Por José Mendes Pereira
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Por Sálvio Siqueira
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Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
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Clerisvaldo B. Chagas, 10 de abril de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.861
Você sabe a
diferença entre boiadeiro, vaqueiro, vaquejador, tangedor e vacorno? Já falamos
sobre isso em um dos nossos trabalhos, mas surgiram dúvidas entre marceneiro,
carpinteiro e carapina, também chamado carpina. Esta última palavra fomos
ouvi-la pela primeira vez na zona rural. Aí embolou o meio de campo como dizem
os aficionados ao futebol, porque alguém pode dizer que todos são a mesma
coisa. Existe, porém, uma distinção interessante. Todos três mexem
com a madeira, mas de formas diferentes, vamos a elas:
Marceneiro: profissional
que trabalha com madeira confeccionando móvel e fazendo consertos. Hoje em dia
também recebe a denominação de moveleiro.
Carpinteiro: Profissional
da madeira cujo trabalho está relativo à madeira usada em construção: vigas,
escoras, caixas para concreto, e madeirame do teto, etc...
Carapina: Também
chamado carpina, mas dizem que o nome correto é carapina que, aliás, é de
origem indígena. O carapina trabalha principalmente no campo (zona rural)
mexendo com madeira na construção de casa de taipa, por exemplo. Providencia a
estrutura da casa como portas, janelas, paredes e teto relativos à madeira.
Agem, portanto, como se fossem médicos, mas cada qual com sua especialidade.
Quanto ao título da matéria, quem conheceu a pua? Instrumentos hoje
obsoleto, usado pelos antigos profissionais da madeira e que servia para fazer
furos manualmente. Hoje, substituída pelas furadeiras elétricas, ainda resiste
por aí à fora.
A pua ficou
famosa durante a Segunda Guerra mundial, quando os brasileiros a usaram
no slogan contra os nossos inimigos: “Senta à pua!”. O que equivale a
dizer que deveríamos usar todo o rigor sobre eles.
Não queremos
dizer que os três profissionais da madeira não saibam sobre os serviços dos
outros similares, pois, “quem não tem cão, caça com gato”, já diziam os
antigos, todavia, “cada qual no seu quadrado”, fala a gíria hoje em voga.
A Igreja
afirma que São José era um carpinteiro, portanto, pela divisória vista acima, o
pai de Jesus dirigia seus trabalhos de madeira com destino às construções.
Ô Português
complicado! Ou o complicado somos nós?
PUA (Foto).
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/04/uso-da-pua-clerisvaldo-b.html
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Autor: José Di Rosa Maria
Por Dr. Epitácio de Andrade
Depois de fantásticas incursões cordelísticas pelo universo do cangaço, com a publicação de “O Delegado que Virou Cangaceiro”, em março de 2008, e “Jesuíno, o cangaceiro Brilhante”, em maio de 2009, o poeta paraibano Gil Holanda lança “O Grande Encontro do Cangaceiro Jesuíno Brilhante com o Cabo Preto Limão,” que tematiza a interface do fenômeno do cangaço com o resgate histórico da negritude sertaneja.
Com leveza e firmeza, com suavidade e argúcia, a genialidade poética de Gil Holanda vai construindo, em sextilhas de cordel, esse “Grande Encontro” que corresponde ao maior conflito cangaceiro já ocorrido no Oeste do Rio Grande do Norte e fronteira paraibana, envolvendo o bando de Jesuíno Brilhante e o segmento étnico representado pela família Limão.
A epopeia Brilhantes versus Limões, ocorrida nos territórios feudais sertanejos do Brasil imperial, está sintetizada nos versos do “Grande Encontro,” de Gil Holanda.
Deliciemo-nos, pois, com sua leitura. Mesmo “acaboclados”, como define alguns indigenistas e antropólogos, os membros da numerosa família Limão (arqui-inimiga de Jesuíno Brilhante) sempre foram tratados pela crônica do cangaço como “ Os negros Limões”.
Epitácio de Andrade Filho – Autor de A Saga dos limões-Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante
*Publicado em
junho de 2011.
Enviado pelo autor através de e-mail.
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