Publicado em 13/12/2013 por Rostand Medeiros
A Fundação
do Patrimônio da França lançou uma campanha de angariação de fundos
para conseguir mais de 15 mil euros para a urgente reparação de uma múmia
encontrada no ano de 2001.
De acordo com
moradores da comuna de Rueil-Malmaison (no departamento de Hauts-de -Seine, a
oeste da capital francesa), a história é digna das mais fantásticas lendas
egípcias. Aparentemente em 2001, uma mulher desconhecida chegou a um local onde
são colocados recipientes para reciclagem e perguntou a pessoas que trabalham
nesta área onde poderia jogar alguns pacotes volumosos, dentre estes um bem
alongado. “É um morto?” Alguém brincou. “Não, é uma múmia”, ela disse.
Decidiram chamar o pessoal do Museu do Louvre e estes determinaram que a descoberta era real, sendo uma legítima múmia egípcia que remonta há mais de dois mil anos. No pequeno caixão de madeira clara, com o comprimento 92,5 centímetros, a radiografia revelou um esqueleto bem preservado e envolto em ataduras. Algumas inscrições funerárias permitiram aos egiptólogos até mesmo dar um nome a esta garota que devia pertencer à classe média : Ta- Iset , que significa em honra da deusa Isis.
Decidiram chamar o pessoal do Museu do Louvre e estes determinaram que a descoberta era real, sendo uma legítima múmia egípcia que remonta há mais de dois mil anos. No pequeno caixão de madeira clara, com o comprimento 92,5 centímetros, a radiografia revelou um esqueleto bem preservado e envolto em ataduras. Algumas inscrições funerárias permitiram aos egiptólogos até mesmo dar um nome a esta garota que devia pertencer à classe média : Ta- Iset , que significa em honra da deusa Isis.
Quem a possuiu
ao longo dos anos e por que se livraram dela? Quem a trouxe para a França e
quando? Estes são alguns dos mistérios que cercam a mortalha venerável do que
aparentemente é uma menina de quatro ou cinco anos de idade, que nasceu entre o
final do período ptolomaico, a chegada dos romanos no Egito (século III aC –
primeiro século dC), nas margens do Nilo.
De acordo com as especulações dos historiadores, este tesouro poderia ter vindo do Egito através do general Noël Varin-Bey (1784-1863), um oficial de Napoleão Bonaparte, que serviu durante duas décadas ao serviço do vice-rei do Egito, Mehmet Ali. Consta que o militar francês ajudou a fundar em Giza uma escola de cavalaria e tornou-se general do exército egípcio. Ao retornar a França em 1857, o já veterano Bey se estabeleceu na região de Rueil-Malmaison, trazendo Iset Ta como uma lembrança de sua longa estadia no antigo país dos Faraós. Em seguida, seus herdeiros, sem saber o que fazer com lembrança tão excêntrica tentaram se livrar dela.
Agora cabe ao Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França (C2RMF ) baseados em Versalhes, a restauração da múmia. A restauração da tem um custo de 15.450 euros, a maior parte suportada pelo governo (9.000 euros). O restante montante deverá ser financiado pela população, impulsionada pela Fundação do Patrimônio da França, através da internet, quando a história ficou conhecida.
De acordo com as especulações dos historiadores, este tesouro poderia ter vindo do Egito através do general Noël Varin-Bey (1784-1863), um oficial de Napoleão Bonaparte, que serviu durante duas décadas ao serviço do vice-rei do Egito, Mehmet Ali. Consta que o militar francês ajudou a fundar em Giza uma escola de cavalaria e tornou-se general do exército egípcio. Ao retornar a França em 1857, o já veterano Bey se estabeleceu na região de Rueil-Malmaison, trazendo Iset Ta como uma lembrança de sua longa estadia no antigo país dos Faraós. Em seguida, seus herdeiros, sem saber o que fazer com lembrança tão excêntrica tentaram se livrar dela.
Agora cabe ao Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França (C2RMF ) baseados em Versalhes, a restauração da múmia. A restauração da tem um custo de 15.450 euros, a maior parte suportada pelo governo (9.000 euros). O restante montante deverá ser financiado pela população, impulsionada pela Fundação do Patrimônio da França, através da internet, quando a história ficou conhecida.
Marcadores: Fatos Internacionais, História Centro
de Pesquisa e Restauração dos Museus da França, França, Fundação
do Patrimônio da França, General
Noël Varin-Bey, Iset
Ta, Múmia
encontrada no lixo em Paris, Mehmet Ali, Paris, Rueil-Malmaison
Extraído do blog: "Tok de Histórias" do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros
http://tokdehistoria.wordpress.com/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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