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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cangaço

Por Rubens Antonio

Zé Bahiano e, provavelmente (salvo melhores informações), Fortaleza... Foto completa, da série da Fazenda Jaramataia, que não se encontra facilmente na net. 

Divulgando, aqui, junto ao protesto contra os que mantêm acervos encafifados, prejudicando, sem o mínimo pudor, os verdadeiros estudos do Cangaço.

Robério Santos apoiou o pesquisador Rubens Antonio dizendo: 


Caramba!  Eu não conhecia ela completa. Também sou contra quem guarda acervos e não divide, mas um monte de gente adora pegar, mas doas que é bom... Parabéns pela divulgação da foto.

Fonte: facebook
Página:  Rubens Antonio


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GAVRILO PRINCIP – HERÓI OU TERRORISTA?

Publicado em 02/07/2014 por Rostand Medeiros
Este é Gavrilo Princip, que em 28 de junho de 1914 disparou os tiros que mataram o arquiduque Franz Ferdinand da Áustria e sua esposa Sophie, durante uma visita à capital bósnia de Sarajevo 

HÁ 100 ANOS ELE DISPAROU OS TIROS FATAIS QUE PROVOCARAM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Baseado no texto de Aida Cerzek, da Associated Press / Fotos  - AP Photo/Historical Archives Sarajevo.

Passado um século ainda existe muita controvérsia sobre a figura Gavrilo Princip, um nacionalista sérvio de 19 anos, que matou a tiros o arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do império Austro-húngaro, e sua esposa Sophie, Duquesa de Hohenber, e com isso iniciou a Primeira Guerra Mundial.

Uma imagem de arquivo do dia 28 de junho de 1914 onde mostra o arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro, e sua esposa, deixando a prefeitura pouco antes de seu assassinato em Sarajevo. A cidade estava ensolarada e em clima de festa pela visita do arquiduque austríaco.

Logo após o ato de Gavrilo, o Império Austro-húngaro acusou o governo Sérvio de estar por trás do assassinato. Apoiado pela Alemanha, a Áustria-hungria atacou a Sérvia, mas seus aliados, o Império Russo e a França, entraram em sua defesa. Logo a Grã-Bretanha e o seu ainda grande e unido império se juntaram à luta. Em 1917 os Estados Unidos também entram no conflito.

Pouco antes da saída do carro levando os nobres austro-húngaros

Quando a matança em massa, conhecida na época como a Grande Guerra, terminou em 1918, havia ceifado cerca de 14 milhões de vidas – sendo 5 milhões de civis e 9 milhões de soldados, marinheiros e aviadores – e deixou mais de 7 milhões de inválidos.

Um suspeito, segundo a direita, é capturado pela polícia em Sarajevo logo após os disparos que assassinaram os nobres

Após o assassinato do príncipe e de sua esposa, Gavrilo Princip foi imediatamente preso e morreu na prisão meses antes do fim da guerra.

Os nobres austro-húngaros em seus respectivos caixões

O fato aconteceu no dia 28 de junho, em Sarajevo, nos Balcãs, aonde o triste legado de Gavrilo vem sendo utilizado para atender determinadas agendas políticas, em uma região onde existem fumegantes rivalidades étnicas e religiosas.

A primeira pistola na foto, de cima para baixo, é um modelo F.N. 1910, calibre 9 mm Curto (9X17), mais conhecido como 380 ACP. Essa arma possui o número de série 19074 e foi a que chegou às mãos de Gavrilo Princip, o autor dos disparos. Considerada perdida durante décadas, foi recuperada em 2004 e está exposta no Militärhistorisches  Museum, em Viena, na Áustria. As outras duas armas eram utilizadas pelos seus cúmplices. Pelo envolvimento das pistolas F. N. neste crime, eles ficaram popularmente conhecidas como “Mata Duque”.

Com o centenário do assassinato as velhas posições entrincheiradas estão ressurgindo e o jovem atirador vai continuar a ser um herói para alguns, ou um sórdido terrorista para outros.


Como os assassinatos em Sarajevo repercutiram no jornal “A República”, o principal do Rio Grande do Norte em 1914. Percebam que a notícia sequer foi publicada na 1ª página, mas este fato ocorreu em praticamente toda imprensa brasileira, que só compreenderam a verdadeira dimensão e significado dos fatos em Sarajevo dias após o ocorrido


Naquela complicada parte do mundo o que existe em relação ao assassinato do nobre casal é mais uma questão de sentimentos em relação ao que ele fez, onde pouco entra os argumentos históricos sérios e isentos. Tanto que nos livros de história sérvios o assassinato perpetrado por Princip e seus companheiros é descrito em mais de 20 páginas, com o título de “O grande ato de libertação”.

Também no Militärhistorisches Museum de Viena se encontra preservado o veículo no qual os nobre foram assassinados.

Para os sérvios cristãos ortodoxos, Princip deve ser celebrado como alguém que viu a atual República da Bósnia e Herzegovina como sendo parte do território nacional sérvio. Quando a Iugoslávia se desfez em 1992, a mesma ideia inspirou os sérvios a entrarem em luta contra a decisão dos bósnios muçulmanos e croatas católicos de se declararem independentes. O resultado foi uma sangrenta guerra civil, com fortes contornos étnicos, em pleno limiar do século XX.

Cidadãos atravessam a rua em frente ao marco histórico onde herdeiro Austro-Húngaro ao trono, o arquiduque Franz Ferdinand e sua esposa Sophie foram assassinados em 28 de junho de 1914.

Um moderno e barulhento grupo de rock bósnio já escreveu uma canção sobre a manhã de sol em 1914, quando, de acordo com suas letras, Princip tornou-se um “herói para alguns, um criminoso para outros, enquanto, provavelmente, a sua alma ainda está vagando, em algum lugar no meio”.


Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.com.br/2014/07/02/gavrilo-princip-heroi-ou-terrorista/

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Enedina, a Bela Enedina

Por Alcino Alves Costa
Pesquisador e escritor Alcino Alves Costa

Vejam meus companheiros o quanto Enedina era bela. Uma menina-moça que carregava em seu corpo e em seu espírito uma lindeza incomparável. E saber que uma jovem e linda mulher, como Enedina, no fulgor de sua mocidade, perdeu a vida, com a sua cabeça esbagaçada por uma infeliz bala, na subida de uma das serras de Angico, é um acontecimento que ainda hoje, após tantos anos, nos deixa tristes e desconsolados.

Grota de Angico onde morreram 11 cangaceiros e um volante policial


Olhem devagar e com muito carinho esta foto. O que é que vocês acharam? Que tal! Aí está a prova do quanto a mulher sertaneja era e é bela, linda, maravilhosa.

Enedina, esposa do cangaceiro Zé de Julião

A beleza da mulher cangaceira era realmente invulgar. Além de Lídia, considerada a mais bela de todas, não podemos desconhecer a beleza de Maria Bonita, de Maria de Pancada, de Dulce, a segunda companheira de Criança; de Sila de Zé Sereno, o jeito trigueiro e belo de Dadá de Corisco e Inacinha de Gato e tantas outras que com sua beleza e seu fascínio alucinavam os jovens cangaceiros que tinham naquelas lindas flores campestres, flores em forma de gente, a essência do amor e do desejo se derramando aos dengos em seus másculos braços, alucinadas de desejos, dominadas por uma volúpia incontrolável, dando e recebendo quase que divinais momentos de felicidade e prazer, mesmo que em um ambiente quase que perene de sofrimento e gravíssimos perigos da própria vida.

 história tem sido injusta com a mulher cangaceira. Elas mudaram o viver do cangaço. Foram verdadeiras heroínas que amenizavam a brutalidade dos cangaceiros. Foram elas as sertanejas que ali estavam, naquele tão perigoso meio, unicamente para estarem ao lado do homem amado, dando e recebendo carinho, arriscando a vida em troca do prazer e da felicidade em acompanhar e estar ao lado do homem de sua vida.

Elas eram lindas. Enedina era uma prova do que estou afirmando. Admirem esta foto que é uma relíquia da história de Poço Redondo e da história do cangaço.

Alcino Alves Costa

O Caipira de Poço Redondo

"Ói o homem aí! ói a cara dele
É como se eu estivesse presente vendo a satisfação do confrade em mais um importante achado.
Parabéns e Obrigado mestre!".

Leia o texto completo clicando neste link:

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/search/label/Enedina

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LAMPIÃO: ESTRATÉGIA E PERMANÊNCIA HISTÓRICA

Por Rangel Alves da Costa*

A verdade é que a história não escolhe cenários, paisagens ou contextos para produzir os seus feitos. Do mesmo modo, ela não escolhe os homens, os personagens e aqueles que mais tarde estarão nos seus anais e reconhecidos como vultos. Os percursos e as ações vão ditando os acontecimentos e o reconhecimento dependerá da forma como o indivíduo se situou perante as situações. Contudo, homens existem que parecem nascidos para influenciar no seu tempo e entrar para a história.

E assim ocorreu com Lampião, numa junção de diversos fatores. A importância histórica de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, não se perfaz apenas no homem, no líder, mítico e estrategista, mas principalmente no contexto social, humano e geográfico, onde assentou sua fama e reconhecimento. Desse modo, a importância histórica conquistada pelo maior dos cangaceiros deve ser reconhecida como fruto de um contexto - terra e luta - e não apenas pelas suas ações de comandante do famoso bando.

Há de se reconhecer - ainda que tal concepção divirja do pensamento de muitos estudiosos do cangaço - que o sertão enquanto espaço social e geográfico foi o maior responsável pela fama conquistada por Lampião. E não apenas o contexto social e a terra sertaneja, mas o que nela estava germinada e proliferou: o mando, a pobreza, a injustiça, os arranjos políticos e a submissão de um povo. Um fosso terrível entre o poder político e coronelista e o pobre e subjugado homem da terra.

Tem-se, pois, que o rei do cangaço agiu dentro de um cenário completamente tomado por injustiças, por descontentamentos e profundas e problemáticas divisões sociais, pavio embebido para revoltas e vinditas sangrentas. Quer dizer, com Lampião ou sem Lampião o cenário já estava devidamente montado para o surgimento de insurgências e estopins, de contestações e confrontos. E qualquer sertanejo destemido podia chamar para si a responsabilidade da luta, como já havia acontecido com outros líderes de bandos primitivos.


O que o Capitão Virgulino fez - e aí talvez esteja seu maior reconhecimento - foi utilizar com maestria aquele cenário de descontentamento para levar adiante uma guerra que nasceu de cunho pessoal, familiar, a partir de rixas sangrentas de vizinhança na sua terra natal. Mas ele, já tendo feito parte do bando de Sinhô Pereira, não podia mais arregimentar homens com motivos de vinganças pessoais, eis que seu inimigo agora era outro: era o poder corruptor, opressor, injusto.

Desse modo, além das armas próprias, tomou como artilharia a seu favor o próprio sertão. Sua fama de comandante, de líder, de estrategista, está aí. Inegável o seu poder de convencimento, a sua mítica atraindo jovens descontentes para suas hostes, a sua força para justificar uma luta aparentemente impossível de ser vencida. E de repente a maior parte da população sertaneja, mesmo que o temendo, se sentindo também reconhecida naquela luta.

Não são todos os homens, mesmo conhecendo caatingas, veredas, esconderijos e sendo protegido pelos do lugar, que conseguem reinar imbatíveis durante tantos anos. E foram cerca de vinte anos nas brenhas, atacando, fugindo, saindo vitorioso diante das maiores armadilhas do inimigo. Mas nada disso foi conseguindo ao acaso, por golpes de sorte ou pela ajuda de informantes sertanejos.

A sabedoria de Lampião estava em todas as vertentes, desde o trato com o humilde homem da terra ao coronel dono do mundo. Chamou para o seu lado uma leva de coiteiros que não apenas indicavam os lugares mais seguros para o repouso do bando, como serviam de mensageiros e traziam até os coitos tudo aquilo que os cangaceiros precisassem. Era também amigo dos fazendeiros e lideranças de cada região, tendo as portas abertas assim que despontasse nos arredores.

Contudo, nada incomparável à sua inteligente teia de relacionamentos com pessoas politicamente influentes e coronéis poderosos. Foi das mãos do Padre Cícero que recebeu a patente de Capitão, ordenada pelo próprio Estado, numa inútil tentativa que combatesse a Coluna Prestes. Mantinha correspondência com a nata coronelista e por ela era recebido quando bem desejasse. O poderio bélico do bando não seria possível sem a ajuda desses senhores do latifúndio e do mando.

Neste aspecto, até que se poderia ter como incoerência uma luta contra as injustiças praticadas pelo poder e ao mesmo tempo deste receber benefícios. Ora, também uma estratégia de Lampião, a sobrevivência e a permanência da luta, ainda que com as armas do inimigo a ser combatido. Até no episódio de sua morte o líder cangaceiro deixou vestígios de sua descomunal tática de deixar rastros imprecisos por onde passasse.

Por mais que historicamente se tenha o 28 de julho de 38 como o dia em que foi emboscado e morto junto com Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na chamada chacina de Angico, até hoje as controvérsias afloram acerca desse fato. Alguns até afirmam que ele não estava mais lá quando a volante cercou o bando, outros dizem que suas sete vidas permitiram que fugisse ileso. E a partir daí, e por muitos anos, vivesse gracejando de sua própria morte.

Fato é que é o homem ainda continua vivíssimo na História. E deixando uma leva de historiadores e pesquisadores atabalhoados em seus rastros.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

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Lampião assustou Cristiano Cartaxo

Por: Francisco Frassales Cartaxo
 Poeta Cristiano Cartaxo

Cresci ouvindo meu pai narrar o susto que passou ao ver-se frente a frente com Lampião. Cristiano Cartaxo contava sempre a mesma versão, usando quase as mesmas palavras, indicativo forte da veracidade do episódio por ele vivido. Foi assim. Certa ocasião, noite alta, ele se dirigiu à farmácia fundada em 1875 pelo seu pai, o major Higino Gonçalves Sobreira Rolim, para aviar uma receita, a pedido de pessoa amiga. Nessa época, década de 20 do século passado, a farmácia ficava na Rua Sete de Setembro, hoje Avenida Presidente João Pessoa, em Cajazeiras. Doutor Cartaxo entrou na botica, deixando a porta entreaberta, e foi preparar o remédio. Com pouco tempo, apareceu um desconhecido em trajes estranhos, arma de fogo e punhal. Meu pai apressou-se em procurar atendê-lo àquela hora da noite:

- O senhor deseja alguma coisa? Precisa de algum remédio?

Disse mas não obteve resposta. O estranho esboçou apenas um leve sorriso, deu alguns passos, lentamente. Parou para espiar melhor as prateleiras. Voltou a caminhar pelo pequeno corredor até os fundos da farmácia. Sem uma palavra sequer, por mais que meu pai insistisse em oferecer-lhe seus serviços profissionais de farmacêutico. O visitante saiu pela porta, não sem antes fazer leve reverência de cabeça. Meu pai, sem pestanejar fechou a porta com ferrolho e voltou à sua tarefa. Claro que teve medo, sobretudo, porque o fato se deu justo na noite do dia do ataque do cangaceiro Sabino Gomes que, segundo meu pai, tinha entre seus objetivos ao invadir Cajazeiras “agarrar o enxu do major Higino”, numa referência ao cofre da farmácia do meu avô.


Sabino Gomes conhecia bem Cajazeiras. Fora guarda-costas de Marcolino Diniz, um cidadão que residiu em Cajazeiras, pouco depois de assassinar o bacharel Ulisses Wanderley, juiz de direito da cidade de Triunfo (PE), em 30 de dezembro de 1923. Preso em flagrante, foi solto pelos cabras de Sabino, a mando de Lampião, que era amigo e protegido do rico fazendeiro em Pernambuco, coronel Marçal Florentino Diniz, pai de Marcolino. Em Cajazeiras, Marcolino fundou e manteve, junto com o advogado Praxedes da Silva Pitanga, o jornal O Rebate, que circulou entre 1925 e 1928. Marcolino era irmão unilateral de Sabino Gomes, pois este foi fruto de relação amorosa mantida pelo coronel Marçal com sua cozinheira que prestava serviço na fazenda Abóboras, município de Serra Talhada (PE).

Abóboras fica perto de Princesa Isabel, terra do famoso coronel José Pereira, que é sogro de Marcolino Diniz. Sabino chegou a trabalhar nas obras de construção do açude de Boqueirão de Piranhas (Engenheiro Ávidos) e desfilava armado pelas ruas de Cajazeiras, na qualidade de homem de confiança de Marcolino Diniz. Por isso, era temido, mesmo antes de entrar, definitivameente, para o cangaço, após integrar o grupo que invadiu a cidade de Sousa, em 27 de julho de 1924, sob o comando de dois irmãos de Lampião, Antonio e Levino Ferreira, e de Chico Pereira.


Como o poeta Cristiano soube que aquele visitante misterioso era Lampião? Meu pai o identificou numa foto que correu mundo, batida pelo fotógrafo profissional, Francisco Ribeiro, em Limoeiro do Norte, quando o bando ali estacionou, ao regressar da frustrada invasão a Mossoró em 1927. Em Limoeiro, os cangaceiros foram recebidos sem hostilidade. Ao contrário, tiveram direito a banquete, fizeram compras no comércio e até rezaram na igreja em companhia do pároco.

Revejo, agora, a foto histórica, inserida no livro de Frederico Pernambucano de Mello: “Guerreiros do sol - Violência e banditismo no Nordeste do Brasil”, talvez o melhor estudo acerca do fenômeno social do cangaço nordestino. Revejo com saudade do meu pai Cristiano Cartaxo Rolim, que, em 2013, completou cem anos de formado na antiga Faculdade de Medicina e Farmácia do Rio de Janeiro.

Francisco Frassales Cartaxo
* Escritor, filiado à União Brasileira de Escritores/PE,  Articulista semanal do jornal Gazeta do Alto Piranhas,  de Cajazeiras/PB. 
Gentileza do envio: Nadja Claudino

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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