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sábado, 27 de dezembro de 2014

1ª MULHER A SER CANGACEIRA, QUEM FOI ?


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Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do séc. XX.1

inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e e irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.

Carismática e extremamente bonita, Anésia era o membro mais célebre desse bando pois, além de ter conhecimento de táticas de guerrilha e ter uma mira infalível, ela também jogava capoeira. Um de seus grandes feitos foi de arrancar, com um tiro certeiro, o dedo de um delegado que indicava aos policiais onde deveriam se posicionar, durante um tiroteio no centro de Jequié, a uma distância considerável.

Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos Cauaçus mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela.

O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo",sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

Fonte de origem: 
Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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IMAGEM DA FAZENDA PATOS

Por Charles Garrido

Para mim, é sempre uma emoção renovada cada vez que visito essa casa em ruínas. Nesse local, no dia 2 de agosto de 1938, o cangaceiro Corisco, matou e decapitou uma família inteira, em represália à morte de Lampião quatro dias antes. O pior de tudo, é que as vítimas morreram inocentes. Talvez, essa seja uma das últimas imagens dessa casa ainda em pé. Creio que em breve só restarão os escombros.

Posteriormente, faremos uma postagem relatando esse episódio fatídico e tenebroso.

Fazenda Patos
Município de Entremontes - Al

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EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Por Clarles Garrido

Prezados, saudações.

Postagem Número Quarenta e Oito.

Bom, conforme vocês perceberam, infelizmente tive que me ausentar um período de nossa página, devido à produção do nosso documentário, que irá ao ar dia 16 de dezembro próximo (já aconteceu). Isso tem tomado muito meu tempo, fazendo com que eu perca o contato diário com vocês, meus fiéis, e queridos leitores. Entretanto, tudo é por uma boa causa, pois acho que o resultado será satisfatório. Entretanto, para que não percamos o hábito, gostaria de convidá-los para analisarmos essas duas fotografias:

1 - Podemos observar a imagem de uma mulher, de cor possivelmente mulata, ou negra, onde alguns pesquisadores citam ser uma das vítimas do cangaceiro Zé Baiano. Indubitavelmente uma das fotografias mais conhecidas quando querem mostrar algumas estatísticas de violência por parte dos bandoleiros. Entretanto, não precisamos ser nenhum perito para percebermos que na realidade trata-se de uma fraude grosseira, produzida na década de setenta. Basta analisarmos o local exato da cicatriz, onde nitidamente foi inserida o desenho por sobre a fotografia. Isso, sem contar que até hoje, não se tem a identificação dessa senhora, muito menos o ano, e nem a localidade onde isso ocorreu.

2 - Agora sim, temos uma foto autêntica. Trata-se da senhora Maria Marques, que em 1932, no município sergipano de Canindé do São Francisco, foi vítima do cangaceiro Zé Baiano, quando o mesmo a ferrara com um utensílio de marcar animais (gado), inserindo impiedosamente em sua face, as iniciais J.B (José Baiano). Porém, nesse caso também existe uma, das inúmeras lendas que cercam o tema. Citam que o cangaceiro a teria "ferrado" pelo simples fato dela usar cabelo curto à época, o que trata-se de um grande equívoco, pois, na realidade, ela foi "marcada" pelo simples fato de ser prima do soldado Antônio Jacó (Mané Véio) que inclusive, seis anos mais tarde seria um dos grandes nomes do combate da Grota do Angico, em 1938.

Caros leitores, ao olharem bem para as duas cicatrizes, vocês logo perceberão que a de número um, não passa de mais um devaneio por parte daqueles que seriam os responsáveis pela posteridade do tema que nos une.

EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Charles Garrido
Pesquisador - Fortaleza-Ce

Fonte: facebook
Página: Cangaço

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EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Por Charles Garrido

Prezados, saudações.

Postagem Complementar Sem Numeração (Referências - Vide Números: Quarenta, e Quarenta e Um)

Há exatos quarenta e três anos, falecia o Coronel João Bezerra da Silva, indubitavelmente aquele que pôs fim à "era Lampião", sendo o comandante maior do combate naquela fatídica madrugada do dia 28 de julho de 1938.

No dia 04 de dezembro de 1970, o nobre e honrado militar, após sérias complicações devido a um derrame cerebral, vem a óbito no município pernambucano de Garanhuns, sendo sepultado em Maceió, no mausoléu da maçonaria. Hoje em dia, após remoção promovida pela família, seus restos mortais encontram-se em Recife.

Nossa página, em nome de todos os fiéis leitores, solidariza-se com a família, prestando essa pequena homenagem. Aproveitamos também a oportunidade, e lembramos que o filho do coronel João Bezerra, 

Paulo Brito filho do tenente João Bezerra da Silva

o Sr. Paulo Brito, também participa do documentário OS NOVE DO ANGICO, que terá sua estreia no dia 16 de dezembro próximo (já aconteceu).

EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Charles Garrido
Pesquisador - Fortaleza-Ce

Fonte: facebook
Página: Cangaço

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