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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

NEGRO GERALDO: UM HOMEM VALENTE E TEMIDO NO SERTÃO POTIGUAR

 Por Nordeste Fantástico

https://www.youtube.com/watch?v=b6C3pCBzsmk

Conheça a história de Negro Geraldo, um vaqueiro lendário do sertão do Rio Grande do Norte. Com sua coragem e valentia, ele enfrentou os desafios das caatingas, protegendo seu gado e enfrentando seus desafetos em pelejas históricas. Prepare-se para uma jornada emocionante pelas terras áridas do Nordeste, onde a bravura de um homem se torna uma lenda. #NegroGeraldo #Valente #SantaCruzRN #Sertão #Vaqueiro O canal trás para os inscritos, histórias de um passado cheio de batalhas no sertão nordestino e casos e causos de personalidades nordestinas que marcaram o imaginário popular. 👍🏜 - Conteúdo histórico Nordestino - Conteúdo educativo para aulas de História - Conteúdo pode ser usado no Enem - Conteúdo pode ser usado no Encceja
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O DIA EM QUE ZÉ RUFINO MATOU O CANGACEIRO [Mariano Laurindo Granja]

 Por Sertão Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=pmdMWvX5AR0

A volante do Tenente Zé Rufino era sediada na serra Negra, na divisa da Bahia com Sergipe. Quando não estavam nos matos caçando cangaceiros os soldados matavam o tempo perambulando pelo o povoado, jogando baralho e sinuca, fumando e bebendo.

No dia 25 de Outubro de (1936) Zé Rufino encontrava-se na Serra Negra quando foi informado de que a cidade sergipana de Porto da Folha estava prestes a ser invadida por cangaceiros de Lampião.
#ocangaço #lampião #históriasdocangaço #cangaceiros Fonte do Texto: livro lampião a raposa das Caatingas, do escritor José Bezerra Lima Irmão.

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A HISTÓRIA TRISTE DE UM VELHO QUE PEDIU ESMOLA A LAMPIÃO HOMEM OU SANTO.

 Por Histórias da Vida Real

https://www.youtube.com/watch?v=HAVd9aiMOeo&t=363s

Essa é uma história diferente, A História Triste de um Velho que pediu Esmola a Lampião, seria um Homem ou Santo? o fato é que Lampião e a sua cabrueira ficaram cismados e assustados com um ancião que apareceu do nada na beira do rio. O velho dizia ser rico, porem não possuía nada, e pediu esmolas ao rei do cangaço, que lhe deu a esmola. Mas quis saber detalhes.... SEJA MEMBRO, AJUDE O CANAL: APENAS 5 REAIS POR MÊS:    / @historiasdavidareal   #historiasdavidareal #historiasdelampião Contato: artehoraciomoura@gmail.com

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O CHARQUE E O TEMPO

 Clerisvaldo B. Chagas, 16 de setembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.108

Você gosta de uma boa feijoada nordestina? Sem charque não presta. O que é charque?  É a carne de boi, curtida no sal abundante durante vários dias. Dizem que o método de transformar carne fresca em charque foi ensinado pelos indígenas quíchuas da América do Sul. Já em 1780 o Rio Grande do Sul fazia seu primeiro lote de charque. Isso permitia uma exportação sem arruinar o produto que seria perecível. Até a metade do segundo quarto do Século XX, o charque – chamado em outros lugares de carne seca e jabá – era comida de pobre e trabalhador de roça do alugado. Inclusive, em um dos nossos romances do ciclo do cangaço, FAZENDA LAJEADO, retirantes da seca trabalhando na Fazenda Lajeado, alimentavam-se de feijão com charque. Retrato histórico da época.

Em Santana do Ipanema, comprávamos charque de primeira qualidade e bacalhau – que também era comida de pobre – no armazém de Seu Marinho, o maior da cidade. O charque dos tempos dos trabalhadores braçais da zona rural, continua resistindo ao tempo, sofisticou-se no preço e passou a ser alcançado somente pelo rico. O balcão do armazém de Seu Marinho que ficava no “prédio do meio da rua”, defronte à Casa Ideal, sapataria de luxo de Seu Marinheiro Amaral, era lotado de charque e bacalhau. O freguês, hoje cliente, mesmo indo comprar outra coisa, beliscava no charque ou o no bacalhau arrancando filepas e degustando. Valia à pena. E o sistema de se fazer feijoada era com feijão normal, com muitos ingredientes, porém, a cereja do bolo era o charque.

Esse negócio de feijão preto, não era coisa da nossa região. Havia pessoas especializadas contratadas unicamente para elaborar uma feijoada para muita gente. Não se colocava tanta coisa para não tornar a comida mais pesadona do que um porco. Tudo na medida certa, como os profissionais faziam, homens ou mulheres. E quando havia festa com feijoada, quase sempre esse tipo de almoço era servido em pratos de barro, comprados na feira livre às paneleiras do povoado Alto do Tamanduá – Poço das Trincheiras – ou do sítio vizinho e santanense, Baixa do Tamanduá. Conhecemos o comerciante Pedro, como o último de Santana a vender charque de primeira qualidade. Nem sabemos se ainda existe isso em Santana para se comprar.

Viva a feijoada, patrimônio sertanejo nordestino!

Mas... Com bastante charque.

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NO GINÁSIO SANTANA

 Clerisvaldo B. Chagas, 13 de setembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.107

Em Santana do Ipanema, o prefeito Joaquim Ferreira, construiu com o governo estadual o Grupo Escolar Padre Francisco Correia e também a estrutura física para um hospital. Usou bastante mão-de-obra- indígena dos Carnijós de Águas Belas. Entretanto, o enorme prédio para hospital, ficou ocioso por falta de pessoal e equipamento. Mais tarde o prédio ocioso foi ocupado por um batalhão de polícia formado para combater o cangaceirismo no Nordeste. Quando o batalhão foi embora o prédio ficou novamente ocioso. Então, passou a ser usado para abrigar uma unidade escolar da Rede Cenecista em Alagoas. Foi, então, fundado o Ginásio Santana que foi inaugurado em 1950. Com seus idealizadores à frente: Padre Bulhões, coronel Lucena, padre Teófanes e outros mais o estabelecimento de Ensino passou a funcionar da quinta a oitava série.

O Ginásio Santana funcionava devido pagamento e, seus professores eram pessoas que se destacavam na sociedade pelo seu saber, gratuitamente ou com pequenas gratificações. Era um bancário, um contador, um padre, um comerciante, um médico e assim por diante, tudo a título de colaboração. Das décadas de 60-70, lembramos como alunos de algumas características de alguns professores: O professor de História Conrado Lima, nunca deixava de falar em Rocha Pombo; o professor de História e Matemática, Ernande Brandão, era “E assim sucessivamente... “, “a ordem dos fatores não altera o produto”; a professora de Desenho dona Déa, quando se dizia que não estava entendendo: “Tenho tanta pena do senhor...”: José Pinto Araújo, professor de Geografia: “A Ponta Seixas, no cabo Branco na Paraíba”; Genival Copinho, professor de Matemática: “O crivo de Erastóstenes”; A professora de Francês, Maria Eunice: “biquinho: oui, Mademoiselle”; padre Luiz Cirilo, professor de Latim: “Puela, puela, puela...;  Neco professor de Matemática: Cai fora, deputado!;  Doutor Jório, professor de Ciência: “Quantos corações nós temos? – Dois, doutor Jório, um meu outro do senhor; Alberto Agra, professor de Geografia: “O sujeito só quer seus direitos, compreendeu? Esquece dos seus deveres”; Branco, professor de Inglês: “Nos Estados Unidos é assim, na Inglaterra é assim”.

O silêncio medroso acontecia nas aulas de Dr. Jório, dona Isinha, Seu Alberto.

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