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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

BANGALÔS DE JUAZEIRO

 Por Roberto Júnior


Hoje brindamos nossos leitores com uma série de fotos de bangalôs antigos, verdadeiras joias da arquitetura juazeirense cuja construção hoje está em desuso por conta da modernidade. Muitos desses bangalôs já foram destruídos e outros estão bastante deformados, bem diferentes da arquitetura original, ou com grades de ferro na frente razão por que não foram fotografados. Pode ser que esquecemos alguns. Portanto quem tiver fotos de outros bangalôs podem nos mandar cópia por e-mail que teremos o maior prazer em publicar, pois nosso desejo é mostrar o que nossa cidade teve de bom.
 
Ângelo de Almeida, Rua Conceição. Celso Gomes, Rua São José
Odílio Figueiredo, Rua da Matriz (demolido, hoje é o Sesc). Da Família Viana, Rua Padre Cícero (exposto a venda)


José Camilo da Silva, Rua Santa Rosa (demolido para alargamento da Rua Conceição)


Rua Conceição. Rua da Glória com Alencar Peixoto


Odilon Figueiredo, Rua 24 de Março (exposto a venda). Dr. Possidônio Bem, Rua São Francisco


Rua Alencar Peixoto. Dr, Mozart Cardoso de Alencar, Rua Padre Cícero


Sebastião Amorim, Rua Padre Cícero. José Viana, Rua Padre Cícero (demolido para alargamento da Rua São Francisco)


Manoel Bento, Rua Dr. Floro. José Vicente, Rua Padre Cícero (demolido para alargamento da Rua Conceição)


Família Belém, Rua Conceição (demolido para construção da Caixa Econômica). Zeca Marques, Rua Conceição (modificado)


1. Dió Ribeiro, Rua São José. Cruzamento das Ruas da Glória e São Francisco (demolido)


Felipe Neri da Silva, Rua Padre Cícero (demolido para construção de um estacionamento) . Seu Lunga, Rua Conceição (construído pelo casal Cícero Pinheiro-Dona Marieta)

http://www.portaldejuazeiro.com/2012/12/bangalos-de-juazeiro.html

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AVENIDA RIO BRANCO EM MOSORÓ, ONDE ATUALMENTE FOI CONSTRUÍDO A PRAÇA DE CONVIVÊNCIA - 2006

 Crédito da foto Lindomarcos Faustino - Relembrndo Mossoró

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LAMPIÃO, O ETERNO FUGITIVO.

 Por Raul Meneleu

oda vez que tentamos enquadrar e definir Lampião, ele foge. Talvez até por conta de dificuldades que temos nos dias de hoje em estudar sua história, por conta de não termos mais referências vivas dos que andaram com ele ou o combateu, que possam tirar dúvidas surgidas por novas avaliações.

Herói ou bandido? Violento ou amoroso? Justiceiro ou generoso?  É isso. Toda vez que  procuramos definir Virgulino Ferreira da Silva, encontramos em sua história diversos caminhos que nos levam achá-lo bandido, herói violento, amoroso justiceiro e generoso.

Querem saber: ninguém está pondo em dúvida a existência de Lampião, assim como não podemos ver com cem por cento de garantia as histórias que se fala sobre ele e que cobrem a sua figura. E o que é pior, é que, com o passar dos tempos, vai ser cada vez maior o volume de versões a seu respeito,  cada vez fica mais longe da verdade em tal história. Não que duvidemos 100% da história dita oficial.

Se formos verificar, existem pelo menos dois "Lampiões". Um é aquele que cresceu em um ambiente violento onde a palavra do coronel, decidia sobre a vida e a morte daquelas pessoas que moravam ao seu redor e marcados por lutas sangrentas entre famílias de grandes proprietários de terra. O outro Lampião, é aquele jovem que trabalhava como tropeiro para seu pai, varando as veredas do sertão, levando mercadorias para as vendas das cidades, chamadas bodegas e também levar mercadorias para os comerciantes de ferramentas, tecidos, utilidades domésticas  e até mesmo para pequenos industriais com seus alambiques e engenhos de fabricar rapaduras e mel. Chegou até mesmo transportar mercadorias para o grande industrial Delmiro Gouveia em sua fábrica de linhas, no distrito de Pedras, atual Delmiro Gouveia, município brasileiro no estado de Alagoas.

Lampião, aliás virgulino, era também um bom artesão. Ele fabricava celas, arreios, capas para facões, chicotes de couro e também era um bom domador de cavalos e burros Era bastante conhecido na região. Além disso ele era um ótimo versejador e tocava sanfona de 8 baixos que acompanhava os seus versos. Ora, era um rapaz que por ter seu trabalho, seu ganho e seu sustento, quando estava em casa principalmente nos fins de semana, onde ia para aquelas festinhas, aqueles arrasta-pés tão famosos no sertão, com dinheiro no bolso para consumir bebidas e gastar com os seus amigos, só podia ser famoso mesmo! Isso causava inveja a alguns rapazes e entre eles o Zé Saturnino, que era filho de um fazendeiro que possuia mais posses que o pai de Lampião, Zé Ferreira.

Virgulino foi poeta, foi amigo, foi valente, foi namorador. Tornou-se o homem que viveu à margem da lei depois que passou a ser perseguido pelos seus inimigos que tinham inveja de sua juventude e da sua capacidade em conquistar amigos.

A partir de 1922, quando assumiu o grupo de cangaceiros que participava, conseguiu criar a seu redor, um imaginário fabuloso. Quando se tornou uma pessoa bastante perseguida pelas volantes policiais, que constantemente estavam no seu encalço, foi criado então esse imaginário. Criado Por muitos repentistas que faziam os seus cordéis para serem vendidos nas feiras das cidades do nordeste, onde

alguns deles chegavam a tocar sanfonas e violas, mostrando nos seus versos  versões imaginárias desse homem tão perseguido. Eram histórias mirabolantes nessa cultura que se escrevia e que explodia nos cantos da pobreza e da própria fome dos sertanejos.

Lampião nunca apresentou pra ninguém uma plataforma política ou um programa de reinvindicações sociais, mas traduziu como ninguém a  insatisfação popular contra um regime autoritário que já perdurava há muito tempo e que infelizmente até os dias de hoje persiste. Regime autoritário de nossa história, que ficou conhecido como República Velha, se bem que na República Nova, que já se iniciou corrupta, pois tinha os mesmos personagens corruptos da Velha, na sua linha de frente. Não é a toa que Jornais da época que recebiam benesses do governo, procurassem mostrar Lampião com imagem de criminoso de alto grau de delinquência, procurando com isso denegrir totalmente o lado humano e social vivido por lampião e seus cangaceiros.

Contrário a isso,  de Lampião traduzir como ninguém a insatisfação popular, os poetas de cordel que estavam constantemente nas feiras das cidades do nordeste, mostraram um Lampião valente, com alto grau de capacidade libertadora dos pobres, suas lutas contra os poderosos e que até hoje é lembrado e cantado pelos poetas e repentistas. É Por isso que, tão impressionante figura lendária de Lampião seja um pretexto para acabar com as injustiças sofridas pelos mais pobres.

Aqueles que persistem em falar mal de Lampião, não vêem ou fazem que não ver, que em um ambiente seco do sertão, na catinga nordestina, outras crianças, com suas famílias, sofrem o descaso das autoridades até os dias de hoje.

Lampião tem de ser examinado pelos olhos da sociologia e não pelo olhar policial, pois já fazem mais de 80 anos de sua morte. Foram muitas histórias de ódio, mas também teve muitas histórias de amor e de generosidade, pois Lampião também foi capaz de amar.

Realmente meus amigos, falarmos desse personagem histórico, desse mito, nunca é, colocar um ponto final nessa história. Porque Muitas ainda estão escondidas e à medida que o tempo passa,  se refaz cada versão dessa história.

https://meneleu.blogspot.com/2020/09/lampiao-o-eterno-fugitivo.html?fbclid=IwAR2q1-uIrH1GXJg-NzjkR3OjfYbmfd46Z3b5IjlIAjjNv7wj1Y_hBBJqmas

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NOVO OLHAR URBANO

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de fevereiro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.472

Ao percorrermos novamente Centro e bairros de Santana, não temos como ignorar a antiga e presente necessidade de assegurar uma nova forma de travessia no rio Ipanema. O velho desejo do povo santanense era a construção de uma ponte no final da Rua São Paulo até o Conjunto habitacional Eduardo Rita, na margem direita, o que corresponde ao trecho da esquecida rodagem Santana – Olho d’Água das Flores. A cidade se desenvolveu, todavia, aquela velha travessia continua sendo a mesma do século passado, isto e, uma frágil passagem molhada que fica submersa durante às cheias, interrompendo a mobilidade urbana. A citada ponte desafogaria a ponte do Comércio, General Batista Tubino, ajudaria a desenvolver toda a região de saída para Olho d’Água das Flores, Pão de Açúcar, Batalha, Jacaré dos Homens, São José da Tapera, Palestina, Senador Rui Palmeira, Carneiros, Monteirópolis, Piranhas e Jaramataia, com inclusão de Arapiraca.

Naquela região de saída estão importantes empreendimentos como o “novo bairro Colorado (Luar de Santana), IFAL, Posto de gasolina, Churrascaria, Casas Comerciais da construção, diante de um tráfego intenso dia e noite. Todos os que viessem dos municípios citados acima, se não precisassem visitar o Centro Comercial de Santana, aliviaria o trânsito pela nova ponte, onde já existem no Bairro São Pedro, várias alternativas de saída para o Norte da cidade e para Palmeira do Índio, Maceió. Achamos que a prefeita atual Christiane Bulhões, poderia deixar a marca definitiva da sua profícua administração com a nova passagem, pois dispõe de um deputado federal e uma senadora na família, além do prestígio inquestionável perante o governo estadual.

Verdade seja dita, foi o prestígio junto ao interventor estadual General Batista Tubino que o, então, prefeito Adeildo Nepomuceno Marques conseguiu a ponte no Comércio e que leva o nome do militar. Assim surgiram os bairros Floresta e Domingos Acácio e tudo de bom que existe atualmente na margem direita do rio Ipanema, inclusive, o Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo.

Além dos perpétuos benefícios que a nova ponte traria para Santana em geral e particularmente para aquela região – antigamente chamada Minuino – a atual gestão deixaria um marco indelével do seu período junto a esta e às futuras gerações. Vamos sair do feijão com arroz!

PONTE GENERAL BATISTA TUBINO, INAUGURADA EM 1969, IMAGEM EM 2013. (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/02/novoolhar-urbano-clerisvaldob.html

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LIVROS...

 Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. Essa jóia da bibliografia paraibana foi reeditada. 420 páginas. Quem desejar adquirir: Professor Pereira Whatsapp 83 9 9911 8286.

https://www.facebook.com/photo?fbid=2830049390597279&set=a.1929416523993908

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PROFESSORA DONA INALDA CABRAL ROCHA

Por José Mendes Pereira
Crédito da foto Lúcia Rocha

Lamento o falecimento de dona Inalda Cabral Rocha. Eu não sabia e vi agora no facebook. Fiquei de ir à sua casa acompanhado de Rocha seu filho e sua nora Lirete Rocha, para fazermos uma foto com ela. Infelizmente o tempo passou e veio a pandemia e nós não fizemos a foto com ela. 

Mas Deus cuidará dela com muito carinho. Dona Inalda Cabral é uma referência para todos os funcionários da educação, pois foi diretora do NURE - Núcleo Regional da Educação, nos dias de hoje, DIRED - Diretoria Regional da Educação.

SEGUE A SUA BIOGRAFIA ESCRITA POR LINFOMARCOS fAUSTINO:

Por Lindomarcos Faustino

A Professora Inalda Cabral Rocha nasceu no dia 25 de janeiro de 1925, no Sítio Riacho do Meio, município de Pau dos Ferros, Estado do Rio Grande do Norte, a Professora Inalda Cabral Rocha; filha de seu Pedro Alves Cabral e dona Antônia Neri Cabral. 

Ela iniciou seus estudos aos oito anos de idade, no Grupo Escolar Joaquim Correia, em sua cidade natal, tendo como primeira professora dona Carmelita Rocha, onde passou apenas dois anos nesta Escola; depois, migrou para Mossoró no final de 1934, onde passou a estudar no Ginásio Sagrado Coração de Maria em 1935, se formando em 1942. No ano seguinte passou a estudar na Escola Normal de Mossoró, pois não havia o Segundo Grau, no Colégio das Irmãs. A colação de grau de Inalda Cabral foi realizada no dia 12 de dezembro de 1944. Em 1978 prestou vestibular para Pedagogia, pela UERN e passou com muito êxito. 

Por se tratar de uma pessoa determinada passou por diversas escolas do Estado do Rio Grande do Norte, vejamos: em agosto de 1945 passou a lecionar no Grupo Escolar Joaquim Correia; depois, no ano de 1947, era a gestora daquele Grupo Escolar; trabalhou no Grupo Escolar Padre João Maria, na cidade de Jardim de Piranhas, em 1951; Ambulatório Padre Dehon, em Mossoró; em 1957 foi transferida para a Escola Estadual Moreira Dias, sendo diretora da instituição; em 1961, passou por outra transferência para o Grupo Escolar 30 de Setembro; em 1963 foi transferida para o Grupo Escolar dos Excedentes, que ficava no município de Assu-RN; em seguida, retornou para o Grupo Escolar 30 de Setembro, onde permaneceu até o ano de 1966; Grupo Escolar Modelo; Escola Municipal Joaquim da Silveira Borges; Diretora de Educação do Município de Mossoró (Gerente Executiva de Educação), na gestão do então Prefeito Raimundo Soares de Souza; Escola Princesa Isabel; Escola Lions; Escola Estadual Solon Moura. Mais tarde, abriu uma escola particular, na Rua Mário Negócio, denominado de Educandário Nossa Senhora Aparecida, em 1970; foi nomeada em 27 de maio de 1971 como Chefe do II NURE, atualmente XII DIRED – Direção Regional de Ensino e Desporto, onde se aposentou nesta função; tempos depois passou a se dedicar ao seu Educandário Nossa Senhora Aparecida, mas surgiu o convite para assumir a Coordenação Municipal Mobral, nomeada pelo então Senhor Prefeito João Newton da Escóssia, em 09 de agosto de 1977, pela portaria 73/77, dispensando uma atenção maior a sua escola. 

Em 1947 casou-se com o senhor Pielson Dantas Rocha e desta união nasceram doze filhos: Luzia Maria Rocha, Teresinha, Judas Tadeu, Jacinta de Fátima, Maria Aparecida, Rocha Neto, Francisco Canindé, Lúcia de Fátima, Filomena e Maria da Conceição.

Professor Inalda Cabral Ro

Em 20 de outubro de 1986, após dez anos de sua aposentadoria, recebeu uma justa homenagem em vida, do então Governador José Agripino Maia, quando da inauguração da Escola Estadual Professora Inalda Cabral, bairro Santo Antônio, nesta cidade, fazendo uma justa homenagem a esta grande professora que adotou Mossoró como sua cidade natal. Esta nobre cidadã também possui o título de Cidadão Mossoroense, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró, através do vereador Lupércio Luiz de Azevedo.

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ANTÔNIO DOS SANTOS VULGO VOLTA SECA

 Por Adelson Mota








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