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domingo, 25 de fevereiro de 2018

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA


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MEMÓRIA DE VELHOS TEMPOS

por Geraldo Maia | 23/02/2018

Em 1919 Mossoró era uma cidade pacata, habitada por um povo laborioso. As ruas já eram iluminadas por luz elétrica, existia uma agência do Banco do Brasil, que desde o ano anterior havia se instalado, já existiam três automóveis de luxo circulando pela cidade que pertenciam, respectivamente, ao médico Almeida Castro, Miguel Faustino do Monte e Camilo Figueiredo e a cidade contava com uma estrada de ferro que ligava Mossoró a Porto Franco, em Areia Branca. 


Circulava o jornal “O Mossoroense”, já em sua terceira fase, que desde 1917 estava sendo dirigido por Almeida Castro. Pelo que podemos ver era uma cidade desenvolvida, e aparentemente tudo corria tranquilo, exceto por uma epidemia de gripe espanhola que desde 1918 vinha vitimando várias pessoas, obrigando o Prefeito a criar um hospital de emergência, o “São Sebastião”, que prestou grandes serviços e também pela seca que mais uma vez assolava o Nordeste brasileiro, enchendo as ruas de Mossoró de retirantes. Não havia, no entanto, divertimentos na cidade. À noite, por falta de opção de lazer, as pessoas botavam as cadeiras na calçada para um dedo de proza com os vizinhos ou com outros conhecidos, não faltando, é claro, uma rodada de café, vez por outra, como mandava a boa tradição sertaneja. E nessa tranquilidade, passavam-se os dias. Uma notícia, no entanto, veio abalar a cidade, enchendo-a de alegria. É que o Circo de Stringuini acabava de chegar no trem que vinha de Areia Branca, em cujos vagões se vinham as armações, os mastros, rodas de arame, bichos e artistas. O proprietário, ao que se dizia, devia ser homem importante, pois era amigo de Seu Rosado, que na época era o Prefeito da Cidade, e que arranjou as casas para a Companhia. Diziam que Stringuini era maçom, vindo daí a amizade com o Prefeito, que pertencia a Loja Maçônica “24 de Junho”. O local escolhido para armar o circo foi a Praça do Mercado. O terreno foi marcado, os arames estirados, subiu os mastros, estendeu as lonas e dentro de três dias anunciou a primeira função. Os números apresentados eram sensacionais, como tiro do canhão, o salto do trapézio cego, o homem que parava o automóvel, os barristas belgas, o voo da morte, os cavalos, os bichos, a moça do arame, enfim, uma coisa de fazer perder o juízo. Para o primeiro espetáculo, foram selecionadas algumas crianças para gritar o palhaço pelas ruas que em contrapartida tinham entrada grátis para o circo, depois de ter a manga da camisa marcada com um número. Mas a maioria das crianças davam sempre um jeitinho de pular o arame, apesar do risco de ser agarrado pela polícia, ou pelo grupo de fiscalização, dirigido por Joaquim Barriqueiro, figura temida por todas as crianças. O circo era um mundo mágico. E essa magia nos remetia a algo incrível, nos fazendo viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. Esta arte que encanta crianças e adultos, surgiu no Brasil no século XIX, com famílias vindas da Europa. Estas famílias se manifestavam em apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também da Europa, apresentavam-se ao público, demostrando habilidades como doma de urso e cavalos e ilusionismo. As manifestações artísticas eram de acordo com a aceitação do público. O que não agradava, não era mais mostrado naquela cidade. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base. Já no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia sorrateira, e também de instrumentos musicais. Era comum apresentarem atrações locais, como apresentadores de cantores e instrumentistas, manobra essa para atrair mais gente, e para o espetáculo. A chegada do circo de Stringuini, pelo tempo que permaneceu na Cidade, mudou a rotina da mesma, trazendo um pouco de alegria para uma época tão difícil para essa região.

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BASTIÃO, O CAÇADOR (E SUAS HISTÓRIAS DE ARREPIAR)

*Rangel Alves da Costa

Bastião é meu velho amigo sertanejo. Gosto demais de com ele prosear. Todo mundo gosta, de velho a novo, não há um só sertanejo que não se delicie com seus causos e proseados. Contudo, suas histórias de caçador são tão instigantes que causa até medos e arrepios.
Certamente que alguns – ou muitos – não acreditam nessas histórias. E acabam dizendo que não passam de invencionices. E dizem mais: história de caçador e de pescador só não é mais mentirosa por que nunca há testemunha nem da mentira nem da suposta verdade.
Mas Bastião é homem sério. Assim, prefiro acreditar a negar os relatos de suas aventuras no meio do mato, perante as tocas de pedras e tufos nos escondidos. Mas mesmo acreditando, difícil não ficar com alguma dúvida se a história contada aconteceu daquele jeito mesmo.
Segundo Bastião, caçar pelo dia, ainda que aconteçam mais coisas mirabolantes e misteriosas do que se imagina existir, não chega nem aos pés do que acontece depois da boca da noite. O caçador que entra no mato no meio da escuridão pode saber que vai encontrar de tudo, desse e doutro mundo.
Certa feita – nas palavras de Bastião -, caminhava por uma vereda em noite de breu, quando de repente tudo clareou como se fosse dia. Intrigado, já com cabelo arrepiado, olhou adiante e viu como se fosse um cemitério. Só podia ser cemitério, pois um lugar cheio de cruzes fincadas por riba de pequenos montes de terra.
Não pode ser, pensou Bastião. Aqui não há cemitério algum, disse a si mesmo. Encontrou alguma força nas pernas e deu mais alguns passos adiante. E foi quando conseguiu ler na madeira nas cruzes: O tatu que você matou, o peba que você matou, a cotia que você matou, o veado que você matou, a nambu que você matou, a onça que você matou...
E assim por diante. Acima de cada cova a cruz, o nome do bicho e a seguir “que você matou”. O que seria aquilo, pelo amor de Deus? Por que isso? Começou a se perguntar. O problema é que sabia que já tinha matado todo tipo de bicho mesmo. Mas o mais agonizante veio com o que avistou em seguida.


Lá no canto do tal cemitério de bichos, numa cova parecendo maior e com mais quantidade de terra por riba, avistou, conseguiu ler e quase desmaia. Lá estava escrito na cruz: “Aqui é pra você”. Passou a mão pelos olhos, leu novamente e não teve dúvidas do que estava escrito: “Aqui é pra você”.
Tremendo igual vara verde, já sem se encontrar em si mesmo, só lembra que se preparou para fugir dali em correria. Já aprumando o passo na maior velocidade que conseguiu encontrar, foi quando ouviu um barulho e viu quando os bichos começavam a sair de suas covas.
“Ai minha Nossa Senhora do Caçador. Ai minha Nossa Senhora da Cotia e do Guaxinim. Ai minha Nossa Senhora da Onça Pintada. Ai minha Nossa Senhora do Mato, me salve minha Nossa Senhora!...”. Ia gritando enquanto corria desembestado, na certeza maior do mundo de estar sendo seguido pelos bichos mortos.
Não lembra como, só sabe que caiu e ficou desacordado. Acordou já com o dia clareando e com uma caipora bem parada em sua frente. Abriu mais os olhos e viu que o ser encantado das matas e fumador sem igual, estava com feixe de cipós na mão, e em posição ameaçadora. E a ameaça ganhou vida quando ouviu da caipora: “Ei, seu safado, trouxe meu rolo de fumo?”.
Não havia levado. Havia esquecido o fumo daquela vez. Então já sabia o que iria lhe acontecer em seguida. Tomou uma surra tão grande da caipora que chegou em casa mais parecendo um molambo cheio de lanho e dor. Passou uma semana sem poder levantar da cama. E sonhando com aquela cruz: “Aqui é pra você”.

Escritor
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ORDENHA MANUAL DAS VACAS NA FAZENDA ARACATI


Por Benedito Vasconcelos Mendes

À tardinha, o sol se pondo, as vacas de leite com seus bezerros chegavam do pasto, para dormir no pátio da casa-grande. Os bezerros eram enchiqueirados em um curral de pau a pique, vizinho ao grande curral de carnaubeiras deitadas. Quando eu ia dormir, noite alta, o badalar ritmado dos chocalhos e o mugido das vacas paridas, soavam aos meus ouvidos, como cantigas de ninar. O cheiro do mato verde e do curral, aromatizavam o ambiente. Ao amanhecer o dia, no raiar do sol, os quatros vaqueiros da fazenda se preparavam para ordenhar manualmente as vacas. Cada vaqueiro, depois de lavar as mãos com sabão da terra (sabão preto), pegava seu banquinho de madeira, o arrelhador de prender o bezerro na pata dianteira da vaca, o relho de amarrar  as patas traseiras da vaca e uma das grandes cuias de cabaça, para receber o leite ordenhado. O gado  azebuado exige que a ordenha seja feita com o bezerro preso à vaca, em contato físico com ela. As raças europeias, como a holandesa, pardo-suíça, jérsei e outras, não exigem a presença do bezerro para ser ordenhada. O  vaqueiro colocava  um certo número de vacas para dentro do curral e depois iam botando, um por um, os bezerros para junto da mãe. O bezerro, ao entrar no curral, ia logo ao encontro de sua mãe, para mamar. O ordenhador forçava o bezerro a trocar de teta, fazendo com que ele apojasse os quatro peitos da  vaca. Para acalmar e evitar que a vaca  escondesse o leite, o ordenhador passava a mão sobre ela, chamando seu nome. Elas obedeciam quando chamadas pelo nome. Cada vaca  tinha um nome: Esperança, Sabiá, Lavradinha, Maracujá, Pretinha e muitos outros. As vacas mais ariscas tinham as patas traseiras amarradas, para evitar coices no vaqueiro. Depois de arrelhar o bezerro (prender o pescoço do bezerro na pata dianteira da vaca), o vaqueiro se sentava no seu banquinho de tirar leite e começava a ordenhar a vaca. Todos os quatro vaqueiros da Fazenda Aracati tinham habilidade para tirar leite com as duas mãos,  de maneira sincronizada. Quando a cuia enchia, o leite com espuma era despejado nas latas de 20 litros (vasilhame de querosene), que estavam enfileiradas sobre um robusto jirau de pau-branco, localizado fora do curral. Para despejar o leite na lata, era necessário subir em uma tosca e pequena escada de 5 degraus, presa às carnaubeiras do curral. Ao despejar o leite na lata, o mesmo era coado em um pano de algodãozinho.

Quando estávamos passando férias escolares na Fazenda Aracati, todos os dias, eu e minhas irmãs íamos tomar leite mugido na porteira do curral. Subíamos nos paus roliços da porteira e escolhíamos a vaca para nos fornecer o leite. A ordenha terminava com o sol já alto, oportunidade em que meu avô, com os demais membros da família, iam tomar o café da manhã. De pé, na cabeceira da grande mesa, meu avô fazia um rápido agradecimento a Deus, pelo alimento que íamos consumir. Coalhada adoçada com raspa de rapadura; cuscuz de milho com leite e carne assada; tapioca de goma de mandioca, com manteiga da terra e queijo de coalho e café com leite faziam parte da farta e saborosa refeição matinal. O café era torrado em casa, em um caco de barro, sobre a trempe do fogão à lenha, com os grãos de café misturados com rapadura. Quando a pasta preta (grãos de café com rapadura) esfriava, a mistura ficava sólida e quebradiça e era pilada no pilão de aroeira. Após o café, minha avó ia para a ampla cozinha, comandar a feitura  de queijo de coalho, manteiga da terra, doce de leite feito com rapadura, coalhada e nata. O doce de leite era escuro e muito gostoso.

Concomitante com a ordenha das vacas, as mulheres dos vaqueiros iam, munidas com uma cuité, para o chiqueiro tirar leite das cabras, para ser usado na alimentação de suas famílias. As mulheres dos vaqueiros que tinham poucos filhos faziam queijo de cabra para vender. Na ordenha das cabras, quando a cuité enchia, o leite era despejado e coado em um pano branco em uma panela.

Depois de tirar o leite das vacas, cada vaqueiro levava para casa, pendurados nos dedos,  dois litros de vidro, cheios de leite de vaca. Cada vasilhame de vidro tinha um barbante amarrado no gogó, formando uma alça, para facilitar ser transportado.
                                      
As vacas recém-paridas tinham seu leite esgotado, para facilitar o bezerrinho mamar e evitar mastite, pois os peitos e o úbere ficavam inchados, o que dificultava a amamentação do recém-nascido. Geralmente, vacas paridas ficam valentes e não permitem que ninguém se aproxime de seu filho. Para esgotar o úbere era necessário laçar a vaca e amarrar as patas traseiras. O colostro era dado para os cachorros da fazenda (cachorros de pegar boi). A ordenha manual de vacas é um trabalho cansativo, que exige prática, destemor e paciência.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes.

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A HISTÓRIA DE JOSÉ SAMPAIO DE MACEDO, MAJOR BRIGADEIRO DO AR, QUE COMBATEU LAMPIÃO E, OUTROS FEITOS.


Por João Paulo Caldeira

'Zé do Crato', brigadeiro, caçador de Lampião, assessor hollywoodiano bissexto, pioneiro do mítico Correio Aéreo Brasileiro e cachaceiro dos bons, barrou o projeto americano Mucuripe Field em Fortaleza.

A figura do Major Brigadeiro do Ar José Sampaio de Macedo é um capítulo à parte na história da aviação do Ceará. Fundador e primeiro comandante da Base Aérea de Fortaleza, o brigadeiro Macedo foi o principal opositor ao projeto norte-americano Mucuripe Field, que previa a construção de um aeroporto no coração da Aldeota, bairro mais nobre da cidade de Fortaleza.

A iniciativa norte-americana de construir a maior base aérea do Nordeste começou a ser executada durante a Segunda Guerra Mundial. Pelo projeto Mucuripe Field, a pista de pouso e decolagem de aeronaves militares seria construída onde se localiza hoje a Avenida Dom Luís, com instalações físicas a partir do clube Círculo Militar de Fortaleza. A interferência de José Sampaio de Macedo impediu que o projeto estadunidense fosse implantado no Ceará.

DESTEMIDO E DE MUITAS FAÇANHAS COMBATEU LAMPIÃO


Conhecido por seus biógrafos como um homem destemido, que evocava audácia e muita coragem, Macedo foi personagem de muitas façanhas. Dentre elas figura a estranha passagem do brigadeiro como chefe de uma volante que tinha como objetivo a captura de Lampião e seu bando que, na época, causava terror em alguns municípios do interior baiano. 

A presença do militar cearense nessa perseguição ao "capitão" Virgulino Ferreira deveu-se a uma solicitação do interventor do Estado da Bahia, também cearense, Juracy Magalhães, que conseguiu sua disposição para tal fim. Outra aventura muito comentada nos meios aeronáuticos foi a passagem de Macedo por Los Angeles, na Califórnia, que tinha como missão trazer para o Brasil, via Chile, um grupo de seis aviões B-17.

A rota usada para importar os aviões B-17 dos EUA

Enquanto a compra dos aviões não se efetivava, Macedo passou vários dias frequentando os estúdios cinematográficos onde assessorou diretores de cinema que filmavam cenas de batalhas aéreas, a exemplo da película "Patrulha de Bataan", de Tay Garnett, com Robert Taylor e George Murphy, em 1943.

PRECURSOR DO CAN


Natural da cidade do Crato, onde nasceu no dia 17 de outubro de 1907, José Sampaio de Macedo foi também responsável por várias implantações de campos de pouso no Nordeste brasileiro, que posteriormente passaram a ser utilizados pelo Correio Aéreo. Militar.

Dentre os muitos voos que participou, um deles é reconhecido por seus biógrafos como um dos mais importantes da história do Correio Aéreo Militar (CAM) e, posteriormente, transformado em Correio Aéreo Nacional (CAN).

DE MILITAR A PRODUTOR DA CACHAÇA BRIGADEIRO


Em 19 de março de 1951, nessa ocasião ocupando o posto de coronel, Macedo recebeu a promoção de Brigadeiro do Ar e foi transferido para a reserva da Força Aérea Brasileira. Em ato referendado por outro decreto, igualmente datado de 19 de março de 1951, o militar cearense foi nomeado para o posto de major-brigadeiro.

Com o afastamento da vida militar, Macedo passou a residir no município de Quixeramobim, na Fazenda Parelha, de sua propriedade. 

De acordo com informações obtidas junto aos familiares do militar cearense, em especial de Ricardo Biscuccia, um dos seus netos, a permanência do brigadeiro na Fazenda Parelha foi de apenas três anos. Levado pela saudade dos seus familiares, o militar retornou à cidade do Crato, na região do Cariri, berço do seu nascimento e local onde havia deixado inúmeros amigos e parentes.

Em nova residência, denominada de Sítio Fernando, o brigadeiro Macedo não deixou de realizar um antigo sonho: dedicar-se à agricultura. O bom desempenho da plantação de cana-de-açúcar em seu novo sítio deixou o militar motivado para a implantação de uma destilaria de álcool e de um engenho. Resultado dessa nova atividade foi a fabricação da cachaça 'Brigadeiro'.

Mesmo afastado da vida militar, Macedo continuou sendo lembrado em várias oportunidades. Uma delas aconteceu durante as comemorações do 43º aniversário da criação do VI Regimento de Aviação, ocorrida no dia 15 de maio de 1976. Nessa ocasião, o brigadeiro Macedo, tratado carinhosamente por seus colegas de arma da aviação como "Zé do Crato", ou "Sertanejo", recebeu simbolicamente do Cel. Aviador José Ruy Álvares o comando da Base Aérea de Fortaleza. 

Nessa mesma oportunidade, o ilustre cearense foi agraciado com a Medalha da Abolição pelo Governo do Estado do Ceará, recebendo a comenda das mãos do então governador Adauto Bezerra. 

Outras honrarias foram também prestadas ao cearense do Crato durante a solenidade de aniversário do VI Regimento. Entre as entidades, que se associaram às homenagens, estavam a Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de Fortaleza, Aero Clube do Ceará, Empresa Cearense de Turismo (Emcetur) e Associação dos ex-alunos do Colégio Militar de Fortaleza. 

Ao final das comemorações, a tropa de infantaria da Base Aérea de Fortaleza e os integrantes do esquadrão de ataque (pilotos do 1º do 4º) desfilaram em continência ao major-brigadeiro Macedo e a todos os ex-comandantes presentes. 

Macedo faleceu no dia 14 de fevereiro de 1992, em Fortaleza, no Hospital Gastroclínica, de 'complicações cardíacas e respiratórias', conforme laudo médico. 

O corpo do brigadeiro Macedo foi trasladado para o Crato em avião da Força Aérea, pilotado pelo então comandante da Base Aérea de Fortaleza, Coronel Aviador Cláudio Queiroz.

Hoje, os restos mortais do Sertanejo da aviação brasileira estão sepultados no jazigo particular da família, no interior da capela no Sítio Fernando, na cidade do Crato.

Essa capela, objeto de desejo pessoal do Brigadeiro, foi construída pelo seu neto, Ricardo Bisccucio, de acordo com projeto do arquiteto húngaro Emílio Hinko, também responsável pelo planejamento arquitetônico da Base Aérea de Fortaleza.

Fonte: RESERVAER, IVONILDO LAVOR, MORAIS VINNA e LAMPIÃO ACESO...

Este material adquiri no acervo do pesquisador Volta Seca

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/779069815635298/

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SEGUNDA-FEIRA NEGOCIA ROBINSON


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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INFORMAÇÃO ERRADA

Por José Reis

O Jornal A NOITE de 29 de junho de 1932 colocou uma foto do Zé Pedro e na legenda o chamou de Corisco. Isso seria uma prova que Corisco não tinha uma imagem conhecida no início dos anos 30?




https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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ESCRITOR LUIZ SERRA ASUME CADEIRA NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO DISTRITO FEDERAL


Por Hugo Studart

O professor e escritor Luiz Serra toma posse em abril no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, cadeira 37, patrono Juarez Távora. 

Serra me chamou para uma conversa regada a pastel de queijo e guarana. Assunto serio, avisou. Estou sendo ungido com a missão de fazer o discurso de saudação no IHG. Aceitei, pe óbvio. 

Ele lançou há um ano esse livro referência sobre Lampião. Vendendo como água nas livrarias Nordeste. Recomendo.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=848153798704964&set=a.112474655606219.1073741825.100005310546520&type=3&theater&comment_id=850351788485165&notif_t=feedback_reaction_generic&notif_id=1519571649232505

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VERSOS À ACADEMIA DE CORDEL DO VALE DO PARAÍBA NOS SEUS TRÊS ANOS DE ATUAÇÃO CONSISTENTE

Por Medeiros Braga

Reconheço a importância
Que tem essa Academia
No valor que têm seus vates
Fazedores de poesia;
Não fossem seus menestréis
Não teriam tais cordéis,
Nem entidade haveria.

Por conta dos seus poetas
Devotados, competentes,
Que com lápis fazer sabem
Os seus versos conscientes
Ela é hoje uma entidade
Que enfrenta a tempestade
Como albatrozes valentes.

Parabéns a esses feras
Que vieram pra ficar,
Que nos versos têm a luz
Para o mundo clarear;
Que trovoando a poesia
Vai antecipar o dia
De vir o povo a pensar.

É como diz Castro Alves 
Na sua estrofe exemplar
Se referindo ao saber
Com poder de libertar:
“O Livro caindo n’alma
É gérmen que faz a palma,
É chuva que faz o mar.” 


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO DE PROFESSORAS NO ANO DE 1923


Exemplo de modelo de contrato de trabalho de professoras no ano de 1923.

Fonte: Artigo da historiadora Jane Soares de Almeida.
http://www.scielo.br/scielo.php…