1931 - 6
de Setembro, combate na Fazenda Aroeiras, em Glória, no Estado da Bahia,
entre Lampião e a força volante do tenente Manoel Neto com 15
soldados.
Manoel Neto
Neste combate acontece episódio épico em um riacho onde Manoel
Neto e o famoso cangaceiro Corisco ficam frente a
frente, tendo o cangaceiro fugido em disparada. Não houve baixas nesse combate.
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Agência: 3966-7
CC – 5929-3
Marcílio
Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN), mestre em História Social pela Universidade
Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na
Universidade de São Paulo (USP). Suas
principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e
Movimentos Sociais no Brasil Republicano.
Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas.
A morte do
poeta e cantador popular Elizeu Ventania, em 19 de outubro de 1998,
certamente deixou uma lacuna singular na produção cultural de Mossoró. Dono de
uma criatividade fenomenal, Elizeu morreu sem ter o reconhecimento e respaldo
dignos de um artista de sua grandeza.
Homenageado,
Elizeu passou a dar nome ao maior espaço cultural a céu aberto de Mossoró, a
Estação das Artes Elizeu Ventania, antiga Estação Ferroviária de Mossoró, mas
seu legado continua em destaque nos grandes eventos da cidade, o que promove um
controverso efeito, já que a Estação cede espaço para grandes shows e eventos
de Mossoró, mas raramente reverencia a memória de seu patrono.
A casa em que Elizeu Ventania viveu por toda a sua vida, e que por muitas vezes
recebeu a promessa de ser totalmente reformada pela Prefeitura Municipal de
Mossoró (PMM) permaneceu por vários anos praticamente abandonada, exposta à
ação do tempo e das condições climáticas, que a deterioraram.
Diante deste quadro, a família de Elizeu Ventania desistiu de esperar por apoio
público para revitalizar a casa do cantador, e transformar a residência em um
espaço cultural voltado para a obra do poeta. A partir da renda adquirida da
venda dos CDs com as canções de Elizeu, a família já deu início às obras de
restauração da casa.
"Estamos reformando a casa de forma parcial, até por que só temos R$ 5 mil
dos R$ 12 mil necessários para restauramos totalmente a casa. Arrecadamos o
dinheiro através da venda dos CDs com canções de meu pai", explica o filho
de Elizeu, Genilson Rodrigues da Silva.
Genilson diz que os principais problemas que a casa apresenta são no telhado e
no reboco da sala, onde será focada a reforma. Outros cômodos da casa, como a
cozinha e o banheiro, além dos muros, permanecerão sem restauração, porque não
há recursos.
Segundo o filho de Elizeu Ventania, sua ideia é realizar uma homenagem ao pai
em outubro, quando se completará 16 anos do seu falecimento. "Estaremos organizando
uma 'cantoria de pé de parede', com apresentações de Moacir Laurentino e
Sebastião das Silva, em homenagem à obra de Elizeu Ventania. Minha missão é
manter vivo o nome e a obra de meu pai", destaca Genilson.
A reportagem do O Mossoroense procurou a assessoria de Comunicação da
Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) para saber se haveria possibilidade do
poder público participar da realização das obras na casa em que viveu o poeta.
Segundo a secretária de Comunicação, Mirela Ciarlini, a situação da residência
é complicada, pois por ser um imóvel particular não pode receber apoio do poder
público sem acompanhamento jurídico. Ela também explicou que de fato já havia
uma indicação da Câmara Municipal para que a casa fosse tombada e se tornasse
patrimônio público, mas oficialmente nada foi feito desde então para resolver a
situação da residência.
Em 2013, Genilson já havia feito uma pintura em forma de protesto contra o
descaso do poder público, com a residência de seu pai. A frase: "A ex-Prefeita de Mossoró Fafá Rosado prometeu reformar a casa do saudoso poeta Eliseu Ventania, e não cumpriu", estampa até hoje a fachada da residência.
Elizeu
Ventania: vida e obra de pura poesia
Elizeu
Ventania, diferentemente do que alguns pensam, não era natural de Mossoró. O
cantor nasceu em 20 de julho de 1924, no sítio Jacu, município de Martins, e
desde muito novo apresentou afeição por música e poesia. Em 1942 iniciou a
carreira como cantor, chegando a se apresentar em rádios e emissoras de
televisão da época.
De acordo com alguns pesquisadores, Elizeu pensou inicialmente em adotar o nome
artístico de Elizeu Serrania, em homenagem às famosas serras de sua terra
natal, Martins. Gravou em sua carreira três LPs, "Canções de Amor",
em 1971; "O Nascimento de Jesus", 1972; e "Chorando ao Pé da
Cruz", em 1979; este último pela gravadora Continental, vendendo 40 mil
cópias.
Apesar de analfabeto, Elizeu nunca deixou de criar e declamar seus poemas, os
quais em geral ele decorava. Ao lado de João Liberalino, formou uma das principais
duplas de violeiros da região, influenciando diversos outros violeiros e
repentistas que viriam posteriormente ao Rio Grande do Norte.
Era uma figura conhecida no centro da cidade, principalmente por sua banca de
vendas no Mercado Central, onde comercializava fitas cassetes com gravações de
suas canções. Elizeu contabilizava ter vendido cerca de 100 mil fitas, além dos
inúmeros amigos, fãs e conhecidos.
Ao fim de sua vida, vitimado pela catarata e sem condições de pagar um
tratamento, perdeu totalmente a visão. Faleceu após uma parada cardiovascular
no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), oriundo de um enfisema pulmonar,
após dias de internação na UTI.
Cláudio
Palheta Jr.
Editor do Universo
Fonte: O
Mossoroense
Postado por
Dr. Lima - Um Potyguar em Terras Alencarinas
http://blogdodrlima.blogspot.com.br/2014/05/familiares-desistem-de-esperar-por.html Ilustrado por José Mendes Pereira
Sílvio
Bulhões mostra um cacho do cabelo de Corisco
Dia 29 de
abril, eu, Nely e Josué fomos visitar o professor Sílvio Bulhões, em Maceió,
Alagoas.
Sílvio é filho de Dadá e Corisco. No momento registramos o encontro de dois
filhos de cangaceiros pois a Nely é filha de Moreno e Durvinha.
Sílvio nos atendeu educadamente e além de contar suas belas histórias sobre a
memória dos pais, mostrou-nos um rico acervo com peças do cangaço e muitas
fotografias, inclusive a bolsa de plástico e a caixa de madeira onde vieram as
cinzas da cremação de Corisco. foi uma tarde e uma prosa memorável. obrigado
Sílvio pela oportunidade. grande abraço e felicidades.
João de Sousa Lima segurando um cacho de cabelos do cangaceiro Corisco.
Cabelos do cangaceiro Corisco
Quadro
dos pais de Sílvio Bulhões exposto em sua casa
S´lvio Bulhões, João de Sousa Lima e Neli Conceição filha do cangaceirosa Moreno e Durvalina
Sílvio Bulhões, Neli Conceição e João de Sousa Lima
Balas
encontradas em um coito do cangaceiro Corisco
Balas
e caixa que transportou as cinzas do corpo do cangaceiro Corisco
Síçvio Bulhões e Josué Santana
Documento
do crematório dos restos mortais do cangaceiro Corisco
Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima. Ele reside em Paulo Afonso no Estado da Bahia.
Quando
enfim...
nada acontecer.
Nada a ver.
Nada a esperar.
[ Porque...
apenas o fim
há de ocorrer.
Nada há de ser.
Nada do que foi
nunca mais será.
Porque enfim,
seja o que for
de agora em diante
nada a fazer.
[ Porque...
nada será como dantes.
Apenas a saudade
de tudo o que foi
a cada instante
a se multiplicar.
Nada há ser.
como foi antes.
Acaso quem viver
[ verá.