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terça-feira, 12 de abril de 2016

NOVO LIVRO Do ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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CONFIRMADO: ÁGUA BRANCA CHEGA AO CARIRI CANGAÇO !!!


Hoje, recebemos o importante e decisivo apoio de nosso querida Água Branca, em Alagoas para a realização de nosso Cariri Cangaço em Água Branca, em Julho! Parabéns ao embaixador do Cariri Cangaço, professor Edvaldo Feitosa.

Nossa gratidão à Gestão Municipal, na pessoa da Prefeita Albani Sandes Gomes e ao Legislativo na pessoa de seu Presidente, Sr. Maciel Coito e demais Vereadores, como também a toda sociedade organizada que se une a mais esse grande empreendimento de sucesso com a Marca Cariri Cangaço!

Vamos sim construir mais uma página importante na historiografia de nosso sertão! Água Branca nas Alagoas, dia 29 de julho, dentro da Programação de nosso Cariri Cangaço Piranhas 2016. Em breve...

Cariri Cangaço, onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra!
Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

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LAMPIÃO FOI FERIDO 7 VEZES


* - Lampião levou sete tiros e perdeu o olho direito, mas acreditava que tinha o corpo fechado. 

* - Em 1921, foi ferido à bala no ombro e na virilha, no município de Conceição do Piancó-PB. 

* - Em 1922, atingido na cabeça. 

* - Em 1924, baleado no dorso do pé direito, em Serra do Catolé (Belmonte-PE). 

* - Em 1926, ferimento leve à bala, na omoplata, em Itacuruba, em Floresta-PE. 

* - Em 1930, atingido levemente no quadril, em Pinhão, município de Itabaiana-SE. - http://ow.ly/KNICZ

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NEGRA, A COR

Por Rangel Alves da Costa*

A noite vestiu-se de negro e sobre sua cor espalhou o brilho e a luz que encantam e apaixonam. Há a lua, há o céu estrelado, há pontinhos faiscantes que instigam a imaginação, mas tudo somente possível pelo negrume da pele noturna.

Quanta fidelidade, originalidade, pureza e autenticidade na cor negra. Nada de cor escura, de pele de força morena ou tez enegrecida, vez que a cor negra é tão única e tão bela que não deveriam mencionar meios tons ou mais tons na sua paisagem: apenas negra.

Negra é a cor, uma cor, apenas cor dentre tanta cor. Mas cor que vai além de qualquer cor, pois também raça de raiz mais profunda. Um dia, negro sangrando na cor. No passado, negro lanhado na cor. Quase sempre, negro negado pela cor. Mas que cor é essa?

A cor do mistério, da força, do poder. Não há outra cor que possua mais riqueza e ânimo que a cor negra. Cor de sofrimento, de luta, de esperança, de tenacidade. E não haveria tamanha perseguição se não se reconhecesse a sua grandeza.

Deuses e deusas escravizados, aprisionados nas inglórias do mundo, mas rompendo os grilhões e novamente sendo deuses e deusas da sua e de toda raça, nos mistérios, nas magias e nos cantos que ainda ecoam debaixo de toda lua. O ébano mágico que cintila ao sol.

Uma deusa mulher, uma deusa negra. Uma deusa africana, uma deusa entre nós, uma deusa que sobe ladeira e caminha no asfalto, que lava e passa e desfila na passarela, espalhando seu altar dentro de cada olhar que não pode negar a beleza de tanta beleza.

Um retrato eu vi de uma jovem negra. Ainda está aqui na recordação. Mas se abro a porta reencontro o álbum e tanto me admira a realidade. Olhos grandes, brilhantes, vivazes. Lábios moldados em argila em perfeita forma. Um lenço colorido na cabeça e brincos grandes caindo quase aos ombros. E ela sorria para mim.

Oh minha bela negra. Não sei de minha cor, mas quero ser negro. Quero ser a cor de toda sua cor e de toda sua pele ter a minha pele. E numa pele só ser apenas negra, e negra como a noite que não esconde a cor.


Não, não se disfarce em outra cor, não se invente noutra raça nem noutra raiz. Negra é além da cor para ser o brilho, negra é além da feição para ser a verdade, negra vai muito além de uma tonalidade na pele para ser a própria pele aflorada em altivez: o orgulho da cor.

A cor negra não finge nem transmuda sua cor. É força no sangue tingido de honra e orgulho. A rainha d’África jamais disse que seu sangue nobre era azul, pois vermelho como o de todo ser. A rainha Nagô tinha na cor da pele a soberania maior. E sempre respeitada.

Certa feita, quando perguntada por que daquela cor tão escura, a bela mocinha apenas respondeu: Mas duvido que feche os olhos e não sinta a minha ausência.

E sobre a face negra mais negra da negra, o poeta escreveu: e diante de mim uma majestade que se impõe em reinado pela beleza da pele e sinceridade do olhar que lhe parece como um espelho: e como tudo está dentro dele...

Negra é a pele da noite, de negrume é a pele da doce fruta, negra é a cor de todo olhar quando repousa para sonhar. E na pele negra a nobreza pujante e soberana da raça.

O rei Salomão, como eu, também reconheceu sua incomparável beleza. Quando uns diziam que era apenas negra, o filho de Davi repetia que és negra e formosa. O sol não resplandeceu sobre ti para enegrecer sua pele, adormeceu no teu seio e o beijou como dádiva de amor.

Assim negra, resplandecida de sol, sequer imagina que és a mais bela e formosa entre as mulheres. Das palavras do Livro, apenas reafirmo que formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares.

Ante sua presença, negra linda, qualquer negra de toda e qualquer cor negra, o rei ordenará que se cumpra a profecia: Na face daquela onde somente a cor negra avista, eis que encontrará tão soberana formosura que as joias do reino a ela se ajoelharão.

E logo será escrito um novo Cântico dos Cânticos: Ao teu lado deitei e envolvido na tua pele púrpura, imaginei sonhando ser a lua que não consegue viver sem ser abraçada ao seu manto escurecido e repleto de estrelas.

Eis, enfim, o mistério revelado. Se todo ódio traz um desejo oculto, então era por não ser assim, na cor negra, que a lassidão do mundo fez erguer o tronco para sangrar sua vida, sua honra e sua liberdade.

E foi a beleza negra que desmoronou os casarões e as sanhas conservadoras. Aquelas senhoras com suas roupas enfeitadas e perfumes franceses se tornavam ridículas ante a negra que passava de flor no cabelo e lua no olhar.

Beija-me a face e a boca com teu lábio negro, com teu beiço negro, com toda tua cor. E servo da tua beleza, apenas direi: oh como sinto a lua e as estrelas!

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

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LANÇAMENTO EM FORTALEZA: PAJEÚ EM CHAMAS !!! CONVITE


LANÇAMENTO DO LIVRO:
"PAJEÚ EM CHAMAS,
O CANGAÇO E OS PEREIRAS,
CONVERSANDO COM SENHOR PEREIRA"
DE HELVÉCIO NEVES FEITOSA.

Ideal Clube
Fortaleza, CE
14 de Abril de 2016
Às 19 Horas

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DO PIONEIRISMO À RESISTÊNCIA

A história de Mossoró


Uma das características dos índios Moxorós, que são apontados pelos historiadores como os originários da história do povo mossoroense, era o espírito guerreiro. Essa cultura da resistência acompanhou todo o desenvolvimento da nossa história. O maior exemplo deste espírito de luta verifica-se na guerra travada por estas bandas contra o mais famoso cangaceiro do Nordeste, o Lampião, que encontrou um povo lutador e acabou sendo expulso dessas terras.


O feito se deu em 1927 (século XX), segundo a história. Nosso município vivia um período de prosperidade econômica. Estávamos em pleno expansionismo comercial e industrial. Possuíamos o maior parque salineiro do país. Tínhamos três firmas comprando, descaroçando e prensando algodão, casas compradoras de peles de cera de carnaúba. Além disso, a cidade ainda dispunha de um porto, de onde eram exportados os seus produtos atendendo cidades da região Oeste do Rio Grande do Norte e até mesmo municípios dos estados do Ceará e Paraíba.

O cenário de prosperidade foi fundamental para que atraíssemos a atenção de grupos criminosos que invadiam e saqueavam cidades, prática comum naquela época. A população estimada do município era de aproximadamente 20 mil habitantes. Nosso território era ligado por uma estrada de ferro que se estendia desde o litoral até o povoado de São Sebastião, hoje município de Governador Dix-Sept Rosado, que já pertenceu à Mossoró.

Além de todos esses atrativos, tínhamos boas estradas de rodagem, energia elétrica alimentando várias indústrias, dois colégios religiosos, agências bancárias e repartições públicas. Em pleno século início de século XX, os mossoroenses viviam situação confortável. E tudo isso atraiu o mais temido cangaceiro da época, Virgulino Ferreira, o famoso Lampião.

Hoje, sempre que um grupo criminoso vai atacar uma cidade, seja uma agência bancária ou outro tipo de estabelecimento de maior porte, é comum ouvirmos falar sobre “informações privilegiadas”. Como são bandos formados por pessoas de outros locais, eles precisam de ajuda de “gente próxima”. E Lampião tinha essa “gente próxima”.

Com o porte que Mossoró possuía, sua invasão precisava ser planejada. De acordo com as pesquisas feitas pelos historiadores sobre o bando, o “Rei do Cangaço” era apoiado por Cecílio Batista, mais conhecido como “Trovão”. Ele já havia morado em Assu, onde havia sido preso por malandragem e desordem (crimes previstos naquela época).

Além de Trovão, Lampião contava com a ajuda de outro cangaceiro, José Cesário, conhecido como “Coquinho”, que já havia até trabalhado em Mossoró e conhecia bem a cidade. Outro importante parceiro fora Júlio Porto. Este havia trabalhado como motorista de Alfredo Fernandes, personalidade rica da época e parente próximo do prefeito Rodolfo Fernandes. Além de Júlio, o “Zé Pretinho”, tinha ainda Massilon, um tropeiro que conhecia muito bem a cidade.

O plano de invadir Mossoró é colocado em prática a partir do dia 2 de maio de 1927, ainda segundo os documentos históricos. Lampião e seu bando partiram do estado de Pernambuco, em direção ao Rio Grande do Norte. Fizeram um longo percurso. Passaram pela Paraíba, próximo ao limite com o estado do Ceará, com destino à cidade de Luís Gomes, que fica logo no início do estado norte-rio-grandense, a 201 km de Mossoró (o caminho mais curto).

A viagem não foi pacífica. Por onde passavam, invadiam e saqueavam. A cidade de Belém do Rio do Peixe, na Paraíba, por exemplo, foi uma das vítimas dos bandidos. Até então, o bando estava dividido. Uma parte da quadrilha estava com Massilon, no Ceará. Seu plano era atacar a cidade de Apodi, vizinha à Mossoró, em 11 de junho daquele ano. Depois disso, o grupo de Massilon se reuniria com o restante, liderado por Lampião, para definir um plano.

Os grupos se uniram e a reunião aconteceu, como planejado, na fazenda Ipueira, que ficava na cidade de Aurora, no estado do Ceará. De lá eles partiram com destino à Mossoró. Como era prática entre os cangaceiros, aterrorizaram sítios, fazendas, lugarejos e cidades durante o trajeto. Invadiam, saqueavam, ateavam fogo, sequestravam (os mais riscos) etc.


Uma das vítimas do bando de Lampião, antes da chegada à Mossoró, segundo constam nos documentos históricos, foi o coronel Antônio Gurgel, que já havia sido prefeito de Natal. O bando ainda fez refém o fazendeiro Joaquim Moreira, dono da Fazenda Nova, em Luís Gomes, a fazendeira Maria José, da Fazenda Arueira, além de outras pessoas ricas da região.

Parte do todo.

http://www.prefeiturademossoro.com.br/mossoro/historia/
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SEPULTURA DE ANTÔNIO FERREIRA (irmão de Lampião)


Fazenda Poço do Ferro do Coronel Anjo da Jia entre Floresta e Ibimirim. Nesse local foi enterrado Antônio Ferreira, irmão de Lampião, vítima de um disparo acidental do companheiro Luiz Pedro. No dia 28/05, estaremos visitando a propriedade e conhecendo a sua história. Já entrei em contato com uma bisneta de Anjo da Jia e está confirmado. 

Cariri Cangaço - Floresta, 26/27/28 de maio e lançamento do livro As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta no dia 26. Na fotografia, uma visita ao local na companhia do escritor João de Sousa Lima, Leide, neta da cangaceira Aristéia e minha esposa Silvânia, além do amigo Josué que fez a foto.

Fonte: facebook
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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APRESENTAÇÃO SOBRE CHICO CARDOSO...

Por Gilson Souto Maior

Falar sobre Chico Cardoso, o querido Doutor Chico, como costumo dizer quando com ele me encontro é um prazer enorme
          
O conheci, nos anos 70, quando das minhas andanças pelas cidades de Sousa e Cajazeiras, falando sobre política e sobre os problemas da região. O seu ‘Caldeirão Político’ já estava no ar, na década de 70, na Rádio progresso, com o então jovem Francisco Cardoso –já conhecido como Chico Cardoso – comentando e falando com muita propriedade e com a categoria de um veterano dos microfones.
          
A cidade de Sousa, a minha querida ‘Cidade Sorriso’ foi o primeiro palco de seu inteligente, desassombrado e um jeito diferente de comentar política. Por isso mesmo, ele conquistou uma audiência enorme não apenas num âmbito local, mas, também, numa região sertaneja, por inteiro. O Caldeirão entrava no ar e, no horário, um mundo de ouvintes da região parava para escutar um sertanejo sem meias palavras, forte, de linguagem clara, mas, respeitosa, que até hoje caracterizam o seu comportamento. Um sertanejo verdadeiro no que diz.
          
Agora, atuando na Rádio Oeste de Cajazeiras, do meu amigo Zerinho, o Doutor Chico continua nota dez no seu ‘Caldeirão Político’, com o seu mesmo jeito de ser, competente acima de tudo e, agora, preocupado também, com outros aspectos da vida de estudioso e amante das coisas do Nordeste. Ele é atualmente, um cidadão voltado para a defesa da cultura regional, e, como um dos maiores fãs de Luiz Gonzaga, o maior de todos os nomes da música nordestina, criou o ‘Parque Cultural O Rei do Baião’ para homenagear o Gonzagão.
          
Mas, a sua preocupação vai mais longe, quando, ele lança outro livro, preocupado, e com muita razão, em deixar que certos acontecimentos de vida do ‘Rei do Baião’ se perca na história oral, através do tempo, onde o contar e registrar os fatos mudam de uma pessoa para outra.
          
E, por fim, esse meu querido Doutor Chico, o meu prezado amigo de longas datas, mostra-me uma coisa que ele faz com muita propriedade, e, eu não sabia; o seu lado poético, de um poeta num estilo bem nordestino. A história que ele transmite, tem versos bem metrificados e, certamente, não apenas à minha pessoa deverá chamar atenção.
          
A leitura do trabalho do meu Doutor Chico é simples, fácil, gostosa para se ler e, um trabalho de quem conhece a região e luta pela manutenção de seus aspectos culturais.

Gilson Souto Maior. Escritor. Natural de Sousa (Estado da Paraíba), a Cidade Sorriso.

FONTE: MAIOR, Gilson Souto. Apresentação: Sobre Chico Cardoso.... In: CARDOSO, Francisco Alves. O Encontro dos Parques: Parque Cultural O Rei do Baião – Parque Asa Branca. Cajazeiras – PB: Gráfica Dominante, 2015. P. 09-10.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

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ODE A CHICO CARDOSO

Por Poeta Júnior Vieira

Caiu lá do céu em um Caldeirão
E o Rio do Peixe aparou a queda [...]
Nem ouro nem prata; não trouxe moeda,
Mas trouxe um bornal de disposição
Esse seguidor do Rei do Baião
Seu Chico Cardoso, figura exemplar
Ao pisar na terra pensou em fundar [...]
Parque Cultural é a sua marca,
 Tal qual Noé construindo a arca,
São dois timoneiros na terra e no mar!

E nesta metáfora seguida de rima,
Noé com seus bichos todo prazeroso,
E aqui na terra, Seu Chico Cardoso
Lutou, construiu essa Obra-prima
Vejo Gonzagão olhando de cima,
Noé aplaudindo só faz acenar
E Jesus dizendo: - não pode parar [...]
Defenda essa causa, grande advogado!
Você vem pro céu, mas deixe um legado
Que sirva de exemplo na terra e no mar!

Tu és um celeiro de verso e cultura,
De conhecimento, de garra e respeito
E o pouco ou muito que faz é bem feito,
De índole do bem, fiel criatura,
Falando a verdade não usa candura
E nem é fingido quando vai julgar,
Convida a verdade se for condenar
Porque Deus do céu é o seu Juiz,
E Chico Cardoso é homem feliz
Vencendo as marolas da terra e do mar!

O juízo dele é água do pote [...]
É doido varrido, pinel, um maluco!
Queria um assim no meu Pernambuco;
Sonhador; Guevara, Maomé, Quixote,
Letrado, sabido e cheio de dote
Que inventa as coisas sem pestanejar;
Não quer nem saber o que é que vai dar,
Prepara o projeto e acunha no mundo [...]
Eu acho Seu Chico Cardoso oriundo
De outro planeta sem terra e sem mar!

Poeta Júnior Vieira. Poeta popular pernambucano. 

FONTE:  VIEIRA JÚNIOR, Poeta. Ode a Chico Cardoso. In: CARDOSO, Francisco Alves. O Encontro dos Parques: Parque Cultural O Rei do Baião – Parque Asa Branca. Cajazeiras – PB: Gráfica Dominante, 2015. P. 11-12.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

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VÍDEO / DOCUMENTÁRIO..." FEMININO CANGAÇO "...!


Esse excelente documentário foi produzido pelos professores Mané Neto e Lucas Viana da Universidade da Bahia-UNEB, a uns 03 anos atrás. Infelizmente, não foi disponibilizado de forma integral no canal Youtube. Apenas, um pequeno trecho. Narrativa escritores Luiz Ruben F. A. Bonfim, Dr. Frederico Pernambucano, etc.
C O N F I R A...!


Trailer do documentário “FEMININO CANGAÇO” dirigido por Lucas Viana e Manoel Neto. O filme propõe uma reflexão crítica sobre a entrada das mulheres no cangaço.

Publicado em 21 de março de 2016

Trailer do documentário “FEMININO CANGAÇO” dirigido por Lucas Viana e Manoel Neto. O filme propõe uma reflexão crítica sobre a entrada das mulheres no cangaço, suas motivações, as superstições em torno delas, seus papeis dentro dos bandos, seus costumes, crenças e dramas pessoais. Trata-se de melhor compreender a importância das mulheres na construção do que hoje entendemos como o fenômeno do cangaço e as destacar como sujeitos ativos desta história, mulheres que transgrediram os valores sociais de sua época e cuja força surpreende ainda nos dias atuais.

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Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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