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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br
Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 

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NOTA DE PESAR!


Por Lindomarcos Faustino

O Relembrando Mossoró acaba de receber agora a noite a notícia do falecimento de Bastião, figura folclórica ligada ao Baraúnas. Vítima de infarto enquanto caminhava. 

Meus sentimentos aos familiares e amigos.


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LUTO NA POESIA MOSSOROENSE.



Tive informação através da página Relembrando Mossoró que a poetisa e cantora Silvana Alves faleceu hoje à tarde. O motivo da sua morte não foi revelado.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

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HISTÓRIA DO CANGAÇO



OS CANGACEIROS ARVOREDO E BANANEIRA, DA ESQUERDA P/DIREITA. HÁ REGISTROS QUE IDENTIFICAM COMO O CANGACEIRO CALAIS, O DA DIREITA.


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CARCARÁ, O IMPERADOR SERTANEJO

Clerisvaldo B. Chagas, 23 de outubro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.202

“Carcará/pega mata e come/carcará/mais coragem de que homem...”.
A letra famosa é do santanense José Cândido. Mas para você que não conhece, apresentamos o predador dos ares.
CARCARÁ. (FOTO/DIVULGAÇÃO).

O carcará (Caracara plancus) parente dos falcões é um velho conhecido sertanejo. Come quase tudo que encontra em suas caçadas: lagartos, insetos, roedores, cobras, sapos, passarinhos, pintos e até carneiros recém-nascidos. Também se alimenta de carniça tal os urubus, sendo vistos em margens de rodovias – aguardando animais atropelados – e nos campos de criação. Tem garras poderosas, segura a presa com elas e a rasga com o bico encurvado e robusto.
O carcará parece um religioso com um solidéu preto na cabeça. Suas penas são variadas em cores desde a proximidade do bico até a cauda. Aprecia sobrevoar em roças queimadas em busca de animais sobreviventes. Aprendeu a seguir as arações de terras com tratores, para atacar pequenos bichos revolvidos do solo. Assim como os gaviões, é um terror para quem cria galinhas e pintinhos nos terreiros. Não é surpresa encontrar o carcará caminhando nos lixões em busca de animais mortos e restos de comidas deixadas pelos humanos. Em Alagoas costuma frequentar a região da Bacia Leiteira, principalmente na rodovia entre Jacaré dos Homens e Jaramataia. É facilmente distinguível entre o gavião e outras aves pelo tamanho e características. Parece um imperador dono de tudo.
O carcará acompanha os urubus, passa muito tempo no chão e é excelente planador. Pode chegar a 124 centímetros de envergadura e cerca de 100 da cabeça a cauda. É conhecido como violento e cruel e o seu nome é usado em várias metáforas.
“Carcará come inté cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim não passa fome
Os borregos que nascem nas baixadas
Carcará
Pega mata e come
Carcará
Não vai morrer de fome...”.

FAZENDA CORURIPE, UM POUCO DE SUA HISTÓRIA

*Rangel Alves da Costa

Distando cerca de três quilômetros da cidade de Poço Redondo, no Sertão Sergipano do São Francisco, e seguindo pela Estrada Histórica Antônio Conselheiro, atual denominação da Estrada de Curralinho, no lado esquerdo de quem vai, logo se avista uma placa indicando o Marco de Canário, sinalização indicando que ali foi território marcante da história do cangaço pelos sertões sergipanos. Ali é o portal de entrada da antiga e histórica Fazenda Coruripe.
Adiante, logo após um colchete, as reminiscências da famosa propriedade começam a ser avistadas, conforme se verá mais adiante. Coruripe é uma derivação da língua tupi, da expressão “kururype”, que significa "no rio dos sapos". Sua formação vem da junção do termo “kururu” (sapo), “y” (rio) e “pe” (em). Com efeito, nos tempos idos, quando as águas do sertão eram mais volumosas e a vegetação nativa muito mais proeminente, com caatinga fechada e cactáceas por todo lugar, um riacho com sapos cururus entrecortava suas terras.


No interior da propriedade ainda pode ser encontrado um leito seco de riacho que, no passado, escorria em meio aos lajedos e outras formações pedregosas. Atualmente, aproveitando as pedras ao redor, uma pequena barragem foi construída para estocar as águas que vão surgindo em épocas de trovoadas. Os cururus não existem mais, mas a grande Cururipe continua existindo.
Atualmente, ainda indivisa entre os herdeiros de Seu Odon, seu último proprietário, possui, além da antiga sede, outras construções antigas e mais recentes. A casa da antiga sede, já totalmente abandonada, vive à mercê do tempo e da visita do vento pela porta principal sempre aberta. As paredes de barro, ainda que firmes em alguns lugares, em outros já desabando e deixando passagens abertas. O interior praticamente é de escombros, com restos de velhos utensílios espalhados pelos cantos e por todo lugar. Um pilão com as duas bocas carcomidas, restos de cestos, forquilhas, pedaços de pau, instrumentos no trato da terra.
Desde muito sem uso para moradia, atualmente serve apenas como local para que os herdeiros deixem ali algum instrumento de trabalho. Um cachorro, contudo, sempre está por ali, guardião do tempo e das páginas amareladas da história. Ao lado da antiga sede outra construção antiga, também de barro e cujas paredes e telhado já estão desabando. Neste local funcionava a igualmente famosa Casa de Farinha da Fazenda Coruripe. Debaixo do telhado prestes a desabar e defronte de um arremedo de parede ainda em pé, os restos dos instrumentos que no passado tanto produziram a boa farinha. A velha moedeira, a prensa, o tacho já quase comido pela ferrugem, a roda.
Tais equipamentos, de modo a não serem devorados pela voracidade do tempo, foram doados pelo herdeiro Ailton ao Memorial Alcino Alves Costa, na cidade de Poço Redondo e para lá já transportados. Contudo, a importância histórica do Coruripe continua tão viva quanto imorredoura. Ninguém jamais conseguirá rasgar sua página histórica tão rica e grandiosa. Dentre de seus cercados e por cima de sua terra, pelos arredores da casa velha e mais adiante, uma parte da escrita do próprio Poço Redondo.
A Fazenda Coruripe já passou por muitos e afamados donos. Já foi propriedade de Julião do Nascimento, pai de José Francisco do Nascimento, o mesmo Zé de Julião e Cajazeira (quando cangaceiro no bando de Lampião). Com a morte do velho Julião, por herança passou a ser do filho Zé de Julião, sendo repassada depois a outros proprietários.


Foi nas terras do Coruripe que o cangaceiro Canário, filho de Poço Redondo e companheiro da também cangaceira e poço-redondense Adília, perdeu usa vida, traído e morto pelo cangaceiro Penedinho, em 1938. Baleado nas proximidades da casa velha da fazenda, num lajedos que ladeiam o antigo riachinho, depois de decapitado por Zé Rufino, reconhecido caçador de cangaceiros e mais ainda de suas riquezas (que para o local se dirigiu em busca de dinheiro e ouro porventura existentes). Teve os seus restos sepultados um pouco mais adiante, debaixo de um umbuzeiro que, ainda em pé, segue como testemunho vivo daqueles terríveis tempos.
Assim, um pouco da história da Fazenda Coruripe. Nos seus quadrantes, desde a casa velha à antiga casa de farinha, passando pela presença cangaceira e as atrocidades ali cometidas, tudo na grafia inapagável da história sertaneja, e bem ali, bem ao lado da cidade de Poço Redondo.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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ESPETÁCULO “O MASSACRE DE ANGICO – A MORTE DE LAMPIÃO” É ENCENADO EM SERRA TALHADA


Entre os dias 24 e 28 de julho, sempre às 20h, o espetáculo “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” será encenado na Estação do Forró, em Serra Talhada, sertão do Estado. Apresentada ao ar livre, a obra é montada pela Fundação Cultural Cabras de Lampião e conta com apoio da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e da Empetur.

Entre 24 e 28 de julho o espetáculo é encenado na Estação do Forró, em Serra Talhada

Mesclando fatos reais com o imaginário popular do folclore sertanejo, o espetáculo chega à oitava edição com elenco formado por 120 atores. A expectativa é receber cerca de sete mil pessoas em cada dia de apresentação. A produção remonta a história de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, morto pelas forças policiais em 28 de julho de 1938 na Grota de Angico, em Sergipe.

“Um evento como esse espetáculo de Serra Talhada ajuda a movimentar o fluxo turístico no Sertão e a levar cultura para milhares de pernambucanos e turistas que nos visitam neste período, por ocasião dos eventos de inverno que movimentam várias cidades”, pontuou o secretário de Turismo e Lazer do Estado Rodrigo Novaes.

SERVIÇO: O Massacre de Angico – Com a Fundação Cabras de Lampião. De 24 a 28 de julho, 20h, na Estação Forró (Vila Ferroviária, 1604 – São Cristóvão, Serra Talhada – PE). Entrada franca.

Ascom SEI


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BAR DOS DOIDOS


Por José Mendes Pereira

Meu amigo e irmão Eraldo Xaxá, não sei se você foi um dos fregueses do seu "Nosim" e seu "Ovídio" em época muito distante no centro da cidade de Mossoró, ou ainda no Grande Alto do São Manoel, onde hoje funciona o Posto de gasolina do Ceguinho, mas com outro nome de fantasia o qual eu não me recordo no momento.

Quando se fala no antigo "Bar dos Doidos" que funcionou por pouco tempo em Mossoró, e era localizado à Rua Coronel Gurgel com o cruzamento da Rua Felipe Camarão, muita gente pensa que lá só tinha doidos, malucos, mas na verdade, não existiam pessoas doentes mentais, e que os verdadeiros donos eram dois irmãos, e de família que tinha boa condição financeira, e que aquele bar era apenas uma maneira de ocuparem o tempo, porque, além de um bom poder aquisitivo já eram aposentados.

Seu "Ovídio" e seu "Nosim" como eram chamados eram tios dos empresários Porcino Costa e do Anibal Fernandes Porto, proprietário da Anibaltec, que funciona na Rua Lopes Trovão com a Tiradentes, centro e da Loja Balanças e Complementos, situada na Avenida Alberto Maranhão, além de uma filial em Natal.

Aqui vou fugir um pouco da minha história, mas voltarei logo, só para falar sobre o amigo Aníbal Fernandes Porto que há mais de dois meses que está adoentado, e passou mais de mês na UTI, mas ele já está em casa se recuperando muito bem.

Quando eu saí da Casa de Menores Mário Negócio fiquei como formiga sem formigueiro sem saber para onde ir. Eu não quis procurar família. Mesmo com muita dificuldade no que diz respeito à vida sozinho para me manter sem meus pais e meus irmãos ao meu lado, porque eles moravam no sítio, e antes de ir para casa do meu primo Manoel Gomes Pinheiro e a sua esposa Maria Beatriz de Melo (que todos nós da instituição de menores a adotamos como mãe e que infelizmente ela faleceu este ano), várias e várias vezes eu almocei na casa do seu Eliseu Porto e dona Nazaré pais do Anibal Fernandes Porto, convidado por qualquer um deles como pais, irmãos e irmãs, e hoje só tenho a agradecer ao apoio que eles me deram. Muito obrigado a todos que lá me ampararam por meses como se eu fizesse parte da família! Uma família extraordinária e com a maior simplicidade.

Voltando à nossa historinha:

Este nome "Bar dos Doidos" surgiu porque os proprietários nunca colocaram portas, e como não fechavam nem para dormirem os próprios beberrões nomearam de "Bar dos Doidos".

O apelido só foi oficializado, digamos assim, quando os dois proprietários convidaram dois violeiros e promoveram uma cantoria para chamar atenção de novos fregueses. Nessa noite eu estava lá, mas não me lembro bem quem eram os violeiros. E após muitas bebidas ingeridas e tira-gostos, e já um pouco ébrio, um dos violeiros propôs um mote, e este mote que eu não me lembro mais como foi feito, nele estava a palavra "Bar dos Doidos" com todas as letras, porque antes não se falava esse nome no bar, as pessoas temiam que os donos se revoltassem. A partir disso seu "Ovídio" e seu "Nozim" assumiram e aprovaram o nome de fantasia "Bar dos Doidos".

Nesse tempo, na década de setenta, eu morava na Almirante Barroso, nos igapós do bairro Pereiros, e sempre, à noite, quando eu vinha do Ginásio Municipal de Mossoró eu fazia uma paradinha para merendar, ou mesmo tomar uma ou duas pinguinhas.

Algumas pessoas não gostavam muito do seu Ovídio porque alegavam que ele era um pouco ignorante. Mas a sua ignorância era devido o stress de passar a noite toda acordado, já que o prédio não tinha nenhuma porta, e eles reversavam entre si. Uma noite ficava seu "Nosim" responsável pelo funcionamento do bar, a noite seguinte seu "Ovídio" administrava as dependências do comércio.

Posteriormente, os irmãos estabeleceram o serviço de bar na Avenida Presidente Dutra, ao lado da antiga Renovadora de Pneus, onde hoje funciona um posto de gasolina.

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O ENIGMA DO AÇUDE QUEBRADO DE JATI: UM MARCO DO POVOAMENTO DO CARIRI ESQUECIDO


Por Bruno Yacub

Mais ou menos a meio quilometro do povoado de Jati, outrora denominado Macapá, no município cearense de Jardim, na parte meridional da região do Cariri, se encontra, no riacho que deu nome ao referido município, o Açude Quebrado. Trata-se de um paredão de alvenaria de pedra com 45 metros de comprimento de margem a margem, da altura de 12 metros e da espessura de 8, que as água provavelmente numa cheia antiga, romperam na extensão de 8 metros, Essa construção de caráter quase ciclópico desafia a curiosidade de todos os que visitam e assopra nas imaginações as chamas de muitas lendas.

Adaptação do texto de Gustavo Barroso para a revista O Cruzeiro, Ano 27, N° 9, de 11 de dezembro de 1954.



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POR ONDE ANDA O SOUZA NETO?


Por Lindomarcos Faustino
Souza Neto

Ele é Souza Neto. pessoa especial que conheci a anos... Pessoa de bom coração.Conheci Souza Neto durante os comícios. Grande locutor e radialista da rádio libertadora de Mossoró Grande locutor da campanha eleitoral da rosa. Rosalba. Apresentou por muitos anos o Mossoró Cidade Junina. Quem o conhece sabe que o que eu estou falando é verdade.Principalmente as autoridades políticas. E agora Souza Neto! Por onde você se encontra?

Há tantos anos você sumiu sem deixar rastro seu. Mossoró inteiro questiona isso. Mas conseguir essas fotos suas e isso me deixou super feliz. Me deu até intuição de que você vai aparecer.Esperamos que algum dia nós possamos nos encontrarmos. Eu e toda Mossoró. Porque pessoas especiais como você jamais esqueceremos. 

Saudades de ti!


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80 ANOS ANGICO - PARTE 4



A subida da trilha pro Angico e a divisão da tropa. Quarta parte do vídeo documentário dos 80 anos da morte de Lampião - Combate de Angico
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DOCUMENTÁRIO

Lampião continua aceso

O Rei do Cangaço é o tema do documentário 'Lampião continua aceso', produzido pela TV Justiça. Virgulino Ferreira, trabalhador rural, deu lugar a Lampião, o cangaceiro que amedrontou o nordeste brasileiro por 16 anos. O que levou a essa transformação? Como era a vida fora da lei na Caatinga?

Os amores, os ódios, a morte. Esses sentimentos estão vivos 80 anos depois da emboscada que matou o bando cangaceiro. Lampião continua aceso.

Participação especial do pesquisador e escritor Sergio Dantas.

Aperte o play...


MEUS PAIS

Por Maria José Costa Oliveira

Hoje, 22 de outubro de 2019, se minha mãe, Maria Salomé da Costa, ainda vivesse aqui no plano terrestre, hoje estaria fazendo 102 anos. 

Ontem, 21 de outubro 2019, o meu pai José Frederico da Costa, teria completado 107. Fisicamente, eles não estão, mas, estarão eternamente no meu coração. 

Que Jesus os tenha juntinhos e ao dos meus irmãos, que já partiram ao encontro do nosso pai eterno, são eles: 

José Rodrigues, Edilson José da Costa, Edmilson José da Costa, Josemar José da Costa e Maria de Fátima da Costa. 

Que estejam juntos e felizes.


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