Por José Mendes Pereira
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
SERESTEIRO COCOTA DE MOSSORÓ
CACIMBAS DO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de dezembro de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.810
Não é questão de saudosismo, mas sim, de detalhes da história santanense. A foto apresentada, raríssima dos tempos em que Santana era abastecida de água por profissionais em jumentos, parece só existir com outra parecida, dos anos 60. Esta foto foi descoberta por nós na página 95 do livro do saudoso geógrafo Ivan Fernandes Lima, “Geografia de Alagoas”, publicado em 1965. Vamos a descrição:
Vê-se na fotografia, em primeiro plano, um buraco na areia, na verdade, uma cacimba. Como a boca é arredondada, supõe-se que ali era usado um tonel cilíndrico sem fundo para que a água da cacimba aflorasse e não fosse facilmente mexida e aterrada (costume da época). Vários jumentos e até um cavalo, mais distante, em outra cacimba, aguardam pela decisão dos botadores d’água. A foto foi tirada na pior hora para o tal livro: meio-dia em ponto, observe as sombras sob os animais.
O local é no rio Ipanema no trecho urbano vizinho a antiga estrada que seguia para Olho d’Água das Flores, região das olarias. Do lado direito da foto vê-se parte da cidade em galeria, perto do rio. Do lado esquerdo, a fotografia mostra uma casa à margem do Ipanema, caiada de branco. Pertencia o terreno ao senhor Marinho Rodrigues, pai do Dr. Clodolfo Rodrigues, primeiro médico santanense a clinicar na cidade.
No trecho urbano por onde o rio Ipanema passava, esse era o melhor para se apanhar água. Havia também no trecho urbano outro lugar muito utilizado pelos botadores d’água, era mais acima, no largo chamado poço do Juá, cujas cacimbas funcionavam bem, quando o poço secava.
A água dependia do lugar onde fosse retirada. Quase sem sal, salobra e excelente. Acima da barragem, muito acima, existe um sítio banhado pelo Ipanema chamado Marcela. Pagava-se um preço muito maior por uma carga d’água da Marcela, pois, além de ser longe da cidade, a água era excelente, sendo das mesmas areias do rio. A luta diária pelo líquido precioso envolvia toda a população, ricos e pobres viviam o mesmo drama diário. É certo que havia grandes cisternas em algumas casas, mas a venda era pouca. E o bom de tudo isso, é que o Ipanema nunca deixou faltar água para os seus filhos. Os transportes rudes também não faltavam, pois havia muito mais de cem botadores d’água em jumentos.
Valeu a foto?
ASCRIM
ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA – RETRANSMISSÃO/RESPOSTA AO CONVITE DA SECRETARIA DE CULTURA DA PMM: “LANÇAMENTO DOS PROJETOS CULTURAIS ANUNCIADOS PELO EXCELENTÍSSIMO SENHOR ALLYSON BEZERRA, M.D. PREFEITO DE MOSSORÓ-RN” - OFÍCIO. Nº 031/2022.
MOSSORÓ-RN, 05 de Dezembro de 2022.
REF. CIRCULAR Nº 02/2017, DE 12 DE JUNHO DE 2017, REVISTA E AMPLIADA PELA ASCRIM CIRCULAR Nº 01/2022, DE 04.09.2022 .
‘RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(a)! ’
É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO/COMUNICADO (VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE(3 DIAS CORRIDOS), DIGNAR-SE RESPONDER, EM TEMPO HÁBIL, ÀS ECLÉTICAS MENSAGENS DO(A)S EXCELENTÍSSIMO(A)S AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM(A) DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO DOS QUE RESPEITAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.
DESTA FORMA, AGRADECENDO AO EXCELENTÍSSIMO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA INTERINO FRANCISCO THIAGO BENTO SILVA, PELO ESPECIAL CONVITE, HONRA-NOS ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, PARA CONFIRMAR QUE NOS FAREMOS REPRESENTAR OFICIALMENTE NO
“LANÇAMENTO DOS PROJETOS CULTURAIS ANUNCIADOS PELO EXCELENTÍSSIMO SENHOR ALLYSON BEZERRA, M.D. PREFEITO DE MOSSORÓ-RN” A REALIZAR-SE NO TEATRO MUNICIPAL DIX-HUIT ROSADO, LOCALIZADO NO CENTRO DE MOSSORÓ-RN, EM 07.12.2022, (quarta-feira), A PARTIR 14HS.
NA OPORTUNIDADE, A PRESIDÊNCIA DA ASCRIM E ACADEM ENTREGARÁ SOLENEMENTE AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR ALLYSON BEZERRA M.D. PREFEITO DE MOSSORÓ-RN, SINOPSE DOS 10 PROJETOS CULTURAIS QUE INTEGRAM E BALIZAM O CALENDÁRIO ANUAL ASCRIM E ACADEM DE CULTURA TRADICIONAL-CACTA, NO INTUITO DE OBTER SUBSÍDIOS PARA OS EMPREENDIMENTOS QUE GUARNECEM E ESTIMULAM O DESENVOLVIMENTO E PROGRESSO DA CULTURA MOSSOROENSE !
PORTANTO, REPASSO O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, AS EXCELENTÍSSIMAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, ACADÊMICOS DA ASCRIM E POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADEMICOS DA ASCRIM E ACADEM, ILUSTRES PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, GOVERNAMENTAIS, PÚBLICAS, PRIVADAS E MAÇÔNICAS, JORNALISTAS E COMUNICADORES, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.
NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES DESSAS PLÊIADES.
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM ACADEM-
MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO
-PRESIDENTA EXECUTIVA INTERINA DA ASCRIM-
P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS INSIGNES DIGNITÁRIOS:
P.S.-2): EVENTUALMENTE – EM RESPOSTA À TRANSMISSÃO DE CONVITE - RECEPCIONAMOS MENSAGENS QUE NOS SÃO ENVIADAS PELOS SIGNATÁRIOS DOS EMAILs DESTINATÁRIOS, AS QUAIS ENVIAMOS PARA OS PATROCINADORES DOS EVENTOS, ATRAVÉS DO NOSSO MALOTE DIGITAL OFICIAL DA ASCRIM-MADA .
P.S.-2): ESTA É UMA CÓPIA ORIGINAL, ENCAMINHADA, OFICIALMENTE, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO PARA O(A)S:
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIMANTÔNIO CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS.
Por Antônio Corrêa Sobrinho
Muito em breve
estarei lançando mais uma consolidação de textos jornalísticos, desta feita
sobre ANTONIO CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS.
Agora só a
apresentação.
APRESENTAÇÃO
Tenho
digitalizado artigos publicados em jornais e revistas de época, a respeito de
acontecimentos históricos e marcantes relacionados ao estado de Sergipe, terra
do meu nascimento e vida. Assim procedo, quando desejo conhecer mais amplamente
eventos do nosso passado a partir das suas primeiras versões e traduções. Isso
tem me possibilitado, por outro lado, coligir textos, em formato de livro
digital (e-book), para transmissão de conteúdo ao público leitor atual.
São frutos das
minhas pesquisas: TORPEDEAMENTOS QUE LEVARAM O BRASIL À GUERRA, O CASO DE
SERGIPE, TRAGÉDIA DE RIACHUELO, TRAGÉDIA DO RIO DO SAL, LAMPIÃO, MARIA BONITA E
O CANGAÇO SOB O OLHAR DOS LITERATOS NOS JORNAIS E REVISTAS, VIAGEM DE D. PEDRO
II À CACHOEIRA DE PAULO AFONSO, VISITA DO CASAL IMPERIAL A SERGIPE, NAUFRÁGIO
NO RIO DO SAL, O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO – O QUE DISSERAM OS JORNAIS
SERGIPANOS.
Desta feita,
apresento meu novo trabalho – ANTÔNIO CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS –
RELATOS DA IMPRENSA NACIONAL, coletânea de impressos (notícias, informes,
cartas, telegramas, ofícios, comentários, análises, relatórios, mensagens,
entrevistas, ordens do dia etc.) referentes ao célebre beato Antônio Vicente
Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, e ao conflito bélico ocorrido no final do
século XIX, nos anos de 1896 e 1897, nos sertões do estado da Bahia, no arraial
de Canudos e suas cercanias, do município de Monte Santo – material este
publicado, antes, durante e logo após o término da guerra.
Para tornar
esta coleção um documento de transmissão mais fiel possível deste trágico e
lamentável passado, sabedor que somos que “a comunicação sempre esteve
fortemente entranhada na batalha das ideias pela direção moral, cultural e
política da sociedade, ocupando posição proeminente no âmbito das relações
sociais”, procurei reunir o que a respeito, expressou a imprensa nacional em suas
variadas tendências, orientações, ideologias. Servi-me, para tanto, das
publicações de jornais de viés republicano (situacionista, neutro e
oposicionista) e monarquista, os relacionados a seguir:
A Notícia
(RJ), A República (RJ), Cearense (CE), A Notícia (SE), Gazeta de Notícias (RJ),
Cidade do Rio (RJ), A República (CE), Cidade do Salvador (BA), Correio de Minas
(MG), Diário de Pernambuco (PE), Diário do Paraná (PR), O Estado de S. Paulo
(SP), Folha do Norte (PA), Gazeta da Tarde (RJ), Dom Quixote (RJ), Gazeta de
Petrópolis (RJ), Jornal do Recife (PE), Correio da Manhã (Portugal), Jornal do
Brasil (RJ), O Progresso (SE), Gazeta de Ouro (MG), Jornal do Comércio (RJ),
Liberdade (RJ), Minas Gerais (MG), O Apóstolo (RJ), O Comércio de São Paulo
(SP), O Contemporâneo (MG), Maceió (AL), Farrapo (RS), O Imparcial (AM), O
Jacobino (RJ), O Lábaro (RJ), O Lynce (RJ), O País (RJ), O Pará (PA), O Arauto
(MG), A Lei (MG), A Gazetinha (MG), Correio Paulistano (SP), O Trabalho (AL), A
Tribuna (PR), Gutemberg (AL), Pacotilha (MA), Revista Brasileira (RJ) e Revista
Ilustrada (RJ).
São mais de
800 páginas de impressos, todos por mim digitalizados e atualizados
ortograficamente, organizados de acordo com a ordem cronológica das datas de
suas edições. Acresci Índice na parte final do livro.
Não me cabe,
aqui, fazer comentários, tampouco emitir juízo de valor sobre Antônio
Conselheiro e a guerra de Canudos, objeto que são do livro que ora anuncio.
Permito-me,
entretanto, avaliar os textos aqui coligidos como algo de considerável valor,
porquanto se trata de uma construção jornalística, e literária, produzida, em
sua maior parte, por quem presente nos campos de batalhas, acampamentos,
vivenciando o processo e a crueza da guerra – referindo-me aos jornalistas
correspondentes de jornais, que aqui os menciono inclusive para homenageá-los:
Manoel Benício, Euclides da Cunha, Ferreira da Silva, Favila Nunes, Cisneiros
Cavalcante, este último, a serviço do diário A Notícia, do Rio de Janeiro,
morto no front.
Como,
igualmente, são valiosos os escritos formulados pelos oficiais comandantes,
Claudio Savaget, Artur Oscar, Carlos Eugênio, Febronio de Brito, Carlos Teles e
outros, sujeitos constitutivos que são desta história.
Nas folhas da
Revista Brasileira, edição de outubro de 1897, neste livro à página 738 e
seguintes, o catedrático da Faculdade de Medicina da Bahia, o renomado Dr. Nina
Rodrigues, diz da loucura epidêmica de Canudos.
Outra relíquia
é o Relatório da visita a Canudos apresentado, em 1895, pelo reverendo frei
João Evangelista de Monte Marciano ao arcebispo da Bahia, sobre Antônio
Conselheiro e seus seguidores, que extrai do Jornal do Recife, de fevereiro de
1897, incluso à página 202 deste.
Valorosas
também são as publicações em si, aqui consolidadas, estas, talvez, ineditamente
reunidas, porquanto dizem respeito a um noticiário trazido a lume há mais de
125 anos, espalhado, disperso, esquecido, lido tão somente por alguns leitores
quando das edições dos jornais, visto, desde então, apenas por pesquisadores e
raros frequentadores de acervos e hemerotecas. Além do mais, estamos falando
das primeiras impressões sobre a guerra de Canudos, nascidas no contexto
histórico, social, econômico, religioso e cultural: de um Brasil
recém-republicano e de novas e ainda frágeis instituições; de monarquismo e
monarquistas ainda presentes; de estados federados, autônomos; da presidência
da República pela primeira vez nas mãos de um civil, doutor José Prudente de
Moraes; do laicismo, da liberdade para todos os cultos religiosos; da escravidão
recém-abolida; de forte crise econômica; de muita politicalha, de luta pelo
poder; de revoltas etc.
Dizer que
iniciei o livro com a informação do extinto jornal O Rabudo, editado na cidade
de Estância, Sergipe, esta que foi a primeira menção feita pela imprensa ao
beato Antônio Conselheiro, no dia 22 de novembro de 1874, 22 anos antes da
deflagração das lutas em Canudos. E que concluí com o Relatório do Inquérito
sobre o atentado praticado pelo militar do Exército, Marcelino Bispo de Melo,
contra a vida do presidente da República, no dia 5 de novembro de 1897, na
cidade do Rio de Janeiro, quando este recepcionava, no Arsenal de Guerra,
tropas que retornavam de Canudos; atentado que findou na morte do ministro da
Guerra, marechal Carlos Machado Bitencourt, quando, ao tentar salvar a vida do
Presidente, atracando-se com o criminoso, terminou sendo por este esfaqueado;
matéria colhida no jornal O Estado de S. Paulo, de 13 de janeiro de 1898.
Entre estes
dois marcos, inicial e final, estão as muitas notícias e narrativas,
reportagens, cartas, telegramas, editoriais, sobre o célebre líder religioso
Antônio Conselheiro e a guerra em Canudos, esta que tantas vidas feriram,
ceifaram e mutilaram, e também sobre os seus inesquecíveis personagens. Destaco
as reportagens dos já mencionados correspondentes, Manoel Benício e Euclides da
Cunha, este ainda sem o seu grande - Os Sertões.
Resta-me, isto
posto, convidar você, leitor, a transportar-se, pela leitura deste ANTÔNIO
CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS – RELATOS DA IMPRENSA NACIONAL, aos dias da
Canudos de Antônio Conselheiro e da fratricida Guerra. Você, por certo,
aprofundará a sua compreensão; quem sabe, reinterpretará, questionará,
ressignificará, este que foi um dos momentos mais singulares e simbólicos da História
do Brasil. Além do quê, debruçar-se sobre o que disseram estes jornais, tornará
você um dos que mais leram sobre a guerra de Canudos sem intermediários, direto
dos seus primeiros intérpretes e tradutores.
Concluo,
agradecendo à Biblioteca Nacional, ao O Estado de S. Paulo e à Universidade
Federal de Sergipe (UFS), pela disponibilização dos seus acervos digitais.
Gratidão ao meu filho Thiago Corrêa, pela diagramação e capa do livro. E um
obrigado ao meu amigo, pesquisador, escritor, professor, youtuber, acadêmico,
Robério Santos, da Itabaiana sergipana, pela sugestão do tema Guerra de Canudos
e incentivo à realização da obra.
Aracaju-SE, 15
de novembro de 2022.
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