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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PEDRA SAGRADA DOS TAPUIAS NO MUSEU DO SERTÃO EM MOSSORÓ

Por Benedito Vasconcelos Mendes

O Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde (Mossoró-RN) possui uma belíssima e curiosa pedra, de formato e finalidade intrigantes.


Pedra Sagrada dos Tapuias - Bonita é bem trabalhada pedra de quartzo leitoso, muito bem polida e de forma enigmática, de origem indígena (tapuia), provavelmente, usada em rituais religiosos. Este artefato possui cerca de 35 centímetros de diâmetro por 25 centímetros de altura. As partes superior e inferior são abauladas, curvadas (convexo e côncavo, respectivamente) e a parte lateral em baixo relevo (em forma de cinta). Esta é uma peça raríssima e enigmática, pois não se sabe se é um objeto sagrado dos índios ou utilitário. 

No Museu Diocesano de Sobral-CE existem duas pedras semelhantes a esta, só que um pouco maiores. 

O Museu Nacional (Rio de Janeiro-RJ) também possui pedras semelhantes. 

O formato, a perfeição do acabamento e o material de que é feito dão uma beleza especial a esta curiosa peça lítica.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

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O ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA, LANÇA LIVRO SOBRE CANGAÇO NA FLICA 2015..

GT. LANÇAMENTOS DE SEUS LIVROS NA FLIPA 2015

O ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA, LANÇA LIVRO SOBRE CANGAÇO NA FLICA 2015.

PARTICIPANDO DA FLICA 2015
INTERIOR DO CONVENTO, UM DOS LUGARES DA FLICA 2015
FILARMÔNICA DA CIDADE NA FLICA 2015
ESPAÇO LÚDICO DO EVENTO
PRAÇA DA CIDADE E SUAS TRADIÇÕES
FLIPA - FESTA LITERÁRIA DE CACHOEIRA-BA
FLIPA 2015
FLICA 2015 CACHOEIRA - BAHIA
DEBATES NA FLICA 2015

A Flica é a maior feira literária da Bahia, é organizada na cidade de Cachoeira, cidade histórica e tombada pelo IPHAN, a feira concorre com a de Paraty-RJ, como uma das mais importantes do país, em organização e temas debatidos, além de inúmeras atrações artísticas.

Fonte: facebook

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OFÍCIO DAS ESPINGARDAS

 Por Rangel Alves da Costa*

Falar em ofício das espingardas é remeter aos tempos de um sertão de face mais verdadeira que agora, pois mais valente, mais corajoso, mais destemido. Dizem também de um sertão violento, cruel, respingando sangue dos enfrentamentos das injustiças e trovejando fogo pelos canos jamais acovardados pelas perseguições e tiranias. Aquele mesmo sertão de cangaceiros, coronéis, jagunços, coiteiros, volantes e tantos outros cabras de sangue no olho.

Falar em ofício das espingardas é reencontrar um cenário hostil, de paisagem carcomida pela seca grande e pelo abandono do homem, onde o destino do desafeto estava na mira escondida nos tufos do mato, detrás nos arbustos espinhentos e nos emaranhados das catingueiras e cipós. Ali a tocaia sedenta, a emboscada faminta, o ofício de derrubar a vida e chamar aos restos os bicos carnicentos dos urubus.

Falar em ofício das espingardas é falar em todo tipo de arma e munição que tornaram aqueles sertões num verdadeiro arsenal. Baionetas, garruchas, bacamartes, carabinas, clavinotes, mosquetões, parabéluns, pistolas, rifles, revólveres, fuzis e muito mais. Mas também adagas, facas, punhais, facões, lâminas afiadas que tanto serviam para abrir a mata e afastar as galhagens espinhentas como para sangrar o bicho e o inimigo. Um tempo de “papo amarelo”, de “costureira”, “de beijo quente”, de “bichinha”. Sem uso ficou a pistola de Lampião naquele alvorecer sangrento de 28 de julho de 38 nos carrascais do Angico.

Falar em ofício das espingardas é abrir o grosso livro dos tempos idos e nas suas páginas carcomidas – porém tão realistas como as cabeças decepadas dos cangaceiros - encontrar as motivações para um sertão levantado contra as injustiças e opressões, as perseguições dos poderosos e um contexto onde o pobre era escravizado tanto pelo Estado como pelo curral. Como fizera o senhor do engenho com o negro de além-mar, também o senhor dono do mundo quis cuidar daquele desvalido de além-túmulo.


Falar em ofício das espingardas é ler nos testemunhos da história a grandeza sertaneja diminuída pelo subjugo do homem da terra. Homem-bicho, homem-foice, homem-enxada, homem-escravo, homem-nada. E do outro lado o poder do homem-tudo, do dono do latifúndio, do coronel de patente política e conveniência, do dono de currais com vozes silenciosas e amedrontadas, do dono de boiadas e de cabeças de gente, do senhor absoluto da vida e da morte, sempre lastreado pela outorga mandonista do próprio Estado.

Falar em ofício das espingardas é recordar o pobre sertanejo tendo de sair de sua casinha de cipó e barro e abandonar seu pedacinho de chão pela ordem raivosa do coronel. Ou vende tudo por dois vinténs ou não terá nem cruz sobre a cova. É relembrar o homem moço já envelhecido por força do trabalho desumano nas terras do poderoso. Ou ganha o pão da miséria ou mais miserável ainda haveria de ser. É recordar a voz que se insurgiu contra os grilhões do poder e por isso mesmo tombou numa curva qualquer de caminho.

Não há que falar em ofício das armas sem avistar o poderoso coronel ordenando sobre o destino e sina do pobre e extenuado sertanejo. O mesmo coronel que acolhe ao seu redor o rebotalho de assassinos e imprestáveis e os transforma em fiéis escudeiros e paus-mandados para espalhar a sangria. Paga qualquer moeda, promete proteção perante os crimes cometidos, fornece armas e munição, e depois lê a cartilha das inimizades e desafetos e diz que a qualquer momento estejam prontos para agir. E assim os inimigos são afrontados, os inocentes perseguidos e qualquer um podendo cair nas graças da mira de uma carabina.

A verdade é que era um sertão de muitos ofícios. O ofício da terra, o ofício da sobrevivência, o ofício do ganha-pão, o ofício do enfrentamento das secas e estiagens, o ofício do medo, o ofício da submissão, o ofício da incerteza. Mas também o ofício da coragem, da valentia, do destemor. E foi pelo ofício do fervor do sangue correndo nas veias que incontinenti brotou o ofício das armas, das espingardas, de qualquer uma que cuspisse fogo e fizesse prova contrária do troco merecido. Eis que homem valente é o sertanejo e se nega a suportar uma desfeita quando pode resolver de outro modo. Então a guerra está feita.

Tem-se, pois, que o ofício das espingardas simboliza, a um só tempo, tanto a vida como a morte vida. Ora, carregar uma arma permite a continuidade e também o fim. E naqueles idos de violência, tanto servia como proteção como para afrontar o inimigo. Representa ainda um ciclo nordestino onde o estampido das armas contou a própria história de um povo construindo sua identidade através de guerras abertas, conflitos sociais e enfrentamento das situações as mais adversas.

O cangaço nasceu assim, do ofício das espingardas. Um dia alguém deu voz ao seu sofrimento pelas injustiças e perseguições e decidiu enfrentar o mundo e o poder ao redor. E depois mais um, e ainda mais outro, e de repente estava formado um grupo de rebelados. Mas a coragem e o destemor nada significavam ante a belicosidade daqueles tidos como inimigos. Então lançaram mão das armas e se entrincheiraram nos escondidos e veredas daqueles sertões de outra. E nunca se viu tanto cuspir fogo como a partir daí. Nunca se viu tantas espingardas no seu ofício.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS COBRA TRÍZIMO DE FIEIS! EXPLORAÇÃO

Por José Mendes Pereira

Amigo leitor:

Sei que este blog o seu objetivo é fazer postagens sobre "Cangaço" mas a gente fica tão inquieto quando ver isto, e finda postando para que os leitores tomem conhecimento. Quem já viu esta, pagar dízimo 3 vezes por mês sobre o seu salário, quer dizer, 30% sobre o seu ordenado.  

Igrejas que exploram os seus fiéis devem pagar impostos. Os encarregados brincam com a miséria dos seus seguidores, construindo coisas desnecessárias para a nação, apenas para se tornarem importantes. E tem uns que choram, choram, dizem que a sua obra está sendo ameaçada, perseguida, só para que os fieis tenham dó, e fiquem todos ao seu lado, derramando o mais importante nas sacolinhas. E ainda tem aquele mais esperto, finge que Deus está falando em seu ouvido, dizendo que os fiéis têm que fazer ele está pedindo no momento do culto. Que cisa, hein!

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FALECEU HOJE EM SERRA TALHADA LUIZ ANDRELINO NOGUEIRA

Por Kiko Monteiro

LUIZ ANDRELINO NOGUEIRA - Serra Talhada perde mais uma personalidade importante da sua história. Hoje, 16 de outubro de 2015, ás 07h00 da manhã, faleceu o Sr. Luiz Andrelino Nogueira, aos 96 anos de idade. Casado com Dona Guiomar Nunes Nogueira deixa os filhos: Márcio, Maria Solange, Maurício Fernando, Murilo Fernando, Márcia Cylene, Magna Suely e Marly Sandra.

O Sr. Luiz Andrelino durante muitos anos foi o dono do Segundo Cartório Eleitoral, o qual ficava localizado na Praça Dr. Sérgio Magalhães, bem no centro de Serra Talhada. Pessoa querida de todos, era tido como uma das cabeças pensante da nossa cidade. Sempre procurou servir com atenção aos inúmeros amigos e pessoas que o procurava, exemplo, hoje seguido pelos seus filhos.

Oriundo de família de agricultores: Sr. Manoel Andrelino Nogueira e Sra. Maria Nogueira Neta da fazenda Serra Vermelho dos Nogueira.


Seu Luiz Andrelino era um verdadeiro arquivo na memória do cangaço. Quando criança conheceu Lampião, conviveu com familiares e muitos personagens diretamente ligados ao cangaço – inclusive de sua própria família, que eram inimigos do Rei do Cangaço. Jornalistas e historiadores que vinham a Serra Talhada tinham passagem obrigatória por sua residência, onde eram bem recebidos pelo próprio, sem nunca negar entrevistas.


Seu Luiz Andrelino participou do documentário "XAXADO – A DANÇA DE CABRA MACHO", da Fundação Cultural Cabras de Lampião, e foi um dos principais informantes para o livro LAMPIÃO. NEM HERÓI NEM BANDIDO. A HISTÓRIA, de Anildomá Willans de Souza.

Fonte: facebook
Página: Kiko Monteiro

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LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU
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O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

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EZEQUIEL FERREIRA (IRMÃO) E VIRGÍNIO FORTUNATO (CUNHADO) ENTRAM PARA O BANDO DE LAMPIÃO.


A 05 de fevereiro de 1927, Lampião encontrava-se na Fazenda de Antônio da Piçarra entre Macapá (Atual Jati/CE) e Brejo Santo, quando chegaram Ezequiel e Virgínio trazendo notícias detalhadas da prisão de seus parentes e amigos. Exposta a situação em que se encontravam, Ezequiel e Virgínio pediram para entrar no Bando. Lampião foi contra. Eles insistiram dizendo que não tinham para onde ir. Tanto insistiram, que Lampião acabou concordando.

Ezequiel tinha acabado de fazer quinze anos de idade. Lampião pôs nele o apelido de “Ponto Fino”, alcunha de um cangaceiro que morrera queimado, poucos dias antes, na incursão por Alagoas, mas o apelido não vingou. Apesar do apelido sugestivo, Ezequiel nunca chegou a ser um bom atirador, ao contrário do que dizem unanimemente todos os autores do cangaço. Ele quase não participava dos combates. Seu papel no bando era Guarda-Costas do irmão, do qual não se separava um instante sequer, como se fosse sua sombra.

Se Lampião queria tirar um cochilo, por exemplo, Ezequiel ficava o tempo todo ali por perto, atento. Encarregava-se também de vigiar reféns para que não fugissem. Não há registro de ser autor de uma morte sequer. Talvez nunca tenha atirado em alguém.

Virgínio, apesar de viúvo, era um rapazola. Em virtude da pouca idade, puseram nele o apelido de “Moderno”, apelido que também não vingou.

Fonte: Livro “LAMPIÃO – A RAPOSA DAS CAATINGAS” de José Bezerra Lima Irmão
Transcrito por: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo).

Fonte: facebook


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DOCUMENTÁRIO DA PRISÃO DO CANGACEIRO ANTONIO SILVINO


Veremos, através do documentário abaixo, o local da prisão de Antônio Silvino, narrado pelo dono da fazenda, neto do coiteiro do chefe cangaceiro.
Assim, seguimos aprendendo.
Divirtam-se estudando!
Uma produção: Francisco Ivan Nóbrega

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PATRIARCA DA FAMÍLIA LIMÃO JOSÉ RODRIGUES DE BARROS

Por Epitácio Andrade

José Mendes Pereira e Galego Vovô, no álbum da família Limão da geração pós-cangaço jesuínico, o patriarca José Rodrigues de Barros, o filho Luiz Limão e netos. 


O patriarca (foto resgatada em 1981), teve a difícil tarefa de proteger a família do preconceito gerado pelo cangaço.

Epitácio Andrade

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PEDRA MÓ NO MUSEU DO SERTÃO - MOSSORÓ-RN

Por Benedito Vasconcelos Maia

Uma das mais curiosas e bonitas peças do acervo do Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde, de Mossoró-RN é a PEDRA MÓ. É uma bonita pedra de granito róseo não lapidado, muito bem trabalhada, que fazia parte do Moinho Manual de Pedra, que foi usado pelo povo antigo da Palestina. A Bíblia faz várias referências a Pedra Mó. No Brasil, este modelo de moinho manual de pedra foi utilizado no passado de Norte a Sul do País, até as primeiras décadas do Século XX. Era formado por duas pedras circulares: a Mó Superior, que girava horizontalmente sobre a Mó Inferior, para esmagar grãos de cereais e produzir o xerém ou a farinha.

A Pedra Mó Superior (foto acima) é vazada no centro. Na parte de cima, o vazamento é de formato circular, onde são despejados os grãos para ser moídos. Na parte de baixo desta pedra, o vazamento corresponde ao encaixe triangular da manivela, que vai tanger manualmente a Mó Superior. Na superfície inferior desta mó, existem também, as ranhuras em baixo relevo, por onde escoa a farinha. Ela possui em torno de um metro de raio e 27 centímetros de largura e pesa cerca de 200 quilogramas. 


Ela foi encontrada em uma fazenda localizada no município de Mossoró, porém ela deve ter sido trazida de outra região, já que na Chapada do Apodi (região sedimentar), onde Mossoró está localizada, não existe granito na superfície e sim calcário. Em Mossoró o embasamento cristalino encontra-se na profundidade de cerca de mil metros.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

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