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terça-feira, 29 de setembro de 2020

DULCE E SUA AGONIA NO CANGAÇO

 Por Adauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=7mm1aSf5N6Q&ab_channel=AdautoSilva

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUEM FOI LUCAS DA FEIRA?

Por Julio Menezes Silva

https://www.youtube.com/watch?v=BJJQzKNU6_s

Medeiros Braga, economista, autor e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, explica a história que está sendo resgatada em Feira de Santana, Bahia, sobre Lucas da Feira, escravo, rebelde, vingador e mártir. O depoimento foi gravado na CCHLA - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, por ocasião do 1° Congresso de Psicologia Ambiental e Relações Pessoa-Ambiente. 

Texto e imagem: Julio Menezes Silva

https://www.youtube.com/watch?v=BJJQzKNU6_s

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PENHA, VIM QUI ME AJOELHAR

 Clerisvaldo B. Chagas, 29 de setembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.389


         Estive na “Cidade Maravilhosa” em excursão, ainda como estudante do Curso Médio. Visitamos o Maracanã com um 2 X 2 Brasil e Alemanha, o Arco da Lapa, o Zoo, a praia de São Conrado, o morro da Urca, o Corcovado  e do outro lado, a praia de Icaraí, em Niterói, com travessia de balsa e mais alguns lugares aprazíveis do Rio de Janeiro e Petrópolis, museu, hotel Quitandinha e muito mais. A cidade é de fato maravilhosa, mas fiquei frustrado em não conhecer o penhasco da igreja de Nossa Senhora da Penha, imortalizado por Luiz Gonzaga, quando o sanfoneiro canta: “Penha, Penha, vim aqui m ajoelhar...”.


(FOTO: DIVULGAÇÃO)

Contam que em 1635,  o capitão Baltazar de Abreu Cardoso era dono de todas aquelas terras. Indo visitá-las, foi atacado por uma serpente. Sendo devoto de Nossa Senhora, apelou para a santa e no mesmo instante surgiu um lagarto que atacou a cobra, enquanto o capitão empreendeu a fuga. Depois Baltazar vendeu toda a sua terra, construiu uma capela no penhasco e seu patrimônio serviu para as administrações da igrejinha. A capela ficou conhecida como “A igreja de Nossa Senhora do Alto do Penhasco”. Aquela ermida foi sendo modificada através dos tempos, chegando a possuir torres com 27 sinos vindos de Portugal.

Atualmente possui toda a estrutura para devotos e turistas, lanchonetes, banheiros, lugar para eventos culturais. Pode-se se chagar até ali através de bondinho aéreo, vans e automóveis, mas só chega até o estacionamento, tendo que enfrentar a pé 382 degraus. Do penhasco da igreja de Nossa Senhora da Penha, avista-se uma das mais belas paisagens do Rio de Janeiro e a própria igreja faz parte dessa visão surreal da “Cidade Maravilhosa”.

Ir ao rio e não conhecer o penhasco é grande frustração, sendo pela parte religiosa ou apenas pelo cenário magnífico que o lugar representa. Inclusive, os 382 batentes foram construídos por um casal, cuja senhora não conseguia engravidar até que fez uma promessa em visita à igreja. Engravidou com um ano depois e no ano seguinte construiu a escadaria.

Penha, Penha, vima aqui ME AJOELHAR.


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/09/penhavim-qui-me-ajoelhar-clerisvaldob.html

OLHARES, ENCHENTES E RIOS

 *Rangel Alves da Costa

Quem chora sente os olhos encharcados, os transbordamentos descendo na face, aquela gelidez do entristecimento, mas nem sempre sabe de onde vem a lágrima.
Quem pranteia sente a turbidez na visão, o enevoamento na íris, tudo com se uma vidraça encharcada estivesse diante de si, mas nem sempre conhece a nascente do lacrimejar.
Quem lacrimeja, apenas sente um rio se abrindo, um mar querendo transbordar, um oceano além dos limites molhados, mas nem sempre sabe de onde vem a dolorosa enxurrada.
Quem se entrega a dor do pranto, e pranteando se dissolve como geleira que se dispersa, apenas se deixa escoar sem sequer imaginar de lhe veio aquele turbilhão.
A verdade é que as pessoas choram, pranteiam, lacrimejam, deixam-se transbordar em sentimentos molhados. As lágrimas, contudo, nem sempre chegam pelos motivos que costumeiramente conhecemos.
Sim, a perda de alguém faz chorar. O adeus inesperado faz chorar. A saudade de um amor distante faz chorar. O reencontro com o outro através de imagens de relembranças também faz chorar.
Então a lágrima vem. Primeiro a pulsão sentida, depois os olhos sendo despertados ao acolhimento e transbordamento daquela vazão interior. O olhar vai apenas recebendo mensagens, sentindo que logo virá um rio, um oceano, um mar.
Quando as comportas da alma são abertas, quando as ribanceiras interiores são quebradas, quando nada mais pode segurar a angústia, a dor ou a aflição, então os olhos abrem passagem às torrentes.


E como é triste o choro sofrido, de agonia, de entristecimento. A pessoa em si já não se doma, já não comanda seus sentimentos. Tudo parece querer explodir, irromper da alma e buscar um alento qualquer exterior. Não pode, contudo.
Por não poder bater asas e voar, deixar fluir pelos ares os sentimentos agonizantes, então tudo faz junção no olhar. E ao invés de olhos gritarem, ao invés de olhos urrarem a dor, então simplesmente passam a transbordar o que já não pode mais suportar.
E lágrimas existem que são desmedidas, incontroláveis, indo além de qualquer querer. Escorrem, jorram, extravasam. E assim acontece porque ali, ali nos olhos, a saída única para que o motivo da dor encontre sua fuga.
Impossível e insuportável seria que além da dor interior, do íntimo sofrimento, o corpo também tivesse que tudo represar, trancando em si mesmo todos os males do mundo, ou apenas daquele instante que se perdura.
A lágrima serve, assim, como uma vazão necessária, como um modo de que o corpo não fique ainda mais sufocado pelo sofrimento. Há de se chorar sim. Chorar muito, intensamente. E chorando deixar que o mal vá se dissipando.
Mas as lágrimas não se derramam apenas com os dolorosos sofrimentos. Elas chegam também numa simples saudade, numa nostalgia, numa relembrança de algum momento marcante na vida. Até pela intensa alegria ela pode chegar.
A solidão e a tristeza, e ainda que esta não tenha motivo aparente, também chamam lágrimas. De repente, e até sem perceber, a pessoa se vê lacrimejando. O que foi, se pergunta. O que está acontecendo comigo, indaga. A resposta: o sentimento se expressando através da lágrima.
Então vem o lenço. O lenço encharcado, depois é lavado e colocado em varal. Mas que não se imagine que ele já está enxuto e pronto para ser guardado. Eis que o lenço continua molhado de lágrimas.
Somente o lenço sabe o quanto ele já foi estendido em adeus, levado aos olhos como amigo, silenciosamente compartilhado dos noturnos sofrimentos. Por isso que todo lenço é tão triste. E sempre chora pelas lágrimas daquele olhar.
 
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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ADQUIRA O MAIS NOVO LIVRO DO HISTORIÓGRAFO ROSTAND MEDEIROS COM O TÍTULO: “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE”

Por José Mendes Pereira

Fonte da biografia abaixo: 
Wikipédia.

Rostand Medeiros (NatalRio Grande do Norte27 de outubro de 1967) é um escritor e pesquisador brasileiro.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Rotand Medeiros tem um trabalho dedicado à história do seu Estado e da Região Nordeste do Brasil.

Em 2008 foi coautor do livro “Os Cavaleiros dos Céus: A Saga do voo de Ferrarin e Del Prete” , que conta a história do primeiro voo sem escalas entre a Europa e a América Latina, realizado em 1928 pelos pilotos italianos Arturo Ferrarin e Carlo del Prete [2].

É de sua autoria as biografias “João Rufino-Um visionário de fé” (2011), sobre o criador de um importante grupo industrial brasileiro de torrefação de café, nascido na cidade de São Miguel (Rio Grande do Norte) [3], “Fernando Leitão de Morais-Da Serra dos Canaviais a Cidade do Sol” (2012) [2] e “Eu não sou herói – A História de Emil Petr” (2012), este último sobre um veterano norte-americano da Segunda Guerra Mundialnavegador de bombardeiro B-24, que viveu no Rio Grande do Norte [4].

Em 2014 recebeu da Secretaria Extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte a Medalha de Mérito Deífilo Gurgel[5]. Em 2016 se tornou membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte - IHGRN [6] .

No ano de 2015 foi um dos produtores e participou das filmagens do documentário de longa-metragem "Chapéu Estrelado", com direção de Sílvio Coutinho [7]. Esse filme, lançado em 2017, é baseado em uma pesquisa que Rostand Medeiros realizou em 2010, quando percorreu o mesmo caminho trilhado pelo bando de Lampião (cangaceiro), no episódio da invasão do Rio Grande do Norte para atacar a cidade de Mossoró em junho de 1927 [8].

Em 2017 a Academia Norte-Riograndense de Letras lhe outorgou a medalha Mérito Acadêmico Agnelo Alves[9]

Em 2019 lançou o livro “Sobrevoo: Episódios da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte”, onde resgatou a história de um desastre aéreo ocorrido em 10 de maio de 1944 com um hidroavião Consolidated PBY Catalina da US Navy, próximo a cidade de Riachuelo (Rio Grande do Norte) [10]. No 75° ano desse episódio, ocorreu uma cerimônia organizada pelo Consulado dos Estados Unidos de Recife e a Prefeitura Municipal de Riachuelo, em memória dos aviadores que morreram nesse acidente [11]. Ainda em 2019, como fruto de uma parceria com o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte, lançou o livro “Lugares de Memória – Edificações e estruturas históricas utilizadas em Natal durante a Segunda Guerra Mundial” [12].

Em 2020 foi coautor do livro "Jandaíra - História e Cavernas Potiguares", sobre a história e as cavidade naturais do município de Jandaíra (Rio Grande do Norte) e lançou o livro "1927 – O caminho de Lampião no Rio Grande do Norte", obra onde detalha a pesquisa realizada sobre o caminho utilizado pelos cangaceiros de Lampião no ataque a Mossoró [13]

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste g-mail:

rostandmedeiros@gmail.com 

Se não conseguir contato com o escritor veja através deste e-mail abaixo,

 se o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, está credenciado. 

Mas é quase certeza que ele está vendendo esta obra. 

franpelima@bol.com.br

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PARA UMA BOA LEITURA, AS HISTÓRIAS ACONTECIDAS EM NOSSA REGIÃO......VOCÊ ENCONTRA NA SUPRAVE....

Por Volta Seca






Escritas por João de Sousa Lima

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