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domingo, 6 de janeiro de 2019

POR HOJE FIQUEM COM CÁSSIA ELLEN

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Publicado em 8 de mai de 2010
Cássia Eller - O segundo sol DVD MTV ao vivo By maufbr
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Música neste vídeo
Música
Artista
CASSIA ELLER
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UM TRABALHO DE QUALIDADE FEITO PELO PROFESSOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO RUBENS ANTONIO


"É quando o Tempo sacode a cabeleira."


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Material do professor Rubens Antonio

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O FUTURO POLÍTICO DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Infelizmente, pouco ou quase nada a dizer sobre o futuro político de Poço Redondo. Infelizmente por que eu desejava mesmo era tecer vagarosas e prolongadas considerações acerca da visibilidade das forças políticas, dos nomes fortes surgidos no cenário político local, dos grupos consistentes que já se articulam, das reais possibilidades de cada um. Contudo, nada de relevância a dizer sobre isso.
Poço Redondo talvez seja o único município do mundo que não tem nem Praça da Matriz nem grupo opositor ao poder instalado. Verdade, não há oposição em Poço Redondo. Descontentamento ou estar do outro lado não se configura oposição. Rixas pessoais com as forças no poder não demonstram oposição. Forças derrotadas no último pleito também não podem ser tidas como oposição.
Ora, oposição não é feita de futricas, de conversinhas, de fofocas de bastidores nem de proseados de descontentes debaixo dos pés de pau. Oposição não é ser apenas o lado oposto ao que está no poder. Oposição é uma junção de ideais e objetivos com a finalidade de demonstrar que possui maior capacidade administrativa. A verdadeira oposição não se volta apenas para apontar os erros ou as fraquezas do poder, e sim para a união de forças que permitam a vitória e, acima de tudo, mostrar a viabilidade de uma administração muito mais eficiente e voltada aos anseios da população.


Ante tais parâmetros (pessoais, logicamente), conclui-se que verdadeiramente não há oposição em Poço Redondo. O que há, isto sim, são grupinhos rixosos e descontentes. Mas acaso se deseje saber atualmente qual o grupo formado e capacitado para chegar ao poder, para sair vitorioso na disputa pela prefeitura, certamente não haverá nenhuma resposta satisfatória. E o mais complicado ainda é que os grupos formados são tão dispersos que dificilmente haverá meios de unificação num objetivo comum de disputa e vitória.
E não adianta que saiam três, quatro ou cinco candidatos para enfrentar a máquina que está no poder. Será derrota na certa. Ocorreu na disputa para governo do estado e ocorrerá em Poço Redondo. Acaso candidatos achem que são tão fortes que não desejem união, serão fracassos eleitorais garantidos. E o poder atual continuará - para o bem ou para o mal - comandando os destinos do município até que aqueles que se dizem lideranças políticas compreendam que ou se unem ou serão sempre derrotados.
Derrotados não só pelo poder da máquina, mas principalmente pelo dinheiro, pela influência, pela pressão e até pela perseguição. E o mais vergonhoso: derrotado por um poder que já está capengando e fragilizado. As forças de sustentação já se dispersaram em sua maioria, muitas das lideranças de apoio já abandonaram o barco. Quer dizer, atualmente a força maior do poder está na própria liderança do prefeito e no seu poder de articulação.
E no rumo que as coisas estão indo - sem oposição, com pouca articulação e sem o devido reconhecimento dos melhores nomes para o enfrentamento eleitoral - será um homem sozinho, o próprio prefeito, que botará todo mundo no bolso e dirá: bye bye!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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INTERESSANTE! - 6 CÃES AGUARDAM 24H NA PORTA DO HOSPITAL POR TUTOR QUE TEVE AVC

Foto: ONG Amigos de Patas

A fidelidade canina! Seis cachorros ficaram quase 24 horas na porta de um hospital no sul do país esperando pelo tutor que teve um AVC.

Luiz, como é conhecido, teve o derrame no último dia 3 em Cianorte, no noroeste do Paraná e foi levado de ambulância para a Santa Casa da cidade.

Os seis cãezinhos seguiram o dono e ficaram na porta até que ele tivesse alta, no dia seguinte.

“[Eles} ficaram aos choros do lado de fora… em vigília”, descreveu no Facebook a ONG Amigos de Patas Cianorte, que divulgou a foto dos bichinhos.

E esse carinho dos animais pelo seu Luiz tem motivo.

Além de conviver com os cães, ele procura dividir tudo o que tem e ganha com os cachorros.

Luiz é bastante conhecido na cidade e diz que é morador de rua “por opção”.

Nesta sexta-feira, 4, Luiz teve alta do hospital e, de acordo com a ONG, descansa ao lado dos seis animais em uma residência familiar.


Seu Luiz antes do AVC – Foto: ONG Amigos de Patas
Com informações do RicMais e Amigos de Patas

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COM SEU BANDO DE CANGACEIROS, LAMPIÃO ATERRORIZOU O SERTÃO NAS DÉCADAS DE 1920 E 1930

Por Biblioteca Nacional

Ao longo das décadas de 1920 e 1930, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, espalhou o terror pelo Nordeste. Com seu bando, percorreu o sertão atacando vilas, matando inocentes, saqueando mercearias, achacando fazendeiros, roubando gado, trocando tiros com a polícia.

A carreira do criminoso brasileiro mais célebre de todos os tempos chegou ao fim há 80 anos. Descoberto numa fazenda em Sergipe, Lampião foi morto pela polícia a tiros de metralhadora, ao lado de outros dez cangaceiros, incluindo Maria Bonita, sua companheira. Até o New York Times deu a notícia do histórico 28 de julho de 1938.

Os senadores e os deputados da época olhavam o cangaço com preocupação. Documentos guardados nos Arquivos do Senado e da Câmara mostram que os parlamentares trataram do tema na tribuna em inúmeras ocasiões. Em 1926, o senador Pires Rebello (PI) discursou:

— Quem vive nesta capital da República [Rio], poderá achar que o governo tem feito a felicidade completa dos brasileiros. Ofuscados pelos brilhos da luz elétrica, é natural que os cariocas não saibam que naquele vasto interior existem populações aquadrilhadas fora da lei que zombam da Justiça e ridicularizam governos.

Muitos cangaceiros haviam assustado o Nordeste antes de Lampião, como Cabeleira, Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino e Sinhô Pereira, mas nenhum foi tão temido quanto o rei do cangaço. As investidas de Lampião eram tão brutais que, na Assembleia Nacional Constituinte de 1934, deputados nordestinos — a Assembleia não teve senadores — redigiram cinco propostas para que a nova Constituição previsse o combate ao cangaço como obrigação do governo federal.

A repressão cabia às volantes, batalhões itinerantes das polícias dos estados. O que parte dos constituintes desejava era que o Exército reforçasse a ação das volantes. O deputado Negreiros Falcão (BA) afirmou:

— Os Lampiões continuam matando, roubando, depredando, desvirginando crianças e moças e ferreteando-lhes o rosto e as partes pudentas sem que a União tome a menor providência. Os estados por si sós, desajudados do valioso auxílio federal, jamais resolverão o problema.

Justiça privada

O deputado Teixeira Leite (PE) lembrou que os governos estaduais eram carentes de verbas, armas e policiais:

— A força policial persegue os bandoleiros, prende-os quando pode e mata-os quando não morre. Hostilizados de todos os lados, recolhem-se à caatinga e se tem a impressão de que o bando se extinguiu. Mera ilusão. O vírus entrou apenas num período de latência. Cessada a perseguição, os facínoras repontam mais violentos e sequiosos de sangue e dinheiro, apavorando os sertanejos e a polícia.

Leite explicou por que seria diferente com o Exército em campo:

— Que bando se atreveria a aproximar-se de uma zona onde estacionassem tropas do Exército, com armas modernas, transportes rápidos e aparelhos eficientes de comunicação?

Outra vantagem era que as tropas federais podiam transitar de um estado a outro. As estaduais não tinham tal liberdade — e os cangaceiros tiravam proveito disso. Uma vez encurralados em Alagoas, por exemplo, os bandidos escapavam para Sergipe, Bahia ou Pernambuco, estados nos quais as volantes alagoanas não podiam atuar.

Nenhuma das propostas que davam responsabilidade ao governo federal vingou, e a Constituição de 1934 entrou em vigor sem citar o cangaço.

— Na nova Constituição, vamos invocar o nome de Deus. Vamos também constitucionalizar Lampião? — ironizou o deputado Antônio Covello (SP).

Para o deputado Francisco Rocha (BA), o cangaço exigia “remédio social”, e não “remédio policial”:

— As causas do cangaceirismo são a falta de educação, estrada e justiça e a organização latifundiária preservando quase intactas as antigas sesmarias coloniais, para não mencionar a estúpida ação policial dos governos.

Segundo o jornalista Moacir Assunção, autor de Os Homens que Mataram o Facínora, sobre os inimigos de Lampião, o cangaço surgiu na Colônia e tinha a ver com o isolamento da região:

— O sertão ficava separado do litoral e mantinha uma ligação muito tênue com Lisboa e, depois, com o Rio. O que prevalecia não era a justiça pública, mas a justiça privada. Era com sangue que o sertanejo vingava as ofensas. Muitos aderiram ao cangaço em razão de brigas de família ou abusos das autoridades. Uma vez cangaceiros, executavam a vingança contando com a proteção e a ajuda do bando.

Lampião entrou no cangaço após a morte de seu pai pela polícia, em 1921.

— O cangaceiro não era herói. Era bandido mesmo — esclarece Assunção. — A aura de herói tem a ver com um atributo valorizado pelo sertanejo do passado: a valentia. O cangaceiro enfrentava a polícia sem medo, de peito aberto. Isso era heroísmo.

Em 1935, com a nova Constituição já em vigor, o senador Pacheco de Oliveira (BA) apresentou um projeto de lei que destinaria 1,2 mil contos de réis aos estados para repressão ao cangaço. O dinheiro sairia do orçamento da Inspetoria Federal de Obras contra as Secas, responsável pela abertura de açudes, poços e estradas no sertão.

A grande preocupação de Oliveira eram os criminosos que atacavam os trabalhadores e atrasavam as obras.

— Um engenheiro avisou sobre o risco que corria seu pessoal. Como não lhe chegassem recursos, lançou mão do único expediente que lhe era praticável: armou os trabalhadores.

Os cangaceiros matavam os operários por terem ciência de que a chegada do progresso ao sertão colocaria em risco o futuro das quadrilhas nômades.

Amigo de coronéis

O historiador Frederico Pernambucano de Mello, autor de Quem Foi Lampião, diz que havia motivos não confessos para que o governo federal e os estados pouco fizessem para acabar com o bandido de uma vez por todas:

— Lampião vivia fora da lei, mas mantinha excelente relacionamento com os poderosos. Era protegido por coronéis e políticos. O governador de Sergipe, Eronildes Ferreira de Carvalho, tinha amizade com Lampião e lhe fornecia armamento e munição.

A boa vida de Lampião acabou quando Getúlio Vargas deu o golpe de 1937 e instaurou o Estado Novo. Uma das bandeiras da ditadura era a modernização do país. Nesse novo Brasil, que deixaria de ser agrário para se tornar urbano e industrial, o cangaço era uma mancha a ser apagada.

A gota d’água foi um documentário mudo que revelou ao país a rotina do bando de Lampião na caatinga. O que se via eram cangaceiros alegres, bem vestidos e com joias. Nem pareciam fugitivos. Sentindo-se afrontado, Vargas ordenou aos governadores do Nordeste que parassem de fazer vista grossa e aniquilassem o rei do cangaço.

Assim se fez. Lampião e seus subordinados foram mortos e decapitados em 1938, e o governo expôs as cabeças em cidades do Nordeste. Bandidos de outros grupos correram para se entregar, de olho na anistia prometida a quem delatasse companheiros. Corisco, o último dos pupilos de Lampião, foi morto em 1940, e o cangaço enfim se tornou passado.

Colaboração: Celso Cavalcanti, da Rádio Senado
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RETROSPECTIVA 2 - EXISTIA AMOR NO CANGAÇO? PUBLICADO EM 2012 NO BLOG CARIRI CANGAÇO

Por João de Sousa Lima
Ex-Cangaceira Durvinha e João de Sousa Lima

Ouvindo uma das entrevistas da cangaceira Dadá realizada pelo escritor Antônio Amaury, a cangaceira fala sobre Corisco, do ódio que a princípio sentiu dele pelo estupro, porém diz que depois foi se enamorando do cangaceiro, do seu carinho para com ela, do seu tratamento cordial. Dadá foi aprendendo a conviver com o homem que no começo sentiu rancor e por ele depois se apaixonou, no depoimento ela diz que Corisco foi o grande amor dela, que ela mesmo estando casado com outro, sonhava sempre com o cangaceiro, nos sonhos sentia cheiro de flores, sonhava com os longos cachos dos cabelos do amado, Corisco deixou em seu coração um amor que jamais foi esquecido.

A cangaceira Durvinha foi apaixonada por Virgínio, com ele seguiu para o cangaço com a penas 15 anos de idade e viveu um grande amor. Durvinha morreu dizendo, mesmo estando na presença de seu companheiro moreno, que Virgínio foi um grande amor em sua vida. Quando estive com Durvinha pela primeira vez;  passei 30 dias a seu lado; convivi no seu dia a dia e pude confirmar que ela dedicou um grande amor a Virgínio e por ele foi muita amada, ela me confidenciou também que sempre sonhava com o famoso cangaceiro.

Durvinha ao lado de seu grande amor: Virgínio

Em um depoimento deixado por Sila ela falou que nunca foi amada no cangaço, porém esse foi um depoimento isolado e os depoimentos isolados não dão créditos para afirmativas históricas que possam se pensar como definitivas, ou seja, não se pode mudar o curso da história apenas por um depoimento, ele tem que fazer parte do contexto, ser analisado, pensado, discutido, porém nunca tomado como um sentimento definitivo generalizando um fenômeno que foi tão diversificado e ao mesmo tempo tão distinto.

No cangaço houve amor sim e posso provar através dos inúmeros depoimentos que tenho gravados, palavras de mulheres que conviveram e viveram as dores e os amores do cangaço!!!

João de Sousa Lima
Paulo Afonso-BA
Sócio da SBEC, ALPA e UNEHSH
Conselheiro Cariri Cangaço.

http://cariricangaco.blogspot.com/2012/01/

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PATRÍCIA POETA É A BELDADE DOS MEUS BLOGS.

Por José Mendes Pereira
Reprodução/instagram

"Todos os meus blogs têm Patrícia Poeta no início da página porque sou seu fã, mas não apaixonado como muitos fãs findam se apaixonando pelos seus ídolos. 

Precisamos separar ser fã ou ultrapassar os limites, pois isso poderá acontecer coisas ridículas e perigosas, como se ver por aí, fãs tentando assassinar os seus ídolos. Tenha admiração pelo seu ídolo, mas não se torne um idiota".

COM 42 ANOS, PATRÍCIA POETA ARRANCA ELOGIOS DOS FÃS AO EXIBIR CORPÃO.
Por Saullo Brenner

Após fazer uma reeducação alimentar e eliminar 10kg, Patrícia Poeta decidiu viajar para Trancoso (BA) a fim de curtir férias longe da TV. No lugar paradisíaco, a apresentadora atualizou suas redes sociais com cliques de vários momentos, deixando em evidência o corpão no auge de seus 42 anos.

Em fotos de biquíni, Patrícia não demonstrou o mínimo esforço para esbanjar beleza. Contudo, a famosa deixou claro que o corpo magrinho já está com os dias contados. Em seu último clique sensual, ela declarou: “Agora vou comer uma boa moqueca”.

Nos comentários das imagens, os fãs de Patrícia não pouparam elogios: “Belíssima essa gaúcha”, “Linda e simpática como sempre” e “Simplesmente maravilhosa”. 






MAIS SOBRE O ASSUNTO



https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/celebridades/com-42-anos-patricia-poeta-arranca-elogios-dos-fas-ao-exibir-corpao?utm_source=push&utm_medium=push&utm_campaign=push

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JORNALISTA ANTIVACINA MORRE DE GRIPE SUÍNA NOS ESTADOS UNIDOS


Reprodução instagram

Bre Payton tinha 26 anos e participava com frequência de programas da Fox

Jornalista e ativista contra vacinas, a norte-americana Bre Payton morreu no fim de dezembro de 2018 em decorrência de uma gripe suína (H1N1).

Muito ativa nas redes sociais – tinha quase 28 mil seguidores no Twitter –, a repórter trabalhava no portal conservador The Federalist e participava com frequência de programas da rede Fox.

Segundo informações da CNN, Payton também sofria de meningite. Após ser encontrada inconsciente, foi levada a um hospital de San Diego, na costa oeste dos EUA, mas não resistiu ao agravamento do quadro clínico.

Vale lembrar que existem vacinas para gripe suína e meningite.

MAIS SOBRE O ASSUNTO


https://www.metropoles.com/entretenimento/televisao/jornalista-antivacina-morre-de-gripe-suina-nos-estados-unidos?utm_source=push&utm_medium=push&utm_campaign=push

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RETROSPECTIVA 1 - EXISTIA AMOR NO CANGAÇO? - PUBLICADO EM 2012 NO BLOG CARIRI CANGAÇO

Por Aderbal Nogueira

Amigos, como sabem o tema de nossa última reunião do Cariri Cangaço - GECC, aqui em Fortaleza foi "Sila". Pois bem, venho agora trazer um pequeno fragmento de alguns depoimentos que tem muito a ver com o que discutimos, bem como com minhas palavras sobre "A ILUSÃO DO CANGAÇO". Prestem bem atenção aos detalhes do que é dito nesses depoimentos. Quando falo que não existia amor no cangaço, é por causa do que ouvi.  Aí estão algumas provas.

Sila e Adília, com o grupo de Zé Sereno

Vejam como Adília se apresenta quando foi se entregar à polícia. Reparem no semblante de Sila enquanto Adília está narrando sua história. Escutem bem o que ambas falam de seus companheiros. Notem os detalhes do que Sila diz lá na grota de Angico sobre o tempo que durou o tiroteio. Será que isso é coisa de quem mente ? Vejam o depoimento de Candeeiro nos detalhes. Por que será que Aristéia reagiu dessa forma quando soube da morte de Lampião?

Ex-cangaceira Aristéia já falecida

Concordo que as mulheres não tiveram papel importante na história do cangaço, mas Sila estava presente em um dos combates mais importantes de Lampião, pois afinal foi lá que o grande chefe morreu. O que dizer do programa da TV Bandeirantes, gravado se não me falha a memória, em 2001, corroborando com o que o Prof. Frederico explicou há pouco tempo, sobre a origem do apelido de Maria Bonita?

Por favor, desculpem as falhas nesse vídeo. Durante algumas das gravações tivemos problemas de muita chuva e falta de energia elétrica, também não tive tempo de consertar algumas coisas, vale mais pelo registro das palavras. Nos próximos dias passarei para o blog o debate de nossa reunião, na íntegra que, por sinal, foi muito bom, e esperamos que os próximos sejam melhores ainda. Quanto mais discutirmos, mais aprenderemos.

http://cariricangaco.blogspot.com/2012/01/

Aderbal Nogueira
Sócio da SBEC, Diretor do GECC
Conselheiro Cariri Cangaço

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COLECIONADOR DO PIAUÍ REÚNE MAIS DE 500 ITENS SOBRE LUIZ GONZAGA

Por G1

Wilson Seraine estuda há 15 anos a história e obra do 'Rei do Baião'.
Ele também é presidente da 1ª Colônia Gonzaguena do Brasil, em Teresina.


O professor de física Wilson Seraine é um dos especialistas mais respeitados do Piauí e do Nordeste quando se trata da vida e obra de Luiz Gonzaga. Segundo ele, a paixão pelo sanfoneiro já era antiga, mas ficou realmente séria há 15 anos, quando passou a intensificar a compra de livros, revistas, chapéus, CDs, DVDs, LPs, partituras e fotos do Velho Lua. Atualmente já são mais de 500 itens em sua coleção particular.
Além de apaixonado pela história do ícone nordestino, Seraine é um grande divulgador de sua obra. O professor tem um programa de rádio há quase sete anos no qual fala de cultura popular, especialmente do autor de Asa Branca.
“Temos o programa de rádio e ainda realizamos, há quatro anos em Teresina, a Procissão da Sanfona no dia da morte de Luiz Gonzaga, 2 de agosto. Conseguimos juntar mais 50 sanfoneiros na procissão deste ano”, relata.
Wilson Seraine e Luiz Lua Gonzaga
A admiração pelo trabalho de Luiz Gonzaga fica evidente quando se entra na casa do pesquisador. Lá, existe o Espaço Cultural Luiz Gonzaga com dezenas de rádios, telefones, gravuras, cartazes, quadros, bebidas e outros utensílios que lembram a cultural popular nordestina e obra de Gonzaga. Em outro cômodo estão os LPs, livros, revistas, cordéis que remetem ao Velho Lua.
“Luiz apresentou o Nordeste inteiro para o brasileiro. Ele cantou nossas lendas, a culinária, a sabedoria popular, os vaqueiros e os estados nordestinos como ninguém fez. Luiz Gonzaga é o próprio nordeste”, afirma o pesquisador.
Segundo ele, o fato de ser um professor de física, com mestrado em Ciências Matemáticas, ainda ser um especialista em Luiz Gonzaga, causa estranheza. “Sou antes de tudo nordestino. Já era fã do Velho Lua antes de me tornar pesquisador de sua obra. José Leite Lopes, o maior físico brasileiro, aconselhou os físicos a lerem sobre cultura e história quando cansarem de estudar sua área. Eu não esperei isso acontecer”, disse.
“Passei a viajar muito quando terminei o meu mestrado quatro anos atrás. Fui à Exu(PE), Juazeiro do Norte(CE), Crato(CE) e Paulo Afonso (BA) para dar palestras, participar de congressos e garimpar material. Nessas viagens, a gente consegue vídeos caseiros da região, livros antigos e músicas diferentes. Toda viagem que faço é um intercâmbio cultural com a região e sempre há algo de novo sobre Luiz Gonzaga”, afirma.
O amor pela vida obra de Luiz Gonzaga lhe rendeu o cargo de presidente da I Colônia Gonzagueana do Brasil. “Um dia estávamos confraternizando em casa com o Reginaldo Silva, um especialista sobre Gonzagão, e amigos quando ele decretou que estava fundada a Colônia e eu era o presidente. No início levei na brincadeira, mas as comemorações pelo centenário do cantor fizeram com que levássemos a coisa mais a sério. Temos perfis nas redes sociais, estamos construindo nosso site e contamos com cada vez mais adeptos”, explica Seraine que sedia a organização em sua casa.
O sanfoneiro Geri Wilson é um dos Gonzaguenos. Ele conta que é músico profissional há mais de 20 anos, mas que se apaixonou pela obra de Luiz Gonzaga há apenas quatro anos. “Eu participava de bandas que tocavam ritmos populares de sucesso rápido, quando um belo dia caiu a ficha. “Agora eu quero tocar é Asa Branca”, pensei. Passei então a pesquisar, cantar e acabei fundando uma banda que tem como maior influência o Gonzagão”, conta.
Não há restrição de idade para participar da Colônia Gonzaguena. Isac Prado tem apenas 10 anos, mas já é um sanfoneiro de respeitado em todo o Piauí. “A primeira música que aprendi foi Asa Branca e a maioria das canções que toco são de Luiz Gonzaga”, afirma o pequeno músico que aprendeu sozinho, aos 6 anos, a tocar o instrumento.
Seraine, Severo e Reginaldo em dia de Cariri  Cangaço

A I Colônia Gonzaguena do Piauí é organizadora da Missa dos Sanfoneiros, que será celebrada nesta quinta-feira (13), dia em que Luiz Gonzaga completaria 100 anos. A missa será realizada na Igreja São Benedito, em Teresina. Antes da celebração, vários sanfoneiros da região farão um encontro no Adro da igreja.
As comemorações pelo centenário de Luiz Gonzaga envolvem apresentações musicais do Coral Nova Visão, da Associação dos Cegos do Piauí; da Banda do 25 BC, com repertório especial de Luiz Gonzaga; de Solange Veras, piauiense compositora parceira do Rei do Baião; e da Big Band Luiz Gonzaga.
A programação, organizada pela Colônia Gonzagueana/Piauí, inclui ainda uma apresentação de dança, com Sidh Ribeiro; apresentação de sanfoneiros e a realização de um leilão cultural, com a arrecadação destinada às vítimas da seca no semiárido piauiense.
Para ler mais notícias do G1 Piauí, clique em g1.globo.com/piaui. Siga também o G1 Piauí noTwitter e por RSS.
FONTE: http://g1.globo.com/pi/piaui
Publicado em 2012 no blog cariricangaco do pesquisador do cangaço Manoel Severo
http://cariricangaco.blogspot.com/2012/
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