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sábado, 10 de novembro de 2018

REVISTA NOITE ILUSTRADA, 9 DE JULHO DE 1946. CORTESIA JOEL REIS.


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AGRADECIMENTO!

Por José Mendes Pereira

Agradeço imensamente ao professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba pelo presente dos livros abaixo para minha pequena biblioteca. 

Os interessados poderão adquiri-los através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br



e Flores do Pajeú História e Tradições de Belarmino de Souza Neto.

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TRIPÉ EVOLUTIVO PARA O SERTÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.003
COLÉGIO ESTADUAL. (FOTO: B. CHAGAS).
Encerramos a semana ainda com notícias sobre o Sertão, precisamente de Santana do Ipanema. A primeira, bastante divulgada, é a construção de um grande Campo Santo moderno, à semelhança dos de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Maceió. Já estava passando da hora dessa bela iniciativa. A cidade média em torno de 50.000 habitantes continua com apenas dois cemitérios à moda antiga. Aliás, Santana teve seu primeiro cemitério demolido, para não atrapalhar a evolução da cidade. Foi construído logo após o cemitério Santa Sofia, na parte alta do Bairro Camoxinga e, o mais recente no sítio Barroso, o São José. O empreendimento do Campo Santo mostra ser particular e terá uma grande área a 5 km da cidade à margem da BR-316. Fiquem certo de que puxará outros excelentes empreendimentos para o Leste de Santana: Sítios Serrote/Gravatá/povoado Areias Brancas.
Anunciada também a reforma das Praças Cel. Manoel Rodrigues da Rocha e Senador Enéas Araújo, localizadas no Centro Comercial de Santana. A arquitetura atual nunca agradou a ninguém. O ideal seria um belo calçadão ajardinado, mas não podemos falar ainda do projeto se não conhecemos a maqueta. Esperamos apenas que a reforma seja à altura do Centro Comercial, da Matriz de Senhora Sant’Ana e do povo santanense. Chega de monstrengos e loteamento de logradouros públicos. Aquele é o mais nobre espaço da cidade e deverá fazer jus em eficiência e beleza.
Para completar o tripé de boas notícias, a Prefeitura anuncia ainda a urbanização da área da foz do riacho Camoxinga. O grande poluidor do rio Ipanema, começa a virar esgoto e depósito de lixo fino e grosso, a partir da ponte do chamado Colégio Estadual. Hoje é uma chaga exposta na bela cidade que poderá ser transformado em recanto VIP, depende do projeto. O riacho Camoxinga nasce nas imediações do sítio Pinhãozeiro e separa a cidade, formando o enorme bairro do mesmo nome. Na sua planície de aluvião formada a milhares de anos, está situado o Complexo Educacional do estado, em Santana do Ipanema.
Sucesso para as três arrojadas obras que poderão dar moral elevada a Rainha do Sertão.

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AO MEU AMOR (COM MAIS AMOR)

*Rangel Alves da Costa

Ao meu amor, com mais amor... Assim começar um poema, assim iniciar uma cartinha, assim introduzir palavras que traduzam todo o amor sentido. Mesmo sabendo que as palavras sequer se aproximam do que é mostrado pelo olhar, pelo sentimento e pelo coração.
Mas escrevo assim mesmo. E para mais uma vez dizer:
Minha bela, minha namorada. E de repente um livro aberto foi revelando o que jamais pensei ser escrito. E nas suas linhas o que nos foi determinado na estrada de mãos dadas e no passo a dois: sigam!
Imaginei ser tão distante e tão difícil de encontrar o horizonte chamado amor. Mas basta a presença, basta o olhar, basta o sorriso, basta o desejo, basta a certeza de que ela está aqui: minha bela, minha namorada.
Mesmo na distância, é na saudade que o amor tem asas. Mesmo na tristeza, é na certeza do breve encontro que tudo se se transforma em esperança. E é nas asas da saudade e da esperança que sempre estou diante de minha bela, de minha namorada.
Em você pensar e em todo pensar avistar o que os meus olhos já não conheciam. As belezas simples, as flores ocultas, os aromas da brisa, as canções do vento, as poesias das borboletas e dos colibris: a minha bela, a minha namorada.
Já não sou eu senão dividido, já não caminho só senão a dois, já não tenho nada senão compartilhado, já não tenho o egoísmo de me possuir senão a humildade de me dividir e minha outra parte a ela doar: à minha bela, à minha namorada.


À minha bela, à minha namorada, presenteei com concha de mar e dentro dela um segredo de vento dizendo assim: se as águas chegam para apagar os passos na areia, então é preciso aprender a voar sobre a areia. Eis o mistério de amar: aprender a voar.
Ó minha bela, ó minha namorada, que sempre olhemos os lírios do campo. A grandeza está na simplicidade e não no brilho, a riqueza está na humildade e não no deleite, a essência está apenas no que é. E precisamos ser além de nós para sermos mais?
Em teu colo repouso, minha namorada. Sobre tuas mãos me acolho, minha bela namorada. E em momentos assim, de simples ternura e meiguice, novamente em menino me torno e para sonhar beijando uma boca. E encontro a sua.
Minha bela, minha namorada. Como é bom novamente encontrá-la e tê-la só minha. Como é bom encontrá-la para nos meus braços deitar o seu corpo e sentir suas pétalas debruçadas sobre um jardim. E ser abelha na sua colmeia. Tanto mel, todo mel, tudo meu e seu.
Agora, diante de mim, como se sobre minha mente, meu olhar e meu coração, soprasse a mais doce inspiração: a minha bela, a minha namorada. Ela chegou e entrou pela porta. Caminhou sobre mim e sentou no meu colo, viajou sobre mim e bebeu na minha fonte, deitou sobre mim e saciou sua fome.
Entre nuvens e panos, ela também adormece e sonha. Mas ela levantou do seu sono, acordou do seu sonho, e ao abrir os olhos e ao sorrir nos lábios, então me senti refletido pelo mesmo sol e pela mesma lua, tudo nela: a minha bela, a minha namorada.
Já não sei a extensão do beijo, ou o adocicado do  mais doce sabor que possa existir, pois bastando o toque no favo de mel para sentir o paraíso da boca e do seu céu, no céu estrelado dela: a minha bela, a minha namorada.
E nos seus lábios leio poesia e carta de amor, bilhete e recado apaixonado, um livro aberto onde cada palavra é tão verdadeira como tudo nela: na minha bela, minha namorada.
E ainda junto aos seus lábios, como poeta ávido de qualquer soneto, quase em silêncio canto: não quero além do viver ter o prazer de estar ao lado dela, pela estrada, com ela, minha bela, minha namorada.
Por que o passo é curto demais nessa vida. Por que a estrada não se distancia demais nessa vida. Por que tudo simplesmente um dia termina no próprio ser humano, é que temos de seguir adiante na semeadura do que a nós mesmos prometemos: amor.
Amor, amar. E no amor a eternidade daquilo que a vida nos chamar a viver sem medo: a felicidade.

Escritor
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FRANCISCO FERREIRA DE MELLO


Por Beto Rueda

Nascido em Quebrângulo - AL. em 1906. Filho de José Ferreira de Mello e Leonor Ferreira de Mello. Morou em Água Branca, Penedo, Maceió e Pilar, todas cidades no Estado de Alagoas.


Ingressou ainda muito novo na Polícia Militar, prestou serviço por 13 anos, 4 meses e 25 dias, chegando ao posto de Coronel.


Era aspirante em Angico, na tropa comandada pelo tenente João Bezerra, juntamente com o sargento Aniceto Rodrigues e mais 45 homens. Chefiou o pelotão tomando posição na trincheira do Riacho Ouro Fino. Foi o primeiro militar a romper o fogo, ficando próximo ao coito.


Após a campanha, foi condecorado e promovido por ato de bravura. Faleceu já idoso, de "causas naturais" na cidade de Pilar, próxima a Maceió - AL., em 11/04/1967.

FONTE: OLIVEIRA, Aglae Lima de. Lampião Cangaço e Nordeste.
Rio de Janeiro: Editora O Cruzeiro, 1970. p. 398.
CHAGAS, Clerisvaldo B; FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas.
Maceió: GrafMarques, 2012. p.54-56.
ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Assim Morreu Lampião.
São Paulo: Editora Traço, 2013.p.178.

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OBJETOS REAIS DE ZÉ BAIANO | O CANGAÇO NA LITERATURA

https://www.youtube.com/watch?v=TX1pyMg1D0k&feature=share


Publicado em 9 de nov de 2018
Que tal dar uma olhada nos objetos de Zé Baiano?
Categoria

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=947686688773609&notif_id=1541861610062008&notif_t=group_activity

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AINDA SOBRE LAMPIÃO...


Por Rivanildo Alexandrino

Placa de sinalização na BR 226 indicando pontos históricos marcados pela passagem de Lampião pelo RN em 1927. Os pontos indicados são:

1- Casa de Egídio Dias, no sítio Serrota dos Leites, saída de Lucrécia para Umarizal, que foi saqueada e teve seu proprietário sequestrado pelo bando na noite de 11 de junho daquele ano.

2- Cruz dos Três heróis, no sítio Caboré, entre Lucrécia e Umarizal. Local onde ocorreu um pequeno combate em que pereceram 3 jovens que seguiam em direção a Umarizal no intuito de angariar dinheiro para o resgate de Egídio Dias.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1952498861498728&set=gm.947686688773609&type=3&theater&ifg=1

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O QUE SOBROU DE MANUEL MORENO, SUA ESPOSA ÁUREA E O CABRA GORGULHO


Subgrupo de Lampião eliminado enquanto festejavam  na Fazenda Poço da Volta, em Porto da Folha/SE. Foram executados pela volante baiana do Sargento Odilon Flor, a 23 de junho de 1937, durante as festas de São João.

Fonte: Livro Guerreiros do Sol, Frederico Pernambucano de Mello.

Créditos:
Ivanildo Alves  da  Silveira
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC e do CARIRI-CANGAÇO
Natal / RN

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Manuel%20Moreno

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