Seguidores

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

SAIBA MAIS SOBRE CÂNCER DE BEXIGA E DE PRÓSTATA, COMO O DE BETO BARBOSA


O cantor Beto Barbosa, 63, conhecido pelo hit Adocica e outros sucessos da lambada do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, revelou nesta sexta-feira (24) que está com câncer de bexiga e próstata. 

"Meu primeiro dia de quimioterapia. Super confiante na equipe do Dr. Fernando Maluf e o nosso poderoso Deus. [...] Os shows irão continuar", escreveu o artista em seu perfil no Instagram. 

A publicação já teve mais de 2 mil curtidas e 500 comentários de apoio.

https://noticias.r7.com/saude/fotos/saiba-mais-sobre-cancer-de-bexiga-e-de-prostata-como-o-de-beto-barbosa-25082018#!/foto/1

http://bogdomendesemendes.blogspot.com

30 ANOS DE Fundação da AMOL


Por Benedito Vasconcelos Mendes

Ao Longo de minha vida Profissional idealizei e ajudei um CRIAR Três Instituições Culturais nenhum Estado do Rio Grande do Norte. No dia 12 de outubro de 1970 (Dia do Engenheiro Agrónomo), idealizei e FUNDEI um grito - Sociedade Cultural e Recreativa dos Engenheiros Agrónomos de Mossoró. No dia 20 de junho de 1988, idealizei e criei um ANOCI - Academia Norte-rio-grandense de Ciências. No dia 25 de setembro de 1988 (Dia do Aniversário de Vingt-Un Rosado), idealizei e ajudei a Fundar um AMOL - Academia Mossoroense de Letras. Nestas Três Entidades, Por Ocasião em that Fortalezas da UE em Assembleias Gerais de SUAS Fundações, indiquei o Nome de Vingt-Un eleito para ser, Aclamação POR, PARA O cargo de presidente de Cada UMA das Três Instituições, QUANDO ELAS estavam Sendo criadas. 



No final, de junho, apos a Criação da ANOCI, sugeri Ao Dr. Vingt-Un Rosado, POR ELE Já Ser escritor consagrado, that ELE criasse um AMOL, mas ELE preferiu nomear Uma COMISSÃO para Fundar uma academia referida de letras. Um foi ELE COMISSÃO constítuida POR (Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia), MIM POR (Benedito Vasconcelos Mendes), POR Paulo Medeiros Gastão e POR Raimundo Soares de Brito. Durante OS Trabalhos de Organização da AMOL, AO SE Aproximar o Aniversário de 68 Anos de Vingt-Un, eu Propus AOS demais Membros da referida COMISSÃO, that marcássemos o Dia do Aniversário de Vingt-Un (25 de setembro) para a Criação da nova academia. Quería homenageá-lo Criando um AMOL nenhum dia fazer Seu Natalício e ASSIM foi Feito. Todas como reunioes preparatorias ea Assembleia Geral de Fundação da nova academia de letras were realizadas na sede da ANOCI, localizada na Antiga ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Hoje Universidade Federal Rural do Semiárido. Na Sessão Solene de Instalação da AMOL, estavam PRESENTES o Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Enélio Lima Petrovich, o Presidente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar, o Élder Heronildes da Silva, o Prefeito Municipal de Mossoró, Jerônimo Dix- Huit Rosado Maia, OS Sócios escolhidos Pela Comissão Organizadora para Integrar um recém Criada academia e Outros Convidados. 

A Ata da Assembleia Geral de Fundação da AMOL foi assinada cabelo Secretário Ad Hoc da CITADA solenidade, Sebastião Vasconcelos dos Santos (eleito Nesta Assembleia Geral Segundo Secretário). Durante OS Primeiros ano de Funcionamento da Entidade, como reunioes realizadas Eram na ESAM, pois este Estabelecimento universitário ficou Sendo o silogeu da ANOCI e da AMOL. A Primeira Diretoria Executiva da Academia Mossoroense de Letras foi eleita POR Aclamação, Tendo o Prof. Vingt-Un Rosado Como Presidente e Eu Como Primeiro Secretário. Tambem were eleitos, Aclamação POR, Membros OS fazer Conselho Consultivo, OS Patronos e Os Sócios Fundadores. Os Estatutos, previamente redigidos por Mim e Distribuídos com OS PRESENTES, were Aprovados POR unanimidade Pela Assembleia Geral de Fundação Desta Academia. Apos uma Sessão magna de Instalação da nova Instituição, Por Ocasião fazer coquetel de confraternização, era unânime o otimismo Que todos OS PRESENTES depositavam na recém Criada Instituição, Como Entidade that Iria culturais alavancar um Mossoroense cultura. A confirmada foi Previsão, pois, Nestes 30 ano de existencia, foi grande a Contribuição dada Pela AMOL para o Desenvolvimento de cultural Nossa Cidade. E Importante frisar that, Durante a existencia sua, uma AMOL Teve APENAS Três Presidentes: Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia, Raimundo Soares de Brito e Élder Heronildes da Silva. O historiador Raimundo Soares de Brito, Quando exercia o cargo de Presidente da AMOL, escreveu hum excelente Livro sobre esta Instituição, não relata qua, de Maneira detalhada, uma História de SUA Fundação e apresenta Dados curriculares dos Patronos e dos Sócios Fundadores. 

Enviado pelo autor

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

UMA NOVA SANTANA SE DESENHA

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.972

(ILUSTRAÇÃO/DIVULGAÇÃO).
Sempre tive o pensamento que se fosse puxado o asfalto desde a delegacia de polícia, rasgando até o sítio Barroso, naquela região poderia ser formada uma nova Santana, desde que essa nova cidade fosse planejada com toda estrutura. Agora vem uma surpresa jamais pensada antes, que vai muito mais além dos meus planos de geógrafo. Trata-se de ideia do DNIT em fazer um contorno da BR-316, em Santana, desde o 70.Batalhão de Polícia num semicírculo pela região norte até além da saída de Santana para o Carié. È um projeto grandioso, “fila da puta” de arrojado! Se o pensamento do DNIT é somente desafogar o trânsito urbano poderá se sustentar até uns 15 ou 20 anos. Se for para desenvolver a região do seu traçado, acertou em cheio.
Explico: caso seja construído esse contorno, as zonas de Santana, Nordeste, Norte, Noroeste e Oeste, se expandirão até topar na linha vermelha, engolindo os sítios Riacho do Bode, Baixio (do Ivan), Timbaúba, Baixio (Abílio Pereira), Imburana do Bicho, Camonga, Barroso, Água Fria e Mata Verde. Logo, logo, pelas necessidades naturais, a prefeitura terá que asfaltar avenidas, e saídas de Santana até a linha vermelha do semicírculo proposto pelo DNIT. Quer dizer, tudo hoje que é sítio, no prazo dito acima, será zona urbana, mais ou menos como aconteceu em Garanhuns e Caruaru. Finalmente a cidade quebrará suas correntes de confinamento pela região Norte. Inúmeras oportunidades serão oferecidas a diversos tipos de empreendedores. Será um impacto tão grande quanto o que foi no passado a construção do grande bairro Camoxinga, com a diferença de que esta foi mais lenta. 
Se o, então, prefeito Nenoí Pinto tivesse aplicado o seu plano de puxar a AL-130 pela região do Bairro Floresta até sair após a Barragem na BR-316, a parte Sul do Santana já estaria consolidada. É isso que vai precisar agora com a estátua sacra mais alta do mundo, que chegue até ela diretamente a AL-130 e continuação até a BR-316. Assim Santana do Ipanema, terá um gigantesco avanço pelo Norte e pelo Sul, podendo até pensar no asfalto da Serra Aguda a Senador Rui Palmeira, pela Lagoa do João Gomes, beneficiando a Região do Olho d’Água do Amaro.
Cabeça é para pensar.

POLÍTICA E POLÍTICOS, NADA E A MESMA COISA

*Rangel Alves da Costa

Creio que devidamente justificado o título escolhido para este texto: Política e Políticos, nada e a mesma coisa. O que a política tem oferecido que mereça qualquer paixão? O que os políticos fazem que mereçam qualquer respeito?
A verdade é que de uns tempos pra cá tudo desandou de vez. Se políticos e política nunca tiveram um consenso social de aceitação, os caminhos percorridos foram dar exatamente em esgotos, lamaçais e antros putrefatos e corrompidos.
No passado, algumas lideranças políticas até que conseguiam corresponder aos anseios de seus eleitores e de parte da demais população. Mesmo em meio à política, eram homens com palavras, compromissos (e não promessas), atuantes muito mais por vocação do que por interesses.
Mas agora ficou difícil demais de separar o joio do trigo. A política se transformou num negócio, num comércio de bravatas, corrupções e ilicitudes, de espertezas e falcatruas. Só uma pergunta: qual interesse possui um candidato que gasta muito acima daquele valor que irá receber acaso seja vitorioso?
Mais uma pergunta: Logicamente que não sendo pelo salário (vez que a soma não chega nem perto do que foi gastado), de onde o político eleito vai tirar tudo o que gastou? Ou será que ele se contenta com o prejuízo pelo simples amor ao cargo e à população?
Não vou me alongar em respostas. Todo mundo sabe como tudo funciona. A cegueira é que permite que tudo descaradamente aconteça. A mesma cegueira favorecendo que novamente candidatos batam à porta com abraços, sorrisos, mãos estendidas e aquelas conversinhas de sempre. Por que não batem a porta nas fuças desses safados?
Não batem - ou nem todos batem - pelo simples fato da aceitação da população. O povo, ou o eleitor mais de perto, é o principal responsável pela proliferação desses imprestáveis, dessas ervas daninhas. No dia que o povo quiser dar a devida resposta, duvido que eles continuem fazendo a todos de palhaços.
O mais revoltante (ao menos para mim) é que além de ser passiva, omissa, indiferente, conivente em demasia, grande parte da população ainda se torna apaixonada por esses larápios espertalhões. E uma paixão tamanha que falar mal de seu candidato causa mais fúria do que se fosse com o pai ou a mãe.
Desculpem pelas palavras (ora, tem coisas que a gente não suporta mesmo, fica em tempo de azedar), mas a verdade é que tudo acontece e continua acontecendo por culpa do povo e mais ainda do eleitor. A cegueira política, o esquecimento, a bajulação e acovardamento, não são doenças não. É tudo safadeza mesmo!
Digam, por favor, qual o bem que a política está fazendo? Digam, por favor, qual a honradez de um candidato já conhecido pelas manchetes e que de repente surge como um santinho à porta de sua casa? Mas o pior é que ao invés de dizer não, grande parte não só aplaude como se apaixona.
As paixões políticas e os puxa-saquismos são modismos rotineiros no facebook e em todas as redes sociais. Muita gente já tinha morrido se uma arma apontada do facebook pudesse atirar. Ninguém pode dizer a verdade sobre este ou aquele candidato que a esculhambação começa, a arma é apontada e tudo o mais.
Muita gente defende mais candidatos e eleitos do que a si mesmo. Parecem viver pela beirada dos outros do que pelo próprio esforço, como se da política pudesse ter algum futuro. Depois toma um chute na bunda e bate a cara no chão. Bem feito!
Quem quiser votar que vote, quem quiser se apaixonar que se apaixone, quem quiser bajular que coloque até chantilly. Eu não. Por mim todos se lascam. Tá dito.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

LEONEL BRIZOLA TENTA FAZER TERRORISMO DIZENDO QUE GARANTIRIA A POSSE DO VICE PRESIDENTE JOÃO GOULART NA BALA EM 1961


No dia 27 de agosto de 1961, o governador do Rio Grande do Sul, LEONEL BRIZOLA, diz que garante a posse de JOÃO GOULART "à bala", se fosse preciso.

João Goulart estava impedido de assumir a presidência após renúncia do presidente Jânio Quadros. Goulart estava em visita à China.

https://www.facebook.com/historiadigital/photos/a.759891540750416/2128353947237495/?type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MARIA BONITA POR JOÃO DE SOUSA LIMA .WMV


https://www.youtube.com/watch?v=k866X4YE4Ck&feature=youtu.be

ENTREVISTA/DOCUMENTÁRIO SOBRE MARIA GOMES DE OLIVEIRA, A MARIA DE DÉA, A CANGACEIRA MARIA DO CAPITÃO OU, SIMPLESMENTE, MARIA DE LAMPIÃO A "RAINHA DO CANGAÇO", CONHECIDA INTERNACIONALMENTE POR "MARIA BONITA", POR UM DOS MAIORES PESQUISADORES DO FENÔMENO SOCIAL CANGAÇO NA ATUALIDADE, João De Sousa Lima 

Publicado em 30 de mar de 2012
Maria Bonita por João de Sousa Lima
Categoria

http://bogdomendesemendes.bogspot.com

A TRAJETÓRIA GUERREIRA DE MARIA BONITA – A RAINHA DO CANGAÇO


Por Sálvio Siqueira

Livro pioneiro sobre a biografia da cangaceira filha do casal Sr.José Gomes de Oliveira e de dona Maria Joaquina Conceição Oliveira, Maria Gomes de Oliveira, conhecida em sua região pela alcunha de ‘Maria de Déa’, já que sua mãe era conhecida por ‘Dona Déa’, a Maria do Capitão, Maria de Lampião, a qual ficou internacionalmente conhecida por “Maria Bonita”, a ‘rainha do cangaço’, companheira do chefe cangaceiro Virgolino Ferreira, o famoso Lampião, “rei dos cangaceiros”.


A Cangaceira Maria Bonita tem por BIÓGRAFO o escritor e pesquisador João de Sousa Lima.

Ele, em parceria com a prefeitura de Paulo Afonso e a UNEB - Campus VIII, promoveu o seminário do centenário da Rainha do Cangaço que culminou com a conclusão da obra real e pioneira sobre a biografia de Maria Gomes de Oliveira, em três etapas as quais tiveram seu término em 2011.

Artigo publicado no jornal A TARDE, de Salvador, dia 27/02/2010. O texto é parte de capítulo do livro Maria Bonita-Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço-Lançamento UNEB 8/3/10.

“Na data conhecida hoje como Dia Internacional da Mulher, 8 de março, no ano de 1911, nasceu, na aridez do Sertão da Malhada da Caiçara, Maria Gomes de Oliveira, Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. A UNEB e a Prefeitura de Paulo Afonso realizam, desde 2009, seminários para discussão da controvertida, polêmica e ainda incompleta história dessa mulher sertaneja.

Antônio Galdino da Silva.

A temática do cangaço e a vida de Lampião têm merecido estudos cada vez mais intensos. Nas universidades, é tema de mestrados e doutorados pelo mundo afora. A literatura, e desde a sua contemporaneidade, os folhetos de cordel, espalham os feitos do Rei do Cangaço e de muitos dos cangaceiros que cruzaram o Nordeste desafiando o Brasil Oficial ou a seu serviço.

O cinema, ao longo de décadas, tem mostrado a figura do cangaceiro, real ou caricata, para consumo de milhões de pessoas, em filmes memoráveis como O Cangaceiro, de Lima Barreto, de 1953, com diálogos de Raquel de Queiroz, o primeiro filme sobre o tema cangaço e ganhador de vários prêmios internacionais, inclusive o Festival de Cannes daquele ano.

Centenas de outras produções do gênero foram criadas e até as grandes redes de televisão do Brasil investiram em mini-séries sobre o tema.

A modernidade da internet, possibilita o acesso a milhões de páginas, milhares de sítios (sites). Palavras-chave como “cangaço”, “Lampião” ou “Maria Bonita” merecem milhões de páginas em sites de pesquisa na grande rede mundial.

Tão intensa é a procura pelo assunto que, ao lado de escritores e estudiosos sérios têm aparecido oportunistas que criam fatos e enredos gerando conflitos entre a verdadeira história e as invencionices mais absurdas que povoam o imaginário popular.

E a história ganha contornos contraditórios, num tema sempre muito polêmico, o que levou o jornalista e professor de História da UFP, Mário Hélio a afirmar que “há, obviamente, um Lampião real, e um outro, muito mais vivo e forte que este, mítico.” E acrescenta, na apresentação do livro De Virgulino a Lampião de Vera Ferreira e Antônio Amaury, que “ainda está aberto a exame o que há de mítico e de real em Lampião e no cangaço, num trabalho de história comparada, interdisciplinar pela sua própria natureza”.

Aos poucos, depois que apareceu Maria Bonita ao lado de Lampião, outras mulheres foram sendo aceitas nos bandos mas, em que pese a grande quantidade de pesquisa, livros, estudos, filmes sobre o cangaço, pouco se tem falado sobre esta presença feminina no meio dos cangaceiros e a influência que elas exerceram em sua trajetória, nas veredas, nos coitos, nas cidades, nas brenhas da caatinga ou nas cidades por onde os cangaceiros e as volantes, os policiais que andavam no seu encalço, deixaram nos sete estados nordestinos por onde passaram durante as décadas de sobrevivência nas terras nordestinas.
Bem menor tem sido o espaço dedicado ao estudo da presença da mulher como parte integrante desse universo.

O escritor Antônio Amaury, em seu livro Lampião: as mulheres e o Cangaço, de 1984, mostra, segundo Franklin Maxado ao apresentar este livro, “o lado sexual ou o das mulheres no cangaço, lado pouco explorado desse mundo”.

Em 1997, Ilda Ribeiro de Souza, a cangaceira Sila, assina o livro Angico, eu sobrevivi – confissões de uma guerreira do cangaço. Mais adiante, em 2003, Antônio Amaury destaca a importância da cangaceira Dadá, valente, guerreira, companheira do Corisco, o Diabo Louro e sua privilegiada memória que lhe permitiu conseguir informações importantes sobre o cangaço nos muitos meses em que ela foi sua hóspede, em São Paulo. Com essa informação privilegiada, Amaury escreveu “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”.

Mais recentemente, em 2005, João de Souza Lima focou suas pesquisas em Maria Bonita, e escreveu A trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço.

Como analisar o comportamento dessa mulher que ousou deixar um marido com quem se casara ainda adolescente e com quem vivia um casamento enfadonho e cheio de brigas, rompeu os paradigmas de sua época, abandonou os costumes, tradições e feriu a honradez da família e preferiu largar a vida pacata e morosa da Malhada da Caiçara e embrenhar-se pela caatinga a fora na garupa ou na pisada do Rei do Cangaço e assumir uma vida de confrontos com a polícia, fugas pela caatinga, sem a paz suficiente para manter vivos em seu ventre os filhos gerados ou dedicar-se a embalar, como mãe presente, a sua menina, Expedita, criada por amigos, sem que lhe pudesse dar o seio e acalentá-la no aconchego do colo materno. Não a viu crescer e apenas poucas vezes a abraçou em visitas corridas, de pouco tempo.

Como compreender essa mulher que nasceu em 8 de março de 1911, data em que, obviamente por outros motivos, se passou a comemorar, em todo o mundo, o Dia Internacional da Mulher.

Sobre sua história criou-se um mito. Há os que lhe traçam um perfil de heroína, rompedora de princípios seculares, normas não escritas ou de fundamentação religiosa, padrões mantidos através das gerações em que a mulher deveria ser submissa ao marido, afeita aos afazeres do lar, recatada ao extremo e sempre pronta para gerar dezenas de filhos. Outros existem que a colocam na condição da adúltera Maria Madalena e não perdem a oportunidade de lhe atirar pedras.

Quando, certa vez apareceu no bando um dos seus irmãos querendo virar cangaceiro, ao enxotá-lo de volta ela teria dito “desgraçada por desgraçada aqui, basta eu”, o que é uma avaliação bem negativa do modo de vida que o cangaço oferecia aos que ali estavam.

Mas ela nunca abandonou o cangaço embora alguns escritores afirmem que, em várias oportunidades, ela tenha tentado induzir o seu companheiro Lampião a mudar de vida. Isso induz a um questionamento por certo ainda não respondido satisfatoriamente.

A permanência de Maria Bonita no cangaço até à morte foi motivada pela paixão por Virgulino ou o cangaço, especialmente para as mulheres, era um caminho sem volta?” (folhasertaneja.com)

“Saiu a segunda edição da biografia de Maria Bonita. O livro retrata a vida da Rainha do Cangaço, desde seu nascimento, passando pela infância e juventude, até sua morte em 1938, ao lado de Lampião. O livro hoje é uma referência para quem estuda o tema cangaço e um dos trabalhos mais lidos e respeitados. Indico o livro com a certeza de uma ótima leitura e o prazer de se conhecer a verdadeira vida de uma das mais polêmicas mulheres da história brasileira. “ 

(Prof. Edson Barreto)

O consagrado pesquisador/historiador Antônio Amaury, autor de várias obras literárias sobre o tema, ainda em 2004, referiu assim sobre o pioneiroismo de João de Sousa Lima sobre a historiografia de Maria bonita:

“Esta é a primeira vez que um pesquisador se propõe a fazer um trabalho com o enfoque em Maria Bonita, a jovem que quebrou as regras até então vigentes para o cangaço.

O escritor João de Sousa Lima coloca ao alcance daqueles que desejam conhecer detalhes obscuros da vida daquela que viveu um grande amor com o mais famoso bandoleiro do Brasil. (...) O escritor João de Sousa Lima coloca no alvo do seu interesse maior, a figura daquela que abriu as portas para a presença feminina junto a um grupo de homens guerreiros (...).” (Antônio Amaury Corrêa de Araújo – São Paulo, 30 de agosto de 2004)

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/?multi_permalinks=2031207567191744&notif_id=1535383987378428&notif_t=group_activity

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FAZENDA PACHECO - BARRA DO MENDES - BA

Por Aderbal Nogueira

Publicado em 26 de jan de 2018

Fazenda Pacheco, Barra do Mendes - Bahia. O historiador Liandro Antiques narra o que aconteceu nessas terras em 1940, quando Zé Rufino fez o cerco a Corisco e Dadá. Dona Isabel Ferreira, neta de Seu Pacheco e testemunha ocular dos fatos, também comenta sobre suas lembranças e sua amizade com Zefinha, a menina que acompanhava o casal de cangaceiros.

https://www.youtube.com/watch?v=39Y7AqOWXhc&feature=youtu.be

Categoria

http:blogdomendesemendes.blogspot.com

A DELAÇAO DO COITEIRO JOCA BERNARDES

https://www.youtube.com/watch?v=YrttQ_GFZyI

Publicado em 1 de ago de 2018

Josias Valão narra o encontro de Joca Bernardes e Aniceto.
Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGACEIRO PERNAMBUCANO



Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) 7/7/1897, Vila Bela, atual Serra Talhada (PE)
28/7/1938, Fazenda de Angicos, município de Poço Redondo (SE).

O terceiro filho do pequeno fazendeiro José Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Lopes recebeu o nome de Virgulino Ferreira da Silva e iria inscrevê-lo a ferro e fogo na história do Nordeste e do Brasil. Antes disso, porém, teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado.

Frequentava as feiras das cidades próximas às terras da família, onde ouvia os violeiros e os poetas de cordel narrarem as aventuras dos cangaceiros, que povoavam o imaginário popular nordestino, sendo simultaneamente heróis e bandidos. Aliás, para as crianças da região brincar de cangaceiro e polícia era uma variante local do atual "mocinho e bandido".

As rixas entre famílias eram frequentes no sertão, em especial quando envolviam questões acerca dos limites das propriedades e uma dessas rixas envolveu a família de José Ferreira da Silva com seu vizinho José Saturnino. Além de alguns tiroteios, o conflito terminou com a decisão de um coronel local em favor de Saturnino.

Revoltado, Virgulino e dois irmãos teriam se juntado ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira, em busca de vingança. Corria o ano de 1920 e - devido a sua capacidade de disparar consecutivamente, iluminando a noite - Virgulino ganhou o apelido de Lampião. Possivelmente em função disso, a polícia cercou o sítio da família e matou seu pai a tiros. Resultado: Lampião e os dois irmãos entraram definitivamente para o cangaço.

Em 1922, Sinhô Pereira deixou o cangaço. Lampião assumiu a liderança do bando que praticou ações de banditismo nos quatro anos seguintes, atuando nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Em 1926, refugiou-se no Ceará e recebeu uma intimação do padre Cícero. Compareceu a sua presença, recebeu um sermão por seus crimes e ainda a proposta de combater a Coluna Prestes que, naquela época, se encontrava pelo Nordeste.

Em troca, Lampião receberia anistia e a patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, como se chamavam as tropas recrutadas para combater os revolucionários. O capitão Virgulino e seu bando partiram à caça de Prestes, mas ao chegar a Pernambuco, foi perseguido pela polícia e descobriu que nem a anistia nem a patente tinham valor oficial. Voltou, então, ao banditismo.

Em 1927, encorajado pela própria fama, tentou invadir uma cidade maior do que as habituais: Mossoró, no Rio Grande do Norte. A população, porém, se uniu e rechaçou os cangaceiros. No ano seguinte, Lampião incluiu a Bahia nos locais onde praticava seus crimes.


Em fins de 1930 ou começo de 1931, escondido na fazenda de um coiteiro - nome dado a quem acolhia os cangaceiros - conheceu Maria Déia Nenén, a mulher de um sapateiro, que se apaixonou por ele e com ele fugiu, ingressando no bando. A mulher de Lampião ficou conhecida como Maria Bonita e, a partir daí, várias outras mulheres se integraram ao bando.

Um pouco pela ambiguidade da vida dos cangaceiros - que às vezes atuavam como justiceiros, auxiliando os pobres, um pouco por contarem com o auxílio de coronéis a quem prestavam serviços, um pouco pela incompetência das autoridades locais, bem como pelo descaso do Governo federal, a vida de crimes do bando de Lampião prosseguiu por mais seis anos.

Afinal, o bando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo, em Sergipe, onde estavam acampados. Foram pegos de surpresa e muitos não conseguiram escapar. Entre eles Lampião e Maria Bonita. Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até 1968.

Fonte: "Lampião", Billy Jaynes Chandler, Paz e Terra, 2003

https://www.facebook.com/moacyrteles/posts/1964635703582354?__tn__=K-R

http://blogdomendesemendes.blogspot.com