Por Marcos Pinto
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sábado, 15 de julho de 2023
A MAIOR MILÍCIA PARTICULAR (Grupo de Jagunços) DA REGIÃO OESTE POTIGUAR (1919-1936):
AMOR SEM PREÇO - José Di Rosa Maria
Por José Di Rosa Maria
NASCI...
Por José G. Diniz
SIMPLES MÁGICA
Por Hélio Xaxá
LIVRO DO ESCRITOR ARCHIMEDES MARQUES
Sobre a sua obra, vejamos o que diz o autor, em poucas palavras:
A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo.
Laranjeiras, a histórica e linda Laranjeiras dos amores e horrores, não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor.
Boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.
LIVROS DE JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO
Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
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POSSÍVEL FILHA DE LAMPIÃO
https://youtu.be/RozN-tnaDjc
SOLDADO NORATINHO.
Por Beto Klöckner Rueda
Reportagem da
revista Fatos e Fotos de 31 de março de 1962.
Fonte:
SEGUNDO,
Israel Maria dos Santos. O tiro que matou Lampião: as controvérsias sobre a
morte do mais famoso bandoleiro nordestino. Caicó: Offset Gráfica e Editora,
2021.
https://www.facebook.com/groups/179428208932798/user/100000026208933/
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CAATINGA -
Por Damata Costa
Caatinga
-Formação vegetal que ocorre em oito Estados do Nordeste e no norte de Minas Gerais
A Caatinga é
um bioma exclusivamente brasileiro, ocupando cerca de 70% da Região Nordeste e
11% do território nacional. O nome “Caatinga” possui origem tupi-guarani e
significa “floresta branca”.
Esse bioma é
afetado por secas extremas e períodos de estiagem, característicos do clima
semiárido. Ainda pouco conhecido, o bioma da caatinga sofre com a degradação,
pela ação do homem. Mais de 50 % já foram devastados pelas enchentes de
barragens, intempéries e na utilização pelo homem
A vegetação
apresenta árvores baixas, troncos tortuosos e tem espinhos e folhas que caem no
período da seca. O mandacaru e o xique-xique são os cactos deste bioma. A fauna
é bastante diversificada, entre mamíferos répteis e aves.
Os rios em sua
maioria são temporários, secam durante o período sem chuvas. O rio São
Francisco é o maior destaque desse bioma.
O sertanejo é
o homem típico da caatinga, com suas vestimentas de couro. Na caatinga viveram
os cangaceiros
Damata Costa
Flora das
Caatingas
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ZUMBI NO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de julho de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.927
Eu ainda não havia ingressado no Ginásio Santana, quando alunos daquele Estabelecimento de Ensino, aproveitaram uma aula de história e montaram uma peça teatral sobre o herói negro Zumbi dos Palmares. Deve ter sido um grande sucesso, mas eu não me encontrava presente. Contudo, vi quando desceu do Ginásio aquela turma de estudantes pretos de carvão em direção ao banho noturno no rio Ipanema. O aluno Marcos, que fazia o papel de Zumbi, era muito alto, trabalhava nos Correios e, parecia ainda comandar os camaradas fora do palco. Desceram pela rua que antecede o Bairro São Pedro, onde havia a bodega de “Seu Carrito”, e foram para os poços e cacimbas limpar a cara do pretume. Nossa! Até à noite o Ipanema estava à disposição de quem dele precisava.
RIO IPANEMA (FOTO: SÉRGIO CAMPOS).
Quando as lavadeiras do rio Ipanema denunciaram na delegacia que os machos estavam tomando banho nus no poço dos Homens, o delegado civil José Ricardo, proibiu a prática no poço. Os gaiatos da cidade, todos “filhos de papai”, vestiram-se com terno e gravata e desceram para o poço dos Homens, conclamando a população para os acompanharem ao banho. Não vi o movimento, mas sim a notícia. O certo é que os rapazes mergulharam no poço dos Homens de terno e gravata, sim. A repercussão humorística ganhou todos os quadrantes de Santana do Ipanema e não faltavam risos frouxos na urbe. Foi terrível para o delegado. Não houve, porém, nenhuma consequência danosa a qualquer das três partes envolvidas. Somente comédia. Muita comédia!
Tudo já foi contado
por aqui. O Ipanema sempre abraçando e sendo o ponto de diversão santanense.
Foi por isso que o famoso e boêmio sapateiro “Tarde Fria”, correu da polícia,
por isso ou por aquilo, sendo perseguido de perto pelos policiais. Tempo de
inverno, Panema cheio, e a polícia pega-não-pega “Tarde Fria”. O
sapateiro aprumou pelo Beco São Sebastião e foi bater nas pedras lisas do poço
dos Homens. Dali pulou com terno e tudo e a polícia esbarrou na água. Na outra
margem, surgiu o boêmio todo molhado e deixando a água escorrer tenho abaixo.
Acenou para os soldados e saiu cantando para os lados onde morava: “Tarde Fria,
sinto frio na alma, só você vem e me acalma...”.
Ah! Nunca é demais falar no rio Ipanema.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/07/zumbi-no-ipanema-clerisvaldo-b.html
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SISAL - AGAVE
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de julho de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.926
Agave é um
gênero de planta da subfamília Agavoideae, originária do México, Estado Unidos,
América Central e América do Sul. Aqui no Brasil, tem a Paraíba e a Bahia, como
grandes produtores. É planta, sim de região seca, fibrosa que nasce em touceira
arredondada, folhas duras e longas com espinhos fortes na pontas. Aqui no
sertão de Alagoas, chamamos o Sisal de Agave e. se tem alguma diferença nunca
notamos nada. Nem todos os lugares do nosso sertão produzem agave. É uma planta
que serve para fazer barbante, corda, tapete, sacos e artesanato. Uma extensa
plantação visa vender o produto para se fazer cordas, principalmente em épocas
que ainda não havia a corda sintética. Dizem que o México faz tequila com o
agave, mas nunca vimos falar nessa invenção em nossas plagas.
O município de
Senador Rui Palmeira, quando ainda estava em formação, se chamava “Usina”, istó
é, local de fazer corda, usina de fazer corda e cordão. A agave tem a vantagem
de ser plantada em larga escala, enquanto outras plantas contribuem mais como
espécies nativas coletoras. Somente conheci em Santana do Ipanema,
uma fabriqueta de corda a céu aberto, muito rudimentar e que se localizava no
Bairro Floresta, margem do Ipanema. Mas ao mesmo tempo em que falo sobre esse
tema, recordo da minha própria pessoa, montado numa cangalha de jegue, repleto
de produtos da roça em caçuás e trilhando pelos caminhos de barro vermelho do
roçado; tudo isso no sopé da serra Aguda. Sim, lembro que o tangedor do animal
se chamava Cololô, filho de Sérgio, nosso caseiro.
E como já foi
dito aqui sobre várias indústrias insipientes de nossa terra e do sertão
inteiro, os proprietários dependiam unicamente da própria sorte. Nada de
incentivo do poder público e, se havia algum incentivo de determinado “coronel”
era para tomar-lhes o pouco que possuíam. Vez em quando precisamos de uma corda
para colocar no punho da rede, um rolo de barbante... Mas que pena, estarmos
comprando produtos de outros estados e de outras Regiões Geográficas, porque
nunca houve a valorização pelo que é nosso. Já se fala (pesquisadores
brasileiros) em novos e surpreendentes produtos feitos com a agave.
E agora José?
Morrer na faca cega.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/07/sisal-agave-clerisvaldo-b.html
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