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sábado, 20 de julho de 2019

"O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: 

franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
franpelima@bol.com.br
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 

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ATÉ O GRANDE WALT DISNEY...

... se rendeu a cultura e história nordestina e resolveu ilustrar a capa de um de seus Almanaques, publicado no ano de 1963, com o famoso personagem Tio Patinhas trajado como um cangaceiro da era lampiônica. 

Imagem ilustrativa retirada da internet.

Geraldo Antônio de Souza Júnior


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CANGAÇOLOGIA


Por José Mendes Pereira

Vamos pesquisadores, escritores e curiosos do cangaço visitar mais o blog do amigo pesquisador caganceirólogo Geraldo Antônio De Souza Júnior, http://cangacologia.blogspot.com/

Um trabalho de alto nível cangaceiro.

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CARACOL.


Por Geraldo Antônio De Souza Júnior

Cangaceiro pouco citado na historiografia cangaceira. 

Passou pouco tempo no cangaço e esteve preso na penitenciária de Salvador/BA, onde também cumpriram penas os cangaceiros Volta Seca, Cacheado III, Deus-Te-Guie e Ângelo Roque “Labareda”.

Sem muitas referências.


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SAUDADE, SUA DANADA

*Rangel Alves da Costa

Saudade, sua danada, por que faz assim comigo, com você, com todo mundo? Por que és tão boa e tão desatinada, tão necessária e tão mortal? Faces já petrificaram pelo cimento de seu poder. Olhos e corações já inundaram e naufragaram ante sua tempestade de recordações. O que era para ser apenas lembrado, recordado, revivido, eis que se transforma em turbilhão.
Danada, danada, você é uma danada. Sentimento dos mais estranhos. Também dos mais exigentes. A saudade não vem a qualquer hora nem em qualquer lugar. Nem tudo provoca saudade. Ela exige motivação e ambientação para acontecer. É sempre romântica, nostálgica, cautelosa demais. Gosta de aparecer junto com o pôr do sol, debaixo do clarão da lua, em instantes de chuva, assim que ecoa uma canção antiga. Também gosta de ser provocada. Parece adorar quando a pessoa vai em busca de velharias, de baús, retalhos e velhos recortes dos tempos idos. Nada lhe atiça mais que um retrato de pessoa amada, uma carta de amor, uma visão ou perfume que produza aquele tão conhecido e doloroso sentimento de querer de novo.
Tudo isso provoca saudade e disso ela se alimenta. Alimenta-se ainda da solidão, das casualidades da vida, das pequenas coisas que fazem relembrar. Gosta de ter um lenço ao lado, uma vela para ser acesa, um copo de bebida, uma taça de vinho, mas também três a cinco gotas de veneno. Por que ela também é devastadora. O dia inteiro ela se transmuda em sorriso, alegria, contentamento. Parece mesmo esperar o momento exato para reaparecer e agir. E sem querer, muitas vezes apenas porque ouviu a onda quebrando no cais, a pessoa começa a recordar e a sofrer. Então a saudade sorri, mas um sorriso dissimulado e frio. E também devastador.
A saudade é pássaro, é passo, é vento soprando. Possui asas, vai e volta em instantâneos voos. Num instante e já está trazendo no seu bico um bilhete que faz atormentar ainda mais. Com poder próprio de ação, de comando de vida e destino, ela abre a janela, escancara a porta, e segue adiante em correria. Não se incomoda com curvas, desafios ou perigos, pois sobe da terra e alcança as nuvens. O pensamento é seu caminho mais certeiro, aquele por onde trafegam as vontades, os desejos, as necessidades da alma. Basta pensar e já se está caminhando. Basta imaginar e já se está diante da pessoa que se deseja reencontrar. No encontro a desilusão, eis que mesmo tendo voz de súplica, a saudade não consegue transportar o outro até a presença de quem tanto entristece pela distância.


Talvez esta seja sua maior falha: sente necessidade de ter bem ao lado, de usufruir, de se dar, e por isso mesmo se apressa em direção ao desejo, mas não pode transportar fisicamente a pessoa desejada. E a certeza de ter avistado na mente, a certeza de ter conseguido estar face a face, bem como a certeza que o reencontro fortaleceu ainda mais o amor sentido, são as consequências mais dolorosas provocadas pela saudade. A mente avista, o corpo sente, parece que está à presença, tudo se transforma em possibilidade, mas apenas a ilusão que conflagra e devora. Sofre, chora, se aflige, se atormenta, mas nunca desiste, pois toda grande saudade sempre retorna, e tantas vezes mais forte que a pessoas chega às portas do ensandecimento. E como vento vai, ganha asas novamente pelo ar e faz surgir da aflição uma velha cantiga de amor.
A saudade é tão ardilosa quanto estrategista. Se oculta, mantem-se escondida, foge de situações para reaparecer em outros contextos. Sempre silenciosa, premeditadamente soturna, só fala intimamente e muitas vezes chegar a gritar o mais alto dos gritos. Talvez com poderes mágicos, acaba conduzindo a pessoa para ambientes propícios a desvelar seus mistérios. Abre a porta do quarto sem se preocupar em acender a luz e simplesmente diz: agora sinta toda saudade guardada no peito, incontida na alma, revelada no teu coração que desespera por tanto esperar qualquer reencontro.
E no silêncio do quarto escuro, em meio a mais aflitiva das solidões, novamente faz surgir a sua silenciosa voz: agora reencontre na mente o que deseja, vá buscar no pensamento aquilo que lhe faz tanta falta, e não veja distância naquilo que pode ter agora ao teu lado. E vai fazendo com que a pessoa relembre a face do amor distante, traga ao pensamento os laços familiares que já estão em outra dimensão, relembre momentos e situações e tenha necessidade de ter tudo de volta, ao menos por alguns instantes. E não para por aí. Abre a janela para as cores do entardecer sejam avistadas, para que a poesia da noite recaia em versos, para que a chuva molhe o rosto e se misture às lágrimas. Depois de atormentar a alma, de afligir todo o ser, simplesmente vai embora.
Vai embora, a saudade vai embora, mas não sem antes deixar um rastro de agruras e sofrimentos. Sempre deixa para trás um lenço molhado, um olhar vazio, um coração fragilizado. Mas depois retorna. Espera somente o lenço enxugar para depois retornar.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MANOEL VITÓRIO E O FILHO BENJAMIM FORAM CASTIGADOS PELOS CANGACEIROS ZÉ FORTALEZA, SUSPEITA, MEDALHA E LIMOEIRO

Por José Mendes Pereira
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O escritor Alcino Alves escreveu em seu livro “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico” que Manoel Vitório dos Santos era proprietário da Fazenda Cassussu, e era casado com uma moça do ribeirinho do Bom Sucesso. O casal construiu numerosa prole, Temistocles (popularmente chamado de Temisto das Queimadas), sendo este famoso coiteiro de Lampião, Benjamim, Geminiano, Alice, Porcina, Bela, Júlia e mais dois filhos, uma menina e um menino. Os dois últimos eram filhos de Manoel Vitório com Maria das Virgens, que era a esposa de um senhor chamado Cante e, sendo esta, mãe do cangaceiro Canário.

Cangaceiro Canário

Em fins de 1934 o cangaceiro Zé Fortaleza que já era chefe de um bando de cangaceiros, ficou arranchado juntamente com os seus comandados aos arredores da fazenda Cassussu, e lá, uma rês foi morta. Como precisavam cozinhar a carne, alguns cangaceiros foram até a pequena fazenda pedir uma panela emprestada. Com desejos de agradar aqueles delinquentes, o próprio Manoel Vitório foi até ao coito deixar a panela.  Mas o catingueiro não sabia que aquele gesto de humildade, iria trazer problemas terríveis e cruéis, tanto para ele, como sua generosa e amada família.

Ao chegar, entregou a panela e animadamente conversou com os bandoleiros sem temer nada. Recebeu um agrado (gorjeta), e por Zé Fortaleza, foi advertido que, não espalhasse na região que eles estavam ali, arranchados.

Elesbão que era filho de Maria das Virgens com o seu pai Manoel Vitório, estava passando uns dias com os seus irmãos, filhos da moça de Ribeirinho de Bom Sucesso, vendo os cangaceiros na casa do pai, ao retornar para Poço Redondo, contou o que viu, isto é, a presença dos cangaceiros na fazenda Cassussu do seu pai. E logo, a notícia se espalhou, e a partir daí a desgraça estava preste a acontecer.

Os desocupados fuxiqueiros que não faltam em uma comunidade qualquer, correram e foram contar a Zé Fortaleza o que estava se passando. Raivoso, o facínora põe toda culpa em cima do fazendeiro Manoel Vitório, e com desejo de vingança, disse que o Manoel Vitório iria ter o seu castigo, pela sua fraqueza de ter espalhado a sua presença com os seus comandados aos arredores da sua fazenda. 


Como o sertão nordestino estava em dificuldades, devido à grande seca que assolava aquelas regiões, Geminiano foi morar no Estado de Alagoas, e lá, arrumou um pequeno trabalho numa fazenda chamada de “Soledade”, de um senhor chamado Neco Brito. E como as dificuldades continuam lá na Fazenda Cassussu, Geminiano levou o seu irmão Benjamim para sua companhia, e arranjou um trabalho para ele, numa fazenda de nome “Horizonte”, que ficava perto de onde ele morava. Benjamim havia se casado com uma moça de nome Mila, uma das filhas do renomado alagoano Joãozinho Correia.

No ano de 1935, o inferno foi muito bom em toda região nordestina, farturas e mais farturas estavam nas mesas dos camponeses. O mês de junho, o mês das festividades juninas, e Geminiano convidou o seu pai Manoel Vitório para passear pelas aquelas belas terras alagoanas, que tão bem haviam o acolhido e o seu irmão Benjamim.

Uns quinze dias das festas de São João seu Vitório chegou à fazenda “Soledade”, O baile, as fogueiras e os fogos foram na Fazenda “Mata Grande”, de um senhor chamado Pedro Cadeira, um dos seus parentes alagoanos. Os dias se aproximavam para os festejos, e seu Vitório nem se lembrava, que os festejos seriam no dia seguinte. 

Geminiano conversava com o pai, e o avisou que as festividades juninas seriam no dia seguinte:

- Papai, amanhã móis vamos para a Mata Comprida. Vamos para o São João de lá.

O velho põe-se a pensar nas festividades de Poço Redondo, e sem querer ir para as festividades de Mata Comprida, de imediato disse para o filho Geminiano:

- Vá, meu fio, vá! Pode ir! Destá, meu fio, que eu cuido dos afazes da fazenda.- Garantiu ele ao filho.

O velho ficou sozinho. Bem perto da Fazenda em que ele estava, trabalhava o seu filho Benjamim na Fazenda “Horizonte”. A sua esposa tinha ido às festividades, mas ele permaneceu em casa, na propriedade, junto com um dos seus amigos, um senhor de nome Pedro Serafim.

Nesse dia, era um domingo. Na “Soledade”, Manoel Vitório foi cuidar de apartar os bezerros. A noite chegou e o velho foi para o telhado cuidar de lavar os pés. Depois, cuidou de um café, assou carne de bode e ali mesmo comeu misturada com farinha, e de costume, procurou dormir.

Por volta da meia noite, deste domingo, o visitante da Fazenda “Soledade”, o seu Manoel Vitório foi convidado para abrir a porta. Mesmo não sendo daquelas terras, abriu-a sem nenhum receio, e viu de cara os velhos cangaceiros Zé Fortaleza, Limoeiro, Suspeita e Medalha.

O chefe do grupo, o Zé Fortaleza que não tinha a mínima ideia aonde estava morando Manoel Vitório, e o reconhecendo, mas mesmo assim, lhe faz uma pergunta:

- O senhor é o Manoel Vitório lá da Fazenda Cassussu?

Manoel Vitório não temendo nada, respondeu-lhe:

- Sim senhor, sou eu mesmo o Manoel Vitório!

- Que bom! Fazia um bom tempo que nóis istava a sua porcura. No seu rasto. Você sabe aonde fica o Cabôco?

- Não num sei não. Eu sou lá das terras de Sergipe, e por aqui eu não cunheço nada não sinhô!

Zé Fortaleza que estava querendo vingar aquele boato que saiu, que eles estavam acoitados próximo à sua Fazenda Cassussu, perguntou-lhe:

- Você tá lembrado quando nóis fizemos coito perto da sua fazenda e lhi pidimo uma panela emprestada, e você ispaiou a nutiça onde a gente tava, e si esqueceu que eu lhi pidi qui num dissesse nada a ninguém?

_ Seu Zé Fortaleza, o sinhô pode acreditá qui eu num falei nada a ninguém! – Respondeu o Manoel Vitório.

- E quem contôu?

- Deve ter sido o meu fio Alesbão. Eu me arrecordo que naquele mesmo dia eli foi pra Poço Redondo. – Responde o sertanejo com desespero.

O Manoel Vitório mais ou menos já estava sabendo o que iria acontecer com ele, vez que marginal, principalmente cangaceiro, não perdoa nada a ninguém.

Apoderado de ódio, o Zé Fortaleza perde o seu controle emocional, dizendo-lhe:

-Tá cunvessando, veio safado! Só pruquê si cumpricou, agora Istá quereno colocá o rabo de fora, e cum isso, acusa o seu fio, hein?!

E em seguida, ordena a um dos seus comandados:

- Medaia, amarre esse miseravi traidor!

Agora o velho sertanejo está amarrado, e irá passar por coisas que, até o momento, não tinha acontecido com ele.

Os facínoras o levaram até a fazenda onde o seu filho Beijo (Benjamim) trabalhava. Beijo é um rapaz fortíssimo e destemido. Como a sua esposa Mila tinha ido para as festas juninas, e ele estava acompanhado do amigo Pedro Serafim, Beijo está dormindo na sala, sobre um banco, apoderado de um travesseiro, o chapéu e um faca peixeira, esta, iria ser o instrumento de sua desventura.

Os bandidos estão ali, e logo um bate em sua porta, fazendo acordar os moradores. O primeiro a atender é o Pedro Serafim, e sem ter como reagir, o alagoano ficou totalmente dominado por dois cangaceiros, Limoeiro e Suspeita. Os outros dois, o Zé Fortaleza e Medalha tomaram de conta da casa, invadindo-a.

Despreocupadamente, ou possivelmente ainda não havia percebido o que ganhara naquele momento, Beijo continuava deitado sobre o banco. Medalha vai e por uma das pernas, o fez cair do banco. Os facínoras não esperavam a reação do Beijo que era dono de muita força física, sem medo, o enfrentou, e o Medalha é dominado.

O cangaceiro Zé Fortaleza que acompanhava a luta do Beijo e do Medalha resolveu ajudar o seu companheiro. Vendo a faca do Beijo no chão, apanhou-a, e aproximou-se dos dois lutadores, e cortou os órgãos genitais do pobre Beijo. Feito esta castração, Beijo deu um enorme grito, e em seguida, ficou totalmente desacordado.

O pai, o Manoel Vitório continuou amarrado, e nada pode fazer em favor do filho. E acreditava que ele está sendo judiado, sangrado pelas mãos dos perversos, mas sem nunca imaginar, que o filho tinha sido castrado.
Desesperado, fez pedido aos que se diziam justiceiros:

- Pelo amor de Deus, num mate meu minino! Eli é um inocente! Num fez nada! Deixi meu minino viver!...

O companheiro de Beijo o Pedro Serafim que estava na sua companhia não sofreu nada, e o Beijo estava estirado como morto. O Manoel Vitório estava enlouquecido, urrando como uma rês. A dor que sentia o Manoel Vitório era maior do que a dor que sentia o seu filho.

O Manoel Vitório iria pagar pelo o que não fez. Os cangaceiros acreditavam que foi ele quem espalhou o boato, que eles estavam acoitados lá nas terras de Cassussu.

Zé Fortaleza estava escalado para eliminá-lo deste planeta, e sem nenhuma piedade, misericórdia ou outra coisa semelhante, com a mesma faca que castrara Beijo desferiu 13 facadas, e um tiro no infeliz sertanejo das terras de Poço Redondo. Feito a vingança, a malta saiu da fazenda “Soledade”, e foi embora, feliz por ter justiçado um homem injustamente.

Pela manhã, a triste notícia tomou rumo a todos os lugares do sertão alagoano. Geminiano levou os amigos e transportaram o Beijo para cidade de Pão de Açúcar, para os devidos procedimentos médicos.

Infelizmente, Beijo ficou sexualmente inutilizado, mas tinha em casa, a Mila, uma senhora honrada, e que nunca desrespeitou o seu nome e nem manchou o nome do marido; cuidava dele com carinho e muito amor. Beijo e Mila só se separaram quando a morte os levou para seu mundo desconhecido.

Depois das perversidades feitas pelos os 4 cangaceiros, Zé Fortaleza, Limoeiro, Medalha e Suspeita não sabiam que o destino iria lhes cobrar o que fizera com aqueles pobres inocentes. Ao chegarem ao município de Mata Grande, encontraram a morte juntamente com o civil Félix Alves.

Fonte de Pesquisas

Livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico
Páginas: 205, 206, 207 e 208
Edição: 3ª.
Autor: Alcino Alves Costa - O Caipira de Poço Redondo

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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO 10 ANOS

Por Manoel Severo
PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO
10 AN0S
Quarta-Feira 
Dia 24 de Julho de 2019 

18h – Solenidade de Abertura 
Salão Nobre da URCA
Universidade Regional do Cariri - Crato,Ceará

 Mestre de Cerimônia
ROSSI MAGNE
Propriá-SE

18h20min – Formação da Mesa de Autoridades e Hino Nacional
Prefeitura Municipal de Crato
JOSÉ AÍLTON BRASIL
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
URCA - Universidade Regional do Cariri
FRANCISCO LIMA JUNIOR
Assembléia Legislativa do Ceará
DEPUTADO HEITOR FERRER
Assembléia Legislativa de Alagoas
DEPUTADO INÁCIO LOIOLA
SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
BENEDITO VASCONCELOS
Conselho Alcino Alves Costa
ELANE MARQUES
ICC - Instituto Cultural do Cariri
HEITOR FEITOSA MACEDO
GECC-Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
ÂNGELO OSMIRO BARRETO
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
NARCISO DIAS
Academia Lavrense de Letras
CRISTINA COUTO
IHGRN -Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
HONÓRIO DE MEDEIROS
IHGP - Instituto Histórico e Geográfico do Pajeú
AUGUSTO MARTINS

Entrada do Estandarte do Cariri Cangaço
CÉLIA MARIA E QUIRINO SILVA
João Pessoa-PB

18h40min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiro
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA
O
18h50min - Fala das Autoridades

19h15min - Posse de Novos Conselheiros Cariri Cangaço
MANOEL SEVERO BARBOSA
Cariri Cangaço

19h20min - Entrega de Diplomas a Instituições
URCA-Universidade Regional do Cariri
ICC-Instituto Cultural do Cariri
Academia de Cordelistas do Crato
Museu de Luiz Gonzaga – Pedro Lucas Feitosa
Por Conselheiros e Pesquisadores 
HONÓRIO DE MEDEIROS
Natal-RN
VALDIR NOGUEIRA
São José de Belmonte-PE
WESCLEY RODRIGUES
Sousa-PB
RODRIGO HONORATO
Exu-PE

20h - Palavras das Instituições Homenageadas
Representados pelo Escritor
HEITOR FEITOSA MACEDO

19h40min - Comendas de Mérito do Conselho Alcino Alves Costa 
NAPOLEÃO TAVARES NEVES
Por Conselheiro 
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI

19h45min - Comendas do Mérito Cultural a Personalidades
HUBERTO CABRAL
ESPEDITO SELEIRO
ANTONIO VICELMO
FRANCISCO JOSÉ DE BRITO
e "in memoriam"
DANIEL WALKER

Por Conselheiros 
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
ANTONIO VILELA
Garanhuns-PE
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-CE
JORGE REMÍGIO
Custódia-PE

20h - Palavras dos Homenageados
Representados pelo Jornalista
FRANCISCO JOSÉ DE BRITO

20h -  Comenda ao Coronel João Bezerra da Silva
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
PAULO BRITTO
Por Conselheiros
IVANILDO SILVEIRA 
PROFESSOR PEREIRA

20h10min -  Comenda ao Pesquisador Paulo Medeiros Gastão
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
MARIA DAS GRAÇAS E PATRICIA GASTÃO
Por Conselheiros
MANOEL SEVERO e JULIANA PEREIRA
Cordelistas
ROSÁRIO LUSTOSA E NEZITE ALENCAR

20h15min – Lançamento da Revista Itaytera
Edição Especial 10 Anos do Cariri Cangaço
EMERSON MONTEIRO
Crato-CE

20h30min – Lançamento da Revista da Academia Lavrense de Letras 
Edição 10 Anos 
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

21h - Entrega da Medalha Fideralina Augusto Lima 
Academia Lavrense de Letras
Apresentação
CRISTINA COUTO
Homenageados
MADRE FEITOSA
OTONITE CORTEZ
DIVANI CABRAL
Por Acadêmicos
DEPUTADO HEITOR FERRER
EMERSON MONTEIRO
JORGE EMICLES


QUINTA-FEIRA
Dia 25 de Julho de 2019
8h - Saída para Visita Técnica
Missão Velha-CE

8h45min - Jamacaru 
Casa  do Coronel Liberato Manuel da Cruz
Descerramento de Placa da Rota Turística Cariri Cangaço

 10h30min – Câmara Municipal de Missão Velha
Missão Velha-CE

10h35min - Lançamento da Música "Cariri Cangaço"
CECÍLIA DO ACORDEON
Redenção-CE

10h40min – Formação da Mesa e Hino Nacional

10h50min – 
Fala das Autoridades
Prefeitura Municipal
DIEGO GONDIM FEITOSA
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Conselho Alcino Alves Costa
JOÃO BOSCO ANDRÉ
11h30min - Homenagens às Personalidades
PREFEITO DIEGO GONDIM FEITOSA
DR WASHINGTON FECHINE
CHARLES CRUZ
MOREIRA PAZ
Por Pesquisadores
LÍVIO FERRAZ
Fortaleza-CE
MANOEL BELARMINO
Poço Redondo-SE
NOÁDIA COSTA
Teresina-PI

"Quinco Vasques - O Bravo Caririense" 
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES 
Por Conselheiro
LUIZ RUBEN
Paulo Afonso-BA

  "Cel. Liberato Manuel da Cruz"
GERALDA FURTADO
Por Conselheiro
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

12h -  Almoço em Missão Velha
13h45min - Visita a Casa de Isaías Arruda
Entrega de Comenda ao Cel. Isaias Arruda
"in memoriam"
DONA ORLANDINA ARRUDA
Por Conselheiro e Pesquisador
HONÓRIO DE MEDEIROS
Natal-RN
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

14h30min - Visita à Fazenda Padre Cícero
Entrega de Comenda a Sinhô Dantas
"in memoriam"
JOSÉ IVO DANTAS FILHO
Por Conselheiros
JUNIOR ALMEIDA
Capoeiras-PE
EDVALDO FEITOSA
Água Branca-AL

"O Início da Querela entre os Paulinos e os Arruda"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

15h30min - Visita à Fundição Linard
Entrega de Comenda a Antônio Linard
"in memoriam"
MARATON LINARD
Por Conselheiro e Pesquisador
GERALDO FERRAZ
Recife-PE
GETÚLIO BEZERRA
Brasília-DF
"O Torno de Lampião"
AMÉLIA LINARD 

16h - Engenho Santa Tereza

(Berço dos Terésios)
Dr. CICERO LANDIM CRUZ

16h30min - Visita à Carnaúba dos Vasques
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES 
FAMÍLIA VASQUES

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

Lançamento e Aprovação da Ata de Criação
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO 
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

"Lampião em Paulo Afonso" e
"Lampião e os Coronéis Baianos"
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA

Conferência e Debate
"O Tiro que Matou Lampião"
IVANILDO SILVEIRA
Natal-RN
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
SABINO BASSETTI
Salto-SP

SEXTA-FEIRA
Dia 26 de Julho de 2019

8h - Saída para Visita Técnica à Lavras da Mangabeira

9h40min – Fazenda São Domingos
Lavras da Mangabeira-CE

"Passagem de Lampião por Lavras da Mangabeira, em 1927"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte
VICENTE FERRIER TOMAS FERRER
RAIMUNDINHO AUGUSTO
Lavras da Mangabeira
11h45min - Almoço Fazenda Pau Amarelo
Lavras da Mangabeira-CE
GUSTAVO AUGUSTO LIMA BISNETO

Homenagem ao Vaqueiro das Caatingas
QUIRINO SILVA E CÉLIA MARIA
João Pessoa-PB

"Coronel Gustavo Augusto Lima"
JORGE EMICLES PINHEIRO
Crato-CE

14h30min - Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira
14h35min - Palavras de Boas Vinda
CRISTINA COUTO
Academia Lavrense de Letras

14h45min - Entrega da Comenda do Mérito Cultural
DEPUTADO HEITOR FERRER
Fortaleza-CE 
ALEMBERG QUINDINS
Casa Grande Nova Olinda-CE
Por Conselheiros 
EMMANUEL ARRUDA
João Pessoa-PB
MANOEL SERAFIM
Floresta-PE

15h10min - Lançamento e Debate

"Lampião e o Nascimento de Maria Bonita"
VOLDI RIBEIRO
Paulo Afonso-BA

17h - Visita à Casa de Dona Fideralina Augusto Lima
Lavras da Mangabeira-CE

Comenda à Matriarca Fideralina Augusto Lima
"Personalidade Eterna do Sertão" 
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
HEITOR FERRER
Por Conselheiros e Pesquisadores
CRISTINA COUTO
Lavras da Mangabeira-CE
FÁTIMA LEMOS
Lavras da Mangabeira-CE

SÁBADO
Dia 27 de Julho de 2019

7h30min - Saída para Visita Técnica à Brejo Santo

8h30min - Recepção dos Pesquisadores. 
Local: CineTeatro Professor Júlio Macêdo Costa
Brejo Santo-CE 

8h50min - Formação da Mesa 

9h - Saudações do "Menino do Cordel e do Baião"
PEDRO POPOFF
Bauru-SP

9h15min - Fala das Autoridades
 Secretária de Cultura de Brejo Santo 
MIRAN BASÍLIO
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Câmara Municipal de Brejo Santo 
CARMEM MARTINS 
Prefeita Municipal de Brejo Santo
TERESA LANDIM 

9h40min - Diplomas a Personalidades
DR. MIRAN BASÍLIO
DEPUTADO GUILHERME LANDIM
PREFEITA TERESA LANDIM
Por Conselheiros:
SOUSA NETO
Barro-CE
MÚCIO PROCÓPIO
Natal-RN
CELSINHO RODRIGUES
Piranhas-AL

9h50min - Diplomas 
"Personagens da História do Sertão"
ANTONIO DA PIÇARRA
Ivanilda Teixeira Ferreira e Wilton Santana Filho
CHICO CHICOTE
Djalma Inácio de Lucena
ANTÔNIO GOMES GRANJEIRO
Mano Grangeiro
ANTONIO MORENO
Neli Conceição e Familiares
ARLINDO ROCHA
Arlindo Rocha Filho
FAMÍLIA DO MAJOR ZÉ INÁCIO
Maria do Socorro Martins Cardoso 

Por Conselheiros e Pesquisadores
SOUSA NETO
Barro-CE
LOURO TELES
Calumbi-PE
HERTON CABRAL
Fortaleza-CE
BETINHO NUMERIANO
Floresta-PE
10h30min - Visita Técnica à Nascença, antigo Sítio Nascença,
Local assaltado pelo então Virgulino. 

12h - Almoço - Local:Projeto ABC 
Lançamento do Cordel
"José Inácio do Barro-O Coiteiro Cangaceiro"
Baseado no livro José Inácio do Barro de Sousa Neto
PAULO DE TARSO
O Poeta de Tauá

13:30 - Visita Técnica: Gruta de João Calangro. 

14h -  Visita ao Tumulo Major Firmino
 Filho do Major Zé Inácio do Barro -  Vila Cachoeirinha.         

17h - Retorno a Juazeiro do Norte

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

"Dom Quixote como Arquétipo da Saga dos Beatos e Cangaceiros" 
DAMATA COSTA
Natal-RN
DOMINGO
Dia 28 de Julho de 2019
9h - Congratulações de Encerramento

Realização
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
Co-realização
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
O
Apoio
PREFEITURA MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO
URCA-UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC - GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
IHGP - INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PAJEÚ

Mídia e Redes Sociais
LAMPIÃO ACESO
GRUPO LAMPIÃO CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
COMUNIDADE O CANGAÇO
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO
O CANGAÇO NA LITERATURA
GRUPO SERTÃO NORDESTINO
ODISSÉIA DO CANGAÇO


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