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sábado, 19 de setembro de 2020

ZÉ DE JULIÃO: A SAGA DE UM EX-CANGACEIRO DE LAMPIÃO

Por Manoel Belarmino Belarmino

Ainda temos para a venda o livro ZÉ DE JULIÃO: A SAGA DE UM CANGACEIRO DE LAMPIÃO. O livro narra "a trajetória de lutas, de esperanças e inglórias, de amores e sofrimentos, deste que foi cangaceiro do bando de Lampião (Cajazeira, esposo da também cangaceira Enedina), político, empreiteiro, envolvido pelo mundo coronelista, e sonhador dos melhores sonhos para o seu sertão. Mas que - aprisionado numa trama de mentiras, falsidades, traições e vinganças - teve um fim trágico, triste e lamentável, para a grandeza de sua história. Por muitos é tido como o maior personagem poço-redondense de todos os tempos".

Quem desejar adquirir o livro basta entrar em contato com Rangel pelo cel/whats (79) 9 9830-5644, ou com Manoel Belarmino pelo cel/whats (79) 9 9911-6318 e Rose Sousa pelo cel/whats (79) 9 88368478.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

SINHÔ PEREIRA

Por Beto Rueda

Em meados da década de 1920, alguns ex-cangaceiros, entre eles um dos mais afamados e temíveis representantes do movimento, pisaram em solo mineiro. Era ele, nada mais e nada menos, do que o mentor de Virgolino Ferreira da Silva, o afamado Lampião. Trata-se de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), nascido em Vila Bela - PE.(hoje Serra Talhada), no dia 20 de janeiro de 1896. Entrou para o cangaço em 1916, tornando-se um de seus maiores expoentes.

Um dia recebeu em seu grupo o jovem Lampião, a quem ensinou muitos segredos na Caatinga.

Em 1922, resolveu abandonar a vida de cangaceiro, antes de partir para Dianópolis (na época em Goiás, hoje em Tocantins), deixou o comando nas mãos do pupilo.

Na foto, Sinhô Pereira e o pesquisador e escritor Antônio Amaury, Patos de Minas, janeiro de 1970.

Fonte:

ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Lampião: segredos e confidências do tempo do cangaço. 3.ed. São Paulo: Traço Editora, 2011.

https://www.facebook.com/groups/1995309800758536

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O SOLDADO JOSÉ PEREIRA LEAL, O MURUNDU

Por Rubens Antonio

O soldado José Pereira Leal, o Murundu, que, com disparos de metralhadora, atingiu mortalmente a Christino Gomes da Silva Cleto. 

https://cangaconabahia.blogspot.com/2020/09/o-soldado-jose-pereira-leal-o-murundu.html?fbclid=IwAR3_3CEYSYirCH8Re2ziVjOTRLf3ZXx8QDc-RFKcKn7kk1jHzfrjxlC8XKw

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CONHEÇA A CASA DE UMA DAS PESSOAS QUE DAVAM ABRIGO A LAMPIÃO

https://www.youtube.com/watch?v=nvYa6IWbpow&ab_channel=tvbrasil

tvbrasil

Esta é a segunda reportagem da série produzida pela TV Caatinga, de Pernambuco  Ver episodio: http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbr...

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JESUÍNO BRILHANTE O HERÓI BANDIDO (2010)

youtube.com/watch?v=YWGMOOpJAtM

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A REUNIÃO DE LAMPIÃO EM ANGICO

 Por Adauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=C5K19OBA0vQ&ab_channel=AdautoSilva

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ANGICO POR CANDEEIRO - PARTE 1

 Por Aderbal Nogueira


https://www.youtube.com/watch?v=HAjljcu7HRs&t=48s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

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TVE DOCUMENTA - LAMPIÃO - OS ÚLTIMOS DIAS DO REI DO CANGAÇO (PARTE 3)

 

https://www.youtube.com/watch?v=bjPqtTfpm0I

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AS PISADAS DE JOÃO DE SOUSA LIMA A MORTE DE ANTONIO FERREIRA

Material repescado no rio do Kiko Monteiro


Dia 19 de abril de 2015, saí de Paulo Afonso na companhia dos amigos Josué Santana e Leide Soares, para nos encontrarmos com o casal de amigos Marcos de Carmelita e a professora Silvana, residentes na cidade de Floresta, Pernambuco, onde iríamos realizar uma visita técnica para registrar mais um dos pontos históricos que farão parte dos roteiros apresentados durante o evento Cariri Cangaço, encabeçado por seu curador, Manoel Severo. A pesquisa de campo teve como objetivo o mapeamento geográfico e histórico de um dos mais importantes fatos que marcam as histórias do cangaço na região pernambucana.

Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira. Dirigimo-nos para Poço do Ferro, sendo guiado por Marcos de Carmelita, porém sem conhecermos ninguém da localidade, assim como parentes que ainda residem por lá.

Quando avistamos a pequena placa com o nome da fazenda, paramos em uma cancela, abrimos e seguimos a estreita estrada. Mais a frente encontramos um casebre onde reside o senhor João David da Silva, sua esposa Maria das Graças e os filhos Joaquim e Graziela. O João David nos recepcionou, serviu água e nos levou ao lugar onde foi enterrado o Antônio Ferreira.


Formação de pedras e uma cruz marcam o local

Marcos de Carmelita, João de Sousa e Josué.

Uma pequena formação de pedras e uma cruz marca o local da sepultura. Marcos de Carmelita, João de Sousa Lima e Josué sendo recebidos pelos descendentes de Angelo da Gia.

Fizemos algumas fotos e fomos até a casa grande da fazenda, onde estavam  neta, bisnetos e tri-netos de Ângelo Gomes de Lima, o Ângelo da Gia. Na casa grande fomos recebidos por Washington Gomes de Lima, bisneto do coronel. Um fato interessante é que disseram que não seriamos bem recebidos pela família e confesso que de todos esses anos de pesquisas e entrevistas, nunca tive uma receptividade tão calorosa como a que recebemos da família.

Travamos um diálogo em uma festiva roda de conversas, tendo por depoentes a neta do coronel e matriarca da família, a senhora Eunice Gomes  Lima e suas filhas Ruth Gomes Lima Laranjeira e Maria do Socorro Gomes Lima Cordeiro e ainda, do tri-neto João Vítor Gomes Lima. As histórias foram muitas mais sempre voltávamos ao episódio principal: a morte de Antônio Ferreira e a perseguição sofrida pela família e imposta pelas volantes policiais.

Coronel Ângelo da Gia
Caravana Cariri Cangaço na Casa Grande da Fazenda
Uma das informações importantes nos forneceu Washington que contou que dois dias depois da morte de Antônio, uma volante chegou na fazenda Poço do ferro, descobriu o túmulo do cangaceiro morto, desenterrou-o e cortou a cabeça e colocou em uma estaca da porteira do curral do casarão do coronel. Quando a polícia saiu o coronel mandou enterrar a cabeça no antigo cemitério da família. Antônio Ferreira tem, portanto dois túmulos, sendo um para o corpo e outro pra cabeça.


Antonio Ferreira

Local onde foi morto Antonio Ferreira
 Fala-se que foi ai o juramento que Luiz Pedro fez dizendo que seguiria Lampião até sua morte. Se verdade ou não a promessa, eles morreram juntos na fria manhã do dia 28 de julho de 1938. Na fazenda Poço do Ferro ainda restam as velhas pedras escuras que circundam covas das pessoas de várias gerações da família e duas dessa simbolizam a passagem do cangaço em suas terras.
No final da conversa nos convidaram para um farto almoço regado a galinha cabidela, bode assado, arroz e feijão de corda. Porém o que mais me marcou nessa visita foram os sorrisos dos membros da família, que mesmo tendo sofrido os abusos e as injustiças de uma época tão marcada pela violência, não perderam suas essências de sertanejos valorosos e, sabem como poucos, receber calorosamente, aos que buscam os filetes de suas memórias históricas... Dona Eunice, Washington, Ruth, Maria Socorro e João Vítor, Deus proteja sempre vocês.
João de Sousa Lima, Historiador e escritor Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo AfonsoMembro da SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Conselheiro Cariri Cangaço

Matéria pescada no Sítio do Coroné Severo

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Coronel%20%C3%82ngelo%20da%20Gia