Uma das piores coisas do mundo é ser filho único e órfão de pai e mãe. O emocional está agindo de forma inexorável sobre meu organismo, contribuindo muito para eu adoecer, mexendo com tudo, até com meu metabolismo. Eu sinto muitas saudades de vocês dois!
Severino Cruz Cardoso (Biró de Onofre)
Maria de Lourdes Araújo Cardoso (Lia)
"A solidão é fera, solidão devora, é amiga das horas, prima-irmã do tempo, que faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração..." (Alceu Valença - Solidão)
ADENDO:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Professor José Romero de Araújo Cardoso, esqueça a solidão e pensa na família, pensa nos parentes, e pensa na porção de amigos que o senhor tem por esse Nordeste e Brasil afora. Temos que aceitar a vida como ela é, e não devemos encucar, ou criar problemas para nós mesmos enfrentarmos. Se nós pensarmos de forma diferente, estaremos mudando o rumo da vida.
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Sua amiga, professor Romero
Sei que ficar órfão não é muito bom, mas a vida é para se viver feliz, e sem tristezas, e não para se pensar que sozinho está no mundo. A família, os parentes e os amigos serão os nossos consoladores, e tenho certeza, que isso, o professor tem muitos.
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Seu amigo, professor Romero
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Não faça o seu "EU" sofrer por coisas que o senhor mesmo as criou, que é pensar que está na solidão. Na verdade, a solidão é fera, solidão devora..., mas se pensarmos em enfrentá-la, sem temê-la, a venceremos.
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Levanta a cabeça e olha para a frente, nunca olhar para trás, porque é sofrer duas vezes. Os seus pais estão muito bem na casa do Senhor, e o senhor tem que viver bem na sua casa terrestre!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Todos estes são seus amigos, professor Romero!
Lembra do mundo de amigos que lhe rodeia, e te admira, porque o professor sabe ser amigo entre eles. Esqueça a solidão e imprima uma porção de coisas boas no seu "EU"! O professor não é o único filho único e órfão do mundo, são milhões e milhões de brasileiros que hoje são filhos únicos e órfãos. Eu não sou filho único, porque sou o 6º. de uma prole de 16 filhos que nasceu no lar dos meus pais, mas eu sou órfão também, assim como eles que estão por este Brasil afora e o professor. Veja nesta publicação, a porção de amigos que o professor tem. Então, não está sozinho neste mudo do meu Deus. Do seu amigo José Mendes Pereira
Enviado pelo professor, escritor pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.
Houve um tempo em que as ruas de Natal projetavam lazer, fantasia e cultura. Foi um longo período no qual os cinemas de rua reinaram na área urbana natalense – boa parte entre a Ribeira, Cidade Alta e bairros adjacentes. São espaços que tiveram seu auge na metade do século XX, e decadência no começo do XXI, tornando-se hoje só uma lembrança de gerações passadas. Para resgatar essa memória entre prédios abandonados ou alterados, jovens arquitetos e cineastas foram às ruas para tocar o projeto “Aqui já existiu um cinema”, ação que busca informação, resgate, e novas conexões.
A primeira projeção cinematográfica em Natal foi realizada em abril de 1898, num depósito de açúcar na Rua do Comércio, futura Rua Chile, Ribeira. Mais de 100 anos depois, a arquiteta Wire Lima não chegou a viver essa experiência em um cinema de rua natalense. É algo que ela só ouve falar pelos avós, pais, e amigos mais velhos. “Meu primeiro contato com cinema de rua só aconteceu em 2020, em Belo Horizonte (MG). Foi muito marcante, e me fez sentir ainda mais falta disso em Natal”, diz.
Frequentadora do centro histórico, Wire já admirava o prédio onde funcionou o Cine Nordeste (de 1958 a 2003), na rua João Pessoa. Foi ele que inspirou seu TCC “Quando o cinema vai à rua, a rua vai ao cinema: projeto de reuso de edifício de valor patrimonial em cinema de rua e centro audiovisual”, que propunha um novo uso arquitetônico para o velho prédio, abandonado desde o fechamento da loja de departamentos que funcionava nele.
Para realizar seu projeto acadêmico, a estudante de arquitetura precisava de informações básicas sobre o prédio, como planta baixa, cortes ou imagens. No entanto, apesar do velho cinema ter sua fachada tombada pelo patrimônio histórico, a procura de Wire não foi das mais frutíferas. “Foi uma saga de seis meses passando pelo IPHAN, Fundação José Augusto, e todos os órgãos e secretarias possíveis, mas não havia nada sobre o prédio”, conta.
Wire tentou localizar o proprietário do prédio através de cartório, mas também não deu certo. Ela já tinha atrasado seu semestre em seis meses devido à procura, então desistiu do velho Cine Nordeste como objeto do seu TCC – mas não do desejo de resgatar as histórias cinematográficas do centro histórico. A desventura se tornou outro projeto, o “Aqui já existiu um cinema”.
Lambes do passado
No começo de 2023, a arquiteta juntou forças com o estudante de audiovisual Anthony Rodrigues e outros colegas para sair às ruas e demarcar os territórios históricos da Cidade Alta e adjacências. “Eu fiquei indignada com o processo de abandono. O prédio está lá, é possível fazer algo com ele, mas nada acontece. O projeto foi uma forma de expôr essa situação pelo qual o centro passa, de uma forma acessível”, afirma.
O “Aqui já existiu um cinema” consiste na colagem de lambes (tipo de pôster) na parede de determinados prédios. O cartaz tem a foto antiga do local, alguns dados sobre seu funcionamento, e a frase que dá nome ao projeto. “O lambe é uma forma de intervenção urbana, efêmera, com papel, água e cola, que não danifica a construção. Juntamos aos cartazes falas, com textos informando e levantando questionamentos”, explica.
A repercussão das primeiras ações surpreendeu a arquiteta. “Pessoas mais velhas passavam por nós e diziam que já viram muito filme por ali, que adoravam frequentar aquele lugar. Isso deu muita força pra gente continuar nossas pesquisas pelo centro e além”, diz. Os lambes seguiram então para o Cine Rio Grande (atualmente, um templo evangélico), igrejas, e outros prédios.
O primeiro cinema antigo que Wire e Anthony conseguiram entrar foi o Cine Panorama, nas Rocas. “Foi impactante, porque ele está muito bem conservado. As poltronas do cinema estão intactas, todas originais. Também há uma escadaria belíssima”, lista. No Panorama, Wire conta que foi atendida por um senhor que trabalhou por lá desde que era cinema. Qualquer semelhança com “Retratos Fantasmas”, o elogiado filme documental de Kleber Mendonça Filho sobre os velhos cinemas de Recife, é mera coincidência – ou não.
O Panorama fechou no começo dos 2000, e durante anos foi uma igreja evangélica. Atualmente está com placa de ‘aluga-se’ na fachada. Wire continua pensando nas propostas de reuso que poderiam ser feitas nesses espaços. “Eles poderiam ter usos diversos, como ser espaço cultural para eventos, teatro, dança, e audiovisual, porque ser só cinema hoje em dia não é muito viável comercialmente. Mas há muitas possibilidades”.
Há também uma perspectiva sentimental nas ações do projeto, segundo Wire. Ela vê muitas diferenças entre a experiência do cinema de rua e a do shopping. “Na rua há mais sociabilidade, desde a fila para entrar até a saída. Quantos casais não se conheceram no cinema? Já no shopping, sinto algo mais árido e impessoal. Após a sessão somos jogados direto para o estacionamento. E tem o preço da entrada cada vez mais caro, o que torna o cinema cada vez mais elitista”, analisa.
Os cinemas de rua são hoje peças raras no Brasil e no mundo. “Os cinemas foram grandes pontos de encontro da cidade, o máximo da vida social urbana. O centro perde muito com a ausência desses lugares, que foram muito importantes para a construção do imaginário sobre a vida urbana antiga”, diz. A arquiteta ressalta que continuará as ações no mestrado, e planeja a produção de um documentário. Os registros estão no perfil @aquijaexistiucinema.
Velhas telas
A velha anedota de que “Natal em cada esquina um jornal” poderia ser também para os cinemas. Pelo menos assim foi durante boa parte do século XX. Há estimativas que apontam cerca de 40 cinemas na capital potiguar. A maior parte das salas ficavam entre a Ribeira e Cidade Alta, entre outras no Alecrim, Quintas, Rocas, Tirol, Candelária, Lagoa Seca, Petrópolis, Lagoa Nova, e estrada de Ponta Negra.
Após a primeira projeção improvisada em 1898, as sessões retornaram em ambiente mais requintado no recém-inaugurado Teatro Carlos Gomes (futuro Alberto Maranhão), a partir de 1906. Mas o primeiro cinema de rua de Natal foi o Polytheama, inaugurado na Ribeira em dezembro de 1911. Em 1913 vieram o Phaté Cinema, na Tavares de Lira, e o Royal Cinema, o primeiro da Cidade Alta.
A primeira sessão de cinema falado em Natal ocorreu em 1931, no Cineteatro São Pedro, rua Amaro Barreto, no Alecrim. Este tinha 700 lugares e era o maior de Natal até então. Mas a Cidade Alta voltaria à primazia cinematográfica com as aberturas do Cinema Rio Grande, em 1949, e Cine Nordeste, em 1958. Até os anos 90, os cinemas de rua tornaram a vida social e as calçadas mais animadas na capital potiguar. Até que os shoppings e seus multiplex mudaram esse cenário para sempre.
Melhores momentos do bate-papo com João de Sousa Lima falando sobre curiosidades do cangaço - parte 1.
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