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quinta-feira, 20 de junho de 2019

QUASE QUE O MATOU POR PIEDADE

Por José Mendes Pereira

Sei que você poderá achar que esta história é fictícia, mas não é. Muitas de minhas simples histórias aconteceram mesmo, só que eu não posso citar os nomes verdadeiros para que ninguém venha me reclamar ou me prejudicar no futuro, por isso crio nomes para os personagens das minhas histórias que me dão direitos a me defender por meras coincidências caso seja preciso eu ir à presença da justiça.

Eu conheci muito a pessoa que foi vítima nesta minha simples história, mas o causador do reboliço eu apenas o conhecia passando em frente à minha casinhola, mas isso em anos muitos distantes, e nunca mais o vi e nem sei se ainda é vivo.

Jorge é vendedor ambulante de roupas, sandálias, chapéus de palha, de massa, lençóis, toalhas, colchas e além de restritas redes. Dentro da cidade de Mossoró o Jorge conhece todos os bairros e sabe muito bem os bons e péssimos fregueses. Afinal, é o maior vendedor que todos os dias o Jorge bate nas portas dos mossoroenses para vender as suas mercadorias. O Lúcio é um jovem que tem mais ou menos 30 anos e é o seu ajudante de confiança, além da boa amizade que os dois mantêm que nasceu no meio das vendas, das cachaças e das farras.

Infelizmente, o Jorge agora está doente e muito doente. Procura o médico para consultá-lo e saber o que está acontecendo com ele. O médico exige exames. O Jorge faz o possível e realiza todos os exames solicitados pelo esculápio.

Com todos os exames em mãos que recebera dos laboratórios o Jorge vai à presença do médico para receber o resultado. Mas o pobre homem está condenado para morrer. Está com câncer já caminhando para fase terminal. O Jorge acama-se e não tem mais milagre que o faça ser curado.

O Lúcio está apavorado e muito apavorado. O único amigo de fé que tem vai desaparecer do mundo. Sua permanência no seu meio não demorará. O dia todo o Lúcio está pensativo. Mesmo assim, não sabe como será a sua vida de agora em diante. Não sabe fazer outra coisa a não ser ajudar o amigo. É um jovem que pouco valorizou os estudos.

O Jorge passa o dia todo em gritos. As dores que são responsáveis pela sua partida para outra esfera são terríveis, e o deixam sem sossego sobre o seu leito. Quase não dorme nada. Passa a noite toda em claro e se lastimando do que ganhara. Chama por todos os santos e nenhum aparece para ajudá-lo, pelo menos para que ele morra sem sentir dores. Os dias estão se passando e o Jorge está emagrecendo muito, e não restam em seu corpo mais do que 50 por centro de carnes.

O Lúcio acompanha aquele sofrimento com o coração partido, e sem mais esperança de uma melhora. A cada momento, o Jorge quer morrer mais rápido. Precisa se livrar daquelas dores. O medicamento que faz passar as dores não mais faz efeito.

O Jorge pede ao Lúcio que o mate o quanto antes, porque não mais suporta tamanhas dores. O Lúcio não aceita o pedido que lhe fez o Jorge e diz que não tem coragem de liquidar a vida de ninguém, principalmente a vida de um amigo.

O Jorge implora, implora até que o Lúcio se convence e decide assassinar o amigo de muitos anos, não por maldade, mas para acabar com aquele sofrimento terrível de uma vez por toda do seu amigo.

O Lúcio quer evitar, mas é novamente implorado pelo Jorge para praticar o assassinato. O Jorge se prepara para receber a morte e sabe que vai se livrar das malditas dores, mas aparecerão outras dores que talvez sejam maiores do que as dores do câncer. Mas ele está preparado para tal fim. O Lúcio vai assassiná-lo com uma faca peixeira.

Do outro lado do quarto alguém ouve toda conversa e convoca quem por ali está por perto para defender o Jorge da maldita faca que já está afiada. O Lúcio leva a faca para cima e fica querendo enfiá-la peito magro do Jorge, e é nessa hora que todos correm para evitarem a morte antecipada do Jorge.

O Lúcio sai às carreiras de dentro do quarto e se enfia no quintal da casinhola, e lá, pula o muro e vai embora sem destino. Os familiares ligam e chamam a polícia. Mas já era tarde. Nessas alturas, o Lúcio já está muito distante da li.

Após livrar o flagrante o Lúcio se apresenta às autoridades e diz o porquê de ter feito isto contra o amigo. Queria apenas acabar com aquele sofrimento do velho e seu patrão companheiro. O resto vocês sabem como aconteceu. Na justiça recebeu o que era merecido.

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A MORTE DE SÃO JARARACA | O CANGAÇO NA LITERATURA #96


Publicado a 07/11/2017

O tema mais polêmico do cangaço é trazido hoje ao nosso programa. Será que Jararaca realmente virou santo? E Aí? O que me dizem?
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LAMPIÃO REI DO CANGAÇO, VÍDEO REAIS COM EFEITO DE SOM


O blog do Mendes e Mendes neutraliza-se sobre este vídeo. Não pode afirmar nada sobre o som.

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CANGACEIRO "MORENO" (ANTÔNIO IGNÁCIO DA SILVA) EM ENTREVISTA À REDE RECORD (MINAS GERAIS).

FILME COMPLETO LAMPIÃO E MARIA BONITA -1982



O CANGACEIRO LAMPIÃO - FILME - TAPEROÁ-PB


Publicado a 29/10/2010

CLIQUE e Plante uma Nova Consciência: https://goo.gl/nd3qDD #novaconsciencia ENCONTRO DA NOVA CONSCIÊNCIA - O Pensamento da Cultura Emergente - SITE OFICIAL: http://www.novaconsciencia.com.br Nosso F@ce - novaConsciencia Twitter - @novaconsciencia Nos siga no Instagram - @ongnovaconsciencia O que é o Encontro da Nova Consciência? O Encontro da Nova Consciência expressa um movimento mundial de cultura alternativa contemporânea, com raízes nos anos sessenta, integrado por pessoas de todas as idades, credos e opções de vida. Seus participantes têm a compreensão de que a moderna tecnologia e a preservação ambiental podem caminhar juntas e, por isso, propõem um uso criativo e ético da tecnologia, visando o equilíbrio sustentável do planeta e o bem estar físico e emocional de todos os indivíduos. A partir de 1992 a cidade de Campina Grande, durante o período de Carnaval, promove o Encontro que desde o ano de 2004 vem sendo promovido pela Organização Nova Consciência. O acesso ao evento (palestras e shows) é gratuito.
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LAMPIÃO O REI DOS CANGACEIRO :

Por Chandler B J.

A exatos 92 anos da tarde, do dia 13, de junho. Debaixo de uma chuva fina, os cangaceiros atacaram. Ao som de uma corneta - pois Lampião gostava de fazer às coisas com classe - e sob o estalar dos trovões, entraram na cidade, a pé, e divididos em grupos. Cantando mulher rendeira, e gritando vivas e imprecações, abriram fogo contra diversos pontos defendidos pelos habitantes da cidade. 

Depois de meia hora, sem conseguirem quebrar a defesa, um grupo tentou atacar a prefeitura, mas recebeu uma saraivada se balas vinda da torre de uma igreja e de outros lugares vizinhos. Batendo em retirada, deixaram um ferido no meio da rua, que foi imediatamente fuzilado pelos defensores. 

Um outro cangaceiro Jararaca, tentou reaver as armas e munição do companheiro, e foi também ferido, mas conseguiu fugir. Um outro grupo tentou tomar a estação ferroviária, mas encontrou forte resistência e também teve que se retirar. Dentro de uma hora e meia, os cangaceiros foram forçados a se retirarem da cidade, pois a tática de ataque aberto não tinha dado resultados naquela ocasião. 

Consta que Lampião perdeu cinco ou seis de seus homens, neste ataque, embora só tenha sido constatado a morte de três. Alem do que morreu no meio da rua, foi encontrado outro corpo mais tarde, e o terceiro, Jararaca, morreu em circunstâncias muito misteriosas.


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HISRORIADOR E ESCRITOR JOÃO DE SOUSA LIMA ASSUME A PRESIDÊNCIA DO IGH - INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO

IGH/PA – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso empossa sua nova diretoria
O historiador e escritor João de Sousa Lima é o novo presidente
Publicada em 15/06/19 às 17:26h - 296 visualizações
por Antônio Galdino - Fotos: Negrito Alcântara

Marta Tavares (Sec. IGH) dá posse a João de Sousa Lima (dir) e Flávio Motta na diretoria do IGH  (Foto: Negrito Alcântara)
Em solenidade bastante concorrida aconteceu na noite da sexta-feira, dia 14 de Junho, na Casa da Cultura de Paulo Afonso, a posse da nova diretoria do IGH/PA – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso para o biênio 2019/2021.
Os novos eleitos, na segunda-feira, 10, foram:
Presidente – Historiador e escritor João de Sousa Lima
Vice-presidente – Engenheiro, pesquisador Flávio José Ataíde da Motta
Secretária – Geógrafa Marta Tavares
Tesoureiro – Professor Severino Gilson Peixoto de Oliveira
Além dos membros do IGH, estamos presentes à solenidade também vários membros da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA e significativa representação da sociedade local. A prefeitura de Paulo Afonso se fez representar pela Sra. Juvandir Tenório (D. Didi), esposa do prefeito Luiz Barbosa de Deus. Pela ALPA, além do seu presidente, Professor e escritor Antônio Galdino da Silva, estavam presentes, João de Sousa Lima, vice-presidente da ALPA e novo presidente do IGH, Socorro Mendonça, Marcos Antônio Lima (que veio de Santa Brígida/Colônia), Roberto Ricardo (fundador do IGH), Edson Barreto, Luiz Rubem.
Na mesa de honra estavam o presidente do IGH, Professor Severino Gilson, D. Juvandir Tenório, o Tenente Coronel Cardoso, da 1ª Cia de Infantaria, o presidente da ALPA, o advogado Isac Oliveira e o Professor, ex-deputado federal e ex-padre Manoel Alcides Modesto Coelho.
No auditório da Casa da Cultura, membros do IGH e amigos e familiares dos novos diretores do IGH-PA.
Os eleitos prestaram o juramento de posse e, em seus discursos disseram do desejo e continuar o trabalho de resgate e preservação da história de Paulo Afonso.
João de Sousa Lima falou de sua luta incansável na busca de informações preciosas sobre a história do cangaço na região, tema de 8 dos seus livros e outros fatos históricos e agradeceu “pela acolhida que esta cidade me deu e à minha família desde que aqui cheguei, com 10 anos de idade e a Câmara já me fez Cidadão deste município. Hoje é dia de muita emoção, por ter recebido os votos dos colegas do IGH para representá-los nessa importante instituição cultural e por ver aqui, grandes amigos, prestigiando essa minha posse à frente do IGH. Estaremos todos dedicados a continuar essa caminhada, valorizando a cultura e a história de Paulo Afonso”.
Flávio Mota, vice-presidente, também se declarou “feliz e homenageado, ao ser escolhido como companheiro de João de Sousa Lima nessa luta pela preservação do nosso patrimônio, o resgate das histórias de vida de pioneiros que fizeram a Chesf e a cidade de Paulo Afonso”.
Também usaram da palavra o presidente do IGH Professor Severino Gilson que falou da criação desse Instituto, “em 2004, quando eu, o Professor Roberto Ricardo e a Professora Edileuza nos reunimos em uma sala do CIEPA, hoje CETEPI -1, ali nasceu o IGH, tomando por referência o IGH da Bahia. Assumi esta instituição há 2 anos, substituindo o Professor Roberto Ricardo que ficou no comando do IGH por 13 anos e agora passo o cargo ao sócio João de Sousa Lima, eleito seu novo presidente, formulando votos de pleno sucesso desta nova diretoria”.
A noite teve ainda como oradores, o presidente da ALPA que parabenizou a nova diretoria e desejou muito sucesso e chamou a atenção de todos “para a necessidade de se unir forças, e o IGH é muito importante nessa luta e buscar  ações imediatas, dos governos, especialmente do governo federal, para a revitalização do rio São Francisco, porque, já vemos aqui em Paulo Afonso os resultados dos danos que vem sofrendo esse rio: a vazão necessária para que todas as usinas da Chesf funcionem a plena carga é de 2.060 metros cúbicos de água por segundo. Estão chegando aqui pouco mais de 500 metros cúbicos e quase todas as máquinas estão paradas. Já vi a Cachoeira de Paulo Afonso com mais de 18 mil metros cúbicos de água por segundo despencando de suas quedas. Hoje está seca. As baronesas estão acabando com o turismo. Ou o governo federal age imediatamente para revitalizar o rio, de forma definitiva, ou logo teremos um rio morto e a vida na região também vai morrer”. E lembrou-se do grande defensor do rio São Francisco, José Theodomiro de Araújo, conhecido como "o velho do rio", que escreveu: “E quando ele morrer, no lugar onde hoje é a Cachoeira Casca D`anta nós, que o amamos, faremos fixar no paredão da serra, o epitáfio: “Por aqui passou um rio, que foi destruído por um povo que usou a inteligência para praticar a burrice.”
Sobre o rio São Francisco, Ivan Caetano, pioneiro da Chesf como mecânico dos helicópteros da hidrelétrica do São Francisco, falou, com as vivências e a sabedoria dos seus 82 anos de idade, das dezenas de viagens que fez ao longo do rio São Francisco e do rio que conheceu “de águas límpidas e transparentes que se podia beber na palma das mãos até o rio de águas turvas, contaminadas por esgotos e por agrotóxicos e pela plantação de eucaliptos às suas margens e pela agricultura sem controle. Infelizmente, o rio São Francisco como está, vai morrer”.
Essa preocupação com a situação atual do rio, foi oportunamente também avaliada em uma reunião de posse da diretoria do IGH, em uma fala do biólogo Maurício Arouche, que falou em nome da Aghenda, ONG dirigida por sua esposa, Valda Arouche. Maurício apresentou dados muitos preocupantes sobre a situação do rio São Francisco, "inclusive com a grande carga de agrotóxicos e com os venenos que chegam das barragens de minérios estouradas em Minas Gerais" e observou que “o IGH tem um importante papel nessa luta, como uma instituição formadas por homens e mulheres pesquisadores, geógrafos, historiadores, engenheiros, professores, formadores de opinião”.
O Dr, Isac Oliveira, de Altinho/PE e hoje também Cidadão de Paulo Afonso elogiou o intenso trabalho de pesquisa de João de Sousa Lima que resultou em quase 20 livros publicados e disse saber que “o IGH continua em boas mãos”.
Manoel Alcides chamou a todos para “uma releitura dos nossos tempos. Uma releitura e reescrita da história de Paulo Afonso, nos dias atuais”.
O comandante da 1ª Cia. de Infantaria ressaltou que “embora chegado a pouco tempo a Paulo Afonso, tive a felicidade de conhecer o João de Sousa Lima e, através dele, de seus escritos, conheci muito mais sobre a história deste lugar e também sobre a história da nossa unidade militar, a 1ª Cia. de Infantaria. Parabenizo e formulo votos de sucesso em sua gestão e pode contar com o nosso apoio.”
D. Juvandir Tenório falou do “acompanhamento do trabalho do IGH, através do jornalzinho que todos os meses recebo e ofereceu o apoio da Prefeitura de Paulo Afonso para as ações futuras do IGH. Parabéns, João. Sucesso em sua gestão.”
O Professor Roberto Ricardo, fundador do IGH e seu presidente nos primeiros 13 anos de vida deixou também o seu abraço e o seu apoio aos novos colegas diretores eleitos.
A solenidade de posse da nova diretoria do IGH teve ainda o brilho da poesia criada e apresentada pelo poeta Robson, de Jeremoabo “mas apaixonado por Paulo Afonso”, feita especialmente para este evento, em homenagem a João de Sousa Lima e a boa música Raffael di Oliveira, do Projeto Arte em Cena da Secretaria de Cultura da Prefeitura e a participação de um dos seus melhores alunos, Guilherme Marques. A convite do novo presidente do IGH, a solenidade foi conduzida por Paulo Roberto.


Antonio Galdino, Marcos, João de Sousa Lima e Flávio Motta




Juramento para presidência do IGH






Antonio Galdino entrega Diploma de Presidente a João de Sousa Lima




















João de Sousa Lima com as filhas Stéfany de Sousa Lima e letícia de Sousa Lima











professor Roberto Ricardo

Dona Juvandir (Didi) parabeniza João de Sousa Lima

Ivan Caetano parabeniza João de Sousa Lima


equipe da Casa de Cultura Aretuza Simonetta, Fabiane Mergulhão, Alba Riva, Eduardo Cruz e João de Sousa Lima



professor Celso Filho, Alcides Modesto, João de Sousa Lima e Mãezinha

Missinha, João de Sousa Lima, Rafael Di Oliveira e José Freire

Esther, João de Sousa Lima, Flávio Motta e Derinho Oliveira

Manuel de Oliveira, João de Sousa Lima, Antonio Galdino, Capitão Laércio e Flávio Motta


Pedrinho, sobrinho amado de João de Sousa Lima, sempre presente nos caminhos do tio

Osvalny Lima, Lígia, João de Sousa Lima com Pedrinho, Galdino e Drº Isac