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domingo, 26 de abril de 2015

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor
José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.

Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

 josebezerra@terra.com.br 
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799
Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345 Abaixo, o e-mail:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VEM AÍ A CAVALGADA "CAMINHOS DA FORÇA VOLANTE: NO RASTRO DE LAMPIÃO"

Majestosa Serra do Pico, vista de Nazaré

A comunidade de Nazaré do Pico e a Associação Tenente João Gomes de Lira, tem a honra e a alegria de convidar todos os amantes das cavalgadas e apaixonados pelo cangaço, para a PRIMEIRA CAVALGADA
“CAMINHOS DA FORÇA VOLANTE: NO RASTRO DE LAMPIÃO”,
que será realizada no dia 2 de maio de 2015,
no distrito de Nazaré do Pico/Floresta – PE.

PROGRAMAÇÃO

Data: 02 de maio de 2015
Local: Nazaré do Pico/Floresta – PE
6:00 às 7:30 – Concentração e café da manhã (Praça de Nazaré);
7:30 às 8:00 – Bênção e entrega da Bandeira de Nazaré e da Bandeira da cavalgada (em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde);
8:10 – Saída : Caminhos da Força Volante: No Rastro de Lampião;
10:00 – Fazenda Jenipapo - Apresentação de Grupos Culturais;
10:40 - Caminhos até a Serra do Pico;
11:30 às 12:00 – Chegada da comitiva ao pé da Serra do Pico
Almoço;
14:00 – Retorno a Nazaré do Pico;
15:30 – Tempo Livre;
16:00 às 19:00 – Lançamento dos livros dos escritores:
José Alves, Manoel Alves e Benedito Vasconcelos;
19:30 - Jantar;
20:30 – Missa em memória ao Coronel Manoel Neto;
21:30 – Inauguração do Busto do Coronel Manoel Neto;
22:30 – Festa na Praça
Apresentações de Grupos Culturais e Forró Pé de Serra.

Manoel Neto, bravo Nazareno homenageado do encontro em Nazaré

IMPORTANTE

Taxa de inscrição:
R$ 25,00 por pessoa;
o que dará direito a café da manhã, almoço e jantar.

As inscrições deveram ser feitas até o
dia 20 de abril de 2015,
por e-mail, no endereço:
No ato de inscrição precisa especificar:
Nome, RG, idade, se levará seu cavalo, eventuais exigências e especificar, e-mail, telefone para contato.

Os participantes que não levarem seus cavalos, deveram alugar seu cavalo no local da cavalgada.

OBS: A modalidade de pagamento será comunicada aos inscritos
por E-mail

João Gomes de Lira (in memorian) e Manoel Severo

Realização
Associação Tenente João Gomes de Lira - Cristina Amaral
Comunidade de Nazaré do Pico

Apoio
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
CARIRI CANGAÇO

Enviado pelo professor, escritor, e Presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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 http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

O DRAMA DA FAMÍLIA CAUAÇU DA CANGACEIRA ANÉSIA CAUAÇU - PARTE I

Por Deoclides de Souza Meira - São Paulo, 1976
Foto do acervo de Regina Garcia Brito

Anésia Meira Sertão, nascida em Boa Nova, BA, em 03/01/1922 (filha de Alfredo Meira Sertão e Elisia de Sá Meira) e Deoclides de Souza Meira, nascido em Boa Nova, BA, em 22/01/1903 (filho de Ambrosio de Souza Meira e Arcina de Souza Meira). Casaram-se em Catingal em 26/11/1944. Ele foi casado em primeiras núpcias com Etelvina Meira Sertão.

Adendo - blogdomendesemendes

Lembrando ao leitor que estas datas acima não se referem à cangaceira Anésia Cauaçu, e sim ao casal Anésia Meira Sertão e Deoclides de Sousa Meira. 

A cangaceira Anésia Cauaçu

Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do séc. XX.1

Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e e irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.

https://www.youtube.com/watch?v=6nwsAXveeLQ

Carismática e extremamente bonita, Anésia era o membro mais célebre desse bando pois, além de ter conhecimento de táticas de guerrilha e ter uma mira infalível, ela também jogava capoeira. Um de seus grandes feitos foi de arrancar, com um tiro certeiro, o dedo de um delegado que indicava aos policiais onde deveriam se posicionar, durante um tiroteio no centro de Jequié, a uma distância considerável.

Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos Cauaçus mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela.

O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo",sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A9sia_Caua%C3%A7u

O DRAMA DA FAMÍLIA CAUAÇU DA CANGACEIRA ANÉSIA CAUAÇU - PARTE I

Nota: Este material postado no http://blogdomendesemenedes.blogspot.com foi enviado pelo bisneto de Antonio Cauaçu de nome Mecias Cauaçu. Antonio Cauaçu era irmão da cangaceira Anésia Cauaçu. Mecias Cauaçu mora em Imperatriz, no Estado do Maranhão.















CONTINUA...
Fonte: facebook
Páginas: Mecias Kawassu

Nota: Este material foi enviado por Messias Cauaçu bisneto de Antonio Cauaçu, irmão da cangaceira Anésia Cauaçu. Ele  mora em Imperatriz.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ROSA BEZERRA LANÇA LIVRO SOBRE O CANGAÇO

Rosa Bezarra palestrando agora sobre a História de Dadá no lançamento de seu livro A Representação Social do Cangaço, na Livraria Jaqueira. Presentes os Bacamarteiros do Cabo de Santo Agostinho.

Neste sábado, a escritora Rosa Bezerra lançou, na Livraria Jaqueira, no bairro das graças - Recife PE, o livro “A Representação Social do Cangaço”. A escritora é graduada em Psicologia pela UFPE com especialização em Psicologia Social pela FAFIRE.

Filha do ex-cangaceiro, poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é uma estudiosa das coisas do cangaço e das repercussões do fato na sociedade brasileira, particularmente no nordeste.

Jornal notícia o falecimento de Sérgia Ribeiro, a ex-cangaceira Dadá, a ex-companheira do cangaceiro Corisco. Em destaque, uma das suas filhas.

O pesquisador do cangaço Marcio José perguntou e Luiz Pedro da Ingazeira respondeu:

Na verdade amigo Marcio Jose, este foi um apelido pela coragem que Dadá possuía, a qual deixava muito para trás a coragem de muito homens. "Suçuarana" é um felino, arredio, valente e desconfiado. É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pelo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pelo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo. 

Para ter-se uma noção do quanto ela era corajosa, Marcio Jose, vou narrar, um pouco, de um fato que aconteceu em certa ocasião: "Corisco e bando, trocam tiros com um guerreiro volante chamado João Torquato, quando o mesmo acerta com um tiro que atinge os braços de Corisco.

João Torquato

Dadá vendo seu amado sem condições de lutar, o empurra para dentro do mato, saca da sua pistola e começa a atirar no inimigo. Após acabarem as balas, Dadá sem ter mais munição, abaixa-se, começa a apanhar pedras no chão e as lança na direção do adversário, sempre protegendo e empurrando Corisco para que saísse da linha de fogo...". Foi por aí. 

Abraço.

Fonte: facebook
Páginas:
José João Souza

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