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sexta-feira, 12 de julho de 2024

HISTÓRIA DA REVISTA: JESUÍNO BRILHANTE EM QUADRINHOS.

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho

HISTÓRIA DA REVISTA: Jesuíno Brilhante em Quadrinhos Fundamentada num referencial bibliográfico composto por “Cangaceiro Romântico”(1971) , de Raimundo Nonato; “Solos de Avena”(1964), de Alício Barreto; “Flor dos Romances Trágicos”(1966), de Câmara Cascudo; e “Os Brilhantes”, de Rodolfo Teófilo, a primeira edição da Revista de História em Quadrinhos sobre o cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante, de autoria de Emanoel Amaral, Aucides Sales e Luiz Elson Dantas, foi publicada em 1981.

Nesse mesmo ano, o trabalho de campo foi realizado em Patu e Janduís, no Rio Grande do Norte, e Catolé do Rocha, na Paraíba.

Nessas atividades laborais, os pesquisadores ficaram hospedados na Fazenda Lages, zona rural de Patu, acolhidos pelo casal-proprietário Oliveira Rocha (Joaquim e Carmelita).

Em Janduís, um membro da família Brilhante foi escolhido como modelo para o desenho de Jesuíno. Integrantes da família Limão foram fotografados no Sítio Croatá, zona rural de Patu/Almino Affonso. Em Catolé do Rocha, familiares do escritor Alício Barreto foram entrevistados. Emanoel Amaral escreveu e desenhou a paginação inicial. Aucides Bezerra de Sales foi o roteirista e responsável pela arte final.

Em 1987, uma parceria entre Fundação josé Augusto, Prefeitura Municipal de Patu (gestão 1983/88) e ACUP (Associação Cultural Universitária Patuense), quando era presidida pelo estudante de medicina Epitácio de Andrade Filho, viabilizou a 2ª edição da obra. Neste momento, o professor-mestre Luiz Elson Dantas já havia se associado aos outros autores. O lançamento do periódico ocorreu na memorável Jornada Universitária de Patu, desse ano.

Na ficha técnica da 2ª edição da revista também consta o nome de Arandi Salustiano de Sales, que mesmo criança, auxiliou na elaboração dos diálogos e desenhos nela contidos . Hoje cursando mestrado em artes visuais pela UFRN, Arandi lembra, detalhadamente, do lançamento na Boate Pântano, situada em Patu (terra natal de Jesuíno Brilhante).

Em 2012, durante o aniversário de 15 anos do Movimento Patu 2001, realizado em Natal, foi lançada a 3ª edição, agora com capa colorida.

Os dois eventos de lançamento contaram com a participação do cantor e escritor Dudé Viana.

Essa produção de História em Quadrinhos sobre Jesuíno Brilhante relata como marco inicial do cangaço entre Brilhantes e Limões, a resistência destes ao recrutamento forçado para a Guerra do Paraguay, o que difere de algumas versões, apesar de se afirmar que “não houve pretensão de esgotar o tema e muito menos torná-lo diferente”.

Jesuíno Brilhante HQ capa

Jesuíno Brilhante HQ contracapa

Fazenda Lages - casal Joaquim de Oliveira e Carmelita Rocha.

Jesuíno HQ colorida

Dudé juruna e Aucides

Luiz Elson

Arandi

Jesuíno Brilhante Recrutamento Guerra do Paraguay HQ

Enviado pelo autor.

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EM MOSSORÓ-RN.

 Por Epitácio de Andrade filho

"De Fato", amanhecer em Mossoró é pura nostalgia: leio jornais impressos, revejo amigos de outrora, procuro novidades em antigos museus... Na velha estação, um vendedor loquaz repete que o trem não vem mais... Revisito o túmulo de Jararaca, volto a ouvir BARTÔ GALENO e Chico Lopes. Peço mil desculpas aos parentes que não pude encontrar. 


Museu Jornalista Lauro da Escóssia.


Bartô Galeno, o ídolo gentil das multidões.

ADENDO:

Muita gente de Mossoró não sabe que o túmulo que aparece por trás do túmulo do cangaceiro Jararaca é do ex-cangaceiro Asa Branca, que faleceu em Mossoró nos anos 80 de morte natural. - J. Mendes Pereira Potiguar.´

https://www.facebook.com/epitacio.andrade.5

Quer saber mais sobre o cangaceiro Asa Branca, clique nos links abaixo:

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2020/01/o-cangaceiro-asa-branca-faz-parte-da.html

https://coisasdecajazeiras.com.br/almanaque/asa-branca-o-cangaceiro-que-nasceu-em-cajazeiras/

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[SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA]

Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo.

11/07/1902 - 24/04/1982

“Sérgio Buarque de Holanda (São Paulo, São Paulo, 1902 - idem, 1982). Historiador, ensaísta, crítico literário e professor. Embora tenha uma atuação importante como crítico literário, Sérgio Buarque é mais conhecido como historiador. Certamente essas duas facetas da produção intelectual de Sérgio Buarque não aparecem de modo tão radicalmente separadas e, volta e meia, pode-se reconhecer na produção ensaística do historiador a presença do estudioso da literatura e vice-versa.

Nos anos 1920, inicia sua produção como crítico literário em jornais e revistas. Em diversos textos, antes mesmo da Semana de Arte Moderna (1922), opõe-se ao repertório da velha crítica, externando convicções antipassadistas. Abre, assim, o caminho dos novos e estabelece uma primeira medida crítica que funciona como referência estética aos propósitos de ruptura modernista.

Antonio Arnoni Prado, professor de crítica e história literária, considera como contribuições desse conjunto impressionante de artigos e ensaios a discussão inovadora de método e funções, com bibliografia atualizada; a concepção da literatura como forma privilegiada de conhecimento; e a fidelidade aos deveres do crítico, ao acompanhar e questionar tudo o que cada geração vai sucessivamente realizando em literatura1.

Em 1929, Sérgio Buarque parte para a Alemanha como correspondente dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand (1892-1968), a fim de acompanhar o intenso período da República de Weimar (1919-1933) e da ascensão do nazismo. Lá, desperta seu interesse por história e ciências sociais, estudando autores importantes como Max Weber. De volta ao Brasil em 1931, inicia suas atividades de pesquisa historiográfica e acadêmica, assumindo as cadeiras de história da América e cultura luso-brasileira na Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, então capital da República.

Em 1936, publica sua obra mais conhecida, Raízes do Brasil, inaugurando a coleção Documentos Brasileiros, dirigida por Gilberto Freyre (1900-1987). Nela, Buarque investiga a constituição da sociabilidade brasileira, mostrando como o brasileiro rejeita a impessoalidade, típica à esfera pública, e procura dar a ela um tom de afeição, ainda que aparente, deixando nublados os limites entre o público e o privado. É a partir dessa análise que Buarque chega ao conceito de homem cordial, instrumento fundamental para a compreensão do Brasil ainda hoje.

Raízes do Brasil é considerada uma das obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras, áreas que até então guiavam-se pelos parâmetros cientificistas da virada do século. Em prefácio escrito em 1967 para a 4ª edição do livro, Antonio Candido (1918-2017) ressalta que a obra se destaca por afirmar que o conhecimento do passado deve estar vinculado aos problemas do presente. Segundo Candido, Raízes do Brasil é “um clássico de nascença”2. “[…]

Fonte e texto na íntegra:

SÉRGIO Buarque de Holanda. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024.

Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/.../sergio.... Acesso em: 11 de julho de 2024. Verbete da Enciclopédia.�ISBN: 978-85-7979-060-7

Fotografia: Acervo Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã

Sérgio Buarque de Holanda

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https://www.facebook.com/arquivoemcartaz

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O CANGAÇO EM SANTA INÊS - PB.

Por  José Francisco Gomes de Lima.

A morte do cangaceiro azulão.

Na década de 1920 o cangaceirismo assolava os Estados nordestinos. na época a Paraíba vivia em constantes combates contra o cangaceiro Virgulino Ferreira (Lampião),o rei dos cangaceiros que dizia livremente que a culpa daquele estado de coisas era do coronel José Pereira Lima (Zé Pereira de princesa). Segundo o Cangaceiro, Zé Pereira avia o traído e o roubando uma grande quantia de dinheiro. Para piorar a situação para o lado de Lampião as volantes paraibanas aumentaram o nível das perseguições. Mesmo assim alguns lugares como Patos de irerê na Paraíba era coito seguro de Lampião.

Desde 1924 quando Lampião foi baleado na lagoa do Vieira no vizinho Estado do Pernambuco, o trânsito do cangaceiro só aumentou na Paraíba e Santa Inês virou rota do banditismo rural. Nesta época um bando de cangaceiros liderados por azulão vivia fazendo coalizões com o bando de Lampião. Azulão era um homem perverso e tudo indica que ele era paraibano. Seu bando variável de 5 a 10 homens e suas atuações eram basicamente nos mesmos lugares. Devido à brutalidade de azulão e a falta de insubordinação aliada a um desejo sádico te possuir mulheres, Lampião decidiu expulsar do seu bando. Azulão tinha fama de praticar estupros junto com o seu bando e de alguma maneira Lampião não aprovava as atitudes dele e esse foi o motivo da separação. Na realidade Lampião detestava azulão, porque o cabra era desprezível até mesmo para outros cangaceiros. Vira e mexe ele mandava recado para pais de família dizendo que ia carregar as filhas que estivesse em sua casa, ele dizia e fazia e por isso ele era temido. A ira de Lampião só aumentava contra azulão que além de praticar estupros dizia ele que era cabra de Lampião e a culpa sempre caia nas costas do rei do cangaço.

Em Conceição na Paraíba o cangaceiro azulão e seu bando puseram suas garras numa pobre moça, a família que na época tinha posses ficou bastante desmoralizada. Zé Pereira foi cobrado e com o apoio do governo do Estado intensificou as ações das forças volantes na região, porém depois do acontecido em Conceição, Santa Inês foi palco de uma  terrível visita do azulão e seu bando onde também praticou estupros. O terror estava solto. Um dia azulão avisou que iria carregar três filhas do senhor chamado José Nunes. O coitado do trabalhador rural acuado e sem ter o que fazer mandou avisar a volante comandada pelo Tenente Raimundo Quintino em Conceição na Paraíba, que o bando de azulão estava em suas terras pronto para atacá-lo e ele precisava de uma rápida ajuda.

Em meados de 1927 a volante de Raimundo Quintino sofrendo forte pressão do coronel José Pereira que exigia resultados satisfatórios estacionou próximo a fazenda de José Nunes na Serra Pintada que na época pertencia a Conceição, mas que hoje pertence a cidade de Santa Inês. Raimundo Quintino era muito Valente e esperto, sua força volante era composta por parentes incluindo um filho. Ele soube que próximo a fazenda do pobre trabalhador havia um caldeirão com água e ele decidiu fazer ali uma espera, (Uma tocaia). Foi uma ideia de gênio pois não demorou muitos dias e logo o bando de azulão se aproximou do caldeirão na serra pintada. O cangaceiro mor, gostava de andar no meio da fila Indiana formada pelo bando, mas quando chegou no caldeirão o cabra se antecipou e foi pular uma cerca de faxina. Não deu tempo nem botar os pés no chão e logo o fuzil cantou. Azulão foi varado de bala e ficou igual uma peneira, o resto do bando se escondeu próximo a um imbuzeiro e abriu fogo contra volante onde Raimundo Quintino foi baleado no pé. O tiroteio não demorou muito e logo os cabras sumiram no meio da caatinga. Azulão foi pego e amarrado em um jumento e levado para a cidade de Conceição onde foi jogado numa calçada. No mesmo dia esta foto abaixo foi tirada, mas azulão não saiu na fotografia porque Raimundo Quintino não queria que sua imagem fosse associada a um cangaceiro daquele nível. Note que na foto abaixo, Raimundo quintino o primeiro da esquerda para a direita está com o pé enfaixado. E foi assim que uma onça terrível chamada azulão foi tirada do pasto em Santa Inês-PB.

Agradecimentos:

Professor José Fabio nicolal.

Damião Holanda de Lacerda.

Pesquisa de José Francisco Gomes de Lima.

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O FOGO DAS CACIMBAS E A MORTE DE JOÃO VINTE E DOIS DO BANDO DOS MARCELINOS.

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=gmFMDDvjCkY&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Com apoio de pesquisa do amigo José Francisco Gomes de Lima, apresentamos de forma inédita o local onde aconteceu o Fogo das Cacimbas, onde veio a ser morto de forma terrível o perigoso cangaceiro João Vinte e Dois. Segue abaixo o link do canal do compadre Francisco 👇 https://youtube.com/@lampiaocangacoes...

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FUZILADO DEPOIS DE PRESO À MORTE DO CANGACEIRO LUA BRANCA.

 Por Cangaço em Foco.

https://www.youtube.com/watch?v=-7wBrdm3j2I&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

SAIBA COMO FOI A TERRÍVEL MORTE DO CANGACEIRO LUA BRANCA. ABAIXO SEGUE O LINK DA PARTE 1 DESTE VÍDEO, ONDE MOSTRAMOS O FOGO DAS CACIMBAS E A MORTE DO IRMÃO DE LUA BRANCA O CANGACEIRO JOÃO 22 👇   O FOGO DAS CACIMBAS E A MORTE DE JOÃO...  

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