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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

ANTONIO FERREIRA, NÃO ERA IRMÃO LEGÍTIMO DE LAMPIÃO..!

Por Voltaseca Volta

Alguns livros do cangaço confirmam essa afirmação, sendo a mesma corroborada pelo Sr. LUIZ DE CAZUZA, testemunha septuagenária, que morou na fazenda vizinha à Passagem das Pedras (Sítio que José Ferreira ganhou de presente para casar com a mãe de Virgulino, o futuro Lampião, quando a mesma foi engravidada por Venâncio Barbosa da Fazenda Matinha ).

Confira essa história nos detalhes, através do excelente vídeo que tem o selo Aderbal Nogueira / Paulo Gastão.

https://www.youtube.com/watch?v=dtX0SU7m0oU


OBS: É bom lembrar que, vendo as fotos de Antônio Ferreira, o mesmo apresenta um biotipo totalmente diferente dos irmãos Ferreira (Lampião, Livino, Ezequiel etc). Enquanto esses citados possuem o aspecto amulatado, ANTÔNIO tinha a pele mais branca e, com expressões faciais distintas...

Aderbal Nogueira - Publicado em 14 de jul de 2017.
Luiz de Cazuza fala um pouco sobre Antônio Ferreira irmão de Lampião e da origem da família Ferreira. Gravado nos idos dos anos 2000.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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O FOGO DA FAVELA NO CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2017


Eram nove da manha do segundo dia de Cariri Cangaço; 13 de outubro de 2017; quando as Caravanas do Cariri Cangaço partiram do centro de Floresta para os lados da fazenda Favela. Distante cerca de 10 quilômetros do centro da cidade. A fazenda Favela que outrora fora pertencente ao Tenente Antonio Novaes, da guarda nacional, foi palco de um dos mais ferrenhos combates do vale do Pajeú nos idos de 1926, no áureo "primeiro reinado" de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

O combate aconteceu na manhã do dia 11 de novembro de 1926 quando as volantes de Manoel Neto e José Saturnino em perseguição ao bando de Lampião acabaram sendo envolvidas em um fogo mortal a partir dos cabras comandados pelo rei do cangaço, entre esses; seu irmão Antonio Ferreira, Sabino Gomes, Luiz Pedro, Jararaca e o diabo louro, Corisco.

  Cristiano e Marcos de Carmelita ao lado de outros pesquisadores; 
contando o combate da Favela
 
 
Manoel Severo, Cristiano Ferraz, Tácio Novaes e Marcos de Carmelita
 Caravana Cariri Cangaço atenta a Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz

Todo o episódio foi contado aos convidados do Cariri Cangaço pelos pesquisadores Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz, autores da sensacional obra "As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta-PE" edição de Maio de 2016. Pouco a pouco os autores foram contextualizando aos presentes todo o cenário de "guerra" desenvolvido na fazenda Favela e como o cangaceiros impuseram um revés cruel às forças volantes.

 "Eram cerca de 90 a 100 cangaceiros comandados pelo próprio Lampião, Antonio Ferreira, Sabino, Jararaca e Luiz Pedro; Moita Brava e Corisco estavam entre eles, o numero de soldados das volantes talvez fosse quase o mesmo ou mais, comandados pelo sargento José Saturnino e peloanspeçada Manoel Neto" revela Cristiano Ferraz. 
Cristiano e Marcos novamente contam a historia, desta vez diante da casa sede, 
ou "casa velha" da fazenda Favela

 Ruínas da casa sede da fazenda Favela

O pesquisador e escritor Marcos de Carmelita acentua: "Aqui temos ainda a casa mais recente, uma construção mais nova, logo ali em frente perto do açude vamos encontrar as ruínas da casa sede, casa principal da fazenda Favela onde estavam no dia do combate a família do tenente Antônio Novaes, sua esposa dona Aninha entre eles."

O sol forte, perto do meio dia, exigia de todos os presentes um esforço extra na direção de acompanhar cada momento e cada explicação da visita a Favela. "Só um evento com a responsabilidade e qualidade do Cariri Cangaço poderia nos proporcionar um momento como esse, os dois autores, tanto o Marcos Antonio como o Cristiano, nos mostram em detalhes tudo o que aconteceu, e uma coisa é ler e outra coisa, totalmente diferente é vir aqui e ver in loco como tudo aconteceu, agradeço a todos do Cariri Cangaço essa grande oportunidade" revela Renato Azambuja, de Vitória do Espírito Santo.

 O sol forte exigiu um esforço maior do pesquisadores presentes na fazenda Favela 

A caravana Cariri Cangaço foi recepcionada pelo bisneto do tenente Antônio Novaes, Tácio Novaes, filho do proprietário do lugar, Vital  Manoel Novaes que de forma gentil concedeu a permissão para que o Cariri Cangaço pudesse realizar a visita técnica dentro da programação em Floresta. 

Vamos recorrer ao espetacular livro "As Cruzes do Cangaço" de Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz em sua página 191 no capítulo que fala do Fogo da Favela: "Na manha do dia 11 de novembro de 1926 , a volante chegou a Fazenda Favela sendo guiada pelo civil Valentim Pereira Leite... e visualizaram de longe a existência de duas moradias. A volante se dividiu ficando José Saturnino ficando com missão de dar combate na casa velha, enquanto Manoel Neto com o restante dos soldados iria cercar a outra residência. Alguns soldados ficaram no baixio, dentro do capinzal. Zé Saturnino e Manoel Neto seguiram margeando na direção da parede da barragem. José Saturnino espalhou seus homens nesse local e  Manoel Neto procurou a parte mais alta do terreno, mais a esquerda do companheiro"...  E daí se deu o inicio do combate que duraria cerca de quatro horas com resultado terrível para as forças volantes...

 Junior Almeida, Giovane Gomes, Geraldo e Rosane Ferraz
Cristano Ferraz, Tereza Barros, Zilda Lima, Edvaldo Feitosa
Antônio Edson, Amelia Araujo, Luiz Antônio e Rita Pinheiro
 Caravana de Poço Redondo
Wescley Rodrigues, Juliana Pereira, Artur Holanda e Quirino Silva

As forças volantes foram envolvidas pelo fogo das duas casas além da retaguarda do cangaceiro Sabino Gomes e a partir de sua posição totalmente desfavorável tiverem que amargar a morte de seis companheiros de farda. Pelo lado dos cangaceiros, dois tombaram no fogo da Favela,um desses, Pedro Celestino, ou Pedro de Ramiro, alcunhado por Sabonete. No combate cinco cangaceiros foram feridos e levados pelo bando para a Serra do Arapuá.

De posse do "Cruzes do Cangaço" o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo fez a leitura dos nomes do soldados mortos na Favela (Pág. 195) , "foram mortos no fogo da Favela os seguintes soldados: Antônio Freire Panta e Gaudêncio Pereira da Silva... Francisco Pereira, João Gregório Neto, Agripe Lopes dos Santos e Cicero Petronilo da Silva..."

  Junior Almeida, Ivanildo Silveira e Marcos de Carmelita no local onde foram sepultados os soldados das volantes
Louro Teles e a cruz dos soldados na Favela
Manoel Severo de posse de "As Cruzes do Cangaço" ler o nome dos soldados mortos na Favela ladeado pelos autores, Cristiano Ferraz e Marcos de Carmelita.

Os convidados do Cariri Cangaço tiverem a oportunidade de visitar todos os cenários do combate: As duas casa; as ruínas da casa velha e a casa nova, a barragem e a cruz que indica o local onde foram sepultados os homens das volantes. "Foi aqui que Lampião ensinou ás volantes a cortar cabeças, foi aqui que ele fez essa barbaridade decapitando e fazendo toda especie de crueldade com os defuntos" assevera Marcos de Carmelita.

Cristiano Ferraz arrisca: "Teria sido depois de ver as barbaridades que os cangaceiros fizeram as corpos do soldados mortos que Cristino Gomes da Silva Cleto; Corisco; teria decidido sair do bando e tentar sorte em terras baianas"...

Fotos: Ingrid Rebouças, Louro Teles, Evanilson Sousa e Junior Almeida
Fonte de Pesquisa: As Cruzes do Cangaço
Marcos Antônio de Sá e Cristiano Ferraz

Cariri Cangaço Floresta-Centenário de Nazaré
Fazenda Favela, 13 de Outubro de 2017
Floresta, Pernambuco

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SANTINA LOPES DA SILVA UMA NAMORADA DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA


O escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão em seu livro, "Lampião a Raposa das Caatingas", na página 75, primeira edição, diz o seguinte:

Escritores José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima

(...)

Consta que Virgulino (Lampião) teria namorado também uma prima chamada Santina Lopes da Silva filha de sua tia Maria José (Dedé). 


A primeira experiência de Virgulino com mulher ocorreu quando ele tinha 14 anos de idade em companhia de outro adolescente, e mais tarde também cangaceiro chamado José Pereira da Cunha (vulgo Ventania), foi à "zona" de Vila Bela e se engalfinhou com uma madame de nome Penha. 

Tem-se notícia de que Virgulino entre os 17 e os 18 anos, teria tido um filho com uma moça chamada Alvinha de 19 anos. que caíra na vida", depois de ser renegada pela família, por ter sido "ofendida" por um caixeiro de loja.

COMO ADQUIRIR ESTA OBRA:

Basta entrar em contato com o professor Francisco Pereira Lima lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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SINHÔ PEREIRA..! O HOMEM QUE COMANDOU LAMPIÃO. ( CRÔNICA DE UM FAMILIAR)

Material do acervo do pesquisador do cangaço Voltaseca Volta

Meu querido e eterno, Bisavô mais um ano se passou, sem sem sua presença, e, como muita tristeza que venho a relembrar o dia da sua partida. O senhor era como um Pai para mim, pode passar o tempo que for mas a saudades bate e dói muito, mas sei que um dia iremos nos encontrar. São 37 anos sem o Senhor, mas as boas lembranças de nossos nossas conversas e, os conselhos carregarei comigo pra toda minha vidae sempre irei relembrar do Senhor de como o Senhor me tradava com tando carrinho e Amor. Como era bom, quando o Senhor deitava no safá lá de casa e o Senhor me pedia para cortar suas unhas. Lixar seus pés pois, o Senhor dizia já estou velho e, não consigo cortar minhas unas. Para mim era um privilegio pois, enquanto eu cuidava dos seus pés, o senhor ia nos contando suas histórias e ficávamos ouvindo e era muito bom. Te Amei muito, e sei que não só eu, mas meus irmão lhe Amavam e o Senhor retribui-a o seu Amor por nós. 

SAUDADES ETERNA.
Fonte: Facebook / Um bisneto

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MAIS DUAS EXCELENTES OBRAS SOBRE CANGAÇO CHEGARAM PARA RESIDIREM EM MINHA ESTANTE

Por José Mendes Pereira

No dia 30 de agosto de 2017, recebi na minha casinhola o livro que tanto os pesquisadores, escritores, leitores do cangaço e eu, esperávamos, com o título “LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE” VOLUME I (os volumes II, III, IV e V serão lançados posteriormente), escrito pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques um dos mais competentes com suas pesquisas sobre o movimento social dos cangaceiros. 


Além deste, recebi também o livro "SILA DO CANGAÇO... AO ESTRELADO" escrito pela sua esposa, a escritora e pesquisadora do cangaço Elane Marques. 


Agradeço  ao nobre escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques por sempre lembrar deste estudante do cangaço e da minha humilde estante, que aos poucos, está aumentando os seus hóspedes.

Os interessados pelos livros citados é só entrarem em contato com o escritor Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br, que serão atendidos imediatamente. 

Aos autores, o meu agradecimento e continuaremos, o blog e eu ao inteiro dispor dos escritores Dr. Archimedes Marques e Elane Marques.

Estudante do cangaço José Mendes Pereira

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DEPOIMENTO VICENTE RODRIGUES ANGICO PARTE 02

https://www.youtube.com/watch?v=Jdep4tpRldw&feature=youtu.be

Material do acervo do pesquisador do cangaço Sálvio Siqueira

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BOM DE VERAS! UM CANGACEIRO RESPEITADO POR SER UM VAMPIRO E BOM DE TIRO!!!

Por Guilherme Machado
Pesquisadores Rubinho Lima e Guilherme Machao

Bom de Veras nasceu em Caririzinho hoje atual Sitio dos Moreiras Pernambuco, com o nome de Manuel Marcelino, Bom de Veras entrou no bando de Lampião em 1926 em Juazeiro do Norte no Ceará. Bom de Veras era branco loiro alto malvado e poeta cantador... 


Um exímio atirador respeitado no Cangaço graças a sua habilidade em manuseio as armas de fogo. O meliante era tão perverso que não se dava por satisfeito! Além de matar suas vítimas bebia lhe o seu sangue.

No Cangaço tinha um propósito de nunca revelar nada de sua vida particular. Bom de Veras fez parte da desastrosa invasão à cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte em 1927. 

O Cangaceiro Bom de Veras era também irmão dos Cangaceiros, Lua Branca e Vinte e Dois. 

O Cangaceiro Bom de Veras foi baleado e mor
to em 1931 em Mulungu no Estado de Alagoas.

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