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quinta-feira, 18 de junho de 2020

UMA EMBOSCADA PARA LAMPIÃO.

Por: José Mutti de Almeida "Mutti".


Um plano traçado para pegar Lampião. 
Por: José Mutti de Almeida "Mutti".

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NAZARÉ - BERÇO DOS GRANDES INIMIGOS DE LAMPIÃO.



Um antigo documentário que foi idealizado pela jornalista e escritora Marilourdes Ferraz filha do Nazareno "Manoel Flor", foi recentemente disponibilizado em sua íntegra, nele podemos conhecer a antiga Vila de Nazaré (atual Nazaré do Pico/PE), de onde saíram os maiores inimigos de Lampião de toda a história. 

Os escombros da casa onde Lampião nasceu, a antiga casa do Poço do Negro para onde a família Ferreira se mudou algum tempo após ter início as desavenças entre os irmãos Ferreiras e Zé Saturnino, entre outros registros iconográficos históricos da antiga vila e de sua gente. 

Imperdível! 
Geraldo Antônio de Souza Júnior

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UMA EMBOSCADA PARA LAMPIÃO

Por Cangaçologia

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CANGAÇO - FUZILADOS DO LEITÃO

Aderbal Nogueira - Cangaço


Cangaço - Fuzilados do Leitão Barbalha - CE - Fuzilados do Leitão - 5 de janeiro de 1928 - A morte dos irmãos Marcelino - A sorte do Coronel Xavier Link desse vídeo: https://youtu.be/AW6ObdPU-Bo

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MEMÓRIAS DA PMBA #2 - O MASSACRE DE QUEIMADAS

Polícia Militar da Bahia
 https://www.youtube.com/watch?v=B7H5RT1NFCo


Em 1929 o bando de Lampião esteve no município de Queimadas, saqueando a cidade que contava com 8 policiais militares em sua guarnição. Este documentário conta o desfecho sangrento dessa investida criminosa do cangaceiro. 

PRODUÇÃO: Cap PM Bandarra Cap PM Danillo Ferreira St PM Luciano Macêdo ROTEIRO Cap PM Raimundo Marins Cap PM Danillo Ferreira PESQUISA Cel PM Souza Neto Cap PM Raimundo Marins DIREÇÃO E EDIÇÃO Cap PM Danillo Ferreira IMAGENS ST PM Luciano Macêdo SD PM Orlando Junior Daniel Pujol Jonatan Costa ASSISTENTES SD PM Orlando Junior SD PM Igor Freitas AGRADECIMENTOS Moacir Mancha e ao povo de Queimadas REALIZAÇÃO Polícia Militar da Bahia Departamento de Comunicação Social.

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Cangaço e eu - João de Sousa Lima

Cangaço e eu - João de Sousa Lima

Cangaço e eu - João de Sousa Lima

Cangaço e eu - João de Sousa Lima

AS LAMENTAÇÕES DO VELHO GUERREIRO LAMPIÃO TINHAM FUNDAMENTOS, MUITO EMBORA OS SEUS ADVERSÁRIOS PROTESTAVAM.

Por José Mendes Pereira
Lampião Fonte da foto: https://tokdehistoria.com.br/tag/maria-bonita

A literatura lampiônica diz que Virgolino Ferreira da Silva o famoso cangaceiro do nordeste brasileiro Lampião, teria dito o que segue mais adiante. Eu tenho visto em alguns textos estas reclamações, mas até agora não vi estes pequenos lamentos de Lampião em trabalhos de escritores, historiadores e pesquisadores famosos. Mas não posso dizer que não foi dito por ele, apenas a minha opinião acredita mais para escrito literário, por ser muito bem elaborado, redigido por uma pessoa que entende bastante de literatura. Apesar que era um homem que tinha bons conhecimentos na vida acho que o amigo Lampião não tinha condições de ditar tão bem assim.

“[…] Não vivo a vida do cangaço por maldade minha. É pela maldade dos outros. Dos homens que não têm a coragem de lutar corpo a corpo como eu, e ‎vão matando a gente na sombra, nas tocaias covardes. Tenho que vingar a morte dos meus pais. Era menino quando os mataram. Bebi o sangue que ‎jorrava da pele de minha mãe e beijando-lhe a boca fria e morta, jurei vingá-la. É por isso, que de rifle às costas, cruzando as estradas do sertão, deixo um rastro sangrento à ‎procura dos assassinos de meus pais. É por isso que eu sou cangaceiro. Não sei quando hei de deixar os horrores desta vida, onde o maior encanto, a maior beleza seria ‎extinguir a maldade daqueles que roubaram a vida de minha mãe, de meu pai e de minhas irmãs. ‎‎[…]”
(Lampião).

Blog do Mendes & Mendes: José Saturnino
José Saturnino inimigo nº 1 do capitão Lampião.

Virgolino disse que era menino quando mataram os seus pais, mas não é verdade, porque eles faleceram em 1920, e nesse ano ele já estava com 22 anos de idade. Quem foi assassinado pela força policial do Estado foi o seu pai José Ferreira da Silva.  Já a mãe Maria Sulena da Purificação faleceu de problemas cardíacos. Lampião queria assassinar o José Saturnino e chegou a fazer grandes ciladas e todas as tentativas foram frutradas, porque  nunca deu certo. 

Sítio passagem das pedras | Casa onde nasceu Lampião- Serra … | Flickr
Casa de Lampião no sítio passagem das Pedras.

Atacava, mas infelizmente não conseguiu vingar o que fez o Zé Saturnino contra seus pais e seus irmãos, por ter obrigados a saírem do Sítio "Passagem das Pedras" em Vila Bela, no Estado de Pernambuco, e os empurrando para o Estado de Alagoas, terras que eles nunca tinham morado. 

Lampião aceso: O inimigo nº 2 de Lampião
Coronel Zé Lucena inimigo nº 2 de Lampião

Se Virgolino Ferreira da Silva e seus irmãos Livino Ferreira e Antonio Ferreira não conseguiram eliminar o José Saturnino do solo sertanejo que morava bem perto dos seus pais, muito menos tinha condições de exterminar o José Lucena de Albuquerque Maranhão, o homem responsável pela morte do seu querido pai José Ferreira, porque para chegar até ao Zé Lucena e assassiná-lo seria muito difícil, vez que ele vivia rodeado pelos seus comandados policiais. 

 Família de Lampião (desenho de Lauro Villares utilizando-se de antigos retratos) - Infelizmente eu perdi a fonte desta foto.

Quando se fala "menino" já aparece uma porção de pessoas para  protegê-lo, e creio que ele disse que na época da morte dos seus pais ainda era menino (se é que foi ele que ditou o enunciado acima), justamente para que todos tivessem piedades dele e ficassem do seu lado. Mas na verdade, só o seu pai foi assassinado pela polícia comandada pelo coronel Zé Lucena.

 
  
Sua Mãe Maria Sulena da Purificação (ou Maria Lopes) faleceu de infarto, devido a falta de consideração do seu vizinho Zé Saturnino com o seu esposo José Ferreira da Silva. Dona Maria sufocada com uma porção de problemas com ele, além dos causados por eles, filhos,  na região contra os seus desafetos, e assim deixavam a mãe com a saúde abalada. Sentindo que o José Saturnino havia abandonado o respeito para com eles, ela  não resistindo às pressões, ficou decepcionada, posteriormente adoeceu e veio a óbito.
  

 Lampião estava mais do que certo com a sua revolta. Queria vingar a morte dos pais, mesmo que tenha sido assassinado apenas o José Ferreira..., as suas lamentações qualquer um de nós faria a mesma coisa. Não podemos dizer que nós vingaríamos, mas a revolta chegaria.

Quando Lampião fala que roubaram também a vida das suas irmãs acho que ele se referiu à falta de tranquilidades que antes elas tinham, isto é, permanência em um só lugar, principalmente no que eram seus, a propriedade que viviam, do que viverem com os cacarecos na cabeça, hoje aqui, amanhã ali, e assim, vivia a família de Lampião. 

A foto original dos pais de Lampião que o Diin Laden redesenhou é esta:

José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena da Purificação pais dos Ferreiras. As fotos acima foram coloridas pelo artista Diin Laden. Eu tinha contato com este senhor desenhista de São Paulo, e certo dia eu a enviei e pedi que ele fizesse algo. Dias depois ele me mandou o que fizera nela. Nunca mais o vi nas redes sociais.

 

Estas são apenas as minhas inquietações e não têm nenhum valor para a literatura Lampiônica. Qualquer amigo ou amiga que queira discordar tem todo o meu apoio sem nenhuma mágua. Eu sou apenas estudante do cangaço e capaz de errar muito no que se refere ao assunto. Mas eu advirto: Não use este material na literatura lampiônica.

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SOBRE ALCINO ALVES COSTA:


Por Ser Tão Nordestino

Não tive a felicidade e a honra de conhecê-lo. O que me restou - graças a DEUS - foi conhecer parte da família dele.

Conhecer Vera LuciaRangel Alves da Costa. Conhecer o Memorial com o seu nome e conhecer a sua Poço Redondo.

E ainda, para completar a minha felicidade, fazer parte do CONSELHO CONSULTIVO ALCINO ALVES COSTA.

Para mim, isso não tem preço.

E como já disse antes: "Não dá para medir o tamanho da honra."

80 anos desse exímio estudioso do cangaço. Homem nobre e respeitado. Sertanejo nordestino com a mais pura essência.

Um guerreiro do sertão.

Parabéns, Alcino pelos seus 80 anos. Porque ainda és vivo em nossas memórias, em nossas conversas e em seu MEMORIAL, que nos fomenta e nos regozija, nos abrilhanta os sonhos com as histórias por ti escritas.

A matéria se foi, mas para muitos, a sua presença é tão marcante, que é sentida por todos àqueles.


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