sr. Presidente.

Em vez de em Porteira, contra o grupo de Virgolino, os officiaos “valentes” devem ficar em Maranguape, para atacar o deputado Antonio Botelho.

Massilon, Lampião e  Sabino

Em logar de reação contra Sabino, ou Massilon, preferem os áulicos governamentais o desarmamento ostensivo e essencialmente político de Zequinha Magalhães, por ser democrata.

Não é pois de estranhar que Lampião haja encontrado deserta de forças a fronteira do Ceará.

Bem montado, como sempre andou com a sua gente, se conduzir o bandido, a investida até o coração do Cariry, onde não há força de polícia em numero de enfrenta-lo, não será grande façanha para quem aprendeu a luctar, tendo a seu favor  a inercia do governo.

Há cerca de um mez, que a imprensa vem denunciando a marcha de Lampião, que abrolhando no Estado de Alagoas, tem vindo aceitando combates, em rumo do Ceará.

Mas as autoridades cearenses, acreditando talvez na possibilidade de algum recado do padre Cícero, ou na renuncia do bandido de gozar as primícias do inverno, na Serra do Matto, preferiram cruzar os braços, à espera da indesejável incursão, que finalmente se deu.

Lampeão está em casa

Agora, virá, naturalmente, mais cuidadoso com os “menus” de Missão Velha, onde, da ultima vez, lhe forneceram à tropa feijoada com sabão arsenical.

Na sua longa existência de bandido, essa tentativa de envenenamento foi uma lição. Hoje, a mentalidade de Virgolino está modificada.

O conceito que ele forma de seus amigos é o peor de todos.

E veremos o que ele pretende fazer, nessa região abandonada, por onde acaba de fazer a sua entrada calma e tranquila no Ceará.




Colaboração do confrade Raimundo Gomes

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LAMPIÃO: O COMBATE DA CANOA

Por: Clerisvaldo B. Chagas, 5 de junho de 2013. - Crônica Nº 1028

(Adaptado do livro “Lampião em Alagoas”) - Pág. 196-198.


O prefeito, dono de curtume a três quilômetros de Piranhas, na margem do rio, acostumado a mandar nos delegados, desentendeu-se com Bezerra que consentiu que os empregados do prefeito andassem armados na urbe.

Denunciado às autoridades, Bezerra foi mandado se recolher ao regimento.

Na saída, em uma canoa, chega um dos empregados do prefeito pedindo socorro, pois Lampião havia queimado o quartel de polícia do lugarejo Canindé. Chegaram pessoas dizendo que


Lampião havia se dirigido para a fazenda Jerimum, distante meia légua abaixo de Piranhas. Algumas pessoas haviam sido ferradas no rosto, por Zé Baiano.

O cangaceiro Zé Baiano

Bezerra dirigiu-se para lá, mandando tirar couros que estavam numa canoa, descendo com seus soldados. Antes pedira socorro por telegrama às autoridades.

Tenente João Bezerra

Dois quilômetros abaixo, Bezerra, chapéu de palha, disfarçado de “coringa” de barco, avistou os bandidos.
Os soldados se abaixaram na canoa, cujo canoeiro tremia muito de medo.

Os cangaceiros mandavam encostar a canoa.

Bezerra dizia que não podia por causa das pedras.

Os cangaceiros abriram fogo. Os soldados não esperaram ordem. Pularam e ficaram com água à cintura. Era uma distância de sessenta metros.

As correias dos bornais dos soldados foram cortadas à bala. José Bagaço, auxiliar na empreitada caiu baleado. Os soldados, amparados na canoa atiravam de ponto. Eram oito praças contra quarenta e oito cangaceiros, entrincheirados por trás das pedras.

Dez minutos depois, Lampião recuou.

Bezerra saltou e viu rastros de sangue na retirada dos bandidos. Retornou a Piranhas.

O telégrafo nacional e a “Great-Western” comunicaram-se com todo o estado. Por isso ali chegaram forças de Pernambuco: o capitão Liberato de Carvalho e Manoel Neto. O capitão Liberato de Carvalho estava em Jatobá, onde atrelou um “wagon” numa locomotiva descendo a Piranhas.

Por último chegou o capitão Ramalho que comandava uma companhia do exército nacional em Mata Grande.

Bezerra deixou os comandantes Neto e Liberato à frente de 75 homens, no local da luta. Ali os homens pernoitaram apanhando os rastros dos bandidos que foram alcançados em três dias depois no lugar Maranduba, travando-se um dos maiores combates de Lampião. Foram ressaltadas as bravuras de Neto e Liberato.

Autobiografia

CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA

Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.

Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.

Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).

Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.

(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)

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Centro de Estudos Euclides da Cunha e WebTV.UNEB lançam filme sobre mulheres no cangaço


Com o objetivo de registrar e expor a importância das mulheres para o fenômeno do cangaço, o Centro de Estudos Euclides da Cunha (Ceec), órgão suplementar vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, produziu o documentário Feminino Cangaço. O longa-metragem, fruto de parceria entre o Ceec e a WebTV.UNEB, núcleo da Assessoria de Comunicação (Ascom) da universidade, será lançado – nesta quinta-feira (6) – durante sessão gratuita realizada, a partir das 19h30, na Sala Walter da Silveira, localizada na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador.

O documentário reserva entrevistas com especialistas sobre a temática do cangaço, a exemplo do sócio fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais (Unehs), Antonio Amaury Corrêa, dos pesquisadores Frederico Pernambucano de Melo, Luiz Ruben, Rosa Bezerra e Germana Gonçalves, além da filha e da neta de Lampião e Maria Bonita, Dona Expedita e Vera Ferreira, respectivamente. Durante os 80 minutos do filme, são discutidos temas como as motivações para a entrada das mulheres no cangaço, seu papel dentro dos bandos, seus costumes, suas crenças, seus dramas pessoais, a sexualidade e as representações destas mulheres. O projeto, que teve início em março de 2012, conta com filmagens nas cidades de Salvador, Paulo Afonso, Recife (PE), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Piranhas (AL), além de visita a Grota do Angico, local da morte de Maria Bonita e Lampião.

Trabalho colaborativo

A sessão de lançamento terá a participação de familiares de Lampião, além de Antonio Amaury Corrêa, considerado a maior autoridade brasileira no tema cangaço. Também foram convidados todos os integrantes da administração central da UNEB, representantes da comunidade acadêmica da instituição e todos os colaboradores que participaram da realização do longa-metragem. De acordo com os participantes do projeto, o longa-metragem deve ser exibido, ainda neste ano, em cidades como Canudos, Recife, João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Serra Talhada (PE) e Aracaju. O filme conta com coprodução do laboratório audiovisual Épuras e apoio das Pró-Reitorias de Graduação (Prograd) e Extensão (Proex) da UNEB e da Diretoria de Audiovisual (Dimas) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), instituição vinculada à Secretaria estadual de Cultura (Secult).
Ascom Uneb.

Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço:
 Kydelmir Dantas

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A ex-cangaceira Durvalina

Por: José Mendes Pereira
Durvalina e Neli Conceição
            
A ex-cangaceira Durvalina seus restos mortais estão enterrados no Cemitério  da Saudade, em Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerias.


A cangaceira "DURVINHA" nasceu no dia 08 de Dezembro de 1915, e faleceu no dia 28 de Junho de 2008, em consequência de hipertensão intracraniana e AVC hemorrágico. O seu túmulo foi  adquirido através do pesquisador e colecionador do cangaço:


Dr. Ivanildo Alves da Silveira, que conseguiu a construção do túmulo com o então prefeito de Belo Horizonte, o Dr. Márcio Lacerda.

Dr. Márcio Lacerda

Quando Durvalina entrou para o cangaço era companheira do cangaceiro Virgínio Fortunato da Silva, este era chefe de um subgrupo do bando de Lampião.

Virgínio é o nº. 2 - Fora casado com uma irmã de Lampião

No ano de 1936 ele foi morto em combate, e Durvalina amasiou-se com o cangaceiro Moreno, que era comandado de Virgínio.

O cangaceiro Moreno
           
Após a morte do rei Lampião os cangaceiros ficaram como formigas sem formigueiro, e o casal não quis se entregar a polícia, continuando nas caatingas do sertão nordestino. Mas dois anos depois da chacina de Angico, no dia 2 de Fevereiro  de 1940 resolveram abandonar a vida de malfeitores.
O casal de cangaceiros ficou décadas no anonimato, até que o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima, nas suas andanças  o encontrou. 

João de Sousa Lima, Alcino Alves Costa e Antonio Vilela

Durvalina viveu 93 anos de idade, diante de tantos sofrimentos, mas conseguiu um teto para morar e uma família digna. O cangaceiro Moreno, viveu 100 anos, quando veio a falecer no dia 06 de Setembro de 2010.

Este trabalho foi pesquisado em alguns artigos de escritores do cangaço.

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