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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

A FUGA ESPETACULAR DE MORENO E DURVINHA CANGACEIROS DE LAMPIÃO

 Por História da Vida Real

https://www.youtube.com/watch?v=OPyIuIU7TvM

A FUGA ESPETACULAR DE MORENO E DURVINHA CANGACEIROS DE LAMPIÃO, Depois do fim do cangaço, Moreno, cangaceiro de Lampião não sabia se fugia ou se entregava a polícia, mas um padre lhe convenceu a fugir, pois não se podia confiar na polícia, e a sua cabeça valia muito dinheiro, se Moreno se entregar, eles dariam fim nele para ganharem a recompensa que era alta, porque Moreno era de confiança de lampião e chefe de subgrupo. SEJA MEMBRO, AJUDE O CANAL: APENAS 5 REAIS POR MÊS:    / @historiasdavidareal  
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MISTÉRIOS DE ANGICO - QUEM ERA O CANGACEIRO “NÃO CONHECIDO” – PARTE 2.

 Por Luiz Ruben (*)


Ainda nos documentos citados no artigo anterior, na continuação das minhas pesquisas para meu mais recente livro “O Fim do Cangaço: As Entregas, encontrei mais um documento que talvez esclareça o nome de guerra do cangaceiro "Luiz de Thereza" desta vez no Jornal Gazeta de Alagoas em 1º de novembro de 1938, numa entrevista com o cangaceiro "Cobra Verde".

Segue a transcrição de parte do jornal com a entrevista de Cobra Verde e em anexo o fac-símile do citado jornal, uma foto do cangaceiro Cobra Verde e algumas observações sobre o fato.

Transcrição parcial do Jornal Gazeta de Alagoas, 1 de novembro de 1938.


Fala-nos Cobra Verde

Como se sabe três dos sete bandidos capturados em Poço Redondo, os denominados, Vila Nova, Santa Cruz e Cobra Verde achavam-se com Lampião no valhacouto de Angico, quando as forças comandadas pelo 1º tenente, hoje capitão João Bezerra os atacou.


Cobra Verde saía muito cedo pra comprar leite numa vacaria cita em Cajueiro, distante meia légua de Angico. De volta, ouviu os tiros e desconfiou do que acontecia. Então se aproximou cauteloso, subindo a uma elevação, de onde viu, ao longe, o combate. Não quis mais saber de nada e abalou no mundo.


Os bandidos que se encontravam em Angico. 

Foi Cobra Verde que nos forneceu a relação completa dos celerados que se achavam em Angico, no momento da refrega, ao todo 42 homens e 7 mulheres. Lá estavam Lampeão e os seus sequazes habituais, que nunca dele se afastavam, Quinta-Feira, Elétrico, Laranjeira, Candeeiro, Alecrim, Vila Nova, Quixabeira, Chá Preto e um Menino, sobrinho de Lampeão, de 16 anos.

Estavam também os seguintes grupos:

- O de Luiz Pedro constituído por Moeda, Vinte e Cinco, Cobra Verde, Amoroso, Cruzeiro e Azulão;

- O de José Sereno, formado por Cajazeira, Marinheiro, Pernambucano e Ponto Fino;

- O de Balão por Bom Deveras, Mergulhão, Macela e Besouro;

- O de Criança por Santa Cruz, Colchete, Cuidado;

- O de Jurity, por Penedo, Borboleta e Mangueira;

- O de Diferente por Velvel e Beija-Flor;

E mais: Zabelê, Lavandeira, Pitombeira e Delicado, que costumavam andar sós. As mulheres eram Maria Bonita, amante de Lampeão, Enedina, de Cajazeira, Maria, de Jurity, Bastiana de Moita Braba, Sila, de José Sereno, Dulce, de Criança e Dina, de Delicado.
Observações:

O único cangaceiro relacionado por Cobra Verde que nos parece novidade é o Velvel, (escrito dessa forma no jornal). Este cangaceiro nunca foi mencionado em outras fontes, por isso, me parece plausível que o Luiz de Thereza, divulgado na matéria do Jornal de Alagoas do dia 9 de novembro de 1938 com a manchete: Quem era o bandido que não foi identificado no sucesso de Angico, compartilhado por mim a todos os pesquisadores, possa ser esse cangaceiro aqui relacionado por Cobra Verde.

Alerto que a lista dos grupos feita por Cobra Verde pode gerar algumas divergências aos pesquisadores mais atentos.

Cobra Verde diferente de outros cangaceiros sobreviventes a Angico e que vieram a declarar décadas depois, com divergências, os cangaceiros participantes do evento, não conseguiram fazer uma listagem numerosa. Cobra verde, entretanto, dá essa declaração onde relaciona um maior número de cangaceiros, apenas três meses depois dos fatos de Angico, que culmina com a morte de Lampeão.

Maurício Ettinger identificou o “Não Conhecido” (assim denominado na lista de identificação das cabeças dos cangaceiros na foto da escadaria de Piranhas), como sendo Luiz de Thereza.

Será o Velvel o nome de guerra de Luiz de Thereza? Fica aí uma pista, para ser ou não confirmada!

Espero que ao compartilhar essas “descobertas” esteja contribuindo para o fim de mais um mistério na história do cangaço.

Saudações cangaceiras
Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista, Turismólogo, Pesquisador de Cangaço e Ferrovias.

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OS PRINCIPAIS LOCAIS ONDE HOUVE ATOS DE LAMPIÃO E SEU BANDO.

 Por Zé Cangaço


Encontrei esse mapa e compartilho com os amigos. Os principais locais onde houve atos de Lampião e seu bando. Explore clicando em cada evento e veja detalhes e fotos, inclusive coordenadas. Mas não é bem exato nos alfinetes.

https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1uyB11PN8gW0iYpZtdT8Pkuquqgp83LPz&shorturl=1&ll=-8.604337605523629%2C-39.56276374999999&z=7

https://www.facebook.com/profile.php?id=100010681625071

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LENHA NA FOGUEIRA! ADEMAR OU BENJAMIM?

 Por: Renato Casimiro

Severo me pediu uma opinião sobre o excelente Depoimento de Nirez, com respeito à participação de Ademar Bezerra Albuquerque na realização do filme com Lampião. A rigor, não ouvi ali nada do que não seja o restabelecimento da verdade. Nirez tem a seu favor um zelo muito grande por tudo que lhe cerca, seja na fotografia, na música e em todas as suas manifestações de grande memorialista.

Não há dúvida que o seu depoimento procura esclarecer a verdade sobre aquilo que, historicamente, se aceitou como sendo uma ação de Benjamim Abrahão.

É perfeitamente factível que as atenções de Ademar Bezerra Albuquerque para não perder a oportunidade de realizar o trabalho, através de Benjamim, sejam verdadeiras e incontestáveis. E nisto o Nirez juntou detalhes fornecidos pelo Chico Albuquerque com grande propriedade para firmar a veracidade das afirmativas.

Procurando imagens do Juazeiro antigo, não encontrei em muitos anos uma só que pudesse ser referida ao “fotógrafo” Benjamim. E olhe que ele tinha tudo para fazê-lo, pois no período em que foi secretário do Pe. Cícero, Juazeiro se viu descoberto por uma quantidade enorme de visitantes ilustrados e o dia-a-dia da casa do padre era muito favorável a isto.
Ademar Bezerra Albuquerque 
Pescada em Fortaleza Nobre

Efetivamente, este período de Juazeiro e do Pe. Cícero (época em que Benjamim servia à casa do padre) é muito rico em imagens fotográficas e filmes. A propósito destes filmes, reproduzo o texto que apresentei em nosso então jornal eletrônico Juazeiro on line, na sua edição de 18.01.2009, numa coluna denominada Juazeiro, por aí, que ainda pode ser encontrado disponível em 
http://www.juaonline.info/.

FILMOGRAFIA(I)...

Numa consulta à Cinemateca Brasileira (Secretaria do Audiovisual/Minc), São Paulo, localizei dados sobre os filmes realizados pelo sr. Lauro Reis Vidal, durante sua visita a Juazeiro, em 1925. Foram três películas: um filme original, de 1925, e dois outros montados nos anos 1939 e 1955.

FILMOGRAFIA(II)...

O JOAZEIRO DO PADRE CÍCERO

(Infelizmente, a Cinemateca Brasileira não possui este filme), é um documentário inscrito na categoria de curta-metragem/silencioso/não-ficção. O material original foi em 35mm, BP, 16q. Produção de 1925, em Fortaleza, onde foi lançado em 08.12.1925, no Cine Moderno. A produtora foi a Aba Film, de Adhemar Albuquerque, que fez a direção. Sinopses: "Surpreendente filme natural apresentando magníficos aspectos da região do Cariri em que se vêem: Joazeiro, Crato, Barbalha e outros lugares, assim como Missão Velha, Lavras, Quixadá, Ingazeiras, Fortaleza, etc.

Impressionante vista do grande açude do Cedro". (Jornal do Comércio, 28.11.1926). "Trata-se de uma bela reportagem cinematográfica do Cariri, zona em que o padre Cícero exerce a sua infatigável atividade e o seu grande prestígio. O Joazeiro, a cidade do padre Cícero, é apresentada em seus diversos aspectos, mostrando o seu progresso, o seu povo, enfim tudo o que ali existe de importante. Além do Joazeiro, o público aprecia outros bonitos pontos do sertão cearense, destacando-se o Crato, Barbalha, Missão Velha e o colossal açude do Cedro, obra grandiosa da engenharia brasileira. De Fortaleza há algumas, como sejam o porto, o passeio Público e o Parque da Liberdade. 

Há também belos trechos da estrada de ferro e fotografias de Lampião e seu grupo. É um filme digno de ser apreciado. Não fatiga o espectador. Ao contrário, torna-se atraente pela variedade de cenas, que desenrola. Além disto satisfaz uma curiosidade: mostra o maior domador de homens dos sertões, o padre Cícero Romão Baptista, que se apresenta em diferentes cenas, entre o povo que o aclama, em sua residência trabalhando, abençoando afilhados e romeiros, discursando, enfim de diversas maneiras é ele visto na tela". 
(Jornal do Comércio, 02.12.1926)

FILMOGRAFIA(III)...

O JUAZEIRO DO PADRE CÍCERO, o segundo documentário, foi realizado em 1939, na categoria de curta-metragem/sonoro/não-ficção, a partir de um material original anterior, em 35mm, BP, com duração de 8min, 220m, 24q. A produção foi de Lauro Reis Vidal, no Rio de Janeiro.

FILMOGRAFIA(IV)...

PADRE CÍCERO, O PATRIARCA DO JUAZEIRO, o terceiro documentário, foi realizado em 1955, na categoria de curta-metragem/sonoro/não-ficção, a partir do material original em 35mm, BP, com duração de 11min, 300m, 24q. A produtora foi a Filmes Artísticos Nacionais, do Rio de Janeiro, e a co-produção foi de Lauro Reis Vidal, tendo como direção Alexandre Wulfes. Por exigência da época, o documentário passou pela censura em 19.01.1955, com o certificado 31942, válido até 19 de janeiro de 1960.

FILMOGRAFIA(V)...

Comentários: Observe que fotos de Lampião são referidas em período anterior à sua visita a Juazeiro, em 1926. Algumas das cenas destes documentários podem ser vistas em outras produções recentes, tanto para cinema como para TV. Na ilustração da coluna de hoje, o arquivo do Juaonline apresenta algumas delas, em fotos que foram obtidas por Raymundo Gomes de Figueiredo (anos 50), a partir de fotogramas destas películas. Especialmente sobre esta primeira película, encontro um registro cartorial firmado pelo Pe. Cícero nos seguintes termos:
1931, 13 de Novembro 
-  DOCUMENTO DO PADRE CÍCERO CONCEDENDO AUTORIZAÇÃO EXCLUSIVA, AO SR. LAURO DOS REIS VIDAL, PARA EXIBIÇÃO DO FILME" JOAZEIRO DO PADRE CÍCERO E ASPECTOS DO CEARÁ. "ÍNTEGRA: 
" Amigo e Sr. Laudo Reis Vidal. Saudações. Consoante os seus desejos, pela presente, dou a V.S. a exclusividade absoluta para exibição e representação cinematográfica em "qualquer parte do país e fora dele" de filme que diz respeito a aspectos deste município ou fora dele, nos quais figure a minha pessoa. Assim autorizado poderá V.S. fazer a exibição de qualquer película authentica que tenha obtido, ou que possa obter, conforme melhormente consulte as suas conveniencias e as aspirações gerais do povo, a exemplo da que já é de sua propriedade. 
Joazeiro, 13, de outubro de 1931.  
Ass. Padre Cícero Romão Baptista. (Lo. B-l, N° de Ordem 10, p. 18)

No dia seguinte, o Pe. Cícero faz constar no mesmo livro do primeiro tabelionato uma outra comunicação, reafirmando a concessão do dia anterior e ampliando suas prerrogativas:
1931, 14 de Novembro 
DOCUMENTO DO PADRE CÍCERO CONCEDENDO AUTORIZAÇÃO EXCLUSIVA AO SR. LAURO REIS VIDAL, PARA IXIBIÇÃO DO FILME "JOAZEIRO DO PADRE CÍCERO E ASPECTOS DO CEARÁ. "Integra:
"Amigo e Sr. Lauro Reis Vidal. Local. Reportando-me a minha carta passada onde lhe concedo a exclusividade de minha exibição cinematográfica ficando V.S. com plena autorização por ser o único habilitado a propagar o município de Joazeiro e minha pessoa, através da mesma exclusividade, em todos os tempos, como proprietário do filme "Joazeiro, do Padre Cícero e Aspectos do Ceará" ou outro qualquer filme que possa obter; sirvo-me da presente para juntar as fotografias e documentos que solicitou, em relação separada e por mim assignada, como elementos precisos para a via de propaganda acima citada. Encerrando, cumpre-me, de já, agradecer a sua manifesta boa vontade para comigo, os meus amigos e as coisas do Joazeiro. 
Saudações. 
Joazeiro, 14 de novembro de 1931. 
Ass. Padre Cícero Romão Baptista.( Lo.B-l, N° de Ordem 12, p. 19/20).

O ano de 1925 foi pródigo para filmagens em Juazeiro. Conhecemos a película realizada em 11 de janeiro, quando da inauguração da estátua ao Pe. Cícero, na Praça Alm. Alexandrino de Alencar; conhecemos a película realizada em setembro, quando da visita da comitiva do presidente Moreira da Rocha; conhecemos a que foi realizada por Ademar Albuquerque/Reis Vidal; mas não conhecemos uma que teria sido realizada por iniciativa do então deputado estadual Godofredo de Castro, neste mesmo ano.

É muito mais provável que Ademar esteja como realizador em todas estas películas e este relacionamento teria servido para oferecer um treinamento mínimo para o que viria anos depois com o filme de Lampião, pois é neste ponto que o testemunho de Chico Albuquerque a Nirez é importante.

Não tenho dúvida em aceitar que Ademar e Benjamim tornaram-se parceiros, sendo este cliente daquele e a quem poderia realizar pelo motivo apresentado por Chico Albuquerque e Nirez, o da confiança de alguém que não o punha, e a seu grupo, em apuros com a repressão policial.

Embora tenha feito isto, publicamente, em depoimento durante uma edição do Cine Ceará, anos atrás, aproveito a oportunidade para relatar brevemente o que me foi ensejado conhecer desta atividade cinematográfica de Benjamim. No início dos anos 80, eu e Daniel Walker adquirimos uma coleção de fotografias antigas de Juazeiro e alguns pequenos pedaços destas películas que o seu proprietário, Raymundo Gomes de Figueiredo, cidadão juazeirense, mantinha como acervo e no qual se incluíam livros e jornais, e a que deu o nome de Arquivo Benjamim Abraão.

 Benjamim

Quando adquirimos e isto foi divulgado pelo Diário do Nordeste, o fato foi relevado como se tivéssemos adquirido o Arquivo “de” Benjamim Abraão. A família de Benjamim, através de seu filho, então residente em Niteroi e comerciante no Rio de Janeiro, Atalah Abraão, instruído por Eusélio Oliveira, resolveu mover uma ação contra nós dois e a levou adiante nas instâncias de Juazeiro do Norte e Fortaleza. Vencemos nas duas e o material nos foi devolvido, anos depois.

Mais adiante, numa conversa com o ex-senador da república, José Reginaldo Duarte, cuja família criou nos arredores de Juazeiro, o filho de Benjamim, o sr. Atalah, nos chamou para uma conversa onde algumas coisas foram faladas a respeito da frustração que aquele ato determinou para nós e para a família, sobretudo porque ficou demonstrado que nós não havíamos comprado nenhum roubo, portanto, não éramos receptadores de um acervo, até então procurado.

O sr. Reginaldo Duarte nos lembrou, inclusive, que por vários anos, encontrando-se diversos rolos de filmes pertencentes a Benjamim (não se sabe se apenas outros que não o relativo a Lampião) num canto da casa, na localidade de Brejo Seco, proximidades do atual Aeroporto Regional do Cariri, guardados em latas...

...a garotada do sítio tomava aqueles rolos e os queimavam durante as festas juninas. Certamente que por conta do material cinematográfico de então, sua queima se assemelhava a uma chuva de prata, coisa que fazia a garotada delirar.

Este é o fim trágico, pelo qual, inclusive tivemos que pagar duramente por uma suspeita descabida, a partir da ignorância e má vontade do então, meu amigo, Eusélio Oliveira, que não se permitiu aceitar o convite para conhecer de perto o que tínhamos comprado. A grande indagação que ficou, como moral da história foi mais uma grande dúvida sobre o que teria feito ou não Benjamim Abraão, como fotógrafo e cinegrafista, aluno de Ademar.

Em tudo o que mencionei antes e do que ouvi, destaco: Sem querer por fogo na fornalha e já pondo, enfatizo o que registra a ficha da Cinemateca, mencionada: Há também belos trechos da estrada de ferro e fotografias de Lampião e seu grupo. Não é interessante que haja estas fotografias tomadas em data(s) anterior(es) a 1926. Observar que no filme com Lampião, Benjamim aparece usando um bornal com a inscrição Aba Film. Nunca houve omissão de que a produtora foi a Aba Film, de Adhemar Bezerra Albuquerque, que (também) deve ter feito a direção, à distância. Por isto, o depoimento de Nirez corrobora com as indicações anteriores de que ele era, efetivamente, produtor, diretor e fotógrafo destas películas em torno de 1925.

Entre 1925 e 1936, quando filma Lampião, certamente Benjamim já teria apreendido objetivas e eficientes lições para manejar a máquina. Em mais de 10 anos de relação profissional com Ademar, Benjamim só teria feito isto? A resposta se foi, desgraçadamente, no fogo ingênuo das crianças, em noitadas de São João, nos arredores de Juazeiro do Norte.


Renato Casimiro

Pescado no açude do Coroné Severo: Cariri Cangaço

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O POVOADO CAJUEIRO E A CASA DE ADAUTO FÉLIX

 Por Manoel Belarmino Belarmino


Neste último domingo de 2018, eu estive na comunidade ribeirinha do Cajueiro, ali nas margens do Rio São Francisco, em Poço Redondo. Não fui ali saborear só as delícias do peixe na mesa e do banho na praia d'água doce, mas olhar um pouco a história do lugar e do seu povo.


Além da Capela de Santa Ana, pintada de azul, misturando-se com a luz do Sol da tarde, ali na Rua da Frente, pertinho das águas do Velho Chico, encontrei ali mais para o centro do Povoado Cajueiro a casa onde o coiteiro de Lampião Adauto Felix morou. 


A casa de Adauto Félix está ali resistindo no tempo como uma velha testemunha da história do Cangaço e do povo ribeirinho do Sertão do São Francisco.

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ERONIDES DE CARVALHO DESCONHECIA SOBRE A MORTE DE LAMPIÃO

 Por Joel Reis


O Jornal (RJ) ouviu Eronides de Carvalho, interventor Federal do Estado de Sergipe que estava hospedado no quarto 105, do Palace Hotel. Eronides desconhecia sobre a morte de Lampião.


Disse:

- É estranho o fato! A Fazenda Angico está localizada às margens do Rio São Francisco, poucos quilômetros da fronteira alagoana. O governo tem uma estação de rádio na localidade de Monte Alegre, nas proximidades do local onde teria tombado Lampião. Daí minha natural estranheza por não saber sobre o fato.

TELEGRAMA URGENTE PEDINDO NOTÍCIAS

Diante do caso, já amplamente divulgado por todas as estações transmissoras do País, o Sr. Eronides de Carvalho passou o seguinte rádio pela Estação da Polícia Civil do Distrito Federal (Rio de Janeiro):

- Interventor interino Federal de Sergipe.
- Mande notícias urgentes e detalhadas sobre a morte de Lampião em nosso território.
- Abraços. Eronides de Carvalho.

Referindo-se aos últimos dias de Lampião, o Interventor disse:

- Ultimamente Lampião havia dividido o seu bando em seis grupos, que operavam sob suas ordens.
- Há dois meses fizeram excursão ao interior alagoano atacando varias localidades.

FOTOGRAFOU O REI DO CANGAÇO

Antes de terminar a entrevista, depois de olhar o clichê de Lampião publicado num jornal vespertino, fez uma revelação:

- Esta fotografia foi feita por mim, Achava-me em 1929, numa fazenda sergipana, em tratamento de saúde, quando Lampião chegou a casa grande. Estava cansado, apresentava roupas bastante sujas e vinha sendo perseguido pela polícia pernambucana. À tarde, pedi para Lampião posar para a minha Kodak, o pedido foi atendido sem objeção de espécie.

https://viacognitiva.blogspot.com/2018/11/eronides-de-carvalho-desconhecia-sobre.html?fbclid=IwAR3TVn87rha7WIWU1S_Dk0H5IgWLwNf3J6ZWkSDVDSIBYTx_QzDS-T68wxo

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CANGAÇO - VIRGULINO E SATURNINO, O INÍCIO DE TUDO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=rkxSMzsIW-g&t=932s

Quer ajudar nosso canal? Nossa chave Pix é o e-mail: narotadocangaco@gmail.com João Saturnino, filho de José Saturnino fala da origem das brigas entre seu pai e Virgulino. Link desse vídeo:    • Cangaço - Virgulino e Saturnino, o in...  

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NASA DESCOBRE “ROCHA ZEBRA” EM NOVA EXPEDIÇÃO A MARTE; VEJA

Por Nicoly Bastos da CNN

Pedra foi descoberta em Marte em 13 de setembro

Nasa encontra rocha apelidada de “zebra” por conta de textura listrada • NASA/JPL-Caltech/ASU

Robô da Nasa quebra rocha e revela cristais inéditos em Marte

Em uma nova expedição por Marte, a nave espacial Rover Perseverance, da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos), descobriu uma nova rocha que, por apresentar listras em sua superfície, foi apelidada como “zebra”.

A descoberta aconteceu durante uma nova expedição da nave, que busca encontrar rochas antigas que podem ensinar sobre a história de Marte. Segundo o publicado pelo site oficial da Nasa, a equipe científica envolvida no descobrimento acredita que essa rocha tem uma textura diferente de qualquer outra vista em todo o planeta.

O motivo da textura incomum da rocha ainda é desconhecido pelos pesquisadores, mas as primeiras interpretações são de que processos metamórficos, ou seja, transformações geológicas, podem ter criado suas listras. Cientistas ainda possuem esperança de encontrar mais desse novo tipo de pedra.

A “rocha zebra” foi descoberta “por acaso” pelos pesquisadores em 13 de setembro. A equipe informou que avistou à distância a aparência estranha do pedregulho e conseguiu captar uma imagem dele pela Navcam, tipo de câmera usado em algumas naves espaciais.

Veja a “rocha zebra”:

 https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/nasa-descobre-rocha-zebra-em-nova-expedicao-a-marte-veja/#:~:text=Em%20uma%20nova%20expedi%C3%A7%C3%A3o%20por,foi%20apelidada%20como%20%E2%80%9Czebra%E2%80%9D.

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