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sábado, 25 de março de 2023

ANTÔNIO GALDINO DA COSTA

 Por José Mendes Pereira


Antônio Galdino da Costa também foi interno da extinta e nossa querida "Casa de Menores Mário Negócio". Foi também empregado juntamente comigo na Editora Comercial S.A. durante alguns anos, na função de acabamento de livros, notas fiscais, talões e recibos. Ele é filho da cidade de Governador Dix-sept Rosado Maia. Morou em Guarulhos-SP, por muitos anos. Atualmente mora em Mossoró, no Conjunto Vingt Rosado Maia.

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UM BOM PASSEIO NO CAMPO

 Por José G. Diniz



Um bom passeio no campo

Me deixou bem a vontade

Hoje eu matei a saudade

Correndo em cavalo pampo

Vendo a luz de um pirilampo

Ouvindo o cantar do grilo

Tomei banho fiquei tranquilo

Com o bom clima da fazenda

Armei minha rede na tenda

Para tirar um bom cochilo


Eu fui pescar em um rio

La já tinha uma boa canoa

Me diverti a pescaria foi boa

Já estava escuro eu senti frio

Sai da água e fiquei baixio

Assei um piau com um quilo

Com fome não dei vacilo

Foi ele a minha merenda

Armei minha rede na tenda

Para tirar um bom cochilo


Sou sertanejo não esqueço

Do bom lugar que eu nasci

Cercado pela família eu vivi

Melhor que o Exú não conheço

Ainda tenho bastante apreço

Amo muito e não faço sigilo

Lembro a escola tranquilo

Tinha recreio e merenda

Meu pai tinha uma venda

Peguei a bala ele deu vacilo.


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MEU AMIGO DOS ASTROS

 Por Hélio Xaxá


De noite

Olhos no céu, arenoso

Chão de estrelas...

Fuga do azul

Fogo na lua-cheia...

Um cão uiva choroso...


Oh, procura inútil...

Um amigo no além

Quem sabe também

Olha-me, indócil.


Acordes de violão

Na trilha de um cometa

Recordo a canção

Mas não lembro a letra...


Percebo feliz:

Ele, viajava na canção

Pelos astros

Hoje deixa o rastro

Na imensidão...


À noite revoava

Porém voava de dia...

Só o bem plantava

Mas também feria...


O amor que dava

Nem sempre colhia

E quando cantava

Era fúria e poesia...


Tudo emocionava

E chorava

Não só de alegria...

Agora é lágrima

O magma

De minha melodia.


https://www.facebook.com/helio.xaxa

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CARIRI CANGAÇO

 Por Gilmar Teixeira

Já estamos no barco prontos para embarcamos para a cidade de Princesa, na Paraíba, no final de março, mais um grande evento Cariri cangaço, onde todos os pesquisadores, escritores e historiadores se encontra, debatermos os temas: Coronéis, Beatos e cangaceiros, o convite está feito!

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GILMAR TEIXEIRA AL LADO DO BUSTO DO CORONEL DELMIRO GOUVEIA.

 

Ao lado do busto do grande empreendedor nordestino Delmiro Gouveia, em seu memorial na cidade de Delmiro Gouveia, Alagoas, construído para preservação da memória desse grande homem, um cidadão à frente do seu tempo !

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O CANGACEIRO BEM-TE-VI

  Pesquisa do jornal crédito ao historiador Rubens Antonio.

Segundo consta nesse jornal o cangaceiro Bem-te-vi do bando de Corisco, que se envolveu com Lídia de Zé Baiano, morreu em Alagoas em 1939. Tiraram-no da cadeia, matando-o e cortando sua cabeça. Esse fato foi noticiado em alguns jornais da época. Tal fato poderia botar fim à polêmica sobre o paradeiro do cangaceiro após o evento de Lídia?

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SE NÃO FOR MAL PERGUNTADO - JOSÉ DI ROSA MARIA & RAIMUNDO LIRA

https://www.youtube.com/watch?v=jvu0fP3kK6o&ab_channel=Jos%C3%A9DiRosaMaria

Letra: José Di Rosa Maria Voz: José Di Rosa Maria & Raimundo Lira Viola: Francisco Ferreira & José Di Rosa Maria & Raimundo Lira •Todos os direitos reservado ao autor•

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REIVINDICAR SOLUÇÕES, TAMBÉM É MANEIRA DE SABER CUIDAR

Por José Cícero da Silva

Diz ainda hoje o velho ditado, que "aquilo que está torto ou errado é dá conta de todo mundo". E principalmente, eu aqui acrescento, quando se tratar de algo de fático interesse público e de alcance cultural e coletivo.

Por isso confesso achar estranho e esquisito, o fato de haver ainda muitos conterrâneos(as), em especial, aqueles que se identificam com a sua história e suas raízes, se mostrarem ainda que saudosos e emocionados com todas as coisas, os espaços urbanos e os monumentos antigos, sem no entanto, se manifestarem, sem opinarem ou pelos menos dizerem que não está certo o descaso, a falta de zelo, a deterioração e o abandono em alguns casos.

E qual a razão do silêncio? Não custa nada propor o debate democrático, problematizar a realidade no campo das ideias, a fim de se encontrar caminhos. Afinal, nossas críticas e reflexões (como se ver) são todas propositivas, conscientes e isentas de quaisquer nuances ou paixões partidárias ou politiqueiras. Posto que nosso partido tem que ser Missão Velha. Nosso propósito é ajudar numa política sustentável e efetiva de apoio, resgate e preservação da nossa memória, como do nosso rico patrimônio artístico, histórico, arquitetônico e da cultura popular. Dizer e apontar problemas, como propor soluções também é um gesto de amor sem limite a nossa terra. A defesa da nossa cultura constitui uma boa causa, justa e plural.

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