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segunda-feira, 11 de junho de 2018

O CANGACEIRO ZÉ GATO - ZÉ GATO ENTROU PARA O CANGAÇO QUANDO SUA IRMÃ FUGIU COM O CANGACEIRO PASSARINHO.

Reportagem Juarez Gaudencio

O CANGACEIRO ZÉ GATO

Esse Era o nome de Guerra de Ze Vicente no Cangaço de Lampião.

A Revista TERRA do Mes de Outubro traz uma reportagem sobre os ultimos sobreviventes do cangaço. e Ze Vicente se destaca como o unico do bando que vive com sua familia. pois os outros tiveram que fugir de casa. A materia traz desde Angico em Sergipe. ate a Baixa do Chico. em destaque uma foto com Ze Vicente e Maria São Pedro (peda)

Veja Abaixo uma parte da reportagem por Ricardo Beliel

ZE GATO ENTROU PARA O CANGAÇO QUANDO SUA IRMÃ FUGIU COM O CANGACEIRO PASSARINHO.

Num povoado ainda menor Juá. Encontro Jose Vicente Xavier conversando com sua filha Maria São Pedro. Os dois sentados em frente a casa onde moram. Ele me fuzila com seu olhar ainda intimidador aos 96 anos. Confirma que sua irmã fugiu com o cangaceiro passarinho e ele ainda muito jovem também não resistiu ao fascino daquela aventura. Mas não da muito detalhe. Sua admiração pelo chefe escapa em poucas palavras que cortam seu profundo silencio interior. "era um homem que cabia um abismo dentro de si", diz sobre Lampião. O velho Xavier desconversa. Mas segundo os pesquisadores Antonio Amaury de Araújo e João de Souza Lima. Ele não e outro senão o próprio cangaceiro Zé Gato. Volto a Paulo Afonso com Antonio Amaury. Que tem 250 horas gravadas com entrevistas de personagens do misteriosos mundo do cangaço. Para um derradeiro encontro com o passado. 


Dona Antonia ex-companheira do cangaceiro gato e o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima.

Chegamos ao anoitecer no bairro do Mulungu para visitar dona Antonia. Considerada a mais velha das cangaceiras que ainda restam. Mas encontramos a casa dela trancada e as escuras ficamos sabendo pela vizinha Cida Pretinha que dona Antonia avia morrido. Apenas um Mes antes. Ao completar 108 anos. Resta-nos ouvi as muitas historias que dona Antonia compartilhou com vizinhos. Como a do seu conturbado caso de amor com o cangaceiro Gato. 

Dona Antonia companheira do Gato e o escritor e pesquisador do cangaço Sérgio Augusto de Souza Dantas

A velha Antonia lembram seus amigos do Mulungu. Foi mulher do bandoleiro mas não se conformava de dividi-lo com sua prima Inacinha. Para resolver o impasse. Pediu pediu permissão ao próprio Lampião para deixar o casamento e o cangaço.

Reportagem Juarez Gaudencio

  Web site: www.freewebs.com/jornalpiao/noticia64.htm  Autor:   www.freewebs.com

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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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LAMPIÃO E MARIA BONITA

https://www.youtube.com/watch?v=bJPsM4jIXn4&t=7s

Publicado em 3 de dez de 2017

Lampião e Maria Bonita sequestraram um geólogo inglês e pediram um resgate por sua vida. Enquanto o governo e a Embaixada da Inglaterra estudam o problema, a patrulha do tenente Rufino se aproxima do esconderijo dos cangaceiros. Em meio a muita ação, lutas e traições de parte a parte, anuncia-se a batalha final entre o bando de Lampião e os “macacos” do governo, com ordens de aniquilá-lo.

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MULHERES NO CANGAÇO : 80 ANOS DA MORTE DE MARIA BONITA E LAMPIÃO

Por João de Sousa Lima

Há caminhos que são descaminhos
Bárbaros trajetos com sabor de aço
Histórias escritas em pergaminhos
Capítulos eternizados no cangaço

(João de Sousa Lima)


Amanhecer do dia 28 de julho de 1938, manhã nublada e fria. No coito da Grota do Angico, alguns cangaceiros dormiam e outros agiam na lentidão da fadiga e envolvidos pela friagem da neblina gerada pelo mês chuvoso.

Tenente João Bezerra à esquerda, Aspirante Ferreira de Melo ao centro e Sargento Aniceto Rodrigues à direita

Os policiais volantes comandados pelo tenente João Bezerra e seus imediatos, o aspirante Francisco Ferreira de Mello e o sargento Aniceto Rodrigues armavam o cerco final ao Lampião e Maria Bonita, Rainha do Cangaço e mais alguns companheiros que também tombaram naquela manhã, em um total de 11 cangaceiros. No confronto a polícia sofreu uma só baixa, perecendo o irmão de armas, o soldado Adrião Pedro de Souza.

Cabeças de 11 cangaceiros assassinados na Grota do Angico

Doze pessoas totalizaram as mortes daquele dia e que por tantos anos se busca subsídios para análises e entendimentos dos fatos que permanecem cercados de tantos mistérios.

Soldado Adrião Pedro de Souza

Era o fim de uma página da história do banditismo rural Nordestino. Era o fim do cangaceiro de maior destaque dentro deste contexto histórico. Era o fim de um capítulo onde a mulher teve grande referência enquanto estilo de vida diferenciada das vidas de tantas sertanejas que viviam nas escondidas veredas dos sopés de serras das caatingas bravias.

Maria Bonita e Lampião - Foto colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio
    
Pode-se dizer que Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita Rainha do Cangaço, rompeu parâmetros na sociedade e se fez diferente. Dentre tantas mulheres Lampião escolheu uma baiana da Malhada da Caiçara, povoado pertencente a Santo Antônio da Glória do Curral dos Bois e que desde 28 de julho de 1958, pertence a Paulo Afonso.

Otacílio Batista http://narotadapoesia.blogspot.com/2011/05/otacilio-batista-orgulho-da-poesia.html

Maria Bonita foi eternizada por tantos artistas populares do Brasil e uma dessas referências artísticas foi através da arte do poeta repentista Otacílio Batista como “A Morena da Terra do Condor”, em música gravada por Amelinha e também Zé Ramalho, em alusão aos poemas do conterrâneo poeta baiano Castro Alves, o Poeta dos Escravos, que inseria suas poesias em defesa da diferenças sociais, seguindo a corrente literária do “Condoreirismo”, que defendia os direitos dos oprimidos. Poema marcante dessa linha quando escreveu “Espumas Flutuantes”. Outra vertente que ele seguiu foi a do Romantismo-Lírico-Amoroso, também defendendo em versos os direitos do Povo:
  
O cangaço enquanto fenômeno social ganhou ênfase através dos diversos artistas populares que divulgavam as infinitas peripécias vividas nesse período.

A expansão dos fatos se deu através das cantorias dos repentistas, dos folhetos dos cordelistas, dos xilogravuristas, músicos, grupos de danças, artistas circenses e outros segmentos.

Foram formas distintas de propagação dos fatos históricos e esse alastramento aconteceu justamente onde a concentração do povo era mais frequente: nas diversas feiras, latadas, circos e ruas.

A mídia mais simples se encarregou de colocar no imaginário popular as façanhas vividas no cangaço, episódios decorridos nas mais ermas matarias catingueiras, transformando e mitificando os grupos e subgrupos de cangaceiros, principalmente as mulheres que a esse mundo diferenciado se lançaram, muitas delas, quase inocentes meninas, para viverem tantas e perigosas aventuras, à margem da lei.


Maria Gomes de Oliveira, a Maria de Déa, em referência ao apelido de sua mãe, Dona Déa, de nome batismal Maria Joaquina Conceição Oliveira, foi sem sombras de dúvidas, por ser a companheira do chefe supremo do cangaço, o famoso Lampião, a mais famosa mulher cangaceira. No cangaço ela foi a Maria do Capitão ou a dona Maria. Ficou imortalizada como Maria Bonita, apelido esse oriundo dos versos cantados e rimados pelos policiais volantes, que vivam nas inacabáveis persigas das diferentes veredas com seus combates ferrenhos e quase diários.

Maria Bonita foi a mais expressiva cangaceira. Tivemos outras de renome como no caso de Dadá de Corisco, Lídia de Zé Baiano, Nenê de Luis Pedro, Inacinha de Gato, Durvinha de Virgínio e Moreno, Mariquinha de Ângelo Roque, Catarina de Nevoeiro, Aristéia de Catingueira, Otília de Mariano, Maria de Pancada, Dulce de Criança, Moça de Cirilo de Engrácia.

Várias outras mulheres passaram por esse mundo tão conturbado e de futuro duvidoso. Muitas delas perderam suas vidas nos combates, outras foram assassinadas por seus próprios companheiros. Sofreram perseguições, foram baleadas, feridas, humilhadas, mal amadas, maltratadas. Outras viveram seus amores, tiveram filhos, foram mães sem o direito de ser mãe no sentido mais figurado e sublime da palavra mãe. Dentre todas as dores das mulheres a maior foi ser mãe e não exercer a função de cuidar de sua prole, não poder zelar de seus pequenos, ver secar no seio o leite materno destinado a alimentar seus inocentes.

À mulher ficou resguardado somente o direito de seguir seus homens, seus grupos, fugindo das duradouras perseguições dos rastejadores contratados dos grupos policiais. No dizer sertanejo: “Uma vida sem futuro”.

Mas as mulheres não puderam fugir a esse capitulo da nossa historiografia sertaneja, se bem que levou tempo para acontecer a entrada feminina nessa conjuntura.

Perguntamo-nos às vezes o que levou as mulheres a encarar uma forma de vida tão violenta e longe das perspectivas geradas pelas famílias com seus conceitos, educação traçada dentro das normas rígidas das religiões e das tradições de um Nordeste desassistido.

Algumas me confidenciaram que seguiram esse caminho por amor, umas poucas segredaram que foram forçadas, por motivos diferentes, uma só falou que foi porque achou bonito o “TRAJAR” dos cangaceiros, se embelezou pela profusão de cores nos bordados e a grande quantidade do metal nobre amarelado, correntes, anéis, alianças, moedas e brincos de ouro.

Dentre todas elas, sem exceções, em seus depoimentos, a pior coisa foi não poder cuidar dos filhos. Suas crianças eram todas deixadas aos cuidados dos padres, coronéis, coiteiros e amigos.

As Mulheres viveram no cangaço uma aventura sem precedentes e deixaram seus nomes registrados na página da história dos levantes do Nordeste do Brasil.

Foi Maria Gomes de Oliveira, a famosa cangaceira Maria Bonita, morena nascida no povoado Malhada da Caiçara, terras na época do cangaço pertencentes a Santo Antônio da Glória e hoje à Paulo Afonso, a mulher mais referenciada no contexto histórico do mundo feminino cangaceiro.

A data de nascimento de Maria Bonita se divide entre 1910 e 1911, registrado por vários pesquisadores em tantos livros, pondo em dúvida também o dia 08 de março. A verdade é que ela encontrou a morte ainda muito jovem, morrendo na trágica manhã do dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe, com sua idade variando entre 27 ou 28 anos de vida.

Quantas e tantas mulheres viveram esse capitulo para, inocentemente, escreverem suas próprias histórias. Histórias de amores roubados e permitidos, histórias de lutas e fugas, de tiros e mortes, de caminhadas incessantes e dormidas incertas, de filhos gerados na rispidez das matas pontiagudas e ferinas. Histórias de servidão e desilusão.

Muitas delas adentraram no movimento, no esplendor de suas inocências de meninas-moças, trajando as vestes das “Mulheres das Caatingas”, levadas, talvez, pela ilusão de uma vida melhorou no mínimo, uma vida diferenciada das que vivam nos sopés das serras de suas moradas.

Ao período destinou-se o estigma de andarilhos errantes, acobertados apenas pela razão de suas decisões individuais. Sem entendimento adequado do andar “À MARGEM DA LEI”. Donas de seus mundos imaginários, pequenos e próprios.

A mulher cangaceira marcou seu tempo, escreveu sua história, traçou seu perfil de mulher obstinada e diferenciada das mulheres de sua época. Todas elas deixaram por insignificante que possa parecer, seus rastros marcados eternamente nas infindas veredas circundadas de pedras e espinhos do Sertão Nordestino.

À frente de seu tempo, a mulher cangaceira deixou vestígios no registro da história do Brasil.

Tempo presente, agora em 2018, marca 80 anos da Morte de Lampião e Maria Bonita, tantas e quantas análises surgiram sobre o fatídico dia 28 de julho de 1938, inúmeros registros, apreciações diversas, umas abalizadas e outras desprovidas dos critérios sérios que a história merece.

Nas fendas pedregosas da Grota do Angico, fato certo, que a morte lacerou doze corpos, onze cangaceiros e um soldado encontraram seu dia final. Entre os cadáveres duas mulheres, duas almas femininas adornando o quadro funesto dos últimos momentos do Rei do Cangaço.
Entorpecida, a Grota do Angico perpetua seus mistérios e um grito feminino paira no ar, como último refúgio de dor, na etapa final do cangaço...

João de Sousa Lima
Paulo Afonso 06 de junho de 2018
Membro da ALPA – Academia de Letras de Paulo Afonso - Cadeira 06.
Membro da SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.
Membro do GECC – Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
Membro do IGH – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso
Membro do Instituto Geográfico e Histórico do Pajeú.

http://joaodesousalima.blogspot.com/2018/06/mulheres-no-cangaco-80-anos-da-morte-de.html

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FUTEBOL: UMA ESPERANÇA


        Nesse momento de aflição em que passa o nosso país, a Seleção Brasileira de Futebol, parece um alento, um refúgio para fugir dos complicados problemas cabeludos. Não é preciso gostar de esporte para entender que um gol lá fora, alivia a alma aqui dentro. E João vai vibrar comendo pipoca. Maria quer o resultado, lá da pia da cozinha. E até mesmo o assaltante grita eufórico com os tentos nacionais. Não é que a Seleção vá prender corruptos e soltar inocentes, mas por enquanto vai garantindo um longo sorriso verde e amarelo que abre porteiras. O importante é um tronco para se pegar, um arbusto, uma saliência... Um garrancho. E é nesse papel de fuga o que representa a Seleção, mesmo naquela antiga desconfiança com a Alemanha.


Analisando o jogo de ontem, o apito foi buscar longe a esperança que ainda estava sem miolo, perdida e sem alento. Bater a Áustria lá dentro da casa foi um feito e tanto, sem nenhuma dúvida a declarar. Um dos países mais ricos do mundo, vindo de três vitórias importantes na bola, inclusive, batendo o nosso algoz, Alemanha, curvou-se ante o Brasil mulato. E assim vamos prosseguindo a jornada com o treinador psicólogo, filósofo e observador, no momento o melhor do mundo. Falando antes do jogo dissemos que o Brasil, ganhando ou perdendo, estava com o que tinha de melhor em campo. E de fato, para quebrar uma retranca daquela só sendo mesmo “tampa de crush” como diz a linguagem da nossa juventude.
E para provar que Jesus estava conosco, ele mesmo fez o gol que desmantelou o ferrolho. No primeiro tempo não nos agradou a falta de concentração de alguns que perderam muitos passes bestas. Mas o segundo tempo ferveu bem o sentimento nativista brasileiro, pois mostrou descontração, destemor e alegria eficiente, voltando às épocas do nosso auge futebolístico. Mais para frente, no verdadeiro “pega pra capar”, Não queremos ver a surpresa na Rússia de tudo virar ruço. Afinal, no meio de tantas lindas russas, queremos trazer a beldade mais formosa de todas que dizem se chamar: Taça do Mundo. Assim repetimos a pergunta do mote cordelista: O Brasil ganha ou não ganha/sem Pelé na Seleção?

NEYMAR EM AÇÃO. (FOTO: REDE GLOBO).


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AS BELEZAS FORJADAS NAS REDES SOCIAIS

*Rangel Alves da Costa

Vou fazer assim: vou pegar uma foto minha, daquelas que eu mais goste, então vou jogar ela em algum programa de computador que dê um trato melhor que qualquer pintura. O photoshop faz essas maluquices, não é? Pois bem. Rugas? Nem pensar. Pelo contrário, pele de anjo, de seda, de pétala, de papel vegetal ou asas de borboleta. Marcas do tempo ou estrias na pele? Nem pensar. Pelo contrário, tudo tão lisinho e perfeito que nem pele de bebê se aproxima. Sinais, cicatrizes ou qualquer outro declive na pele? Nem pensar. Pelo contrário, pois tudo tão perfeitamente belo que mais vai parecer uma cuidadosa pintura. Sorriso feio ou triste? Nem pensar. Pelo contrário, um sorriso tão belo, suave e angelical, que cada olhar vai logo se enamorar. Lábios muito finos ou muito grossos? Nem pensar. Pelo contrário, pois beiços tão perfeitamente espalhados, eróticos e sensuais, que muita gente vai querer beijar a foto. Olheiras? Nem pensar. Vixe Maria, de jeito nenhum. Pelo contrário, um olhar tão sublime e encantador que tudo mundo vai achar que está diante de um deus da beleza. Depois disso tudo, certamente eu vou me apaixonar por mim mesmo. E igual a Narciso que não pode ver espelho, me lançar nos reflexos da hipocrisia, da idiotice, do não ter o que fazer. Ora, se eu sei que não sou eu aquilo que quero forjar que sou, então por que não reconheço o que sou e como sou e deixo de mentir a mim mesmo e aos outros?


Vou fazer assim: já que certamente alguma desprevenida ou desatenciosa vai apenas me achar um gato, um lindo, uma gracinha, sem observar atentamente a arrumação que foi feita na minha fotografia, então vou me esmerar o máximo possível para parecer um galão de novela, um artista do cinema, um famoso e simpático roqueiro. Logicamente que surtirá um efeito devastador. Ora, verdade é que muitas pessoas não estão nem aí para outra coisa senão a beleza exterior, a aparência, aquilo que apenas se mostra. Não vão querer saber se sou casado, viúvo, divorciado, solteirão, ou qualquer outra coisa. Também não vão querer saber se sou andarilho, sou jardineiro, locutor de porta de loja, profissional liberal ou fazendeiro. Não vão querer saber de nada disso, apenas que sou bonitinho, um gatinho, um “simproso”. O mais incrível é que não querem saber de nada além do que está falsamente retratado. E retrado de forma até acintosa, pois muitas uma boca tão trabalhada que mais parece feita por famoso escultor, um olhar tão belo e encantador que mais parece saído do pincel de um renomado pintor, um corpo tão torneado que mais parece a estátua de um deus grego. Isso provoca um encantamento tamanho que muitas chegam a delirar. Querem o contato via celular, querem o número do whatsapp, querem saber se tem Messenger, instagram, etc. E vão delirando sem temer consequências. Quem está realmente do outro lado? Nunca se perguntam. E eis o erro maior, vez que muitas vezes as mais perversas armadilhas são criadas assim. E acabam os namoros, as promessas e juras, os casamentos. E tudo por causa de um retrato forjado nas redes sociais e postado como se verdadeiro fosse.
O facebook é um verdadeiro álbum de mentiras assim. Mas com uma clientela feliz por ser deslavadamente enganada. Que assim seja, até que marque o primeiro encontro com aquela beldade de sorriso lindo, olhos perfeitos e pele angelical. Um monstro!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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PROGRAMAÇÃO POÇO REDONDO 2018



PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO 
POÇO REDONDO 2018

CELEBRANDO O CHÃO SAGRADO DE ALCINO

QUINTA-FEIRA 
Dia 14 de Junho de 2018 

6h00min - Alvorada Festiva e Queima de Fogos

19h00min – Noite Solene de Abertura 
Praça de Eventos
Poço Redondo-Sergipe

19h20min – Formação da Mesa de Autoridades
19h30min – Hino Nacional e Hino de Poço Redondo

19h40min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiro
RAUL MENELEU MASCARENHAS 
Aracaju-SE

19h50min - Fala das Autoridades

20h20min - Entrega de Comendas
Por Conselheiros 
CELSINHO RODRIGUES E MANOEL SERAFIM

20h20min - Entrega de Diplomas de Honra ao Mérito
Por Pesquisadores 
RODRIGO HONORATO E VOLDI MOURA RIBEIRO

Homenageados
Padre Mário César de Souza
Zefa da Guia
Guiomar Vito
Manoel Dionízio da Cruz - "in memoriam"

20h50min - Cariri Cangaço, 
Mais que um Evento, um Sentimento 
MANOEL SEVERO BARBOSA

21h15min - Lançamento de Livro
Roteiro Histórico e Anotações do Cariri Cangaço Poço Redondo 2018
RANGEL ALVES DA COSTA
MANOEL BELARMINO

21h30min - Apresentação de Grupos Folclóricos
Feira de Cordéis, Xilogravuras e Literatura do Cangaço

22h00min - Show em Praça Pública

SEXTA-FEIRA
Dia 15 de Junho de 2018

8h30min - Saída para Curralinho

9h00min - Inauguração dos Marcos Históricos 
na Estrada Antônio Conselheiro

Cangaceiro Canário
Zé de Julião
As Cruzes dos Soldados
Tonho Canela
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-SE
MANOEL BELARMINO
Poço Redondo-SE

10h00min - Alto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Conferencia - Antônio Conselheiro: O Mito
CARLOS ALBERTO SILVA
Natal-RN
WESCLEY RODRIGUES
Sousa-PB
OLEONE COELHO FONTES
Salvador-BA

10h40min - Caminhada pelas ruas do povoado de Curralinho

11h00min - Margens do Rio São Francisco - Orla de Curralinho
Conferência - Lampião e as Novidades na Historiografia do 
Cangaço em Sergipe
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

12h00min - ALMOÇO

14h00min - Saída para Fazenda Maranduba

Visitações aos Marcos Históricos
Brió e Zé Joaquim
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-SE
MANOEL BELARMINO
Poço Redondo-SE

15h00min - Recepção na Fazenda Maranduba
GRUPO TEATRAL RAÍZES NORDESTINAS

15h30min - Inauguração dos Marcos Históricos
Serrote da Maranduba 
Cruz dos Nazarenos

16h30min - Capela da Maranduba
Conferência - O Fogo da Maranduba: Vitoria de Lampião ou Derrota 
das Forças Volantes?
IVANILDO SILVEIRA
Natal-RN

19h00min - Lançamentos de Livros
Praça de Eventos
Poço Redondo-SE

A Revolução Praieira no Sertão
LEONARDO FERRAZ GOMINHO

As Quatro Vidas de Volta Seca
ROBÉRIO SANTOS

Lampião, o Cangaço e outros fatos no Agreste Pernambucano
JUNIOR ALMEIDA

21h00min - Shows na Praça de Eventos

SÁBADO
Dia 16 de Junho de 2018

8h30min - Saída para Serra Negra
Pedro Alexandre - Bahia

9h30min - Solenidade de Abertura
Câmara de Vereadores de Pedro Alexandre

9h50min - Fala das Autoridades

10h00min - Entrega de Comendas por Conselheiros
ANA LUCIA SOUZA e LUIZ RUBEN BONFIM

10h15min - Conferência
A Importância de Serra Negra para a História do Cangaço
ORLANDO DE CARVALHO
Serra Negra - BA

10h50min - Visitação aos pontos Históricos de Pedro Alexandre

Quartel das Volantes
Praça João Maria de Carvalho
Rua Velha 
Praça General Liberato de Carvalho

12h30min - ALMOÇO

14h00min - Retorno para Poço Redondo

15h00min - Cortejo Festivo
Avenida Alcino Alves Costa
Poço Redondo-SE

15h30min - Inauguração do Marco em Homenagem a
ALCINO ALVES COSTA

16h30min - Inauguração da Reforma da Praça Lampião

17h00min - Feira de Livros e Artesanato
Praça da Matriz

19h00min - Praça de Eventos
Poço Redondo - SE

19h20min - Entrega de Certificados
FAMILIARES DE REMANESCENTES DO CANGAÇO
Por Conselheiros
KYDELMIR DANTAS e ELANE MARQUES
 ANTONIO VILELA e EDVALDO FEITOSA

Homenageados:

Família dos ex-cangaceiros Sila, Novo Tempo , Mergulhão e Marinheiro 
  Família dos ex-cangaceiros Adília e Delicado 
  Família do ex-cangaceiro Cajazeira (Zé de Julião)
  Família da ex-cangaceira Enedina 
  Família das ex-cangaceiras Rosinha e Adelaide 
 Família da ex-cangaceira Áurea 
 Família do ex-cangaceiro Zabelê
  Família do ex-cangaceiro Canário
  Família do  coiteiro Manoel Félix 
  Família do coiteiro Adauto Félix 
  Família do coiteiro Messias Caduda  
19h30min - Conferência
O Legado de Alcino Alves Costa: Vida e Obra
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-SE

Depoimentos
JULIANA PEREIRA
Quixadá-CE

21h00min - Apresentações Artísticas

22h00min - Shows em Praça Pública

DOMINGO
Dia 17 de Junho de 2018

Aniversário de Nascimento de Alcino Alves Costa
O Caipira de Poço Redondo

6h00min - Alvorada Festiva e Queima de Fogos

7h00min - Missa de Aniversário
78 Anos de Nascimento de Alcino Alves Costa
MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA
Poço Redondo - SE

8h30min - Café Sertanejo de Encerramento
Grupos Folclóricos
Forró Pé de Serra


Cariri Cangaço Poço Redondo 2018
Realização
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
Co-realização
PREFEITURA MUNICIPAL DE POÇO REDONDO
MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA

Apoio
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PAJEÚ

Mídia e Redes Sociais
GRUPO LAMPIÃO CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
COMUNIDADE O CANGAÇO
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO
GRUPO DE ESTUDOS CANGACEIROS
O CANGAÇO NA LITERATURA
GRUPO SERTÃO NORDESTINO

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