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sábado, 1 de junho de 2024

CORONEL PEREIRA

 Por José Mendes Pereira

Caby e Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba162.htm

Antonio Pereira ou simplesmente o Coroné Pereira foi um dos maiores radialistas de Mossoró, não só da Rádio Difusora, mas como também na Rádio Tapuyo e Rádio Libertadora. Além disto, foi durante muitos anos operador de filmes no Cine Caiçara de Mossoró. 

Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1969 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Em 1966, no início deste ano, eu comecei a trabalhar na Editora Comercial S/A., empresa que pertencia a um grupo de sócios que era dono de três cinemas em Mossoró, mais a Rádio Difusora, Pereira era operador de som da Rádio Difusora. Mas posteriormente ele passou a ser locutor,  e como fazia na emissora um programa sertanejo, sempre usando a fala caipira, chegou a atingir uma grande audiência em Mossoró e nas cidades adjacentes.

Edmilson Lucena, Coroné Pereira e Tota – Enchente 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Com o aparecimento do humorista e cantor Coronel Ludugero, que por algumas vezes veio à Mossoró, e fez seus shows no Cine Caiçara, a radialista Aunice Marques, uma comunicadora natalense, que foi locutora da Rádio Difusora de Mossoró por alguns anos, lançou-o como locutor, nomeando-o de Coroné Pereira. 

telescope.blog.uol.com.br

Leia um pouco sobre o humorista e cantor Coronel Ludugero:

"Luiz Jacinto Silva ou Coronel Ludugero, nasceu em 1929 e foi escoteiro aos dez anos de idade, e estudou no Colégio de Caruaru (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Fonte do texto e foto:  http://www.forroemvinil.com/coronel-ludugero-manda-brasa - DJ IVAN

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960, conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrope, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.

http://mendespereira.blogspot.com

O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, a Rosa Maria.

https://www.youtube.com/watch?v=LzxTt7mhfGQ

Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. 

Depois disso, gravou junto com a ¨trupe, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.


Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.

Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).


1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anísio, fazendo Zé Beato e Ludugero". - Fonte: http://www.forroemvinil.com

J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Era uma grande figura humano.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
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A GARRUCHA DE JESUÍNO BRILHANTE

Por Epitácio de Andrade Filho

Epitácio na Assembléia 2016

Garruchas são armas de cano curto e tiro único, produzidas a partir do século XIX, sobretudo na Europa Ocidental em países como Bélgica e Espanha. Existe um exemplar dessas “pererecas”, como ficaram chamadas no Brasil, cuja propriedade era atribuída ao cangaceiro Jesuíno Brilhante. Em 2001 ou 2002, as lentes do fotógrafo Joanilson  Araújo, “Saci”, profissional que acompanhava o repórter F. Gomes, captaram uma imagem dessa relíquia na Casa da Cultura de Campo Grande/RN, onde fazia parte do acervo museológico. Em 2015 e 2016, o escritor Epitácio de Andrade Filho lançou, em Natal, a obra romanesca Fui ao Croatá e a fotografia creditada a “Saci” está contida na iconografia do livro. Essa preciosidade se constitui em importante ferramenta museológica da história do cangaço pré-lampiônico.

Garrucha de Jesuíno (1)

Fui ao Croatá Banner 2015

Garrucha no livro Fui ao Croatá

Enviado pelo autor Dr. Epitácio de Andrade Filho.

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PEDRA DE TURMALINA

  Por José Mendes Pereira

Foi nesta cidade de Brejo do Cruz, no Estado da Paraíba, que o famoso cantor José Ramalho nasceu e foi criado, entre as imediações desta Pedra de Turmalina e no terreiro da Usina, segundo diz o artista em sua linda música Avôhai. 

Pedra de Turmalina e a Usina.

Avôhai é um neologismo idealizado pelo cantor e compositor brasileiro José Ramalho Neto, conhecido por Zé Ramalho, e consiste na aglutinação das palavras “avô” e “pai”.

De acordo com a história divulgada na biografia do artista – “Zé Ramalho: o poeta dos abismos” – esta palavra teria surgido durante uma experiência com drogas alucinógenas.

Zé Ramalho com o Avôhai José Ramalho (avô e pai) e a avó d. Soledade.

É filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, que era seresteiro. Quando o Zé tinha dois anos de idade, seu pai faleceu  afogado em uma represa no município de Teixeira, no sertão da Paraíba, e com o desaparecimento do pai, passou a ser criado por seu avô de nome também Zé Ramalho. O avô desempenhou um importante papel paterno para o cantor. 

Mãe de Zé Ramalho em pé, sentada tia que ajudou o seu avô avôhai criá-lo.
https://www.facebook.com/ZeRamalhooficial/posts/1263470590453147/

O cantor homenageou o seu avô na canção "Avôhai". Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Zé ingressou no curso de medicina da Universidade Federal da Paraíba.

Na interpretação de Zé Ramalho, o “avôhai” é a sabedoria que consegue passar por gerações, seja de avô para pai, pai para filho, ou mesmo avô para filho.

https://www.youtube.com/watch?v=wWo4kFYK7-o

Letra da música Avôhai

“Um velho cruza a soleira / De botas longas, de barbas longas / De ouro o brilho do seu colar / Na laje fria onde coarava / Sua camisa e seu alforje / De caçador / Oh meu velho e invisível / Avôhai / Oh meu velho e indivisível / Avôhai / Neblina turva e brilhante / Em meu cérebro, coágulos de sol / Amanita matutina / E que transparente cortina / Ao meu redor / Se eu disser / Que é mei sabido / Você diz que é bem pior / E pior do que planeta / Quando perde o girassol / É o terço de brilhante / Nos dedos de minha avó / E nunca mais eu tive medo / Da porteira / Nem também da companheira / Que nunca dormia só / Avôhai! / Avôhai! / Avôhai! / O brejo cruza a poeira / De fato existe / Um tom mais leve / Na palidez desse pessoal / Pares de olhos tão profundos / Que amargam as pessoas / Que fitar / Mas que bebem sua vida / Sua alma na altura que mandar / São os olhos, são as asas / Cabelos de avôhai / Na pedra de turmalina / E no terreiro da usina / Eu me criei / Voava de madrugada / E na cratera condenada / Eu me calei / E se eu calei foi de tristeza / Você cala por calar / E calado vai ficando / Só fala quando eu mandar / Rebuscando a consciência / Com medo de viajar / Até o meio da cabeça do cometa / Girando na carrapeta / No jogo de improvisar / Entrecortando / Eu sigo dentro a linha reta / Eu tenho a palavra certa / Pra doutor não reclamar / Avôhai! Avôhai! / Avôhai! Avôhai!”

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https://chrisfuscaldo.com.br/2010/02/09/a-foto-de-avohai-as-primeiras-historias-sobre-ze-ramalho-e-a-materia-do-jornal-da-paraiba/

Esta imagem abaixo foi publicada nos comentários pelo médico patuense, Dr. Epitácio de Andrade. Siga a sua página através deste endereço eletrônico:

 https://www.facebook.com/epitacio.andrade.5

Conheça Zé Ramalho clicando neste link.

link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Ramalho

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VAI FAZER FESTA E PRETENDE CONTRATAR POETAS E VIOLEIROS PARA ANIMAREM A SUA SOLENIDADE?

Por José Mendes Pereira


Vai fazer festa em sua residência, na escola, na fazenda, no sítio..., e precisa de bons poetas e violeiros para animar o seu evento, procura com urgência o poeta José Ribamar o José Di Rosa Maria, que além dele, ele tem muitos amigos que são grandes poetas e violeiros. 

Aqui o seu endereço eletrônico:

ribamarpoeta@outlook.com

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LIVRO

    Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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