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terça-feira, 30 de junho de 2015

ESCRITOR ANTÔNIO AMAURY NA GROTA DE ANGICO


Acima, mais uma matéria sobre a polêmica história do rei Lampião. 

...segura que há coisas que ele diz sobre lampião, dando uma guinada de 360°... veremos um relato verbal, de um pesquisador/historiador que dedicou mais de 60 anos aos estudos sobre o tema. 

Antonio Amaury Corrêa de Araújo, natural de Boa Esperança do Sul - São Paulo. É formado em Odontologia. Considerado a maior autoridade em se tratando de acervos em áudio, pesquisas e depoimentos gravados por descendentes do fenômeno cangaço.

Matéria do blog lampião aceso, em uma terça-feira, 20 de 2009, postada pelo ilustre pesquisador Kiko Monteiro diz: “Ele(Antônio Amaury) entrevistou (está gravado) mais de 40 ex- cangaceiros, com membros das forças policiais com pessoas da sociedade da época e familiares remanescentes sendo que a maioria dos depoimentos foram gravados em K7, na cidade de São Paulo e outros Estados. Teve cangaceiro, que passou mais de 03 meses na casa do Dr. Amaury, pelos mais diversos motivos: além da colaboração com depoimentos alguns aproveitaram a hospitalidade do mestre para tratamento de saúde”. Dr Amaury diz que, em seu tempo dedicado a pesquisa, conversou com mais ou menos sete mil pessoas sobre o tema cangaço no decorrer de 64 anos. Fala-nos que Lampião chorava ao contar que tinha matado uma pessoa inocente... Melhor que lerem o que escrevo, é vocês mesmo o escutarem. No vídeo abaixo, produção do amigo Adauto Silva, vemos o Drº sentado nas pedras que serviram de cenário para os acontecimentos do fatídico dia 28 de julho de 1938... O incansável pesquisador nos fala:

- O VÍDEO É UMA PRODUÇÃO DO Adauto Silva, REALIZADA NA GROTA DO RIACHO ANGICOS.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira

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O GRANDE HOTEL DA RIBEIRA E A II GUERRA

Por Rostand Medeiros

Seguramente este local é, juntamente com a Base Aérea de Natal, a Rampa e a Base Naval de Natal, uma das maiores referências relativas a história da Segunda Guerra Mundial em terras potiguares.


Se a vinda dos militares norte-americanos trouxe benefícios a membros da elite social natalenses, seguramente um destes foi Theodorico Bezerra, arrendatário do Grande Hotel, o principal da cidade naquela época, pois este hospedava os oficiais americanos, recebendo o pagamento em dólares.

O velho hotel nos dias atuais.

No final da década de 1930 a capital potiguar contava com cinco hotéis de pequeno porte, que naquela época eram de propriedade de Theodorico Bezerra. Todos ficavam na Ribeira e entre estes podemos listar os Hotéis Internacional, Avenida, Palace e o Hotel dos Leões que funcionava onde atualmente se localiza o escritório da empresa Ecocil.

Quando a aviação começou a destacar a cidade em todo mundo, algumas empresas aéreas começaram a utilizar Natal como escala em viagens entre a Europa e a América do Sul, sendo constantes os pousos de hidroaviões vindos de diversos pontos do mundo junto ao estuário do Rio Potengi. Natal precisava de um hotel moderno, amplo, para um momento de intensas transformações sociais, econômicas e políticas no Rio Grande do Norte. A partir de 1935 começou o projeto do Grande Hotel.

O Grande Hotel na época da II Guerra

O empreendimento foi arrendado a Theodorico Bezerra em maio de 1939, pois, enfim, era o único em Natal que entendia de hotelaria. Mas o empreendimento só começou efetivamente a funcionar em setembro daquele ano. Theodorico continuou como arrendatário por 48 anos, até 1987.

Antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, o bairro comercial mais importante de Natal era a Ribeira. Era nessa região que se concentravam os principais órgãos de governo, onde estavam as estações ferroviárias e o porto. As avenidas Duque de Caxias, Tavares de Lyra, largas e arborizadas e as praças José da Penha e Augusto Severo compunham o quadro. Os primeiros norte-americanos que chegaram a cidade foram os técnicos da ADP, com a função especifica de trabalhar no desenvolvimento do aeródromo de Parnamirim Field e foi para o Grande Hotel que eles se dirigiram em busca de algum conforto. Logo o inglês, depois do português, passou a ser o idioma mais falado nos bares, restaurantes, boates e no comércio local.

Oficiais militares brasileiros e possíveis técnicos americanos da ADP, no restaurante do Grande Hotel – Foto – Life Magazine.

Além dos estrangeiros, grandes figuras de projeção nacional e da máquina governamental de Getúlio Vargas se hospedavam no Grande Hotel, inclusive altas autoridades militares como Gaspar Dutra, Cordeiro de Farias e Mascarenhas de Morais.

Até recentemente o prédio do Grande Hotel foi utilizado pelo Juizado Especial Central da Comarca de Natal, antes conhecido como Juizado de Pequenas Causas. Atualmente está sem utilização aparente.

FONTES – 
DANTAS, Ana Caroline C. L. et al. A paisagem criada pelo saneamento: propostas arquitetônicas para Natal dos anos 30. (XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos). Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.
EDUARDO, Anna Rachel Baracho. Do Higienismo ao saneamento: As Modificações do Espaço Físico de Natal 1850-1935. Monografia de Graduação. Natal, UFRN, 2000.
FARIAS, Hélio T. M. de. Grande Hotel de Natal: Registro histórico-memorial e restauração virtual. Monografia de Graduação. Natal, UFRN, 2005.

Material do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do "Cangaço" Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.com.br/2015/06/30/o-grande-hotel-da-ribeira-e-a-ii-guerra/

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A OUTRA FACE DO CANGAÇO


Autor: Antonio Vilela de Sousa


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Ivanildo Alves da Silveira
Natal-Rn

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É HOJE...!... É HOJE..! FILME " AOS VENTOS QUE VIRÃO ", NA ÍNTEGRA.


O filme conta a história do ex-cangaceiro JOSÉ DE JULIÃO, que após deixar o cangaço, se candidatou a Prefeito de Poço Redondo-SE, e foi assassinado...

Canal Brasil... Direção: Hermano Pena (fez outros filmes sobre o cangaço). Hora : 22:00 horas.

Aos Ventos que Virão é o filme do mês de junho

Hermano Penna retrata guerra no cangaço com estética cinemanovista. Com Rui Ricardo Diaz, Emanuelle Araújo e Luiz Miranda.

Hermano Penna conhece bem o cangaço e suas histórias. O diretor cearense radicado em São Paulo utilizou esse cenário para filmar Sargento Getúlio (1983), adaptação do livro de João Ubaldo Ribeiro que lhe rendeu sete prêmios no Festival de Cinema de Gramado – entre eles, melhor filme e ator (Lima Duarte) –, além de láurea no Festival de Havana, em Cuba.

Quase 30 anos depois do celebrado longa-metragem, o cineasta retorna ao sertão sergipano para contar, a partir de uma estética cinemanovista, os desafios enfrentados pelos cangaceiros após a morte de seu grande líder, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Estrelado por Rui Ricardo Diaz, Emanuelle Araújo e Luiz Miranda, o filme – responsável pelo encerramento do Cine-PE em 2013 – traz à tela o contexto político e social do agreste nordestino no fim da década de 1930. Zé Olímpio (Rui Ricardo Diaz) é um dos poucos cangaceiros sobreviventes ao massacre sofrido por Lampião e seus correligionários. O homem, no entanto, sabe que não terá paz enquanto o sanguinário Sargento Isidoro (Edlo Mendes) rondar seu vilarejo. Como muitos dos trabalhadores da região, ele enfrenta dificuldades para encontrar trabalho e comida no árido sertão, e muda-se para São Paulo ao lado de Lucia (Emanuelle Araújo), sua esposa.

Na cidade grande, Zé Olímpio trava outras batalhas. Luta contra o preconceito a quem vem de sua terra, o subemprego oferecido aos trabalhadores da construção civil – muitas vezes tratados em condições precárias pelos empresários do ramo – e a intolerância com seu passado no agreste. De volta ao seu estado, ele enxerga na construção de Brasília uma oportunidade para começar sua carreira política. Ao passar do tempo, Zé Olímpio descobre que muitas marcas não saem com o tempo como ele gostaria.

Terça, dia 30/06, às 22h e sábado, dia 04/07, à meia-noite.


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LANÇAMENTO DE "O PADRE AZUL" HOJE EM FORTALEZA

 Por: Wilton Dedê

A AFAC-Associação dos Filhos e Amigos do Crato, convida todos a prestigiar o lançamento do documentário
" O PADRE AZUL".

Curta metragem sobre o Padre Ágio Moreira, Fundador de uma orquestra de camponeses em Crato, e da Sociedade Lírica do Belmonte.

NOME: O PADRE AZUL
DATA: 30 de junho de 2015
LOCAL: Assembléia Legislativa do Ceará, Auditório Murilo Aguiar
HORA: 20 horas

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