Assim, através
do decreto nº 774 de 27 de abril de 1936, assinado pelo então Presidente da
República, Dr. Getúlio Vargas, e pelo seu Ministro da Educação Dr. Gustavo
Capanema, o Metropolitano adquiria todos os requisitos legais para seu pleno
funcionamento a inspeção permanente.
Em 1940, o Colégio Metropolitano expandiu-se. Construíram-se novos prédios,
consolidaram-se posições mas, principalmente, foi possível obter, em 1942, no
dia 12 de novembro a maioridade da Instituição. É que, por decreto do Exmo Sr.
Presidente da República, o Gymnasio Metropolitano pôde passar à categoria de
COLÉGIO, o que significava, na legislação da época, absoluta autonomia para
decidir seus próprios destinos, sem a interferência direta do Estado.
No décimo ano de sua fundação (1942), o COLÉGIO METROPOLITANO já desempenhava
uma considerável liderança entre as instituições de ensino do bairro.
Várias vezes seu Diretor Dr. Adauto tinha sido convidado a intervir em
congressos, conferências, cerimônias oficiais, na qualidade de educador dos
mais respeitados no Rio de Janeiro, como provam as publicações da época.
Não se pode deixar de mencionar, uma vez mais, os nomes de Vitoldo Zaremba e de
Dijesu do Couto, que, com o professor Adauto, batalhavam na incessante tarefa
de erguer o nome do METROPOLITANO ao lugar que ele fazia por merecer. Os anos
futuros revelariam a figura do professor JAIRO BEZERRA, que viria a ser um
símbolo de eficiência e talento na gestão do Colégio.
Em 1952, o Colégio já registrava em seus arquivos 1615 alunos. Havia tudo a
festejar, exceto pela presença inexorável da mão do destino...
Em 17 de outubro de 1952, morria o professor Adauto.
Na letra fria dos relatos, isto se torna distante. Mas para os alunos, para
comunidade, para as famílias, para a memória da Instituição, a perda de seu
Diretor, idealizador e principal incentivador constituiu uma perda dolorosa,
superada com emoção e muito trabalho, como ele sempre desejara.
Em 27 de dezembro de 1954, a Instituição teve de conviver com outra perda: o
professor DIJESU falecia.
Em que pesem todas essas circunstâncias negativas, o Colégio Metropolitano
tinha já 22 anos de vida, consolidado e pronto a enfrentar quaisquer desafios,
mesmo os mais profundamente emocionais; pronto estava para cumprir o que
sonharam seus.
FUNDADORES.
Em 1964, inaugura-se a nova sede onde até hoje funciona
parte do Colégio.
Dirigia o Colégio, nesta fase, o professor WALTER SCOTT DO CARMO que iniciara
sua carreira docente nesta casa, em 1º de julho de 1936 e que culminava sua
presença no Colégio como Diretor Geral.
Em 1963, morria o último dos fundadores, Vitoldo Zaremba.
Fechou-se um ciclo importante, porque o Colégio agora viveria sem a presença
física de seus fundadores, mas teria a influência moral e espiritual deles,
além da cotidiana presença de Dona WANDA, até hoje presente, desde 1932...
Em 1968, assume a Direção o professor HENRIQUE ZAREMBA DA CAMARA que
imediatamente procurou modernizar a Instituição no sentido de prepará-la para
as novas exigências que os anos vindouros mostrariam ser fundamentais.
Em 1977, inaugurou-se o GINÁSIO DE ESPORTES que viria a dar mais mobilidade e
facilidade às atividades do Colégio.
Em 1979, foi a vez do prédio em que funcionam as séries iniciais de 1º grau.
Crescia a escola, cresciam as exigências, crescia a qualidade.
Sob a Direção do professor Henrique Zaremba da Camara, desde 1968, o Colégio
Metropolitano investe cada vez mais, não apenas na qualidade de seus
professores, mas na aquisição de equipamentos modernos que viabilizem as novas
técnicas de ensino-aprendizagem.
Assim, no ano de 1984, inaugurou-se o prédio onde funciona a Educação Infantil
do Colégio Metropolitano.
Sabemos, entretanto, que uma Instituição com 75 anos tem uma tradição a viver.
Fazemos parte de um vasto mecanismo de valorização da pessoa, desde que aqui
chega, no Maternal, até as portas da Universidade. Temos de ensinar-lhes,
sobretudo, o caminho da ética do dever e da responsabilidade, do amor a Pátria
e do respeito ao outro.
Temos, como sagrada missão, desde 1932 acalentar sonhos, porque é de sonhos a
substância intima de uma nação. Porque também é da luta para transformar sonhos
em realidades que um país se torna verdadeiramente livre, grande e justo.
Fonte:
O
Colégio - Nossa história -
http://www.metropolitano.g12.br/NossaHistoria.asp
Enviado pelo pesquisador:
José Edilson de Albuqurque Guimarães Segundo