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segunda-feira, 24 de abril de 2017

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563

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O RELEVO DE SANTANA DO IPANEMA

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de abril de 2017
Escritor Símbolo de Santana do Ipanema
Crônica 1.666 

Aproveitando o dia de hoje, Emancipação Política de Santana e, já havendo descrito a sua fundação, iremos falar sobre o seu Relevo.
“(...) Para efeito didático podemos dividir o relevo do município em duas porções:

Serra da Remetedeira em dia chuvoso. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).

A primeira porção. Compreende os contrafortes do Planalto da Borborema com elevações denominadas serras, parte do ‘Maciço de Santana do Ipanema’. Vista de longe, essas montanhas parecem muralhas barrando as fronteiras com o município de Poço das Trincheiras e Pernambuco. Entretanto, intercalando a sucessão dos elevados no sentido noroeste-nordeste, surgem espaços em forma de boqueirões, permitindo a suavidade do terreno. Serpentear de riachos da mesma vertente vai desembocar no captor de toda a bacia, o rio Ipanema. Esse maciço, desgastado pelos agentes externos vai recebendo denominações locais dentro do município: serras do Caracol, Pau Ferro, Gugi, Camonga, Macacos, Poço e outras elevações menores. Esses elevados com nomes de serras possuem altitudes respeitáveis para a região, como a Camonga, Gugi e Poço, com muito mais de 500 metros. O relevo serrano de Santana do Ipanema é rico em olhos d’água, boqueirões, vales e grotões. Sustenta umidade a barlavento e motiva chuvas orográficas ao longo do maciço. A serra do Poço apresenta cicatriz de tromba d’água na vertente sul, voltada para os sítios Pé de Serra e Marcela, ocorrida nos primórdios do município. A intensidade do desmatamento é contínua e visível ao longo de toda cadeia, o que vem prejudicando os seus mananciais. O pedregulho do extenso desgaste rochoso vai se acumulando nos sopés, entulhando córregos de periferia com lixiviação das chuvas torrenciais.
A segunda porção. Pediplano Sertanejo são terras planas e onduladas com as colinas entrecortadas de rios e riachos, semeadas de serrotes, cadeias de montanhas ou montanhas isoladas residuais. As elevações maiores são chamadas popularmente de serras e, as menores, de serrotes, no campo e mesmo as que circundam o núcleo urbano.
Essa segunda porção do relevo espraia-se em forma de leque dos sopés do Maciço em direção ao rio São Francisco. As serras em cadeia no meio do pediplano são mais altas do que as serras isoladas, mas não chegam à altitude anterior. Entretanto algumas surpreendem em altura como a serra da Lagoa e a do Cabeça Vermelha, entre Santana do Ipanema e o povoado Areias Brancas. São formações que também formam olhos d’água nos cimos e nos sopés. Serras e serrotes, bem como riachos e lagoas são pontos de referência importantíssimos no município em estudo. Além das serras citadas acima, surgem às elevações em torno da sede municipal como o serrote do Gonçalinho e ─ seguindo a direita com ele ─ os do Cruzeiro e Pintado; serras: Aguda, Remetedeira, Poço, Camonga e Macacos. As demais elevações do pediplano são serrotes que também batizam os sítios: serrote do Amparo, Angicos, Bois, Brás, França, Pintado, Serrotinho e Severiano”.
·         CHAGAS, Clerisvaldo B. Santana do Ipanema (Alagoas); conhecimentos gerais do município. Grafmarques, 2011.


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COMO ACENDER A LUA

*Rangel Alves da Costa

Sem o sol ainda é possível viver, mas sem a lua não, já disse o velho pensador. Já o sábio explanou em poucas palavras: sem a lua não haveria inspiração, e sem a inspiração apenas o homem na sua insensibilidade. O poeta faz da lua seu caderno e sua escrita.
Mas de repente a lua some. A lua daqui ou do Japão simplesmente desaparece, de Poço Redondo ou do Tibete. Não houve eclipse, não houve nenhum fenômeno que servisse de explicação. Os olhos ávidos se lançam aos céus, as pessoas catam suas fagulhas como se necessitassem de qualquer luz.
O menino chorou por que não pôde sair pra brincar. Estava tudo escuro demais. O noctívago entristeceu por que não sabe vagar sem ser debaixo da luz do luar. As janelas e as portas ficaram fechadas. Não havia cadeiras nas calçadas nem enamorados passeando de braços dados. A lua é tudo.
A lua é tudo mesmo. Lua dos amantes, lua dos solitários, lua dos loucos, lua dos lobos, lua dos apaixonados, lua dos poetas. Quando desce depois que o sol se foi, sua luz parece transmudar toda a feição do mundo. Não mais o calor do dia, mas a serenidade pulsante da noite.
Ora, se o mar fica tão entristecido quando numa noite apenas o farol não é aceso para iluminar suas vagas, que se imagine o mundo inteiro sem lua. Se os habitantes das matas ficam tão lamentosos quando os vaga-lumes deixam de piscar em determinados instantes, que se imagine a total ausência da luz do luar.
Os lobos só comprazem uivar nas montanhas se acima de sua solidão houver testemunho da lua. Os labirintos perdem a graça do medo na completa escuridão. Os humanos não podem se transformar em lobisomens sem a energia mutante daquela única claridade. Não tem qualquer sentido os espaços tomados apenas pelo negrume, pelo breu, pela escuridão.
Não tem graça a noite de lua nova. Nesta fase da lua, quase nada dela se avista, apenas com uma mínima porção visível. Entristecimento também quando ela se faz minguante e vai perdendo sua cor, sendo tomada de escuridão. Um céu sem a chama que tanto atrai e absorve.





Igualmente entristecedor quando a noite é de apenas de nuvens escurecidas no céu e a lua não encontra qualquer espaço para brilhar. Nos escondidos, apenas o desejo de sua luz. Nas noites chuvas então surge uma melancolia terrível. Além das saudades e nostalgias, a pergunta que sempre surge: cadê a lua?
Cadê a lua? Que situação mais terrível uma noite sem luar, um noturno sem a poesia daquele brilho, janelas sem mocinhas sonhadoras mirando o alto, frestas sem clarões, loucos sem ter por quem se apaixonar, horizontes sem aquela luminosidade de espírito e alma.
Cadê a lua? Eu quero a lua, diz o louco em cima da pedra, querendo voar, querendo ir buscar o seu brilho. Cadê a lua? Preciso do semblante iluminado do meu príncipe encantado, diz a mocinha entristecida pelo negrume. Nada o olhar avista além do que está adiante. Falta-lhe o norte enluarado.
Mas se a lua sumiu, então como acender a lua? Não será necessário fazer escada bem alta, de uma altura tão grande que alcance os espaços mais distantes. Não será necessário pedir auxílio ao faroleiro nem ao vivente do alto da montanha. Não será necessário enviar um foguete com palito de fósforo aceso na ponta. Não será preciso nada disso.
Basta perguntar ao cego como acender a lua. O cego sabe. E talvez somente o cego saiba como trazer luz, ânimo e vida, ao que de repente se apagou. E o cego sabe como acender a lua por que ele, vivendo na escuridão, acende a sua luz a todo distante que desejar.
A noite do cego é terrível, pois duradoura demais para um ser vivente. Não há luz elétrica, lanterna, lua, vaga-lume, candeeiro, nada que esteja ao seu alcance quando deseje sair dessa terrível noite. Mas encontra luz de maior claridade que muitas pessoas de olhos bem vivos.
Acende sua lua toda vez que faz de sua cegueira a luz que deseja ter. Ao imaginar que há outra cor além daquela escuridão no olhar, então avista luas, arco-íris, sóis, estrelas, belíssimas paisagens. Por isso que será preciso perguntar ao cego como acender a luz.
E o cego dirá: Estou vendo a lua. Encontre você mesmo a claridade que tanto deseja.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MORRE EM FORTALEZA O PSIQUIATRA, EX-REITOR DA UERN.E PRESIDENTE DA TCM10 .DR. MILTON MARQUES

Por Rogério Dias










Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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POSSE DO PROFESSOR BENEDITO VASCONCELOS MENDES NA ANRL


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MUSEU DE CULTURA SERTANEJA (MCS) ESTÁ NO MAPA DOS MUSEUS DO BRASIL


O Museu de Cultura Sertaneja (MCS), localizado no Campus Avançado “Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia” (CAMEAM/UERN), agora faz parte do Mapa dos Museus do Brasil. Com essa inserção, pessoas do Brasil e de outros países poderão obter informações sobre o MCS, tais como endereço, contatos, entre outras por meio do link http://museus.cultura.gov.br/espaco/13180/#tab=sobre.

Desde o ano de 2012 que o Museu atende a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, com exposições temáticas, atividades pedagógicas e culturais e com trabalhos voltados para o ensino, a pesquisa e a extensão. No próximo dia 16 de maio de 2017, o MCS lançará a sua IV Exposição Temática intitulada “Andanças e memórias dos vaqueiros no Alto Oeste Potiguar”.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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ALGUMAS BIBLIOGRAFIAS SOBRE O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO..!

Voltaseca Volta
Acima, foto de Narciso Dias, de algumas bibliografias sobre o famoso bandoleiro.

Esse famoso cangaceiro pernambucano, embora injustiçado biograficamente (existem poucos livros sobre ele), também teve seu apogeu no ramo do cangaço no início do Século XX, passando quase 15 anos, matando e extorquindo pequenos, médios, grandes fazendeiros e, até, senhores de engenho. 

Ele com seu grupo, atuaram muito na zona da mata, agreste e sertão, sobretudo, nos Estados de PE, PB e RN.

Alguns livros podem ser adquiridos com o professor Francisco Pereira Lima através deste e-mail: franpelima@blo.com.br

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GAIOLAS SÃO CÁCERES AMARGOS, SÃO PRISÕES MELANCÓLICAS, SÃO MASMORRAS MOFADAS

Por Zé Ronaldo

Gaiolas são Cáceres amargos, são prisões melancólicas, são masmorras mofadas, elas acontecem quando nos aprisionamos a algo, quando aniquilamos a nossa alma para doar-se a uma causa, ao outro, a uma ação em que nem sempre temos o direito de expressarmos o nosso pensamento, a nossa vontade, a nossa loucura que não é bélica. Somos pássaros no desconhecido mundo da humildade, da simplicidade, já não conseguimos mais cantar a melodia da vida. Estamos sufocados entre os arames que nos consume ao desespero mental ! É hora de acordarmos, chegou a hora de gritarmos a nossa dor, falar aos quatro ventos que não somos um robô manipulado por tal sistema que oprime e faz sofrer ao menos favorecido, quantas vezes engolimos a seco certas verdades apenas por medo de perder algo em nossas vidas, somos seres, fomos criados imagens de um Deus que não faz acepção de pessoas, de um Deus que é amor e nos ensinou a amar. As gaiolas nos fazem definhar a cada dia, a cada instante, e quantas vezes não choramos embaixo do chuveiro, no silêncio do nosso travesseiro, e tudo isto porque a gaiola nos confina e nos leva a tortura da alma. Que sejamos fortes, que não nos deixamos ser pisados por quem ou alguém, que possamos pregar o direito, o dever utilitário e a humildade a cada pássaro, que possamos dar um basta na alienação do ter para merecer. 

Autor. Zé Ronaldo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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JERRY ADRIANI MORRE AOS 70 ANOS NO RIO


Ídolo da Jovem Guarda, cantor estava internado no Rio. Em tratamento contra o câncer, ele também havia sido internado recentemente após sofrer uma trombose.

cantor Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda, morreu às 15h30 deste domingo (23), aos 70 anos, no Rio. Ele enfrentava um câncer e estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

A família confirmou a morte do artista ao G1 por telefone. Recentemente, Jerry Adraini havia sofrido uma trombose em uma das pernas. O corpo do cantor será velado no Cemitério Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, na manhã desta segunda-feira. O enterro será às 17h, no mesmo cemitério.


Ícone da Jovem Guarda, Jair Alves de Souza nasceu em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo.

http://br.blastingnews.com/tv-famosos/2017/04/faustao-anuncia-morte-do-amigo-jerry-adriani-e-nao-controla-emocao-001647133.html

Adotou o nome artístico de Jerry Adriani quando começou sua carreira como cantor, em 1964. O primeiro disco foi "Italianíssimo", quando cantava músicas em italiano, algo que seguiu fazendo em toda a carreira.
Em 1965, o cantor passou a gravar em português, com músicas reunidas no disco "Um grande amor".

Jerry Adriani em foto de 29/10/2012 (Foto: Divulgação)

Carreira na TV e no cinema

Também na década de 1960, Jerry virou apresentador do programa “Excelsior a Go Go”, da TV Excelsior. O programa coapresentado por Luiz Aguiar era um musical com apresentações de artistas como Os Vips, Os Incríveis e Cidinha Santos.

Outro programa musical que ele comandou foi "A grande parada", no ar pela TV Tupi em 1967 e 1968. Ele era um dos apresentadores ao lado de Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marilia Pera.

Além da TV, Jerry se aventurou pelo cinema. Ele cantou e atuou em “Essa gatinha a minha” (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); “Jerry, A grande parada”; e “Jerry em busca do tesouro” (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara).

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/musica/noticia/jerry-adriani-morre-aos-70-anos-no-rio.ghtml

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A CHACINA E VISTA AÉREA DA FAZENDA PATOS - PIRANHAS/AL..!

Por Voltaseca Volta

Após a morte de Lampião e mais 10 cangaceiros em 28/07/1938, na Grota do Angico-SE, pela volante do Ten. João Bezerra, o cangaceiro CORISCO e seu grupo escaparam porque não se encontravam naquele local no fatídico dia. Endiabrado com o ocorrido, o cangaceiro CORISCO assuntou na região e, tirou suas conclusões sobre quem teria delatado o esconderijo de Lampião, lá na Grota . Concluiu, ERRONEAMENTE, que o traidor seria o Domingos Ventura, lá da Fazenda Patos. Após alguns dias do ocorrido, CORISCO e seu grupo se dirigiram à aludida Fazenda e, lá, assassinou e cortou as cabeças do vaqueiro Domingos, sua esposa e mais 04 filhos. Em seguida, botou-as em um saco, e, mandou entregá-las ao Prefeito da cidade de Piranhas e, ao Ten. João Bezerra, junto com um BILHETE desaforado dizendo que era para vingar as mortes ocorridas na Grota do Angico.

Acima, foto aérea da citada fazenda feita por Aderbal Nogueira com o uso de um droner, mostrando em detalhes, a casa da fazenda, a cerca de pedra onde foram cortadas as cabeças dos inocentes e, demais informações sobre a área.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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