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domingo, 17 de agosto de 2014

O CANGACEIRO E A FALTA DÁGUA..!.. O USO DO XIQUE-XIQUE

Foto: Aderbal Nogueira

A falta de água nas caatingas sertanejas, era uma constante na vida dos cangaceiros e policiais... Para sobrevivência, utilizavam plantas nativas, a exemplo do XIQUE-XIQUE, e, outras... O miolo da planta, também era comestível, pois em sua composição apresenta, água, sais minerais...etc.

Na foto abaixo, a cangaceira SILA mostra,= como tirava os espinhos da planta com um facão, e utilizavam o miolo...


Fique com este filme

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Dois homens poderosos - Lampião e o Juriti

Lampião e o famoso cangaceiro Juriti

"Me chamam de perverso, eu não sou perverso, eu sou ruim pra quem me faz o mal, mais ninguém me fazendo mal, não tem pessoa melhor do que eu, mais fazendo mal, eu sou uma fera".

Palavras de Lampião em Limoeiro do Norte, no Estado do Ceará, ao juiz de direito, Custódio Saraiva, no dia 15 de Junho de 1927.


"Era chefe de comboio, mandatário de comando, antes de ir para o bando, capeou soltou aboio, teve depois o apoio do padre do Juazeiro, a fama de cangaceiro e o titulo de capitão, no tempo de Lampião cabra pisava maneiro".

Fonte: facebook

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O DOIDO DE PEDRA E A PEDRA DO DOIDO

Por Rangel Alves da Costa*

Aluado era o nome dele, do doido. Mas não havia nascido assim, de pouco ou quase nenhum juízo, dono de um mundo próprio, apaixonado pela lua. Tal paixão talvez tenha sido o motivo de ser chamado assim. Verdade é que mirava o anel dourado da noite com tanto brilho no olhar que parecia querer voar para abraçá-lo. E desejava voar mesmo.

Nascido normal, menino sapeca, traquina, dizem que perdeu o juízo depois de ter avistado um fogo-corredor - dessas visagens misteriosas que surgem nas noites de pouca lua - e, chegando assustado em casa, sua mãe lhe confessou que ali era alma vagante do padre Ambrósio. Mas o pior foi confessar que o tal vigário era o seu pai. Portanto, aquele fogo-corredor, botando fogo pelas ventas e galopando na noite, era o seu próprio pai.

Como não conseguiu compreender tudo de uma vez, no primeiro instante o menino apenas achou estranho ser filho de um fogo-corredor. Mas depois foi pensando e pensando mais, juntando uma coisa com outra, até se certificar de vez que era filho de um padre pecador e que, por isso mesmo, havia se transformado naquele ser horrendo depois de falecido. E de tanto pensar nisso foi enfraquecendo o juízo até ficar doido de vez. E doido de pedra.

Rapazote e já estava completamente louco. Outra coisa não fazia senão esperar as sombras da noite surgirem para correr até a janela ou qualquer lugar aberto e ficar observando sua musa luzente chegar. E quanto mais a lua se aproximava, quanto mais aumentava o seu brilho, mais ele se enchia de encantamento, num frenesi de arregalar os olhos. Ora, estava diante de sua namorada, de sua paixão, daquela que tanto amava. E que amor tão profundo e verdadeiro!


Mas a lua não era a única coisa que realmente lhe despertava atenção. Durante o dia, quando o sol começava a amainar e o entardecer despontava, seguia no mesmo percurso, numa caminhada não muito distante de sua casa até o destino. E o destino era uma pedra grande que se eternizava imponente pelos arredores. Todo dia, mesmo que tempestade caísse, Aluado seguia naquela direção e para fazer a mesma coisa.

E o que ela fazia era longamente conversar com a pedra. Chegava sempre com pedrinhas miúdas nas mãos, subia, sentava sempre no mesmo lugar e na mesma posição, colocava as pedrinhas de lado, e de vez em quanto jogava uma em quem passasse com xingamentos ou fazendo zombaria. Daí também ser conhecido como doido de pedra. Mas nem queria arremessar nada em ninguém, apenas para ter o que fazer enquanto se voltava para o que mais gostava: conversar com a pedra.

Você nunca sai daqui. Tem que encontrar uma casa pra sair daqui. Mas aqui é melhor que a casa. Eu tenho uma casa, mas quero morar aqui. Você deixa eu morar aqui mais você? E aqui é bom porque já fico mais perto de minha namorada. Mais tarde ela vai chegar bonita, bem grande, me chamando pra junto dela. Você tem uma namorada também? A minha é só minha e fica lá em cima me esperando. Qualquer dia desse eu subo num passarinho e vou até lá. Ainda não fui porque nunca vejo um passarinho quando ela me chama. Falou o doidinho.

E a pedra entabulava conversação: Você vai ficar pior do juízo, eu tô avisando. Mas até acho melhor namorar a lua que arranjar uma dessas que andam por aí. E ainda pensam que têm o juízo bom. Mas qualquer dia eu lhe ensino como subir até lá. Quanto a você morar aqui comigo não acho que seja o melhor a ser feito. Só sendo mesmo de pedra pra aguentar chuva e sol, ventania e tempestade. Mas sei que será o vento o meu passarinho. Um dia também já não estarei mais aqui. O vento vai batendo e me levando grão a grão, me esfarelando pelo ar. Ninguém percebe, mas a cada dia sou menos pedra, sou menos forte. E chegará o dia que serei totalmente pó. E será o dia do vento ser meu passarinho...

Não entendi nada do que falou, mas pra onde você for também vou. Mas o meu medo maior é chegar aqui e não encontrar mais você. Ouvi minha mãe dizendo uma coisa que também não entendi bem. Ela disse que iam quebrar em pedacinho toda pedra pra fazer calçamento. Ninguém quebra você não, não é? Indagou um entristecido Aluado.

A pedra não respondeu. Mas em seguida o doidinho perguntou por que ela estava molhada. E a pedra nada respondeu. Apenas sentia o amigo tentando enxugar suas lágrimas.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Viche! Lampião em Canindé!


Nesta quinta-feira, dia 21 de Agosto, será lançado em Canindé o livro "Lampião – a Raposa das Caatingas", de José Bezerra Lima Irmão.


O evento, idealizado por Tinho Santana e Maria Roberlange Feitoza, faz parte do movimento “Roda de Leitura” e tem o apoio da Secretaria de Cultura de Canindé e da Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano.

Acontecerá a partir das 19 horas no coreto da Praça Ananias Fernandes. Fato curioso: Ananias Fernandes era filho de dona Delfina Fernandes, famosa coiteira de Lampião, residente na Pedra d’Água.


O livro conta a vida aventurosa de Virgulino Ferreira, o Lampião, envolvendo fatos ocorridos em sete Estados do Nordeste. Em Sergipe, o livro destaca as passagens de Lampião por Carira, Dores, Capela, Aquidabã, Canhoba, Canindé, Boca da Mata (Glória), Saco do Ribeiro (Ribeirópolis), Alagadiço, Pinhão e Simão Dias, com destaque para as andanças do legendário cangaceiro pelas terras de Poço Redondo e Canindé, onde ele concentrou suas atividades nos últimos quatro anos de sua vida, circulando pelos carrascais de Bonsucesso, Curralinho, Capim, Poço dos Porcos, Cajueiro, Angico, Jerimum, Alto Bonito, Maranduba, Riacho do Brás, Craibeiro, São Clemente, Risada, Capim Grosso, Belo Horizonte, Serra Azul, Serra da Guia, Serra do Brejo, Oroque, Curituba, Poço Doce, Pedra d’Água e o mundão sem fim da fazenda Cuiabá, feudo dos Brito.

Capítulo especial è dedicado ao famoso episódio da incursão de Lampião à antiga Canindé, na beira do Rio, onde ficava o curtume de Chico Porfírio e onde hoje se encontram as estátuas de Lampião, Maria Bonita e Zé Leobino, descendente de famosos coiteiros residentes na fazenda Cuiabá.

O autor é sergipano de Frei Paulo, criou-se em Nossa Senhora da Glória e foi amigo do legendário Alcino Costa – o Vaqueiro da História –, o mais ilustre filho de Poço Redondo, a Capital do Cangaço.

Escritor Alcino Alves Costa

Quem não comparecer vai arrepender-se...

Contamos com sua presença neste auspicioso evento literário em Canindé!

E-mail: josebezerra@terra.com.br

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Guerrilheiros do sol


Soldado Antônio Vieira da volante do aspirante Ferreira de Melo, e o jornalista Sergio Dantas.


Dona Antonia Pereira primeira companheira do cangaceiro Gato. No período em que ele vivia com Antonia Pereira, iludiu-se pela Inacinha. O cangaceiro Gato morreu tentando resgatar a Inacinha, sua última companheira, que tinha sido pego pelos policiais.


Antonio Pedro, sobrinho do cangaceiro Luiz Pedro, morto na Grota de angicos, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de Julho de 1938.

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"Sobre o cangaceiro Luiz Pedro do Retiro ou Cordeiro não tem quase nada na Internet. Agora aparece um dos seus sobrinhos, e que está bem mais fácil para um pesquisador do cangaço que reside em Pernambuco,  no Retiro, fazer a biografia do secretário geral da Empresa de Lampião – Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia".


O cangaceiro volta seca, em 1952, quando de sua saída da Penitenciária de Salvador, no Estado da Bahia. Volta Seca, segundo ele, entrou para o cangaço com 11 anos de idade.


Antonio dos Santos o lendário ex-cangaceiro Volta Seca, já em liberdade. Segundo ele, certa vez, na caatinga, quase se desmantelou com o rei do cangaço, o Lampião.


Grupo de cangaceiros liderados por Ângelo Roque, o Labareda, quando se entregou à polícia baiana, em 1940, em Jeremoabo, no Estado da Bahia.


Fechar com Dadá. Esta foto já foi postada em nosso blog. Dadá em Jeremoabo, entre o cabo João Rochão (d) e o ex-volante Antonio Isidoro.

Fonte principal: ???
Fonte: facebook

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URGENTE! - Hospital Santa Casa de São Paulo Procura familiares de uma pessoa de Mossoró que está internada naquela Unidade


O Hospital Santa Casa em São Paulo capital Paulista, está à procura de familiares de uma pessoa de nome Francisco Anadelson Nogueira da Cunha, natural de Mossoró, e que se encontra internado em estado grave, naquela Unidade Hospitalar.

Anadelson tem 25 anos de idade, e é filho de Francisco José de Oliveira Cunha e Liduína Fernandes de Amorim.

O Hospital pede aos familiares do paciente que está intubado devido a gravidade do seu estado de saúde, para entrar em contato através do telefone: 011-2176-7000 Ramal 5091 falar com a Assistente Social Debora.

A Informação foi repassada pelo Centro Integrado de Operações e Segurança Pública - CIOSP, que solicitou a divulgação nos blogs, para ajudar na localização da família de Anadelson Nogueira Cunha.

http://www.fimdalinha.com.br

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Tancredo de Almeida Neves e o Deputado Federal

Por José Mendes Pereira

Quando o Dr. Tancredo de Almeida Neves foi eleito a Presidente da República Brasileira, foi entrevistado pelo canal de Televisão "Globo", e na entrevista ele contou alguns fatos que ocorreram durante a sua vida política, e que esta entrevista eu a assisti (e vou dizer assim como reforço), e além de assisti-la, eu também a ouvi. Lembrei-me de escrever um acontecimento durante a sua vida política, e que foi contado por ele na entrevista.


Quando o Dr. Tancredo de Almeida Neves foi eleito pela primeira vez a governador do Estado de Minas Gerais, e estava cuidando arrumar o seu ministério, encontrou-se com um deputado federal de suas amizades. E lá, conversaram muito sobre alguns  problemas do dia a dia. Já próximo de se despedirem, o deputado federal (cujo nome do deputado ele não revelou), disse-lhe: 
           
- Doutor Tancredo de Almeida Neves, por onde eu passo nas ruas das cidades de todo Estado de Minas Gerais, e em outros lugares do Brasil, nas churrascarias, nos bares, nas reuniões que eu participo, aliás, em todos os lugares, as pessoas me perguntam se eu vou ser Ministro da Educação.

Dr. Tancredo de Almeida Neves sabendo que o deputado federal estava querendo que ele o convidasse  para assumir o Ministério da Educação, inteligente, manhoso, e com um sorriso sarcástico, disse-lhe: 
            
- Você faz o seguinte: Quem lhe perguntar se eu  convidei você para ser Ministro da Educação, diga-lhe que eu lhe convidei, mas você não aceitou o meu convite.
           
Tancredo Neves tirou o deputado de tempo.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
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Entrevista do Aspirante Ferreira de Melo


O Jornal “Folha da Manhã”, edição de 11 de agost0/1938 entrevista o Aspirante "Ferreira de Melo ", o homem que participou decisivamente no combate em que morreram Lampião e mais 10 cangaceiros, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe.

Veja a matéria completa:


Parte I

Parte II

Parte III

Parte IV

Fonte de origem: jornal " folha da manhã ", edição de 11 de Agosto/1938
Adquirido no: facebook
Página: Voltaseca Volta

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“Isso foi o destino dona, mais também teve um pouco de gosto"


“- Isso foi o destino dona, mais também teve um pouco de gosto".

Resposta de Lampião seguida de um pequeno sorriso à mulher do vaqueiro Thiago, da fazenda do coronel Audálio Tenório, em Águas Belas, no Estado de Pernambuco, no ano de 1936, quando ela diz: 

"- O senhor (Lampião), um homem tão vistoso e nessa vida!".

Fonte: facebook

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