Por Alcino Alves Costa
Pesquisador e escritor Alcino Alves Costa
Vejam meus
companheiros o quanto Enedina era bela. Uma menina-moça que carregava em seu
corpo e em seu espírito uma lindeza incomparável. E saber que uma jovem e linda
mulher, como Enedina, no fulgor de sua mocidade, perdeu a vida, com a sua
cabeça esbagaçada por uma infeliz bala, na subida de uma das serras de Angico,
é um acontecimento que ainda hoje, após tantos anos, nos deixa tristes e
desconsolados.
Grota de Angico onde morreram 11 cangaceiros e um volante policial
Olhem devagar
e com muito carinho esta foto. O que é que vocês acharam? Que tal! Aí está a
prova do quanto a mulher sertaneja era e é bela, linda, maravilhosa.
Enedina, esposa do cangaceiro Zé de Julião
A beleza da mulher cangaceira era realmente invulgar. Além de Lídia, considerada a mais bela de todas, não podemos desconhecer a beleza de Maria Bonita, de Maria de Pancada, de Dulce, a segunda companheira de Criança; de Sila de Zé Sereno, o jeito trigueiro e belo de Dadá de Corisco e Inacinha de Gato e tantas outras que com sua beleza e seu fascínio alucinavam os jovens cangaceiros que tinham naquelas lindas flores campestres, flores em forma de gente, a essência do amor e do desejo se derramando aos dengos em seus másculos braços, alucinadas de desejos, dominadas por uma volúpia incontrolável, dando e recebendo quase que divinais momentos de felicidade e prazer, mesmo que em um ambiente quase que perene de sofrimento e gravíssimos perigos da própria vida.
história tem sido injusta com a mulher cangaceira. Elas mudaram o viver do cangaço. Foram verdadeiras heroínas que amenizavam a brutalidade dos cangaceiros. Foram elas as sertanejas que ali estavam, naquele tão perigoso meio, unicamente para estarem ao lado do homem amado, dando e recebendo carinho, arriscando a vida em troca do prazer e da felicidade em acompanhar e estar ao lado do homem de sua vida.
Elas eram lindas. Enedina era uma prova do que estou afirmando. Admirem esta foto que é uma relíquia da história de Poço Redondo e da história do cangaço.
Alcino Alves Costa
O Caipira de Poço Redondo
"Ói o homem aí!
ói a cara dele
É como se eu estivesse presente vendo a satisfação do confrade em mais um
importante achado.
Parabéns e Obrigado mestre!".
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o texto completo clicando neste link:
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Grande falta faz para nós, o mestre Alcino Alves Costa.
ResponderExcluirAntonio Oliveira - Serrinha