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sexta-feira, 16 de junho de 2017

CORPUS CHRISTI

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de junho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.683

    “A solenidade tem sua origem no século XIII, a partir das inspirações de uma monja agostiniana conhecida como Santa Juliana de Cornillon, que viveu em Liége, na Bélgica. Aos 16 anos, ela teve uma visão na qual se via a Lua, toda brilhante, atravessada por uma faixa escura. Na oração, compreendeu que a Lua representava a vida da Igreja na terra e a faixa sem luz significava a ausência de uma festa litúrgica dedicada à Eucaristia.
Foto: (Pipresplendor).
Juliana manteve em segredo a sua visão por cerca de vinte anos. Depois de ter assumido a liderança do convento em que vivia, confidenciou a visão a outras duas religiosas e a um padre, ao qual pediram que sondassem entre os clérigos e os teólogos o que pensavam da proposta.
A resposta foi positiva e o bispo de Liége – cidade já conhecida por seu fervor pela Eucaristia – instituiu a festa na sua diocese, sendo em seguida imitado por outros bispos.  Foi o papa Urbano IV, que havia conhecido Juliana antes de se tornar pontífice que estendeu a comemoração a toda a Igreja, com a bula Transiturus de hoc mundo, em 1.264, seis anos depois da morte de Juliana. A data fixada – e estabelecida como dia de preceito, ou seja, de obrigatoriedade de ir à missa – foi à segunda quinta-feira após a solenidade de Pentecostes, que ocorre, por sua vez, no sétimo domingo a partir da Páscoa”.

“Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhado por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.
A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias públicas é uma recomendação do Código Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia.
Corpus Christi não é feriado nacional, tendo sido classificado pelo governo federal como ponto facultativo. Isso significa que a entidade patronal é que define se os funcionários trabalham ou não nesse dia, não sendo obrigados a dar-lhes o dia de folga”.
·         Fontes diversas.


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CASEBRES, SILÊNCIOS E SOLIDÕES

*Rangel Alves da Costa

Casebres, silêncios e solidões. Talvez poético demais para visões de uma realidade tão belamente entristecedora. Sim, pois nos silêncios e nas solidões dos casebres sempre um misto de angústia e encantamento.
Conheço um mundo assim, paisagens assim, tudo assim tão silêncio e tão solidão. Um mundo nas beiradas das estradas, nos afastados dos caminhos e até no meio da mataria. Sempre um casebre tão silencioso quanto solitário.
De passagem em transporte ou mesmo a pé, nas vezes que de chinelo no pé eu vou trilhando os caminhos do meu sertão, não demora muito e logo avistando um casebre que nunca parece que tem morador. Sempre a porta e a janela fechadas, sempre ausências.
Do amanhecer ao anoitecer sempre assim. Raramente se avista uma janela entreaberta ou uma porta escancarada e com sinal de presença humana. Comumente a solidão e o silêncio emoldurando as humildes, rústicas, rotas, carcomidas e tristes moradias sertanejas.
Por vezes, tudo acaba se mostrando em nudez realista. Logo vem a informação de que aquela família arribou no meio do mundo depois da seca medonha, duradoura demais para suportar sem ter nem comida pra gente e muito menos para o bicho. A lástima da pobreza.
Em situações assim, onde não há mais como tirar nem da terra nem do tanque o tiquinho tão necessário à sobrevivência, então não há o que se fazer senão dar adeus ao chão amado. Então os casebres vão ficando para trás enquanto as famílias e farrapos se vão.
Diz-se, então, que há não só o silêncio e a solidão como um luto forjado no sofrimento em vida. Casebres que eram a vida e o leito de tantos, mas tendo que ser abandonados e deixados aos desvãos. E do que fica somente as sombras de tantas histórias e de tantas lutas.



Noutras situações, os silêncios e as solidões são na presença de vidas, daquelas pessoas e daquelas famílias que jamais arredaram o pé do lugar. Tudo aparenta abandono, ausência de qualquer morador, mas ali vidas nos seus pequenos afazeres cotidianos.
João, Maria, Lúcia, Dasdores, Juquinha, Lucrécia, Guiomar, Balinha, Tiziu, Beraldo, Filismina, Fabiano, Dorinha, Zefinha, Peloco, nomes e nomes, pessoas e pessoas, vidas tão dignas como empobrecidas, naquelas paredes de barro e cipó repousando suas vidas sofridas.
Lá dentro, dentro das quatro paredes, quase um mundo aberto e sem nada, ao desvão, na desvalia. Ali somente o pote de barro, a moringa de barro, o alguidar de barro, a vida de barro. Ou ainda a mesinha de tosca, o tamborete de tronco de pau, a cama de duro varal.
Vidas de fogão de lenha, de quintal com pouca galinha, de pilão de pisar café e todo grão surgido, de pé de mastruço, de purrão para juntar água numa chuva de sorte que caia, de varal de roupa velha, de pedra de amolar facão, de mamoeiro que nunca dá um só fruto.
Tudo tão pouco e quase inexistente que as vidas lá de dentro parecem nem existentes. Apenas quando alguma fumaça de toucinho sobe pelos ares é que se imagina a existência de morador por trás daquelas portas e janelas fechadas. Desde a aurora ao negrume é assim.
Dificilmente as portas e as janelas são avistadas abertas. Também difícil encontrar uma cadeira de balanço debaixo de um pé de pau ou mesmo qualquer pessoa sentada em tamborete defronte aos casebres. De vez em quando um menino corre atrás de um calango.
Lugares de calangos igualmente solitários, de preás tão solitários quanto suas locas de pedras. Depois do anoitecer, então o grilo começa a entoar sua repetitiva canção como se querendo ser ouvido de qualquer jeito. Um vaga-lume acende sua luz, um candeeiro se apaga.
Assim as vidas nos casebres tristes e abandonados, assim a existência nos casebres silenciosos e solitários. Assim o viver de muitos pelas beiradas dos sertões e mata adentro. Pessoas que vivem como se não existissem. Existências que se escondem dentro do próprio viver.

Escritor
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CANGAÇO NO PIAUÍ


 Mais um livro do escritor e fundador da SBEC -  (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) Paulo Gastão.


Entre em contato com o autor através deste e-mail: paulomgastao@hotmail.com

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CHAPEUZINHO VERMELHO EM CORDEL

Por Stélio Torquato Lima


Qual a criança que nunca assistiu ou escutou a narrativa da menina de gorro vermelho enganada e devorada pelo lobo malvado? Esse conto é tão antigo quanto a própria arte de contar histórias. Chapeuzinho Vermelho foi narrativa da oralidade, foi história impressa em livros coloridos, foi narrativas em discos de vinil colorido nos anos 70, foi desenho animado, filme e agora é cordel. A Cordelaria Flor da Serra publica, de autoria de Stélio Torquato Lima com capa de Eduardo Azevedo, Chapeuzinho Vermelho em cordel.

Chapeuzinho Vermelho é um conto de fadas clássico de origem europeia do século XIV. Foi publicado pela primeira vez pelo francês Charles Perrault (1628-1703), sendo incluída no livro Contos da Mamãe Gansa (1697). Nessa versão, não há final feliz, sendo a jovem devorada pelo lobo. Seu objetivo com a narrativa era alertar as mulheres para perceberem os avanços de maus pretendentes e sedutores. A versão mais conhecida do conto, no entanto, é a dos irmãos Grimm, de 1812. Na interpretação que Bruno Bettelheim (1903-1990) faz da narrativa em A Psicanálise dos Contos de Fadas, o psicólogo austríaco chama a atenção para a condição do conto como metáfora do despertar sexual da criança. Daí a importância de duas figuras masculinas: o lenhador (que representa o pai protetor) e o lobo (representante do sedutor perigoso). O autor também chama atenção para a metáfora dos dois caminhos: o do prazer (representado pelo caminho de flores) e o da disciplina (representado pelo caminho apontado pela mãe, o qual leva à casa da vovó).

Agora, que você já tem essas informações sobre o conto leia trechos iniciais do cordel de Stélio Torquato e para ler a obra completa solicite seu exemplar pelo Email cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 999569091. Enviamos pelo Correio.


Acompanhe, meu amigo,
Um conto da Carochinha
Sobre um lobo que engoliu
Uma inocente vovozinha
Só por que deu confiança
Ao lobo de fala mansa
Uma ingênua garotinha.

De Chapeuzinho Vermelho
Era chamada a menina,
Pois uma veste dessa cor
Sempre usava a pequenina,
Sendo este um belo vestido
Com um capuz nele embutido,
Uma veste bela e fina.

Como adorava essa roupa,
Co’a tal veste sempre estava.
Ainda que lhe pedissem,
A roupa nunca trocava.
Sendo desobediente,
Pra conselho de sua gente
Ouvidos ela não dava.

Como usava o seu capuz
E a rubra roupa vestia,
Ela ganhou o apelido
De uma adorável tia.
Do apelido ela gostava
E, por isso, o acatava
Com extremada alegria.

Tudo ia bem. Entretanto,
À mãe dela recebeu
Uma carta que informava
Algo que a entristeceu:
A sua avó, de repente,
Tinha ficado doente.
Foi isso o que aconteceu.

No interior da floresta
É que morava a vovó.
Quando o esposo faleceu,
Ela ali ficara só.
E agora, adoentada,
A vovozinha, coitada,
Sofria que dava dó.

A mamãe de Chapeuzinho
Em um cesto colocou
Comida para a velhinha
Que adoentada ficou.
Canja, frutas, um docinho,
Geleia e também bolinho:
Tudo no cesto botou. 

Logo a senhora pediu
Que sua filhinha levasse
A comida preparada
Pra que a vovó melhorasse.
Então disse a Chapeuzinho
Qual seria o bom caminho
Pra que o lobo ela evitasse: 

“Querida preste atenção
No que agora eu lhe digo:
Siga por este caminho 
Para não correr perigo.
E com nada se embarace,
Pois lobo da pior classe
Aqui perto tem abrigo.”

Após dar esse conselho,
Despediu-se a mãe da filha.
Chapeuzinho, no início,
Foi tomando a boa trilha,
Pois pensava: “Caminhando
Por aqui, vou evitando
De cair numa armadilha.”

E assim foi caminhando
Sem qualquer perturbação.
Ia vendo as borboletas
Que encantavam sua visão.
Muito alegre caminhava.
De vez em quando cantava
Esta singela canção:

“Vou por essa estrada afora, 
Caminhando bem sozinha,
E na cesta levo doces
Para a minha vovozinha.
Meu rumo é longo e deserto,
E pode estar muito perto
O lobo da rota minha.”


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AS MULHERES E O CANGAÇO


Segundo Dadá, é um engano pensar que as mulheres que viviam no cangaço não se vestiam bem, não se cuidavam.

"A gente fazia questão de andar limpinha, cheirosa, aquelas roupas de couro era só para viagem, para não rasgar as roupas "bonitas" na caatinga". (Dadá, mulher de Corisco)

Fonte: BONFIM A. D. F. L. R. -2015- Fim do Cangaço: As Entregas
Foto: Cangaceiras Adília e Sila. Autor Benjamim Abraão

Por Dentro dos Fatos/Notas

Além das roupas enfeitadas e das inúmeras jóias que portavam, os cangaceiros gostavam de usar perfumes.

Tinham roupas próprias para a entrada na caatinga.

O suor intenso, a falta de banho e o excesso de uso de perfume davam aos cangaceiros um cheiro corporal forte, bastante característico (f. Pericás, Ob. p. 173)

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Pedro Ralph Silva Melo (Administrador)


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EX-GOVERNADORA DO RN, WILMA DE FARIA MORRE EM NATAL

Por G1 RN

Ela lutava contra um câncer há dois anos. O velório acontece na Catedral Metropolitana de Natal a partir das 9h.

A ex-governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria morreu aos 72 anos, em Natal na noite desta quinta (15). Wilma de Faria cumpria mandato de vereadora da capital potiguar na atual legislatura, mas estava afastada das funções desde o dia 18 de abril para tratamento de um câncer.

Wilma vinha convivendo com câncer no sistema digestivo há mais de dois anos, quando passou por tratamentos quimioterápicos e algumas cirurgias em São Paulo e Natal. Estava desde o dia 3 de junho na Casa de Saúde São Lucas, onde permaneceu até agora quando veio a óbito por falência múltipla de órgãos.

O velório acontece a partir das 9h na Catedral Metropolitana de Natal. O sepultamento será no Morada da Paz, em Emaus, às 20h.

Trajetória política

Wilma de Faria era professora e começou a carreira na política em 1986 quando foi eleita deputada federal. Em 1988, foi eleita prefeita de Natal. Voltou a ser eleita prefeita da capital em 1996 e reeleita em 2000.

Em abril de 2002, Wilma renunciou à prefeitura para disputar o governo do Estado e foi eleita, se tornando a primeira mulher a comandar o governo do Rio Grande do Norte. Ela foi reeleita governadora em 2006.

Wilma ainda se candidatou ao senado em 2010, mas não venceu. Em 2012 saiu candidata a vice-prefeita na chapa de Carlos Eduardo. A chapa foi eleita e ela cumpriu o mandato.

Em 2014, voltou a tentar uma vaga no senado, mas foi derrotada por Fátima Bezerra. Em 2016, ela deixou o PSB, assumiu a presidência do PTdoB e se candidatou a vereadora de Natal.

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Wilma Maria de Faria (Mossoró17 de fevereiro de 1945 — Natal15 de junho de 2017) foi uma professora e política brasileira. Foi a primeira mulher a governar o estado do Rio Grande do Norte e era vereadora em Natalaté a data de sua morte. Foi filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante mais de 20 anos, estando filiada ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) no último ano de sua vida.

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde foi professora (licenciou-se para exercer o cargo de Governadora) do Departamento de Educação do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas.

Sendo filha de Morton Mariz de Faria, Wilma é neta de Paulina Engrácia de Medeiros Mariz que era a irmã mais velha do ex-governador Dinarte de Medeiros Mariz. É prima legítima do Ministro do Superior Tribunal de Justiça Gurgel de Faria.

Carreira política[editar | editar código-fonte]
Primeira-dama do RN[editar | editar código-fonte]

Wilma de Faria iniciou sua vida pública em 1979 ao se tornar primeira-dama do Rio Grande do Norte, sendo nomeada para a presidência do MEIOS – Movimento de Integração e Orientação Social - pelo Governador do Estado, à época, seu marido, Lavoisier Maia. Enquanto esteve casada, atendia pelo nome de Wilma Maia.

Deputada federal[editar | editar código-fonte]
Em 1983, Wilma de Faria assume a Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social durante o primeiro governo de José Agripino Maia, cargo do qual se desvencilhou em 1985 quando, filiada ao PDS, disputa a sua primeira eleição e perde a prefeitura de Natal para o então deputado estadual Garibaldi Alves Filho. Em 1986 é eleita deputada federal a atua na Assembléia Constituinte. Seus votos em temas relacionados a direitos sociais e dos trabalhadores fizeram-na figurar entre os deputados nota 10, distinção concedida pelo Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares (DIAP).

Prefeita de Natal[editar | editar código-fonte]

Em 1988, Wilma já estava filiada ao PDT e vence a eleição para a prefeitura de Natal cumprindo um mandato de quatro anos ao final do qual, com a sua popularidade em alta, consegue eleger Aldo Tinoco como seu sucessor em 1992 quando já estava separada de Lavoisier Maia, fato esse que culminou no seu ingresso ao PSB. Em 1994, disputa a eleição para governador e fica em quarto lugar. Em 1996, já rompida politicamente com Tinoco, volta a disputar a Prefeitura de Natal com o apoio de José Agripino Maia e vence novamente.

Governadora do RN[editar | editar código-fonte]

Em 1999, rompe politicamente com José Agripino Maia e em 2000 recebe o apoio do então governador Garibaldi Alves Filho na sua reeleição para a Prefeitura de Natal. Em abril de 2002, renuncia à prefeitura para disputar o governo do estado, sendo eleita com 820.541 votos, correspondentes a 61,05% dos votos válidos.

Em 2006, candidata-se à reeleição para governadora, junto com o parceiro de chapa, Iberê Ferreira de Sousa. Numa disputa histórica com Garibaldi Alves, venceu no segundo turno com 824.101 votos, correspondentes 52,38% dos votos válidos.

Em 2008 através da Operação Hígia da Polícia Federal viu seu filho, Lauro Maia Neto, ser preso junto com outros integrantes do governo suspeitos de desviar R$ 36 milhões.[1][2]

Candidatura ao senado em 2010[editar | editar código-fonte]

Ao fim de março de 2010, Wilma de Faria decidiu renunciar ao governo do Rio Grande do Norte e deixá-lo a cargo de seu vice, Iberê Ferreira, para que pudesse se candidatar a senadora nas eleições gerais de 3 de outubro do mesmo ano. Em 31 de março de 2010, Wilma renunciou oficialmente ao governo do Estado.[3]

Foi a 3ª colocada nas eleições em 2010 para senadora com 651.358 votos (21,89% dos válidos), tendo sido derrotada pelo peemedebista Garibaldi Alves Filho – o 1° colocado, reeleito com 1.042.272 votos (35,03% dos válidos) – e pelo democrata José Agripino – o 2° colocado, reeleito com 958.891 votos (32,23% dos válidos).

Vice-prefeita de Natal[editar | editar código-fonte]

Na eleição municipal de Natal em 2012, Wilma de Faria era apontada como uma das principais candidatas a prefeita de Natal, pelo PSB. Em maio daquele ano, no entanto, desistiu de se candidatar à prefeitura para que seu partido apoiasse a candidatura de Carlos Eduardo Alves, do PDT.[4] Em junho, o apoio foi concretizado com a confirmação de que Wilma sairia como candidata a vice-prefeita na chapa de Carlos Eduardo.[5] Na eleição de 7 de outubro, Carlos Eduardo foi para o segundo turno contra Hermano Moraes, do PMDB, vindo a se eleger prefeito de Natal no segundo turno, em 28 de outubro. Dessa forma, Wilma foi eleita vice-prefeita da cidade.[6]

Candidatura ao senado em 2014[editar | editar código-fonte]

Em 2014 tentou uma vaga para o senado com o apoio das oligarquias Alves, Rosado e Maia, que também apoiavam o candidato derrotado ao governo do Estado, Henrique Eduardo Alves. Não sendo eleita, ficou em segundo lugar com 636.896 (43.23%) dos votos, perdendo para a então deputada federal do PTFátima Bezerra que obteve 808.055 (54.84%) dos votos.

Vereadora de Natal[editar | editar código-fonte]

Em 2016, a ex-governadora deixou o PSB após perder a presidência estadual para o deputado federal Rafael Motta, decidindo então se filiar ao PTdoB, legenda que era presidida pelo deputado estadual Carlos Augusto Maia, recém-filiado ao PSD. Assim, o comando da legenda passou a ser dela. Candidatou-se a vereadora em Natal e foi eleita com 4 421 votos na chapa PTdoB/PSDB que era encabeçada pela candidata a prefeita, sua filha Márcia Maia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilma_de_Faria

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/ex-governadora-do-rn-wilma-de-faria-morre-em-natal.ghtml

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FÓRUM DAS ARTES


Fórum das Artes (Antigo Fórum Silveira Martins) - Mossoró/RN - Dia: 13 de junho de 2017. Antes do início da palestra do cineasta Sílvio Coutinho sobre o filme Chapéu Estrelado - No rastro de Lampião.

Fonte: facebook
Página: José Romero de Araújo Cardoso
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=358560151225122&set=gm.1601249023221543&type=3&theater

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UM PÉ DE UM MULUNGU CENTENÁRIO QUE APRESENTA UM GRANDE BURACO NO SEU CAULE


UM PÉ DE UM MULUNGU CENTENÁRIO QUE APRESENTA UM GRANDE BURACO NO SEU CAULE (mais de 01 metro de profundidade), situado próximo à ALAGADIÇO-SE, era um dos locais onde o famigerado cangaceiro ZÉ BAIANO (o ferrador de mulheres) guardava, joias, munição, dinheiro e armas, e que, após a sua morte, os matadores se apoderaram de todos os objetos que ali eram guardados.

O cangaceiro Zé Baiano

Seus matadores

Fonte : Pesquisador Antonio Porfírio..
Local : Alagadiço
Foto: Volta Seca

2ª. Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=689186004616710&set=gm.661144480761166&type=3&theater

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BRANCA DE NEVE EM CORDEL

Por Stélio Torquato Lima

Branca de Neve, um dos contos de fada mais populares, virou cordel pela pena de Stélio Torquato Lima e ganhou plasticidade com o desenho de capa de Eduardo Azevedo. Esse é um dos 10 cordéis publicados pela crodelaria Flor da Serra que fazem parte da caixa "Contos de Fada em Cordel". Esse conto de fada foi uma das primeiras histórias que ouvi. Escutei pela boca de meu pai e carrego ainda hoje, a lembrança de suas palavras descrevendo o sangue jorrando do dedo da rainha e tingindo a neve de vermelho.

Branca de Neve é um conto de fadas originário da tradição oral alemã. Este foi compilado por Jacob (185-1863) e Wilhelm (1786-1859), os Irmãos Grimm, sendo publicado entre os anos de 1812 e 1822, num livro com várias outras fábulas, intitulado Contos de Fada para Crianças e Adultos. A origem do conto é controversa, havendo a possibilidade de ter se iniciado na Idade Média, vindo a se manter pela tradição oral. Em muitas versões alemãs antigas, os anões são substituídos por ladrões, enquanto o diálogo com o espelho é feito com o sol ou com a lua. Com influência direta do filme da Disney de 1937, a maioria das versões publicadas atualmente para este conto não inclui três tentativas da madrasta de matar Branca de Neve, sendo contada apenas a tentativa final: a da famosa maçã envenenada, que consegue com sucesso fazer com que a princesa adormeça para que possa despertar ao ser beijada por um príncipe.

Depois de toda essa conversa, agora leia os versos com que Stélio começa a narrar a história. Para comprar esse cordel faça seu pedido pelo e-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 999569091.


É com alegria e leveza
Que trato d’uma donzela
Chamada Branca de Neve,
Moça fina e muito bela.
Também tratarei por cá
De uma bruxa muito má,
A qual tinha inveja dela.

Certa vez, uma rainha,
Num espinho, o dedo fura.
Estando junto à janela
De madeira muito escura,
Na neve, o sangue caiu,
E então ela exprimiu
Uma vontade muito pura:

“Quem dera ter uma filha
De cabelo negro assim
Como a madeira que eu vejo
Na janela em frente a mim.
Qual neve, alva seria.
Nos lábios, a cor traria
Deste meu sangue carmim.”

E veio a ter uma filha
Como havia desejado:
Os cabelos muito negros,
E a pele, pra seu agrado,
Tal como a neve, era alvinha.
E lábios vermelhos tinha,
Cor do sangue derramado.

Chamou de Branca de Neve
A sua filhinha linda.
Ela era sua alegria,
Uma felicidade infinda.
Mas pouco isso durou,
Pois logo o dia chegou
Em que a rainha se finda.

A linda Branca de Neve
Era ainda uma neném
Quando sua mãe querida
Foi morar lá no além.
E o pai, coberto de dor,
Dava adeus ao seu amor,
Ao seu puro e amado bem.

Da morte da sua esposa,
Algum tempo se passava,
Quando o tão sofrido rei
Uma decisão tomava:
Para vencer seu tormento,
A um novo casamento
Ele então se consagrava.

Ele acabou se casando
Com uma jovem orgulhosa.
E a mulher logo mostrava
Como ela era vaidosa:
Junto ao espelho vivia,
Para o qual sempre dizia
Esta frase pavorosa:

“Responda-me bem depressa,
Oh! Espelho, espelho meu:
Há uma mulher mais bonita
Neste reino do que eu?
E não me deixe esperando,
Ou vou logo lhe quebrando.
Nada restará de seu!”

Depressa o espelho mágico
Respondia para ela:
“Em todo o teu grande reino,
Tu és, de fato, a mais bela.
Não se encontra mais formosa,
Seja moça ou seja idosa,
Seja casada ou donzela.”

Mal ouvia essas palavras,
Ficava com a alma leve.
No entanto, seu triunfo
Teve uma duração bem breve,
Pois do espelho ela escutou
Tão logo moça ficou
A linda Branca de Neve:



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CANAL DA TRANSPOSIÇÃO ROMPE E INTERROMPE FLUXO DA ÁGUA PARA CAMPINA


A realidade dá razão mais uma vez aos temores e constatações do Professor Francisco Sarmento sobre a qualidade das obras do Projeto de Transposição do Rio São Francisco. Ontem (10), um canal do Eixo Leste arrombou e, com isso, interrompeu-se o fluxo de água para Campina Grande, via açude de Boqueirão.



O trecho que ruiu fica em Custódia, Pernambuco, próximo à divisa com a Paraíba. Pertence ao Lote 11 de obras, executado pela empreiteira OAS, uma das mais encrencadas na Operação Lava Jato. Para remediar e restabelecer a transposição, começaram a fazer uma pequena barragem dentro do canal, conforme se pode ver na fotografia abaixo.


Mesmo após a conclusão da barragem, ainda não se sabe quando o canal será consertado e novamente posto em uso para a água retomar seu curso no rumo de Monteiro, Camalaú e Boqueirão. Por enquanto, a interrupção não afetou o abastecimento de Campina e região, até por que os 19 municípios do chamado Polo da Borborema ainda não consomem água da Transposição.

Francisco Jácome Sarmento, Professor Doutor de Engenharia Civil da UFPB, é um dos maiores especialistas brasileiros em recursos hídricos. Foi um dos formatadores do Projeto São Francisco no Governo Lula. Em 19 de março deste ano, visitou as obras do Eixo Leste e divulgou sua preocupação com a execução, o andamento e a qualidade das obras da Transposição.

Após a visita, divulgou relatório através desde blog mostrando que no ritmo e na vazão que estava sendo liberada a água para os açudes de Monteiro e Camalaú, era incerto e improvável que o Eixo Leste pudesse abastecer o esgotado açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) no prazo anunciado pelo Ministério da Integração.

Após os alertas e advertências do Professor Sarmento, tanto o Ministério como a Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa) correram para tomar as providências que fizeram a água do Velho Chico fluir pelo Rio Paraíba até atingir o açude de boqueirão, que abastece Campina e mais 19 municípios, todos em via de um colapso no abastecimento gerido pela Cagepa.

Com informações e fotografias enviadas por leitores que residem na região onde o canal se rompeu

Sobre o assunto

Transposição racha de novo e “estoura” em Custódia (PE)



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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