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sábado, 1 de agosto de 2020

A PRISÃO DE OTÍLIA MARIA DE JESUS



Mulher “macha” era ela. Presa durante um tiroteio entre a volante e o bando de Corisco nas proximidades de Jeremoabo (Bahia), numa manhã de maio de 1935, Otília foi levada  para a cadeia. Apanhou muito e foi torturada durante dias pelo tenente Saturnino   para   que revelasse os segredos do Cangaço. Não contou nada. Saturnino acabou desistindo e mandou soltá-la. Não foi processada.

Entretanto, na prisão sem agressões, deu entrevista espontânea para o Diario de Notícias, de Salvador e fez   revelações. Disse   que os cangaceiros chamavam Maria Bonita de Basé, que ela era teimosa, brigava com Lampião   por ciúmes, e o apelido era merecido. Contou ainda como foi  perseguição da polícia e a fuga dela e de Dadá, ambas grávidas para a Serra do   Periquito, em Pernambuco onde tiveram os filhos. Dadá pariu   primeiro,   no dia 11 de março e ela, dias depois.

A criança de Otília, com três dias de vida foi entregue ao padre Firmino Pinheiro,   da Paróquia de Mata Grande, Alagoas  com   um   bilhete: “ Padre Firmino, mando esse menino para o senhor criar. Ele não tem culpa dos erros do pai. Nasceu a 21 de abril às 08 horas da noite, filho   de Mariano Laurindo Granja e de Otília Maria de Jesus. Peço ao senhor para ser o padrinho e Nossa Senhora, a madrinha. Seu criado, Mariano Granja”.

O menino recebeu o nome de José.

Otília Maria de Jesus era a companheira do cangaceiro Mariano. Entrou   no Cangaço aos 21 anos e permaneceu quatro. Baiana, morena clara, estatura média. Contam que casou novamente e estava viva até 1965.


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SINHÔ PEREIRA ESTRANHOU A ENTRADA DE MARIA NO CANGAÇO.


Por José Mendes Pereira

Sebastião Pereira da Silva o sinhô Pereira que fora patrão do capitão Lampião no cangaço quando soube da notícia que ele tinha colocado uma mulher na sua empresa de cangaceiros, estranhou a sua atitude. 

Ele nunca permitira a presença de mulheres no bando. Imaginava que elas só trariam a discórdia e o ciúme entre seus “cabras”. Mas, depois da chegada de Maria Déa em 1930 ao cangaço, muitos outros cangaceiros seguiram o exemplo do chefe, levando as suas escolhidas para acompanhá-los nas caatingas sertanejas. 

A cangaceira Dadá ferida junto a Zé Rufino – Fonte – Coleção do autor

A Maria Bonita foi a primeira mulher a entrar para o cangaço, e a cangaceira Dadá esposa do cangaceiro Corisco foi a última a abandonar o movimento social de cangaceiros. Mas ela só deixou o cangaço porque foi atingida na perna no momento que o tenente Zé Rufino os atacou. No hospital foi feita a amputação de uma das suas pernas


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MANOEL PEREIRA LINS (NÉ DA CARNAÚBA)

Por Webmaster
Manoel Pereira Lins (Né da Carnaúba) | Foto obtida por Valdir Nogueira

Manoel Pereira Lins (Né da Carnaúba), filho do segundo casamento de Joaquim Pereira da Silva com Constância Pereira de Sá, ele casou-se três vezes, a primeira com Maria Pereira da Silva, o segundo com Ana Pereira da Silva que era irmã da primeira esposa, e o terceiro com Pautília de Menezes Lins.

Do casamento com Maria Pereira da Silva nasceu Constância Pereira Lins, com Ana Pereira da Silva nasceu Deósio Pereira Lins, e do terceiro com Pautília Menezes Lins, nasceram Ana Pereira Menezes, Iracema Pereira de Menezes, Maria Pereira de Menezes, Leônidas Pereira de Menezes, Hilda Pereira de Menezes e Argemiro Pereira de Menezes.

Manoel Pereira Lins (Né da Carnaúba) era Cel. da Guarda Nacional residia na fazenda Carnaúba, por muitos anos foi delegado literário do município de São José do Belmonte-PE, onde exerceu grande influencia política no Município. Foi prefeito no período de 18/07/1902 a 14/11/1904, foi também um dos fundadores do distrito de Bom Nome. A administração municipal de Belmonte hoje é comandada pelo seu neto Marcelo Pereira, que foi eleito para o período de 01/01/13 a 31/12/16.

Da esquerda, Seu Né da Carnauba sentado e os filhos Leônidas e Deósio atrás a senhora de preto Pautília, com Abidoral no colo, a por trás é Argemiro, a outra senhora com a criança no colo de Donana e atrás de Donana o seu esposo Afonso Pereira Nunes. A mais alta de pé à direita de Afonso é tia Iracema, entre Afonso e Deósio é Marica, sentada próxima a Seu Né e Hilda. A criança no colo de Donana é o seu filho, Manuel Pereira. (Fonte desta foto: https://goo.gl/dJnYLj)
Por Cicero Aguiar Ferreira
Foto e parte da pesquisa do pesquisador Valdir Nogueira
Genealogia Pernambucana


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DOCUMENTÁRIO A TRAGÉDIA DAS GUARIBAS - PARTE 2: CASARÃO DE ANTÔNIO GOMES GRANGEIRO.


Por Bruno Yacub

Em parceria com o grupo Lampião Governador do Sertão e o canal Cangaçologia, A Munganga Promoção Cultural lança o documentário A Tragédia das Guaribas e a saga de Chico Chicote, Antônio Grangeiro e Antônio Marrocos.

O especial será exibido em dos maiores e mais respeitados canais do YouTube sobre o tema, o Cangaçologia: https://www.youtube.com/watch?v=Ags6PQW-0GE

Dedicamos esse trabalho ao povo de Jati, Porteiras e Brejo Santo.
A Munganga Promoção Cultural
O Brejo é Isso!

• Participem do grupo Lampião Governador do Sertão no Facebook: https://www.facebook.com/groups/471177556686759/?ref=share
• Participem do grupo Cangaçologia no Facebook: https://www.facebook.com/groups/GrupoCangacologia/?ref=share


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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima. Entre em contato através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína, pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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DOCUMENTÁRIO A TRAGÉDIA DAS GUARIBAS - Parte 1


Bruno Yacub

Em parceria com o grupo Lampião Governador do Sertão e o canal Cangaçologia, A Munganga Promoção Cultural lança o documentário A Tragédia das Guaribas e a saga de Chico Chicote, Antônio Grangeiro e Antônio Marrocos.

O especial será exibido em dos maiores e mais respeitados canais do YouTube sobre o tema, o Cangaçologia: https://www.youtube.com/watch?v=tebaHH3B6FM&feature=youtu.be
Dedicamos esse trabalho ao povo de Jati, Porteiras e Brejo Santo.
A Munganga Promoção Cultural
O Brejo é Isso!
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VOCÊ CONHECE A ORIGEM DA FACA “JARDINEIRA” ?

Por Kiko Monteiro

Pra quem ainda não identificou esta belíssima peça e seus feitores vamos a uma pequena aula oferecida pelo meu confrade Dênis Carvalho que não é um dos, é O maior especialista em punhais e facas de ponta do ciclo do cangaço.

“O patriarca da célebre família de feitores de facas de Jardim-CE, José Pereira, teve cinco filhos que seguiram seu ofício:

Geraldo, Paulo, Francisco, José Filho e Simeão.

Geraldo e José Filho foram para São Paulo na segunda metade dos anos 50.

Geraldo ainda era meninote quando Lampião passou por Jardim, em 1926 conheceu aquela peça e fez questão de incluir a afamada "jardineira" á sua indumentária.

Dos membros da família Pereira, Geraldo foi o que atingiu o maior refinamento no acabamento.

José Filho não fazia facas na estética nordestina. Trabalhava na manufatura de ferramentas, facões e peixeiras.

O Paulo produziu suas facas até o início dos anos 2000, mais ou menos na época em que veio a falecer.

O mais novo, Simeão residente em Jardim e, mesmo com idade avançada, continua a exercer o trabalho aprendido com seu pai.

Nas fotos abaixo, facas e assinaturas de José Pereira (JP), Geraldo (GP), Paulo (PP) e Simeão (SP).” E o remanescente do clã, Simeão.






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" FIGURAS DO CANGAÇO " - 151 - ARSÊNIO ALVES : ( Helton Araújo )

Do acervo Geise Santos

Arsênio Alves de Souza, ou Tenente Arsênio Alves como assim era conhecido foi durante a época do cangaço um implacável perseguidor de cangaceiros, em especial a Lampião e seu bando.

Uma história interessante que envolveu o então Tenente Arsênio foi quando Lampião e seus homens cercaram o local em que sua tropa havia parado para descansar e tomar água em um lajedo. Quando todos os soldados estavam desprevenidos Lampião e seus homens atacaram, matando muitos soldados já durante os primeiros disparos. A volante foi praticamente dizimada e o massacre não foi ainda pior, graças à rapidez do tenente que conseguiu alcançar e disparar a metralhadora (hotkiss), afugentando os cangaceiros que atacavam ferozmente a tropa. Durante o disparo da metralhadora, que era algo novo para a época, um dos projéteis atingiu mortalmente Ezequiel Ferreira (Ponto Fino), pondo fim a vida do irmão mais novo de Lampião.

O Tenente Arsênio consegue fugir levando uma das peças da metralhadora, deixando-a inutilizada. Esse combate ocorreu no dia 24 de abril de 1931, na Fazenda Tanque do Touro na Bahia. ( combate da Lagoa do Mel ).

Arsênio Alves faleceu vítima de acidente automobilístico no sul do Estado da Bahia, e seus restos mortais estão enterrados no CEMITÉRIO CAMPO SANTO em Salvador/BA. Causa da Morte: Fratura do Crânio.

Fonte : Cangaçologia (Página no Facebook) administrador Geraldo Antônio de Souza Júnior.
Foto : Internet :
Edição : Helton Araújo


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PARTE DA TROPA QUE APRISIONOU O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO


Por Beto Rueda

Parte da tropa que aprisionou Antônio Silvino. À esquerda, o tenente Theophanes Torres. No ângulo oposto, o sargento José Alvino de Queiroz.

Fonte:

PERICÁS, Luis Bernardo. Os cangaceiros: Ensaio de interpretação histórica. São Paulo: Boitempo, 2010.


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CARIRI CANGAÇO INAUGURA SEU CANAL NO YOUTUBE, CLICK NO LINK ABAIXO E FAÇA SUA INSCRIÇÃO !


Por Manoel Severo

Nossas fronteiras não são e nunca serão definidas pela geografia, mas pelo tamanho e a nobreza de nossos sonhos. Dentro das celebrações pelos dez anos de nosso Cariri Cangaço, depois de lançarmos o capitulo "Grandes Artigos Cariri Cangaço" , com postagens especiais e mensais nesse mesmo blog, estamos agora, neste próximo dia 01 de agosto de 2020, lançando em grande estilo, o Canal do Cariri Cangaço no YouTube, onde reuniremos Temas eletrizantes e Convidados muito especiais.

Nosso desejo é levar até você um pouco do conjunto do "Universo Cariri Cangaço"; os principais temas discutidos, os cenários onde tudo aconteceu, as cidades protagonistas desta saga, os personagens marcantes e tudo o mais que fazem da memória e da historia de nosso sertão nordestino um capítulo todo especial. Dessa forma o Canal do YouTube do Cariri Cangaço se une às nossas plataformas digitais: Blog, Facebook e Instagram, num grande movimento de fortalecimento de nossa história , cultura e tradições.

O Canal do YouTube do Cariri Cangaço tem o apoio institucional da SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço; da ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço; do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará; do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço e do GECAPE -Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco.

"Cariri Cangaço, onde o Brasil de alma nordestina se encontra"
agora também no YouTube.


Informação: Não consegui postar o vídeo. O link não corresponde.

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