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sábado, 1 de abril de 2023
Carência de carícias - HERMELINDA LOPES
NINGUÉM COME SEM TEMPERO - TRIO MOSSORÓ
Acervo do Antônio dos Santos Lima
TRIO MOSSORÓ - RUA DO NAMORO (1968)
Trio Mossoró - CARCARÁ - João do Vale e José Cândido
Por Luciano Hostêncio
TRIO MOSSORÓ - PRAÇA DOS SERESTEIROS - ANTÔNIO BARROS E OSEAS LOPES - ANO DE 1974
Por Luciano Hostêncio
Trio Mossoró - PRAÇA DOS SERESTEIROS - Antonio Barros e Oséas Lopes. Ano de 1974.
MORRE HERMELINDA LOPES
Por Antônio dos Santos Lima
https://www.facebook.com/antoniodossantos.lima.7
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A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (NORDESTINA) ESTÁ DE LUTO...
Acervo do Kydelmir Dantas
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MORRE A CANTORA MOSSOROENSE DO ANTIGO TRIO MOSSORÓ, HERMELINDA LOPES.
Por Kydelmir Dantas
VERSIFICANDO.
Por Assis Mendes
Eu
tenho orgulho de ser.
Das
entranhas de paulista.
Cidade
maravilhosa.
Acolhedora
e bem quista.
Linda
como a luz do dia.
O berço da poesia.
Do
poeta e repentista.
E
eu desejo a paulista.
No
simples verso q'faço.
Que
ela siga evoluindo.
Conquistando
seu espaço.
E
deste seu filho ausente.
Receba
como presente.
Amor
afeto e abraço!!
Assis
Mendes. Paulista PB.
https://www.facebook.com/assis.mendes.986
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ALVORADA DE UM SONHO
Por Hélio Xaxá
Feche os olhos
E imagine que está
voando...
A realidade é um
sonho...
Um sonho lindo.
O sol vem surgindo
Amarelo como o
ouro...
O mar guarda um
tesouro:
Navios de guerra
Naufragados em nome
da paz.
"Os sonhos são
mais lindos
Quando nós mesmos
construimos..."
Abra os olhos
E veja que está na
Terra
A realidade é amarga
Um pesadelo!
O sol nasce vermelho
Como o fogo do
inferno...
O mar guarda um
cemitério:
Navios de paz
Naufragados pela
guerra.
"A cabeça do
homem cria
O que suas mãos
desenham
Para obedecer às suas
mentes doentes."
https://www.facebook.com/helio.xaxa
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PREOCUPAÇÕES
Por José G. Diniz
Eu
não quero ter preocupações
Peço
a vida que eu vivia antes
Respeitando
a todos os semelhantes
Procurando
fazer boas ações
Esta
vida nos dar tantas emoções
Não
quero viver só de vantagens
Vou
tentar não fazer muita bobagem
Para
evitar cometer mais um pecado
Pobre
ou rico já tem dia marcado
Para
embarcar na sua ultima viagem
Eu
quero é viver a minha vida
Sem
pensar em futuro com surpresa
Pois
da morte eu tenho plena certeza
Desejo
esquecer o momento da partida
Por
não ter mais volta esta ida
Depois
que embarcar na carruagem
Vou
tentar preservar a minha imagem
Para
por Deus poder ser perdoado
Pobre
ou rico já tem dia marcado
Para
embarcar na sua ultima viagem.
https://www.facebook.com/josegomesd
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VIAGEM SEM BAGAGEM
Autor: José Di Rosa Maria
Quando o óbito do último dos meus ais Constatar-se pra Deus, Pai dos falíveis, Legiões de anseios impossíveis Vagarão sem que eu os siga mais. Pelo mundo que, vítima dos mortais, Seguirá sem qualquer atenção dada, Feito pátria de honra deflorada Pela fome de ter só pra somar, Quando minha jornada terminar Partirei sem do mundo levar nada. * Sem as armas de luta a céu aberto, Com apenas o peso dos pecados E a soma dos terços não rezados, Mudarei para um cosmo, nada perto. Sem decerto saber o rumo certo, Do descanso da última caminhada, Para sempre um voo de hora marcada Meu espírito sem mim há de alçar, Quando minha jornada terminar Partirei sem do mundo levar nada. * Meu conjunto de ossos ficará Como prova cabal da existência, No recanto dum reino sem essência Onde jaz quem jamais retornará. E por tempos eternos dormirá Numa jaula de terra indesejada, Há centenas de anos planejada Pra quem perde o poder de respirar, Quando minha jornada terminar Partirei sem do mundo levar nada. * Meus arbítrios carnais adormecidos Pelo tempo pra sempre ficarão, Por lembrança da perda da razão E dos dias por mim aqui vividos. Meus cabelos quebrados e fedidos Bem no âmago da cova rodeada Por jazigo de gente descarnada, Que enfim, viu seu fim também chegar, Quando minha jornada terminar Partirei sem do mundo levar nada. * Entranhados nas letras do meu nome Deixarei muitos gêneros textuais, Afirmando com provas imortais Que legado de gênio nunca some. Que nem mesmo com tempo o tempo come, Tendo sua raiz petrificada Pela mão do destino e vigiada, Por que fez terra, vento, céu e amar, Quando minha jornada terminar Partirei sem do mundo levar nada.
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SEU GALDINO FALA AO SEU LEODORO SOBRE A SUA PASSAGEM NO TIME DE FUTEBOL POTIGUAR DE MOSSORÓ.
Por José Mendes Pereira
Para quem
gosta de futebol (eu não entendo nada), a Associação Cultural e Desportiva Potiguar é conhecida
"Potiguar", porque, é uma associação do Estado do Rio Grande do
Norte, e que a equipe faz seus jogos no único Estádio de futebol de
Mossoró, o Nogueirão.
O Potiguar não é o maior time do Rio Grande do Norte, mas é um dos maiores do interior do Estado, e é merecedor da maior torcida deste. Ele foi fundado em 11 de fevereiro de 1945, resultado da fusão de dois clubes da cidade o Esporte Clube "Potiguar" e a Sociedade Desportiva Mossoró.
No ano de 1951, o time de futebol "Potiguar", veio a conquistar seu primeiro campeonato municipal. Dequinha (que mais tarde viria a jogar pelo Flamengo e pela Seleção Brasileira) e Bira (que jogou no futebol europeu) foram os responsáveis pelas primeiras conquistas do clube.
Seu Galdino Borba(gato) Mend(onça) foi um dos jogadores do "Potiguar", segundo afirmou ele a seu Leodoro Gusmão, enquanto conversavam em uma tarde no seu curral. Mas algumas pessoas não respeitam seu Galdino, e não querem acreditar em tudo que ele diz.
Eu, particularmente não vejo nenhum motivo para dizer que seu Galdino
Borba(gato) era um homem mentiroso. O que eu sei, é que ele era um sujeito
completamente polivalente. Um grande conhecedor de várias profissões, como por
exemplo: agricultor, fazendeiro, vaqueiro, ourives, jogador de futebol, caçador
de mel de abelha italiana e jandaíra, cantor, onde no Programa do Chacrinha ele concorreu com o famoso artista Roberto Carlos, e principalmente, perseguidor de
onças nas quebradas sertanejas. Esta última era a que ele mais entendia. Pegava
onças na carreira dentro dos cerrados, e para ele, caçar onças era o seu melhor
hobe.
Seu Galdino era mais corajoso do que o tenente João Bezerra da Silva, o único
policial que foi capaz de matar o homem mais valente do Nordeste Brasileiro, o
rei do cangaço capitão Lampião, sua rainha Maria Bonita e mais 9
cangaceiros, todos estes eram funcionários da Empresa de Cangaceiros Lampiônica
& Cia.
Sob o telhado
que cobria o estábulo da sua fazenda, seu Galdino e seu Leodoro Gusmão
conversavam sentados em tinas feitas de alvenaria, e o assunto bem
gostoso e com muito orgulho para seu Galdino, era relacionado à sua participação
como titular - jogador de futebol da "Associação Cultural e
Desportiva Potiguar".
Dizia seu Galdino ao compadre, que na adolescência, foi um dos melhores
jogadores de futebol em campos de poeira, isto é improvisados, e com o
passar dos anos, deixou os campos de poeira e conseguiu participar de campos
oficiais, com regras, com traves, com bolas oficiais,
com juízes, bandeirinhas, gandulas, mais uma enorme torcida e tudo
mais. E devido o seu bom desempenho como jogador, foi convidado, e
posteriormente contratado para ser um atleta da equipe do "Potiguar"
de Mossoró, assumindo a posição atacante, porque este clube tomara conhecimento
do seu talento com bola.
Nessa equipe, seu Galdino foi a grande estrela, e até hoje, depois de muitos
anos que passou lá pelo "Potiguar", é lembrado por todos os jogadores
e membros dali, porque, ficou registrada a sua admirada participação naquele
grupo. Equipe que apresentava e apresenta até hoje total eficiência.
No primeiro jogo "Potiguar x Baraúna", ambos de Mossoró, que fez como
titular desta primeira equipe - contava seu Galdino ao compadre Leodoro - logo no
primeiro tempo, fez 8 gols, que nunca tinha acontecido em partida de futebol do
Brasil, e nem em país nenhum, um único jogador balançar a rede com 8
gols, e principalmente, apenas em um tempo de 45 minutos.
Seu Leodoro Gusmão ouvia com atenção o que dizia o seu compadre Galdino Borba(gato), mesmo pigarreando,
mas fingia ser irritação na garganta, como se fosse excesso de secreção
acumulada. Mas na verdade, ele achava que seu Galdino estava enfeitando
muito o assunto, e jamais tomara conhecimento que ele tinha jogado em times
de futebol oficiais. Mas não devia duvidar.
Seu Galdino dizia que a bola parecia estar apaixonada por ele. Sempre ela
procurava os seus pés. Quando bem olhava, ela já vinha à sua direção, e quando
ele se apoderava dela, era nesse momento que ele fazia a torcida delirar,
gritando fortemente o seu nome: "- Galdino! Galdino! Galdino!". Mas
isso é o que chamamos de talento. Seu Galdino nasceu para ser mesmo um atleta
de campo, onde tem trave e gramado. Em algumas vezes, a bola tomava rumo
diferente e caía dentro da rede.
Em um momento, seu Leodoro Gusmão quis saber o que sentia o seu coração quando a
torcida delirava. E apoiando-se um pouco sobre a tina que a tempo se sentara,
perguntou-lhe:
- Compadre Galdino, eu suponho que é muito bom quando as pessoas
gritam o nome da gente em tom de elogios. E com tudo isso, como ficava o seu
coração nessa ocasião de delírio da torcida do "Potiguar", gritando e
batendo palmas, só homenageando o seu futebol?
- Nossa! Não há coisa melhor do que ser admirado dentro de um campo de futebol
ou qualquer ambiente. Eu nem sei explicar o tamanho da emoção. Mas é
gratificante, compadre Leodoro.
Segundo seu Galdino, na sua segunda participação na equipe "Potiguar",
jogando contra o "Baraúna" local, logo no primeiro tempo, fez 11 gols. O goleiro do "Baraúna ficou totalmente atordoado de tanto
pular para evitar gols, mas não teve jeito, foi surrado com 11 lindos gols.
A galera não parava de gritar quando ele se apoderava da bola. O que era de
jogadores do "Baraúna", todos corriam atrás dele. Nesse dia, até o
goleiro deixou a sua trave e fez carreira para ajudar os demais membros do
Baraúna.
Teve momentos que três ou quatro jogadores abandonaram o campo e ficaram ali ao
lado do goleiro. Com as mãos, eles não podiam pegar a bola, mas com pés e
cabeças sim, podiam evitar mais outros gols. Ele parecia que estava voando sobre o
gramado.
Dizia ele que no segundo tempo, o seu admirado desempenho, até os torcedores do
"Baraúna" aplaudiam o seu futebol. Dava cada chapéu nos seus
adversários, e que a plateia não segurava a sua emoção, o seu grito de
admiração estava por todo campo.
Mas com tanto talento, seu Galdino Borba(gato não seguiu o futebol, porque o
tempo não oferecia muito dinheiro. Resolveu abandonar de uma vez por toda a
carreira de jogador, e ficou fazendo companhia aos pais, principalmente caçando onças.
Seu Galdino foi convidado por outros times e também para participar da seleção
brasileira, mas ele não aceitou. O que ele queria mesmo era ficar juntinho dos
seus pais e seus conterrâneos mossoroenses.
Mais uma vantagem que seu Leodoro ouviu do seu compadre Galdino.
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ESTAÇÃO DA LAPA DE SALVADOR (Visão da década de 80)
Poema de Conrado Matos