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sexta-feira, 28 de julho de 2023

A OUTRA FACE DA LUA

Por Hélio Xaxá


Livre do estigma
Da negra invisível
Revela o enigma
De mulher incrível.
Eu a perceberia
Caminhando na lua
E a perseguiria
Pela noite, seminua
Descalça na praia
Do Mar da Tranquilidade
Na face escura raia
Desafiando a gravidade...
Nasce sob sua saia
O sol de toda eternidade.

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LAMPIÃO...

Por Maycol Zorgete

No dia 28 de julho de 1938, Lampião e sua companheira Maria Bonita foram capturados e mortos pela polícia, em Poço Redondo, no sertão de Sergipe, ambos tiveram suas cabeças decepadas e expostas ao público. Uma das figuras mais polêmicas da história do Brasil, Lampião gera sentimentos controversos. Ele era procurado por autoridades desde que começou a liderar um bando de cangaceiros, em 1922 e, passou a viver de saques a fazendas e a roubar gados, entre outros atos. Porém, para parte da população, ele era um heroi, uma vez que o grupo estava ligado a luta por terras e revolta contra a miséria no Nordeste. Maria Bonita ingressou no bando em 1930, tornando-se mulher de Lampião.

CARRO VOADOR

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de julho de 2023

Escritor Símbolo do sertão Alagoano

Crônica: 2.934

Avião tipi TECO- TECO

Quando eu era rapazinho, um cidadão de fora colocou uma casa de aluguel de bicicletas que funcionava no “prédio do meio da rua”. Ah! Isso era uma grande novidade para a juventude que não tinha acesso à compra de uma bicicleta nova e, nem sequer havia lugar de venda na cidade. Andar de bicicleta era coisa rara e quase fantástica, assim como muitos e muitos anos depois, a irmã holandesa Letícia usava esse veículo para se deslocar ao trabalho. Com o hábito de freira sem nada atrapalhar, a irmã passeava de bicicleta com a maior desenvoltura chamando atenção de todos os santanenses. Costume da Holanda posto em prática por aqui, cuja população jamais vira uma freira naquelas condições. Os hábitos da irmã surpreendiam até na hora de tomar um cafezinho sem açúcar.

Mas voltando ao aluguel das bicicletas, pouco tempo depois, o cidadão daqueles serviços deixou o “prédio do meio da rua” e mudou-se para um compartimento à Rua Coronel Lucena, defronte ao chamado Beco de seu Abdon. Era uma beleza! O preço do aluguel por uma hora era bastante razoável e cabia no bolso da meninada sequiosa por algo novo em suas diversões, além dos jogos de ximbras, pinhões, bola, gangorra, e banhos no rio Ipanema. Além do aluguel barato, o dono do negócio era muito paciente e tranquilo, coisa que transmitia segurança. Era ele mesmo quem consertava e ajustava as peças do veículo de duas rodas. Lembranças vêm de um dos dentes da corrente que penetrou no meu dedão do pé e deu um trabalho danado para sair.

Diante do anúncio nacional em que a Embraer via iniciar sua fabricação de carro voador, em São Paulo, fizemos uma comparação dos anos 60, no caso dos veículos. E lá atrás cada carro diferente comprado por alguém da cidade, era notado de pronto nessa urbe cujo tempo passava devagar. O carro de boi continuava em evidência, o cavalo esquipador, o carro lustroso de praça, ou a sopa que fazia o trajeto interior – capital. Até mesmo o famigerado “Zepelim” – balão dirigível em forma de charuto – foi sucesso absoluto por aqui. Tudo isso sem contar com a correria de adultos e adolescentes para contemplarem de perto os aviões tipos teco-teco que aterrissavam no campo de aviação a 3 km do centro da cidade. Será que a EMBRAER vai colocar em Santana do Ipanema, uma CASA DE ALUGUEL DE CARRO VOADOR?


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LEMBRANDO O MEU AVÔ MANÉ vÉIO

Por João Marques da Silva Neto do volante Mané Véio.

Hoje lembrei algo interessante da época da conversa com ele ( Mané Veio), talvez seja irrelevante, mas na época, ele disse que não se tiravam as mãos, os dedos ou cortavam a cabeça por ruindade, segundo ele, é porque o cangaceiro que você matasse, você podia pegar os pertences dele, então pra não perder tempo, ele arrancava tudo cortava dedo, pulso, cabeça e levava no bornal as mãos dos cangaceiros pra depois tirar ouro, mas falava que existia muitas coisas valiosas como lenços, anéis, correntes e dinheiro, então pra não perder tempo, ia tirando tudo pelo caminho, após matar algum cangaceiro.

Enviado pelo o autor.

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JOÃO MARQUES DA SILVA PROCURA POR FAMILIARES DE CIDÁLIA QUE FOI ESPOSA DE MANOEL MARQUES DA SILVA, VOLANTE MANÉ VÉIO, DO TEMPO DE LAMPIÃO. - Por José Mendes Pereira

 Por José Mendes Pereira

João Marques da Silva neto do volante 

Para que você possa entender melhor, farei aqui um levantamento sobre a vida deste volante policial Manoel Marques da Silva, o famoso Mané Véio, que combateu Lampião, principalmente na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe. Mané Véio. 

Maria Bonita

Mané Véio era conterrâneo  de Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira e rainha do cangaço Maria Bonita, em Santa Brígida, lugar desmembrado de Jeremoabo, no Estado da Bahia, 

Volante Mané Véio.

Ele era filho de Jacó Marques da Silva e Jovina Maria da Silva, sendo sobrinho de outro valentão, o lendário Elias Marques, morto no fogo da Maranduba, e primo do filho deste, o não menos famoso Procidônio. Pai e filho formavam a dupla infernal que costumava brigar unida em memoráveis batalhas, contra os grupos cangaceiros. Na Maranduba Elias foi baleado em um dos braços. Mané Veio e o Cabo Juvêncio deixaram as forças de seu Estado - Bahia e foram trabalhar sob as ordens de João Bezerra da Silva, o homem que com a sua competente volante, juntos, exterminaram do chão nordestino, o perverso e sanguinário capitão Lampião.

Era manhã de domingo no dia 16 de dezembro de 1928, Lampião e mais sete cangaceiros chegam à Vila de Pombal, (hoje Ribeira do Pombal). Na foto, da esquerda para a direita: Lampião, Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Arvoredo. Foto colorida e retificada por Rubens Antônio, ele que é Geólogo, historiador e escritor.

Mané Véio foi o volante que perseguiu o cangaceiro Luiz Pedro, naquela triste madrugada de 28 de julho de 1938. Segundo contou ele aos pesquisadores que, saiu perseguindo o famoso Luiz Pedro até matá-lo.

Para melhor entendimento, assista ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=oy9tRiTe-AQ&ab_channel=CanalHumbertoMesquita

João Marques da Silva é  filho de Abílio Marques da Silva (já falecido), que era filho do volante Mané Véio com a sua primeira mulher Cidália, procura por familiares da sua avó (ele só tem o primeiro nome - Cidália). Ela era também lá de Santa Brigida. Cidália foi assassinada por Mané Véio, lá em Santa Brigida, na Bahia.

João Marques da Silva e seu pai Abílio Marques da Silva (já falecido). Ele era filho de Mané Véio com a sua primeira esposa Cidália.

Se você é de Santa Brígida no Estado da Bahia, e conhece os familiares da Cidália, que foi assassinada por Mané Véio, por favor, entre em contato com João Marques da Silva, através do seu e-mail: kafingadodo@hotmail.com Ele precisa encontrá-los para manter laços de amizade com os seus familiares. Acreditamos que muitos moradores de Santa Brígida, conheceram o volante policial Mané Véio, já que ele nasceu e se criou na cidade indicada. Vamos encontrar os parentes do policial João Marques da Silva, que com certeza, ele muito agradecerá por algumas informações.

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