Seguidores

domingo, 23 de setembro de 2018

A ORIGEM GUERREIRA DO XAXADO. CRIADA PELOS CANGACEIROS DO NORDESTE BRASILEIRO....


A origem guerreira do Xaxado. criada pelos Cangaceiros do Nordeste brasileiro...

-"O nordestino é sobretudo um forte"... Euclides da Cunha no livro Os Sertões...

* Lampião, Virgulino Ferreira da Silva, realmente gostava de dançar e o Clip é fascinante e nos coloca mais uma vez ao lado da enorme importância do Nordeste e sua cultura para o Brasil... Reverência ao Nordeste...

https://www.youtube.com/watch?v=f6pnYxoxfqU&feature=share


Publicado em 29 de jul de 2016

Cia de Danças Populares Pisada do Sertão. Clip: Xaxado Contato: 83 9 9654-8299

Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SERMÃO DA CAATINGA

*Rangel Alves da Costa

A Bíblia Sagrada, em Mateus, 5, diz: Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;  e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;  bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;  bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra...
Acima, o prenúncio do Sermão da Montanha ou das Beatitudes, ou ainda das Bem-aventuranças. São palavras pronunciadas do alto de uma montanha, perante os seus fiéis, expressando ensinamentos cristãos, formas de condutas humanas e norteamentos morais. O que ali foi revelado espelhou um caminho humano desejado. Mas será que um simples homem, um típico cidadão sertanejo, com sua humildade e fé, teria palavras tão sábias para expressar sobre o seu mundo?
Mas vejamos a força deste homem, desse sertanejo lanhado de sol, desse homem da terra marcado pela luta e sofrimento, desse valente lutador, desejando que sua voz fosse ouvida pelo seu mundo-sertão. E para tal subindo num pedregoso monte para dali do alto, olhando tudo ao redor, e tendo a mata, os bichos, a terra, as pedras, as aves do céu e da terra e todos os seres ali existentes como seus discípulos, pronunciando aquilo que passaria a ser conhecido como Sermão da Caatinga. Eis:
Bem-aventurados os que vingaram sobre essa terra e cresceram e floresceram na luta contra as durezas do tempo, para depois sombrearem a vida dos bichos que no seu repouso buscam o refúgio depois das caminhadas sobre o calor da terra, sobre pedras e espinhos.
Bem-aventurados os mandacarus, os xiquexiques, os bonomes, os marmeleiros, os croás, os cipós, os paus-ferro, os angicos, os umbuzeiros, os juazeiros, os mulunguzeiros, os araçaizeiros.
Bem-aventurados os pés de pau fraqueados pelas secas, pelas estiagens, pelas desvalias da natureza desse mundo-sertão, e que aos poucos vão se tornando como que ossudos e morrem para virar cinzas sobre a terra.


Bem-aventuradas as catingueiras, as baraúnas, as quixabeiras, as umburanas, as figueiras, as ingazeiras, as craibeiras, as aroeiras, as plantas miúdas e graúdas, aqueles nascidas nos fundos dos quintais ou nas lonjuras da mata.
Bem-aventurados aqueles que sofrem, bichos e homens, plantas e chão, pelos tormentos do sol, pela falta de chuvas, pelos tanques secos, pela falta de alimento, pela falta de mão estendida que lhes chegue com esperança.
Bem-aventurados aqueles que amanhecem e anoitecem em seus casebres de cipó e barro, com panela vazia e mesa sem pão, e ainda têm de aumentar seus sofrimentos pelo choro das crianças famintas e pela falta de respostas para o amanhã.
Bem-aventurados aqueles que se humilham para sobreviver, que se submetem para ter um pouco de água e um pão sobre a mesa, que são usados pelo poder para se manter no poder, que são tornados escadas para as subidas de muitos.
Bem-aventurados os que choram ouvindo o berro faminto do bicho, os que sofrem ouvindo os clamores da terra, os que se lamentam ouvindo os gemidos dos campos esturricados, os que se atormentam pela falta de tudo.
Bem-aventurados os pobres do sertão, os desvalidos do sertão, os necessitados do sertão, aqueles nascidos para a luta, valentes e destemidos, mas que de repente se veem fraquejados pelas armadilhas de seu próprio mundo.
Bem-aventurados os campos desolados pelos desmatamentos, as clareiras que se formam pelo descuido da terra, a sequidão que se forma sobre o chão depois que as coivaras comem os nutrientes.
Bem-aventurados os bichos que sofrem por falta de copa de árvores, de galhagens e de troncos para fazer seus ninhos, e todos aqueles animais que padecem ao relento por falta de tufos de matos, de locas de pedras, de lugares que lhes deem segurança para a sobrevivência.
Bem-aventurados os que ainda se encantam com a bela flor da catingueira, com o majestoso dourado das craibeiras em floração, com as orquídeas nascidas aos pés das serras, com os inesperados floridos que ainda teimam em surgir.
Bem-aventurados aqueles que mesmo sofrendo, que mesmo padecendo diante das dificuldades da vida, continuam lutando e sempre esperançosos por dias melhores, pois estes jamais são esquecidos pela compaixão divina.
E depois, suado pelo calor do sol sobre o monte, este homem desce e vai pegar no cabo de sua enxada para os ofícios do dia no seu mundo-sertão.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

franpelima@bol.com.br

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM 23 DE SETEMBRO DE 1950 - FALECIA EM FORTALEZA-CE, VÍTIMA DE UM COLAPSO CARDÍACO, O EX-PREFEITO DE MOSSORÓ-RN, FRANCISCO VICENTE CUNHA DA MOTA


Por Lindomarcos Faustino 

EM 23 DE SETEMBRO DE 1950 - Falecia em Fortaleza-CE, vítima de um colapso cardíaco, o ex-prefeito de Mossoró-RN, Francisco Vicente Cunha da Mota. A cidade de Mossoró ficou de luto por esse episódio e lhe homenageia dando o seu nome numa rua desta cidade que fica no bairro Paraíba, também é homenageado numa escola estadual, situada na Rua: Afonso Pena, no bairro São José, ocorrendo a inauguração no dia 30 de setembro de 1963, sendo a mesma construída pelo Instituto Brasileiro do Sal, na administração do professor Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, passando depois para a Secretária de Educação e Cultura do Rio Grande do Norte. O seu nome também é lembrado no Departamento de Zootecnia da UFERSA. Vejamos abaixo uma das principais obra que foi realizada neste mandato.

Ela nasceu na cidade de Mossoró, no dia 10 de abril de 1880, seus pais eram o coronel da Guarda Nacional Vicente Ferreira da Mota e Dona Filomena Ferreira Cunha da Mota, sendo os seus irmãos: Vicente Ferreira Filho (Ferreirinha), Maria da Cunha Mota e Luiz Ferreira Cunha da Mota, este último mais tarde o padre, prefeito de Mossoró e monsenhor. 

Cunha da Mota era casado com Dona Maria Marcília de Miranda Mota, e desse matrimônio, nasceram os seguintes filhos: Péricles de Miranda Mota, Francisco Vicente de Miranda Mota, Vicente da Mota Neto, Antônio de Pádua Miranda Mota, Anita de Miranda Mota Borges, José Plínio de Miranda Mota e Eleonora Mota Fernandes.

Francisco Cunha da Mota Foi um industrial salineiro e um dos chefes de uma grande importância comercial daquele tempo. Ele foi então escolhido para ser governante da Intendência Municipal, durante o período de 1914 a 1916, junto com o seu vice Vicente Alves do Couto.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1726597600799371&set=gm.1801495009933921&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PILOTO PORTUGUÊS MORRE NO AUTÓDROMO DO ESTORIL



Sérgio Leitão não resistiu a um acidente. Prova foi cancelada.

Sérgio Leitão um piloto português que participava nas provas do Campeonato Nacional de Velocidade que decorriam neste fim-de-semana, no Autódromo do Estoril, morreu neste domingo, vítima de um acidente. Na sequência de um despiste, o piloto foi socorrido e transportado para o Hospital de Cascais, mas não resistiu aos ferimentos.

“Logo após o acidente foram accionados todos os meios habituais neste tipo de situações. A equipa de comissários e a equipa médica cumpriram com o seu trabalho e o piloto foi evacuado assim que as operações de estabilização terminaram. 


Infelizmente veio a falecer já no hospital e, após uma reunião com todos os elementos do júri, foi decidido cancelar o restante evento”, explicou António Lima, presidente do Motor Clube do Estoril, através de um comunicado publicado na página oficial da Federação de Motociclismo de Portugal.

Sérgio Leitão de 40 anos, protagonizou um despiste pelas 15h20, tendo sido prontamente assistido pela equipa médica afecta à competição.

https://www.publico.pt/2018/09/23/desporto/noticia/piloto-portugues-morre-no-autodromo-do-estoril-1845000?utm_source=notifications&utm_medium=web&utm_campaign=1845000

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O CÃO DE LAMPIÃO NA GROTA DO ANGICO O CANGAÇO NA LITERATURA | #215

https://www.youtube.com/watch?v=nmiSgbNQg9A&feature=share

Publicado em 17 de set de 2018

Voltamos à Grota ora debater o papel dos cães e responder á pergunta magna: por que os cães não alertaram naquele 28 de julho de 1938? Pois bem... assista. Mapa da Grota do Angico https://www.youtube.com/watch?v=z4-qQ...
Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOVO LIVRO NA PRAÇA DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DANTAS

Por Sálvio Siqueira

Novo livro na praça que será disponibilizado para o público a partir do próximo mês, outubro 2018, com a marca já registrada do pesquisador/historiador/escritor Sérgio Augusto de Souza Dantas, virá contando o que não foi dito ou escrito sobre Lampião e seu bando em terras paraibanas.

“LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA”

O livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama - e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã. 

Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:

“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.

A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.

A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.

LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. Disponível em outubro de 2018.

Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).


Para adquiri-lo entre em contato com o professor Pereira lá em Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1210122469128303&set=gm.921361791406099&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.bogspot.com

QUANDO E COMO SURGIU O APELIDO DE “MARIA BONITA”



Na época do cangaço, todo cangaceiro tinha seu apelido, com raríssimas exceções, como Mariano e Luiz Pedro, a maioria dos cabras tinham lá suas alcunhas. Mesmo assim, "Maria Bonita" chamava Luiz Pedro de "Caititu".

Normalmente seus apelidos eram-lhes dado a partir de um movimento ante um perigo, do seu comportamento diante de um combate ou mesmo diante dos companheiros. Na prova de fogo do cangaceiro Cristino Gomes da Silva Cleto, já fazendo parte do bando de Lampião, sob as ordens do cangaceiro Jararaca, esse o alcunhou de Corisco.

São muitos os apelidos, mesmo vários deles tendo sido repetidos em pessoas distintas, uma tática aplicada para que quando aquele nome fosse proferido em algum povoado, vila, cidade ou mesmo num terreiro de fazenda, dar a impressão para quem o escutasse que o mesmo não havia sido morto.

A imprensa da Capital do País, já por volta de 1937, para dar maior sensacionalismo as sua matérias, depois de uma reunião, tida como um complô até, entre todos os jornalistas ficou determinado que a partir daí as matérias publicadas relacionadas ao cangaço onde citassem a companheira do “Rei do Cangaço”, Maria Gomes de Oliveira, a Maria de Déa, que entre os componentes dos bandos de bandoleiros era conhecida por ‘Maria de Lampião’ ou ‘Maria do Capitão’, passaria a ser codinominada de “Maria Bonita”.


Essa ideia surgiu quando os jornalistas basearam-se num livro de um romance de autoria de Júlio Afrânio Peixoto: “Maria Bonita”, com publicação 23 anos antes, portanto em 1914.

Diferentemente do nome dos famosos bandoleiros como Sinhô Pereira, Antônio Silvino e do próprio Lampião, entre outros, que partiram das brenhas da Mata Branca, sertão nordestino onde exerceram seus cangaços, para as grandes cidades e capitais dos Estados do País, até mesmo para o exterior, o de “Maria Bonita” fez o caminho inverso. “Nascido”, criado, no Rio de Janeiro, pela primeira vez é lançado ao mundo no ano de 1937, seguindo nas páginas dos vespertinos periódicos termina por vir até o sertão.

“Uma das personagens históricas mais famosas do Brasil, Maria Bonita, é o tema de uma palestra hoje, às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe). Na ocasião, o historiador e membro da Academia Pernambucana de Letras, Frederico Pernambucano de Mello, vai expor a origem do famoso apelido da cangaceira.

"Ao contrário do que aconteceu com Lampião, a alcunha Maria Bonita não foi criada no interior do Sertão e depois se espalhou para o Brasil e para o mundo”, aponta o autor. Segundo lhe confidenciou o repórter Melchiades da Rocha, já no final da vida, o apelido de Maria Bonita surgiu no Rio de Janeiro, pela iniciativa de jornalistas. A inspiração? O nome de um romance de 1914, escrito pelo baiano Júlio Afrânio Peixoto.
Frederico certificou-se da existência da obra, que fazia uma espécie de transposição do mito de Helena de Troia para o interior do Nordeste. Segundo ele, “o apelido Maria Bonita nasce da cultura urbana, erudita e consagrada das academias””. (Jornal do Commércio – edição de 14/12/2011 com a manchete “A origem do apelido de Maria Bonita”)

Portanto, como Maria de Déa foi assassinada em julho de 1938, comprovadamente a alcunha, apelido da “Rainha do Cangaço” não surgiu após sua morte e sim alguns meses antes.

Referências

Jornal do Commercio – 14/12/2011
Blog Tok de http://xn--histria-o0a.com/
Pesquisador, escritor, professor e sociólogo Frederico Pernambucano de Melo
PS// O REGISTRO FOTOGRÁFICO DE “MARIA BONITA E OS CÃES DE LAMPIÃO”, LIGEIRO E GUARANI, DE AUTORIA DE BENJAMIN ABRAHÃO FOI COLORIZADA, DIGITALMENTE, PELO AMIGO, PRÍNCIPE DAS PENAS, Sergio Roberto.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1210256725781544&set=gm.921483328060612&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com