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quinta-feira, 20 de abril de 2023

ACONTECEU LAMPIÃO

Clerisvaldo B. Chagas - 21 de abril de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica; 2.869

 

A história de Santana do Ipanema, fala em “tiro de guerra” na cidade desde os anos vinte. Esta unidade do Exército Brasileiro foi muito importante com a sua simples presença que ajudou a manter ao largo, o bando de Lampião, em 1926.No início dos anos 60 o tiro de guerra ainda permanecia na cidade, inclusive, com seus exercícios pelas ruas como a Antônio Tavares. Lembramos ainda que a sede da unidade ficava no andar térreo do “sobrado do meio da rua”. Na época em que Lampião passou pela zona rural de Santana, governava à cidade Benedito Melo e que naquele momento estava com crise de asma, quando recebeu notícias da aproximação dos bandidos. O comandante de polícia, recém chegado da zona da mata, estava com um medo triste de enfrentar Lampião.

Os civis resolutos da cidade, resolveram fazer um movimento em busca de armas e voluntário para enfrentar uma possível invasão. Inúmeros rifles foram descobertos e foi formada uma frente com os soldados do tiro de guerra, da polícia e com os civis, o que deu uma média de 40 e poucos homens. Foi feita uma trincheira com sacos de areia na entrada oeste da cidade, na Rua da Poeira. Ali os homens passaram uma noite aguardando a chegada de Virgulino Ferreira, diante de um frio intenso do inverno do meio do ano. Vale salientar que o padre Bulhões também caçou armas pela urbe. Finalmente amanheceu o dia com a surpresa do Sol nesse meio de inverno e os homens foram liberados para comerem massas numa padaria próxima. Nada de Lampião.

Mas se o bando, composto por mais de 100 homens, não penetrou na cidade, praticou vários assaltos na zona rural, antes da invasão à vila de Olho d’Água das Flores. Vale salientar que essas passagens cangaceiras por nossa região, foram registradas pelos escritores Valdemar de Souza Lima, Oscar Silva e alguns acontecimentos pelos escritores irmão, Floro e Darci d Araújo Melo. Governava o nosso estado o jornalista Costa Rego. Costa Rego foi aquele governador que diante de tantos telegramas de prefeitos do Sertão denunciando a presença do cangaceiro por aqui, respondeu ironicamente: “Quantos Lampiões existem?”. Contudo, quando chegou a Olho d’Água das Flores (Lampião já havia se retirado) pode contemplar a bagaceira deixada pelo bandido.



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VISITA AO MUSEU DO CANGAÇO NA CIDADE DE SERRA TALHADA EM NOVEMBRO DE 2021

Geraldo Antônio De Souza Júnior

TIVE O PRAZER DE ENCONTRAR E CONHECER PESSOALMENTE O SENHOR DEJAIR NUNES FERREIRA, FILHO DE EXPEDITA FERREIRA E NETO DO CASAL CANGACEIRO LAMPIÃO E MARIA BONITA.

Dejair Nunes que com toda simpatia e cordialidade não se fez de rogado e se propôs a posar junto a mim para fazermos o registro fotográfico. Fotografia que guardarei com muito cuidado e carinho, já que para mim tem uma importância muito especial por se tratar de um descendente direto do casal cangaceiro mais famoso de toda a história do ciclo do cangaço e que durante aproximadamente quatro décadas tenho intensamente estudado e pesquisado.

Meu agradecimento e meu respeito ao senhor Dejair Nunes Ferreira, assim como aos demais familiares do casal Lampião e Maria Bonita, que tanto tem lutado pelo resgate e preservação das histórias que envolvem o afamado casal cangaceiro.

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MORINGA DE JESUÍNO BRILHANTE

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho


A moringa (cantil) de Jesuíno brilhante (1844/79) é um objeto de cerâmica industrial, fabricado em Amsterdam, na Holanda, que era usada pelo cangaceiro nas suas investidas, principalmente durante períodos de seca. 

A relíquia museológica foi preservada por familiares e admiradores do Oeste Potiguar. Atualmente, pertence ao acervo do Museu Rural de Patu.

Museu Rural de Patu

Enviado pelo o autor.

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DR. ANTÔNIO AMAURY E A EX-CANGACEIRA DADÁ


A foto pertence ao acervo da sua neta Indaiá Santos.

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CANGACEIRO LUIZ PADRE, PRIMO DE SENHOR PEREIRA, SÃO OS DOIS MAIS CORAJOSOS CONSIDERADOS POR LAMPIÃO

 Imagem do acervo de Ricardo P. Medeiros

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ANTÔNIO SILVINO O RIFLE DE OURO.

 Arte de Lucy Guimarães.

Antônio Silvino , o Rifle de Ouro… com trajetória e longevidade divinas do rei do Cangaço , Lampião , Silvino ainda é pouco estuado diante da relevância de sua trajetória como personagem importante do Cangaço sertanejo .

Venha conhecer de perto saga de Antônio Silvino no Simpósio Cariri Cangaço Serra da Borborema

27 a 29 de abril de 2023

Campina Grande , PB

Programação Oficial no LINK DA BIO

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6194488670572939&set=a.229016400453559

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LAMPIÃO DE BURITIS MENTIU 70x7 PARA O CINEASTA JOSÉ GERALDO AGUIAR.

 Por José Mendes Pereira


Respeito com muita sinceridade o trabalho do cineasta José Geraldo Aguiar, e que aqui, nada contra o seu livro sobre os Lampiões, apenas sem acreditar no que afirmou o Lampião de Buritis ao saudoso escritor e pesquisador. 

Após 17 anos de pesquisas, o escritor e cineasta José Geraldo Aguiar, natural de São Francisco no Estado de Minas Gerais, abandonou o seu  estúdio fotográfico para coletar dados sobre o famoso capitão Lampião, que segundo ele, não teria sido assassinado em emboscada promovida pelas forças policiais na madrugada de 28 de julho de 1938, na localidade da Grota do Angico, em Porto da Folha, atual município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, e estas, todas comandadas pelo o tenente João Bezerra da Silva, que havia nascido na Serra da Colônia, município de Afogados da Ingazeira, no Estado de Pernambuco. 

https://www.conhecaminas.com/2016/08/conheca-buritis-cidade-de-belas.html

Baseado nas informações de um suposto Lampião que viveu alguns anos em Buritis, no Estado de Minas Gerais, o José Geraldo Aguiar ficou crente e informado que, o homem que supostamente se dizia ser o capitão Lampião do Nordeste do Brasil, era realmente aquele senhor que se escondia lá pelas terras da cidade de Buritis. 

Mas é certo que este homem que aparece na foto acima, nunca foi e nunca será o sanguinário e perverso capitão Lampião, vez que a sua aparência, principalmente os seus olhos, são totalmente diferentes dos olhos do capitão que era cego do olho direito. O que tinha de defeito no olhar de Lampião de Buritis, era em sua pálpebra, e não na visão. Veja esta foto abaixo do capitão Lampião e compare com a do Lampião de Buritis que está lá no início do texto. 

Segundo o fotógrafo-pesquisador José Geraldo Aguiar, o esquartejamento de Lampião e outros jagunços, não passava de uma farsa, vez que o verdadeiro cangaceiro teria desistido do ofício antes da emboscada, juntamente com Maria Bonita e outros seguidores, fugindo para a cidade de Paulo Afonso e, de lá, para o Norte de Minas Gerais, num roteiro que inclui Manga, Itacarambi, Missões, povoados de Brejo do Amparo, São Joaquim e Tijuco, em Januária, Pedras de Maria da Cruz, Matias Cardoso, Capitão Enéas, Arinos, Urucuia, São Francisco, e finalmente Buritis, onde ele veio falecer no ano de 1993, aos 96 anos de idade. 

Mas vejam bem amigos leitores, no mesmo site e no mesmo texto diz que: "a história do livro (o livro que se refere é Lampião, o Invencível – Duas vidas e Duas mortes), relata que ao sair de Angico em 1938, o capitão Lampião teria procurado um porto seguro, e este, foi no Estado do Piauí. Lá, ele viveu por alguns anos, depois passou a residir na Bahia e, gradativamente, foi descendo pelas bordas do gigantesco Rio São Francisco, chegando em Minas Gerais, e esteve em muitas cidades de lá, sendo Manga a primeira delas.

Eu como quase leigo no assunto, e nem devia  falar sobre isso, acho que quem está maluco sou eu, porque só leio coisas sobre este Lampião de Buritis que não são verdadeiras. 

O escritor José Geraldo Aguiar diz lá bem próximo ao início do texto, segundo site abaixo, que o capitão Lampião teria fugido para Paulo Afonso no Estado da Bahia e depois para o Norte de Minas Gerais. Mas na sequência, ele afirma que ao sair de Angico, o capitão Lampião procurou um "porto seguro" no Piauí, mas não revela a cidade ou o sítio que morou. O leitor já tem conhecimento disto. 

O escritor José Geraldo Aguiar falou ainda que, a partir do momento em que ele disse que queria filmar o Lampião de Buritis, nunca mais o viu. Leia as palavras do escritor:

“- No dia seguinte, quando retornei à sua casa, ele já havia ido embora para Buritis”.

Escritor José Geraldo Aguiar, se o senhor ainda estivesse aqui conosco, eu diria: Quando o senhor levou o assunto para filmá-lo, ele não quis, porque, sabia muito bem que tudo que dissera era mentira. Um verdadeiro impostor. Ele sabia que, quando os estudiosos do cangaço assistissem a sua entrevista, iriam descobrir a sua invencionice. Jamais ele foi Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião do Nordeste do Brasil, e pelo que eu tenho lido, nem um dia se quer, Lampião verdadeiro esteve no Estado de Minas Gerais.

Amigo leitor, o que eu escrevi como protestos sobre as informações do depoente Lampião de Buritis, não tem nenhum valor para a literatura lampiônica. 

E em nenhum momento, falei mal do saudoso escritor, cineasta e pesquisador do cangaço José Geraldo Aguiar. 

Não tenho conhecimentos suficientes sobre o tema, sendo assim, não posso discordar de trabalhos lampiônicos de escritores, pesquisadores e cineastas, porque, o que eu tenho aprendido relacionado ao cangaço, agradeço a eles. 

Todas as minhas inquietações são sobre depoentes, que alguns deles, escorregaram nas suas informações aos entrevistadores, (deste tema que é cangaço)e os profissionais  não têm culpas de forma alguma sobre mentiras ditas por pessoas que foram entrevistadas.

Se você quiser conferir para não achar que eu estou criando fatos, aqui está o site:

 https://www.tvriopretoburitis.com.br/2019/01/lampiao-morreu-em-buritis/ 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com