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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

EXPEDITA FERREIRA - FILHA DE LAMPIÃO

Escrito por: LUENY TAVARES DE OLIVEIRA 
Lueny Tavares de Oliveira

Filha do maior mito da história nordestina, Expedita Ferreira Nunes, 74, é a única herdeira do capitão do Cangaço que ainda está viva. O único irmão que tinha, João Ferreira da Silva, o João Peitudo, morreu no ano 2000 vítima de um ataque cardíaco. Aos 21 dias de nascida, ela foi entregue a um casal amigo de Lampião e Maria Bonita e hoje Expedita é muito preservada pela filha, Vera Ferreira, funcionária pública no estado de Sergipe.


A senhora chegou a ver seus pais pessoalmente?

Sim,  três vezes. Em uma delas, meus pais adotivos me levaram para encontrá-los no mato. Só me lembro mesmo de uma vez que eu corri e me escondi. Meu pai, Lampião, foi atrás de mim. Na época eu estava com quatro anos. Não me lembro se eles foram me ver outras vezes. 

Recorda-se da época em que mataram seus pais?

Meus pais adotivos me chamaram para dizer. Eles estavam muito tristes. Eu, como criança, não entendia nada e colocaram uma roupa preta em mim.

A senhora foi discriminada por ser filha de Lampião?

Sim. Os meus primeiros anos de vida, morei com o casal Mamede Severo e Aurora. O casal tinha 11 filhos e fui criada com muito carinho por todos eles. Nunca esconderam que eu não era filha deles e falavam que eram meus pais. Após a morte dos meus pais em 1938 fui morar com o meu tio João em Própria, sempre escondendo a minha origem, pois era discriminada. Com aproximadamente 15 anos vim estudar em Aracaju. Hoje, as pessoas me entendem e não me discriminam mais.

Como a senhora tomou conhecimento da história do Cangaço?

Minha filha Vera sempre procurou estudar para eu entender direitinho. Antes nunca queria falar sobre Cangaço. As pessoas tinham preconceito e me discriminavam, e eu também não sabia muito. Hoje, tenho muito orgulho pelos pais que tive e por eles terem feito o que fizeram.
E o que a senhora diz sobre Maria Bonita, a sua mãe?

Tenho muita admiração pelo exemplo de coragem e determinação.

As galinhas dos ovos suspeitos - (série Casos Policiais)

Por: Archimedes Marques

Há aproximadamente uns 20 anos atrás, quando eu estava como Delegado de Polícia da Barra dos Coqueiros, um município litorâneo banhado pelo Oceano Atlântico e que faz divisa com Aracaju através do Rio Sergipe, então recebi na Delegacia a visita de uma senhora aparentando ter de 65 a 70 anos de idade, mas, bem lúcida e ágil, que me fez pessoalmente a seguinte denuncia:



- Doutor, eu moro em um sítio aqui próximo junto com meu filho que é meio "estranbelhado" da cabeça, onde crio galinhas e junto ovos a semana toda para vender na feira aos sábados, mas aí descobri que o meu vizinho anda comendo as minhas galinhas e eu quero a solução da Polícia para ver se ele para com isso...

- A senhora sabe quantas galinhas ele já comeu?...

- Aí o senhor me pegou doutor, é difícil de saber por que tenho umas quarenta e todas elas vivem presas no meu terreiro. Coloquei varas bem juntinhas umas das outras no cercado e no meio construí o galinheiro, mas aí algumas delas conseguem pular a cerca e vão ciscar no sítio dele, então ele come todas elas...

- Mas como é que a senhora sabe que as galinhas que ele está comendo são as suas?...

- Ah doutor... Primeiro porque ele não cria galinhas... Segundo porque eu conheço todas elas... Terceiro porque eu o vi comendo uma...

- Está certo, vou mandar uma intimação pra ele e se ficar constatado essa acusação a senhora vai ter as suas galinhas ressarcidas e ele será processado.

E então no dia marcado lá estavam a nossa simpática velhinha e o suposto larápio das suas galinhas. De início o cidadão que aparentava ter uns vinte e cinco anos, negou veementemente a acusação, mas aí a vítima insistiu:

- É mentira dele doutor!... Ele está comendo as minhas galinhas mesmo... O meu filho "estrambelhado" já tinha me dito isso e não acreditei, mas, na segunda-feira passada logo cedinho, quando eu estava no galinheiro catando os ovos, escutei uns "gritos" de galinha que vinha de dentro do mato e aí pensei que era alguma que estava pondo os seus ovos num ninho escondido, então segui o barulho e escondida vi muito bem com esses olhos que a terra há de comer, ele nu segurando fortemente as asas da bichinha com as duas mãos "enfincando" o negócio dele no rabo dela, na maior safadeza e "chumbregancia" com a minha galinha e ela, coitadinha, se "esguelando" de dor... Só não me apresentei na hora porque fiquei com medo dele me matar, doutor...

Diante daquela situação hilária assim terminei de saber de qual maneira era que o cidadão estava comendo as galinhas da velhinha, e, então continuei a audiência falando sério e de um jeito mais severo, como se já soubesse daquele fato inusitado desde o início:

- Mas
rapaz... Você ainda tem a cara safada de dizer que uma senhora idosa como essa, que tem a idade de ser a sua avó, está mentindo?... Vou instaurar um Inquérito Policial e pedir à Justiça a sua prisão... Você vai mofar na Penitenciária... Além do mais os presos vão fazer com você o que você fez com as galinhas dela...

- Não doutor, pelo amor de Deus, pelo amor que o senhor tem aos seus
filhos, não faça isso comigo não... Eu pago quantas galinhas ela quiser e prometo que nunca mais faço isso de novo...

E então interferiu a pretensa vítima alegando outro fato que ela achava grave:

- O problema maior doutor, é que agora eu não sei quais são as galinhas que estão com os ovos galados por ele e quais as que estão com os ovos galados pelo galo. Como vou saber quais os ovos que eu levo pra vender na feira para que o povo não me reclame nada e quais os ovos que eu coloco nos ninhos das galinhas chocas para nascerem os pintinhos?...

Para não rir da situação esdrúxula, tive que explicar que cientificamente e geneticamente não há qualquer possibilidade do espermatozóide humano interferir no óvulo da galinha ou de qualquer outro animal e que por isso não havia problema algum com os ovos das suas galinhas que continuavam sendo do mesmo jeito que sempre foram e em seguida interpelei o suposto "estuprador de galinhas" para o devido acerto de contas:

- Quantas galinhas você comeu nessa sua safadeza?...

- Não tenho certeza doutor... Acho que foram somente umas quatro!...

- Quando você fala quatro é porque certamente foi o dobro, por isso você vai indenizar ela com oito galinhas...

- Tenha dó de mim doutor... Eu estou falando a verdade e, além disso, eu sou mais pobre do que ela... No meu sítio tenho somente alguns coqueiros que de quando em vez vendo cocos... Eu ganho pouco... Pesco siris, alguns peixinhos "engasga-gatos" e cato caranguejos nos mangues para sobreviver... Tenho mulher e três filhos pequenos pra dar de comer...

E antes que eu me pronunciasse, interferiu novamente a vítima:

- Doutor, eu agora estou querendo também criar patos, então se ele me der três patas e um pato está resolvido o problema!...

Pesando a situação econômica do acusado apesar da sua pouca vergonha, então convenci a suposta vítima a aceitar um casal de patos, vez que, com o tempo ela certamente teria muitos patinhos que cresceriam e gerariam tantos outros.

Fechado o acordo então finalizei a audiência com a seguinte advertência:

- Preste atenção rapaz!... Você me prometeu que não vai mais importunar e "estuprar" as galinhas dela e eu acredito, pois notei que você é um batalhador e não um vagabundo como muitos que tem neste município, mas espero que ela não volte aqui se queixando que você está comendo a própria pata que vai dar a ela, viu?...

Hoje esse cidadão vende mariscos, dentre os quais caranguejos, em uma das feiras livre de Aracaju e toda vez que passo pela sua banca para comprar esse crustáceo que tanto gosto, pergunto brincando se ele continua comendo galinha e ele às gargalhadas sempre me responde:

- Galinha agora só no prato, doutor, senão eu pago o pato... Vai quantas cordas no capricho?...
Autor:
Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) "

meus+artigos/as+galinhas+dos+ovos+suspeitos

JEREMOABO, O CANGAÇO E ZÉ RUFINO

Por: Pedro Son


Em 28 de Julho de 1938, morreu Lampião, este lendário personagem histórico, fonte de estudos dos mais diversos, cantado em verso e prosa e ainda hoje dividindo opiniões mais extremas que ora o coloca como herói e outras como bandido. Jeremoabo está intrinsecamente ligado a este movimento, sendo fonte fornecedora de muitos cangaceiros e de muitos soldados da volante, mas, principalmente, porque aqui nasceu Maria Bonita.

Maria Bonita

Exatamente em nosso município, na localidade Malhada de Caiçara, no município de Santa Brígida, em 1911, nesta época pertencente ao município de Jeremoabo.

A saga do cangaço perdurou entre os anos 1920 e 1930 quando nosso município era o centro mais importante de toda esta região Nordeste da Bahia e, por isso, aqui se concentravam as volantes, contingente de cidadãos recrutados para o combate ao cangaço, dando um dinamismo sócio-econômico importante a Jeremoabo, embora, por outro lado, atraísse a violência e o medo para nossa população, marcados com a atuação cruel dos perseguidores e perseguidos.

Antonio Amaury

Segundo o pesquisador Antonio Amaury Correa de Araujo, as cidades mais importantes para o Cangaço foram Vila Bela, atual Serra Talhada (PE), Jeremoabo (BA), Uauá (BA), Floresta (PE), Piranhas (AL), Delmiro Gouveia (AL), Poço Redondo (SE), Porto da Folha (SE) e Glória (BA). “Foram locais onde funcionaram as sedes das volantes ou de passagens de Lampião”, afirmou Corrêa.

Lampião

Neste contexto, temos que destacar a figura de Zé Rufino, o implacável caçador de cangaceiros, que aqui residiu, fez família e se tornou, por opção, cidadão jeremoabense.

Zé Rufino

O matador de Corisco, página mais lida de sua história, começa a ter sua biografia destacada. Nascido José Osório de Farias, sanfoneiro afamado em seu estado natal, Pernambuco, Zé Rufino foi convidado por Lampião para integrar o bando, que sonhava com sua sanfona alegrando o bando, recusando, e entrando na volante para fugir da vingança do rei do cangaço, que não aceitava uma negativa. Meses depois José Osório engajou-se à polícia chegando a receber graduação de tenente, e a partir daí surgiu o Tenente Zé Rufino. Chegou rapidamente a oficial, alcançando a posição de coronel da Policia Militar da Bahia. Participando de inúmeros combates, Zé Rufino matou muitos cangaceiros, tendo se tornado um dos mais respeitados chefes militares na perseguição ao cangaço, tendo dado fim aos cangaceiros Pai Véi, Mariano, Barra Nova, Zepellin, Canjica, Zabelê, etc., mas Corisco, sem dúvida, foi o que mais lhe deu fama.

O cangaceiro Corisco

Mas o fato que terminou pegando Lampião de surpresa, numa emboscada que ocasionou sua morte, tem também algo a ver com Zé Rufino. Cansado de ver o estrago que o comandante fazia no cangaço, Lampião manda uma mensagem a Corisco que dizia: “Vamos dar uma lição em Zé Rufino, que está querendo passar de pato a ganso.” E acertaram um encontro exatamente na Grota do Angico para acertar uma emboscada contra o então tenente José Osório de Farias, conhecido como Zé Rufino. Para Lampião, o tenente andava ‘atrapalhando’ e era hora de tomar providências. Surpreendido pela volante, não houve tempo para colocar em prática a emboscada contra Zé Rufino.

Passados os anos turbulentos das perseguições aos cangaceiros, Zé Rufino comprou fazendas na região de Jeremoabo, e aqui viveu até seu derradeiro suspiro. Lembro-me, pequeno, de vê-lo, tranqüila e calmamente, andando pelas ruas de nossa cidade, ou sentado nas barbearias contando um pouco de suas aventuras. Ano passado, sua vida e história foi tema da Conferência de Abertura do Cariri Cangaço 2010, realizado dia 17 de agosto na cidade de Barbalha-CE, com o pesquisador Antônio Amaury Correia de Araujo.

Obs.: publicado no site

Feliz aniversário, Dalinha




Hoje é dia de Dalinha
Mulher lá das Ipueiras
Forte, brava e valente
Iguala-se às cangaceiras
É poeta de valor
Com ela não tem besteiras
* 
Hoje é seu aniversário
No sertão daquelas bandas
Nas programações de rádio
Resolve várias demandas
Declamando os seus versos
Com suas métricas redondas 
* 
O seu verso é singular
Carregado de humor
Tira partido da vida
Lutando com destemor
O medo não lhe cai bem
Seu versejar tem amor.
(Rosário Pinto)


FELIZ ANIVERSÁRIO, Dalinha!


Cordel de Saia
http://cantinhodadalinha.blogspot.com/
http://rosarioecordel.blogspot.com

Grandioso pela transparência de quem o faz

Por: Camilo Vidal
Camilo Vidal

O Cariri Cangaço foi para mim, uma experiência acadêmica, o apanhado de todas as teorias relatadas pelos historiadores sobre Cangaço. Quando pensei em um tema para minha monografia de conclusão de curso – “A Violência no Cangaço” – conclui que fazia necessário fazer presente ao mais importante evento sobre a temática “Cangaço”.

Diante disso, no período de 20 a 25 de Setembro tive a satisfação por intermédio de


Aderbal Nogueira de participar do Cariri Cangaço 2011, um evento grandioso, não só pelo conteúdo oferecido, mas também pela transparência de quem o faz.

Manoel Severo, Dr. Paulo Gastão e Gabriel Henrique

Caro Severo, penso que esse evento foi o primeiro de muitos que terei o prazer de participar. Acredito ter alcançado meus objetivos quando assisti palestras, visitei locais históricos e entrevistei muitos historiadores. Assim sendo, entendo que, aprendi em cinco dias o que levaria meses para compreender. Deixo aqui o meu abraço a todos da família Cariri Cangaço.

Camilo Vidal
Produtor Cultural

O CANGACEIRO VOLTA SECA

São desencontradas as informações sobre Volta Seca, cangaceiro sergipano e um dos mais conhecidos e destacados cabras do bando de Lampião. Em 29 de abril de 1929, quando assistiu missa em Poço Redondo, com seus “rapazes,” o próprio Virgulino Ferreira da Silva entrega ao padre Artur Passos, então vigário de Porto da Folha, uma folha de papel pautado, escrita a lápis, com os nomes, os apelidos e as idades dos integrantes do seu grupo de dez cangaceiros.
No precioso papel, que é documento daquela que pode ser considerada a primeira entrada de Lampião em Sergipe, o último a ser citado, com o nome de Antonio Alves de Souza, e a idade de 18 anos, com a observação “menino,” e tem o apelido de Volta Seca.
Sergipano de Itabaiana, filho de Manuel Antônio dos Santos e Arminda Maria dos Santos, era o 6º dos 13 filhos do casal, nascera em 18 de março de 1918. Volta Seca havia se juntado ao bando de Lampião em 1929, aos 11 anos, e não era a primeira criança a ser aceita no bando: Beija-Flor, Deus-te-Guie, José Roque e Rouxinho. Essas crianças eram utilizadas na lavagem dos cavalos, no carregamento de água, na arrumação e assepsia de pousos e acampamentos, e foram muitas vezes usadas nos serviços de espionagem. Portanto, a sua passagem pelo cangaço foi rápida, não mais de quatro anos.
Volta Seca saiu pelo mundo devido aos maus tratos da madrasta, pessoa violenta que espancava constantemente os enteados. Percorreu sozinhos, os sertões de Sergipe e Bahia, até encontrar Lampião em Goroso, no município de Bom Conselho. Em entrevista concedida ao jornalista Joel Silveira, em março de 1944, na Penitenciária da Feira do Cortume, situado na Baixa do Fiscal, Volta Seca diz que no princípio apanhava quase que diariamente de Lampião e outros cabras do grupo. Mas depois endureceu o cangote e o “primeiro que me apareceu com ares de pai, recebi com a mão no rifle.”
Por ser menor, Volta Seca teve que aguardar a maioridade, 21 anos para ir a julgamento. Transferido para Queimadas (BA), a fim de responder por crimes do banco naquele local. Condenado a 145 anos de cadeia, no primeiro julgamento, Volta Seca teve a pena reduzida para 30 anos de reclusão. Mais tarde, o processo foi revisto e a pena reduzida para 20 anos. Em 1954, Volta Seca foi perdoado pelo presidente Getúlio Vargas.
Em liberdade, analfabeto e um homem marcado pela sociedade viu-se diante de um grande desafio. Casou-se e foi morar no Nordeste, quando recebe um convite para morar em São Paulo, do cineasta e diretor Lima Barreto, para assistir e criticar o filme, O Cangaceiro (1953), mediante uma gratificação. O ex-cangaceiro condenou a cena em que Lampião chicoteia um cabra na cara. Diz que nos sertões, não se faz isso com homem, se mata, pois cara de homem no Nordeste é sagrada. Graças às novas amizades conseguiu emprego na Estrada de ferro Leopoldina, onde trabalhou por vários anos... O cangaceiro Volta Seca morreu em  02 de fevereiro de 1997, em Leopoldina- MG
Ver-se acima fotos raras do cangaceiro Volta Seca:  1ª foto Volta Seca e o cangaceiro Bananeira, 2ª foto Volta Seca em um teatro ainda menino, 3ª foto Volta Seca é examinado por médico da polícia civil da Bahia, 4ª foto o cangaceiro aparece vestido de guarda civil da cidade de Leopoldina MG. Mais abaixo foto do LP que ele gravou na penitenciária Lemos de Brito em Salvador-Bahia em 1957.

Extraído do Blog: Portal do Cangaço de Serrinha, do amigo Guilerme Machado

AGRADECIMENTOS

Por: José Mendes Pereira


Agradeço e sinto-me bastante honrado por ter recebido do pesquisador do cangaço e Delegado de Polícia Civil do Estado de Sergipe,


Dr Archimedes Marques, o livro do jornalista  


e escritor Juarez Conrado Dantas,  



com o título: "ASSALTOS E MORTE EM SERGIPE.

Juarez Conrado Dantas era Natural de Salvador (Ba), e estava há 30 anos em Sergipe. Pouco antes do lançamento de mais um livro sobre Lampião, o jornalista foi hospitalizado para tratamento de saúde.

O jornalista e ex-deputado estadual Juarez Conrado Dantas faleceu por volta das 21h numa  segunda-feira, 25 de outubro de 2010, em Aracaju vítima de insuficiência respiratória. Em Sergipe Juarez Conrado Dantas assumiu cargo importante no Governo de João Alves Filho.


Juarez Conrado se formou em Contabilidade. Atuou na Câmara Municipal de Salvador e foi editor de política, redator, chefe de reportagem, secretário de redação e colunista do jornal A TARDE, tendo sido o diretor da Sucursal Sergipe.
O jornalista estava se preparando para lançar o livro “Lampião: Assaltos e Morte em Sergipe” em solenidade no Museu-Palácio Olímpio Campos, mas dias antes, foi hospitalizado. O livro aborda a passagem do cangaceiro por 16 municípios sergipanos. É ainda de sua autoria “A Última Semana de Lampião”, que foi adaptado para o cinema, tendo sido premiado no Festival Cinematográfico de Cuba.Juarez deixa esposa e oito filhos [entre eles, a repórter do A TARDE, Rita Conrado]. O corpo foi velado no Velatório Osaf e o sepultamento foi realizado  às 15h da terça-feira, 26 de outubro, no Cemitério São Benedito, em Aracaju.

Muito obrigado Dr. Archimedes Marques, mais um livro sobre "o cangaço" na minha humilde estante. 


Inscrições para concurso do Estado encerram hoje

Inscricoes_pelo_site_da_Fundacao_Cesgranrio

As inscrições para o concurso público para o magistério, com 3.500 vagas, serão encerradas hoje.

Até o início da tarde de ontem, 25 mil candidatos haviam feito inscrição. Destes, nove mil confirmaram suas inscrições com o pagamento do boleto bancário.

As inscrições estão sendo feitas através do site da Fundação Cesgranrio:


A Fundação Cesgranrio é a responsável pela execução total do concurso. As provas serão realizadas no dia 20 de novembro nas cidades de Natal, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros.
A conclusão total do concurso está prevista para 28 de fevereiro de 2012, seguindo-se a convocação dos aprovados para o início do ano letivo.

Serão ofertadas 2.900 vagas para professores e 600 para pedagogos. A oferta contempla todos os componentes curriculares: Biologia, Ciências, Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Química, Filosofia e Sociologia. A oferta também contempla vagas para professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

"Com a realização do concurso, o Governo está atendendo a uma antiga reivindicação da categoria e agindo para cobrir o déficit de professores em sala de aula nas escolas estaduais. Estamos também, com isso, dando mais qualidade ao ensino em nossas escolas", afirma a professora Betânia Ramalho, secretária de Estado da Educação e da Cultura.

Considerando a dinâmica na rede estadual de ensino, que conta 710 escolas, quase 20 mil professores e 310 mil alunos, as vagas disponibilizadas através do novo concurso deverão cobrir o déficit de educadores em sala de aula do Estado.

Fonte: Jornal O Mossoroense

Rosalba tira Gilberto Jales da Seara e o nomeia para comandar a Secretaria dos Recursos Hídricos

Foto: Demis Roussos


 O novo secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos(Semarh) é Gilberto Jales. Anúncio foi feito nesta terça-feira(25) pela governadora Rosalba Ciarlini.

 

Gilberto Jales vinha exercendo o cargo de secretário de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária(Seara).

“Fiquei lisonjeado com o convite da governadora, pois é uma oportunidade de contribuir efetivamente com o Governo do RN”, disse o novo secretário da Semarh.

Gilberto Jales substitui ao vice-governador Robinson Faria, que rompeu com o Governo Rosalba Ciarlini na última sexta-feira(21).


Falta ainda a governadora anunciar os titulares da Caern, do Idema e do Igarn.

Fonte: Blog do Oliveira
http://polapinto.blogspot.com/

Professor toma posse hoje na Academia Mossoroense de Letras e lança livro

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A Academia Mossoroense de Letras (Amol) ganha mais um membro hoje. O advogado e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) David de Medeiros Leite tomará posse em cerimônia às 19h, no Auditório Francisco Ferreira Souto Filho, no Serviço Social da Indústria (Sesi), bairro Doze Anos.

David Leite ocupará a cadeira 32, cujo patrono é o ex-deputado Mário Negócio, ocupada anteriormente pelo professor João Batista Cascudo Rodrigues, primeiro reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e redator do decreto que criou a Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam), falecido em 3 de outubro de 2009.

O discurso de saudação à chegada de David de Medeiros Leite à Academia Mossoroense de Letras será feito pelo advogado e acadêmico Paulo Afonso Linhares. Após a cerimônia de posse, haverá o lançamento do livro "Cartas de Salamanca", de autoria de David Leite e escrito quando do doutorado dele na Espanha.

David de Medeiros Leite nasceu em 17 de junho de 1966, em Mossoró. É bacharel em Administração e em Direito pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Possui pós-graduação em Administração. Sua posse na Amol deve reunir alguns dos principais intelectuais de Mossoró e região e representantes de vários segmentos.

Após o lançamento do livro, haverá entrega dos prêmios aos vencedores do concurso literário João Batista Cascudo Rodrigues, promovido pela Academia Mossoroense de Letras, com objetivo de estimular a escrita e a leitura, descoberta de novas talentos literários e fortalecimento da literatura de Mossoró e região
Fonte: Jornal O Mossoroense