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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Obra de Marcena recebe reconhecimento de comissão da ALEPE

Adriano Marcena

Em parecer de dezembro de 2013, a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco reconheceu o Dicionário Escolar da Diversidade Cultural Pernambucana (478p), de Adriano Marcena, como obra de referência para alunos dos Ensinos Fundamental e Médio. O livro em questão é uma versão escolar do Dicionário da Diversidade Cultural Pernambucana (1025p) obra que Marcena levou 12 anos para concluir.

Segundo o parecer assinado pela Deputada Estadual Teresa Leitão, presidente da Comissão de Educação e Cultura da ALEPE, a importância da obra de Marcena se dá como acervo bibliográfico e “justifica-se a partir da Matriz Curricular da disciplina História da Cultura Pernambucana, existente na parte diversificada dos currículos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e de algumas Redes de Ensino Municipais, que afirma em sua Ementa a necessidade de compreensão do processo de construção da identidade cultural pernambucana”.

Para o escritor e historiador Adriano Marcena “a diversidade cultural contempla as manifestações simbólicas de todas as regiões do Estado. Recife, culturalmente, não é mais importante que Jupi ou Manari, em todas essas cidades os moradores têm capacidade de dialogar com seu patrimônio simbólico, a diferença é que no Recife há um investimento em alguns setores culturais, o que não acontece em cidades como Jupi ou Manari”.

 

Sobre o reconhecimento, Marcena lembra que pareceres institucionais “legitimam o trabalho e permitem que os pernambucanos possam se apossar da obra que eles mesmos ajudaram a construir, pois o que cabe ao escritor, neste caso, é a pesquisa, sistematização e a compilação dos símbolos que as populações manejam em suas vidas”.

Adriano Marcena 

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Mossoró expulsou o bando de Lampião a bala - disse não à extorsão do cangaceiro - um grande fato na história do nordeste - Parte I

Fatos e Fotos
Igreja São Vicente de Paula – Construída por retirantes na Seca de 1915. Uma das trincheiras para impedir que Lampião invadisse Mossoró

Dia 13 de junho de  1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de reis (em moeda da época 400  milhões de reis – atualmente uns 20 milhões de reais) para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre moradores da cidade e os cangaceiros, que se dividiram em 03, forçando a cidade a levantar várias trincheiras,

Estação das Artes - Pintura Nova - www.defato.com

sendo as principais: a  Estação Ferroviária, hoje uma casa de cultura; a sede da prefeitura, hoje Palácio da Resistência e a trincheira no Campanário da Capela de São Vicente de Paula, que Lampião denominou de “ Igreja da Bunda Redonda”.

 Palácio da Resistência

Do Jornal o Mossoroense sobre a história da Igreja:

“Aquele templo é uma dádiva de suor, sangue e lágrimas dos retirantes de 1915. Merece um poema à memória de um êxodo forçado”. E o próprio professor Barreto faria esse poema, quando apelava: 

Igreja São Vicente de Paula - Construída por retirantes na Seca de 1915 - Marcas de balas no campanário - onde ficou a resistência de Mossoró

“Mossoroenses, quando passardes diante da Igreja de São Vicente de Paula, prestai o vosso culto, não só ao orado do templo, como aos seus construtores, quase todos desaparecidos já, porém, ainda mais rendei o vosso preito àqueles humildes grandes, que fabricaram, de graça, o material para o citado templo”.

Marcas de balas no campanário = onde ficaram mossoroenses

Findando com a expulsão dos cangaceiros, a morte de alguns deles e a prisão do temível Jararaca, enterrado vivo no cemitério da cidade, após cavar sua própria cova. O interessante é que hoje é visto como santo pelo povo, devido a crueldade com que foi morto. Recebendo o seu túmulo visita de milhares de pessoas em dias de finado e ao longo de todo ano. Na verdade mais prestigiado que o túmulo de muitos políticos famosos nacionalmente, enterrados no mesmo cemitério e ao longo do ano utilizado pelos gatos e outros animais como abrigos. Mostrando que nem sempre o séquito que em vida rodeia os poderosos permanece uma vez morto. Ironicamente ao contrário do cangaceiro.

Mossoró, depois de Natal, é a maior cidade do Rio Grande do Norte. Tem quase 300.000 habitantes e uma economia poderosa, baseada, sobretudo no petróleo e na produção de sal marinho. Uma das grandes e poderosas cidades da Região Nordeste. A origem do nome Mossoró está ligada ao rio, à beira do qual floresceu Rio Mossoró, nascido na chapada do Apodi, que rasga a terra com vigor, criando seu leito, rompendo-a, por isso tendo o nome ligado à ruptura, que em Tupi Guarani é Mossoró. O que rompe o que rasga poderosamente.

Placa de homenagem aos heróis que expulsaram Lampião de Mossoró em 13-06-1927

Num lugar assim, Lampião deveria ter pensado duas vezes antes de tentar invadir e ser expulso de forma humilhante, assim historicamente a cidade ligou seu nome ao famoso personagem Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, a exemplo de Juazeiro do Norte, que jamais ousou invadir, pois temia Padre Cícero com seu poder religioso e político. Bom destacar também que Mossoró foi a primeira cidade do Rio Grande do Norte a libertar seus escravos, a exemplo de Redenção no Estado do Ceará.

Placa de homenagem aos heróis que expulsaram Lampião de Mossoró em 13-06-1927

Anualmente, em frente  à igreja que funcionou como trincheira é encenado um musical chamado: "CHUVA DE BALA NO PAÍS DE MOSSORÓ", que remonta todo o fato histórico e mantém viva a memória.

CONTINUA...

Extraído de: http://valdecyalves.blogspot.com.br/2011/12/mossoro-expulsou-o-bando-de-lampiao.html

Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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Uma múmia egípcia quase vai para o lixo em paris

Publicado em 13/12/2013 por Rostand Medeiros

 
A Fundação do Patrimônio da França lançou uma campanha de angariação de fundos para conseguir mais de 15 mil euros para a urgente reparação de uma múmia encontrada no ano de 2001.


De acordo com moradores da comuna de Rueil-Malmaison (no departamento de Hauts-de -Seine, a oeste da capital francesa), a história é digna das mais fantásticas lendas egípcias. Aparentemente em 2001, uma mulher desconhecida chegou a um local onde são colocados recipientes para reciclagem e perguntou a pessoas que trabalham nesta área onde poderia jogar alguns pacotes volumosos, dentre estes um bem alongado. “É um morto?” Alguém brincou. “Não, é uma múmia”, ela disse.

Decidiram chamar o pessoal do Museu do Louvre e estes determinaram que a descoberta era real, sendo uma legítima múmia egípcia que remonta há mais de dois mil anos. No pequeno caixão de madeira clara, com o comprimento 92,5 centímetros, a radiografia revelou um esqueleto bem preservado e envolto em ataduras. Algumas inscrições funerárias permitiram aos egiptólogos até mesmo dar um nome a esta garota que devia pertencer à classe média : Ta- Iset , que significa em honra da deusa Isis.
 

Quem a possuiu ao longo dos anos e por que se livraram dela? Quem a trouxe para a França e quando? Estes são alguns dos mistérios que cercam a mortalha venerável do que aparentemente é uma menina de quatro ou cinco anos de idade, que nasceu entre o final do período ptolomaico, a chegada dos romanos no Egito (século III aC – primeiro século dC), nas margens do Nilo.

De acordo com as especulações dos historiadores, este tesouro poderia ter vindo do Egito através do general Noël Varin-Bey (1784-1863), um oficial de Napoleão Bonaparte, que serviu durante duas décadas ao serviço do vice-rei do Egito, Mehmet Ali. Consta que o militar francês ajudou a fundar em Giza uma escola de cavalaria e tornou-se general do exército egípcio. Ao retornar a França em 1857, o já veterano Bey se estabeleceu na região de Rueil-Malmaison, trazendo Iset Ta como uma lembrança de sua longa estadia no antigo país dos Faraós. Em seguida, seus herdeiros, sem saber o que fazer com lembrança tão excêntrica tentaram se livrar dela.

Agora cabe ao Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França (C2RMF ) baseados em Versalhes, a restauração da múmia. A restauração da tem um custo de 15.450 euros, a maior parte suportada pelo governo (9.000 euros). O restante montante deverá ser financiado pela população, impulsionada pela Fundação do Patrimônio da França, através da internet, quando a história ficou conhecida.


Extraído do blog: "Tok de Histórias" do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.wordpress.com/

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