Nesse momento de aflição em que passa o nosso país, a Seleção Brasileira de Futebol, parece um alento, um refúgio para fugir dos complicados problemas cabeludos. Não é preciso gostar de esporte para entender que um gol lá fora, alivia a alma aqui dentro. E João vai vibrar comendo pipoca. Maria quer o resultado, lá da pia da cozinha. E até mesmo o assaltante grita eufórico com os tentos nacionais. Não é que a Seleção vá prender corruptos e soltar inocentes, mas por enquanto vai garantindo um longo sorriso verde e amarelo que abre porteiras. O importante é um tronco para se pegar, um arbusto, uma saliência... Um garrancho. E é nesse papel de fuga o que representa a Seleção, mesmo naquela antiga desconfiança com a Alemanha.
Analisando o jogo de ontem, o apito foi buscar longe a esperança que ainda estava sem miolo, perdida e sem alento. Bater a Áustria lá dentro da casa foi um feito e tanto, sem nenhuma dúvida a declarar. Um dos países mais ricos do mundo, vindo de três vitórias importantes na bola, inclusive, batendo o nosso algoz, Alemanha, curvou-se ante o Brasil mulato. E assim vamos prosseguindo a jornada com o treinador psicólogo, filósofo e observador, no momento o melhor do mundo. Falando antes do jogo dissemos que o Brasil, ganhando ou perdendo, estava com o que tinha de melhor em campo. E de fato, para quebrar uma retranca daquela só sendo mesmo “tampa de crush” como diz a linguagem da nossa juventude.
E para provar que Jesus estava conosco, ele mesmo fez o gol que desmantelou o ferrolho. No primeiro tempo não nos agradou a falta de concentração de alguns que perderam muitos passes bestas. Mas o segundo tempo ferveu bem o sentimento nativista brasileiro, pois mostrou descontração, destemor e alegria eficiente, voltando às épocas do nosso auge futebolístico. Mais para frente, no verdadeiro “pega pra capar”, Não queremos ver a surpresa na Rússia de tudo virar ruço. Afinal, no meio de tantas lindas russas, queremos trazer a beldade mais formosa de todas que dizem se chamar: Taça do Mundo. Assim repetimos a pergunta do mote cordelista: O Brasil ganha ou não ganha/sem Pelé na Seleção?
NEYMAR EM AÇÃO. (FOTO: REDE GLOBO).
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