Seguidores
domingo, 29 de maio de 2022
BANDO DE LAMPIÃO NA FAZENDA JARAMATAIA
COM ESSE O BICHO PEGAVA
Por Helton Araújo
Theofanes
Ferraz Torres, um grande perseguidor de cangaceiros. Foi ele que prendeu o
afamado Antônio Silvino o Rifle de Ouro.
Se inscreva em
nosso canal no YouTube Link abaixo
https://youtube.com/channel/UComO7XvqNE-sKIBUgGMx4GQ
#cangaço
#cangaceiro
#lampião
#mariabonita
#nordestebrasileiro
#sertao
#caatinga
https://www.facebook.com/groups/179438349192720/?multi_permalinks=1506034746533067¬if_id=1653856212078340¬if_t=feedback_reaction_generic&ref=notif
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
CORTEJO FUNEBRE DE GETULIO VARGAS
Por João Vicente Machado
https://www.youtube.com/watch?v=0WfLISfmNOY&ab_channel=JOAOVICENTEMACHADOhttp://blogdomendesemendes.blogspot.com
QUANDO SE "QUEBROU O ENCANTO" DO RASO DA CATARINA
Por Fatos na História - Cangaço e Nordeste
O histórico registro feito pelo repórter Victor do Espírito Santo, sobre o tiroteio ocorrido no Raso da Catarina em 07 de dezembro de 1931, envolvendo o bando de Lampião e uma Volante comandada pelos sargentos Euclides Flor e João Cavalcanti.
Referências: "Maria Bonita - Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço", de Adriana Negreiros
Imagens: Benjamin Abrahão C. Botto /
Pinterest / Cariri Cangaço / Biboca Ambiental / GSHOW / Blog do Mendes e Mendes
/ Internet
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
CANGAÇO NA PARAHYBA DO NORTE EM 1912
Por Vandilo de Farias Brito Sobrinho
Na edição nº
1153, do jornal O Norte, de 30 de maio de 1912, noticiava os pormenores,
providências e movimentação da força policial para combater grupo de
cangaceiros que invadira Patos e Soledade na Parahyba do Norte.
A força
policial se concentrava em Alagoa do Monteiro, Taperoá e São João do Caririy
OBS: Toda a
transcrição da matéria foi realizada utilizando a ortografia da época.
Eis abaixo a
íntegra da matéria publicada no jornal O Norte, do dia 30 de maio de 1912 sob o
título, “Os cangaceiros depois do saque a cidade de Patos chegam a Soledade”.
Vejamos:
“OS
CANGACEIROS DEPOIS DO SAQUE A CIDADE DE PATOS CHEGAM A SOLEDADE
PORMENORES –
PROVIDÊNCIAS
MOVIMENTO DE
FORÇA
Ainda o
público está vivamente emocionado com as scenas que os cangaceiros praticaram na
cidade de Patos onde saqueiaram tudo o que existia, debaixo de vivas ao coronel
Rêgo Barros e dos mais terríveis insultos as famílias e pessoas do governo.
Depois de
satisfazerem aos seus instinctos e encherem os matulões de dinheiro, joias e
munições e se embriagarem, seguiram destino ignorado, pois o telegrapho de
Patos estava em poder dos assaltantes.
Correram
várias versões sobre o itinerário da malta sedenta de sangue e saciada no
saque, que se proclama patriota e revolucionária, última irrisão lançada a face
da nossa cultura e da nossa civilisação.
As versões
eram contraditorias, porem, hontem, às 12 horas do dia chegou o primeiro
telegramma dizendo que 150 cangaceiros estavam entrando na villa de Soledade
onde é chefe político o coronel Claudino Nóbrega.
O telegramma
dá notícia sem pormenores.
Onde os
restantes cangaceiros que, segundo o dr. Fenelon Nobrega, sobem a 500?
Não se sabe o
paradeiro que tomaram. Picuhy, talvez!
Logo que se
teve conhecimento do ataque a Patos as providências por parte dos dois governos
estadual e federal foram iniciadas.
O capitão
Adolpho Massa com 120 homens da força federal já sahiu de Alagoa do Monteiro
com destino a Taperoá afim de, combinadas as demais forças baterem os
cangaceiros conforme ordens enérgicas e terminantes do general ministro da
guerra cumprindo as determinações do presidente da república de por de uma vez
termo a esses cangaceiros.
A força de
polícia que está em São João do Cariry (160 homens ou mais) aguarda o capitão
Massa para iniciar acção conjunta.
Havendo boatos
de ataque a Campina Grande e mesmo para fazer ali um ponto de operações e
resitencia para aquella cidade seguiram honten 45 praças da 4ª companhia e 20
da polícia sob o commando do tenente do exercito Francisco Salerno.
Essa força
seguiu às 3 horas da tarde, em trem especial composto de 1 carro de 1ª classe e
2 de 2ª vindo do quartel puxada pelo tenente Alfredo Pinto.
Vae armada de
espingarda Mouser levando 32.000 cartuchos para as mesmas.
O trem chegou
hontem à Campina às 8 ½ da noute, sem nenhum accidente encontrando a cidade
calma e em preparativos de resistência.
Em Alagoa
Grande e outros pontos têm sido iniciados os meios de resistência, pois a
primeira dista 20 leguas de Soledade e está na fralda da Borborema onde também
existem patriotas, embora não declarados.
Hoje ou amanhã
deverá chegar a esta capital a 3 companhia isolada de caçadores acantonada em
Natal e sob o commando do capitão dr. Felizardo Toscano de Britto.”
Conforme
percebemos, o tema “cangaço” sempre estava ligado ao tema político-partidário,
denotando uma briga entre classes, e, sobretudo, a desigualdade
sócio-econômico-político que sobrepujava.
Dessa forma,
quando se estuda ou pesquisa história, não obstante o cangaço, devemos levar em
consideração apenas o contexto histórico e cultural na época em que foi vivido.
Sem julgamentos, apenas contextos!
Vandilo de
Farias Brito Sobrinho
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Os cangaceiros
depois do saque a cidade de Patos chegam a Soledade. Jornal O NORTE. Parahyba
do Norte – PB, 30 de maio de 1912. Página 1. Disponível em: http://memoria.bn.br/.../I0002109-7-0-003434-002408...
Acesso em: 29/05/2022
https://www.facebook.com/photo/?fbid=5405811909471956&set=a.5403973726322441
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
NENÉM DO CANGACEIRO LUIZ PEDRO
Por Thaina Dias
https://www.facebook.com/groups/179428208932798
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
FOTOS QUE AINDA CHOCAM O QUE SOBROU DE MANUEL MORENO, SUA ESPOSA ÁUREA E O CABRA GORGULHO
Créditos:
Ivanildo Alves da Silveira
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC e do CARIRI-CANGAÇO
CABROCHAS SERGIPANAS AS MOÇAS DA MARANDUBA
Por Sálvio Siqueira
E o esperado acontece. Adelaide engravida. Sua gravidez, como de todas as outras mulheres que fizeram parte do cangaço, não foi moleza. Levanta daqui, corre pra li, debaixo de sol e chuva, durante o dia ou mesmo a noite, eram uma constante em suas vidas.
Em uma rede, a transportam para uma localidade que tivesse algum recurso como ajuda, nada. Não tem como parir a companheira de Criança.
Embaixo de uma frondosa árvore, Adelaide, dentro da rede começa a perder suas, já tão fracas, forças... Criança, percebendo que irá perder sua amada fica louco. Grita, chora, fala, urra palavrões na tentativa de amenizar a angústia que lhe invade... Seu ‘compadre’, Mané Moreno, vendo que o amigo estava em estado complexo, sem noção do que fazia, tenta evitar uma catástrofe maior, retirando o ferrolho do mosquetão do amigo, assim como retira também, o carregador da sua pistola.
Seu compadre, Mané Moreno, compra várias garrafas de aguardente e diz que ele precisa beber até embriagar-se, para esquecer o que aconteceu.
Assim faz Criança. Após o enterro de Adelaide, ele toma um dos maiores porres de sua vida e, de certo tempo pra frente, junto aos companheiros, começam a dançar e cantar até que o dia raiasse... Nas quebradas do Sertão.
MUSEU CASA DE MARIA BONITA NO CARIRI CANGAÇO PAULO AFONSO
O final da manha da sexta-feira, segundo dia de Cariri Cangaço Paulo Afonso, 25 de março de 2022, marcou a aguardada visita da caravana Cariri Cangaço ao principal cenário da literatura lampiônica em Paulo Afonso, eram 11h quando o Cariri Cangaço Paulo Afonso chegava à Malhada da Caiçara, berço da rainha do cangaço, Maria Gomes de Oliveira; chegávamos ao Museu Casa de Maria Bonita.
"Hoje temos a satisfação de trazer até a casa onde nasceu e viveu Maria Bonita pesquisadores do Brasil que estão pisando pela primeira vez esse chão tão cheio de história. O Cariri Cangaço não faz apologia ao banditismo rural, à violência tão dura e real da época do cangaço, muito pelo contrário, o Cariri Cangaço tem o objetivo de aprofundar o debate desse fenômeno tão forte para nosso sertão e é isso que estamos fazendo aqui em Paulo Afonso", revela o Conselheiro Cariri Cangaço Emanuel Arruda, de Princesa Isabel.
Passando pelo povoado do Riacho (25km do centro de Paulo Afonso pela BR110) depois pela Vila de Dona Generosa, andamos mais 13km em estrada de terra chegando ao solo sagrado berço da rainha do cangaço; Maria Bonita. A construção — uma casa de reboco de 50 metros quadrados — abrigou a cangaceira de 1911 a 1929, quando ela conheceu Virgulino Ferreira da Silva. A casa em 2006 a partir da articulação de vários pesquisadores locais, passou por uma restauração por parte da prefeitura municipal e hoje se consolida como um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Na visita desta manha ainda encontramos vários parentes da cangaceira mais famosa da historia.
O Conselheiro João de Sousa Lima, presidente da Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022, ao lado do curador Manoel Severo , recepcionou aos convidados e novamente apresentou a todos a história da Malhada da Caiçara e da Casa de Maria Bonita. "Eu já falei anteriormente que visitar essa casa é como voltar no tempo, é como se a qualquer momento a jovem Maria de Déa; que era a segunda filha do casal Zé de Felipe e dona Déa; saísse por uma daquelas portas e se colocasse debruçada em uma das singelas janelas da casa restaurada..."
"Era sabido da grande rede de coiteiros de Lampião em toda essa região da Bahia, aqui era uma passagem estratégica dos bandos cangaceiros e, como bem mostrou nosso amigo João de Sousa, esse romance entre Virgulino e Maria, nasceu justamente dessas ligações; no caso, de Lampião com o tio de Maria Bonita, o conhecido coiteiro Odilon Café." Reforça o Conselheiro Cariri Cangaço Manoel Belarmino da cidade de Poço Redondo, Sergipe.
E continua João de Sousa Lima: "Naquela época, final de 1929 e começo dos anos 30, Lampião já havia se tornado presença constante no terreiro de seu Zé de Felipe e dona Déa; Maria Joaquina Conceição Oliveira; principalmente pela ligação que mantinha com o coiteiro Odilon Café. Nessas idas e vindas o destino acabaria pregando uma peça no maior de todos os cangaceiros e a partir dali a historia do cangaço seria contada de outra forma, nascia a presença das mulheres, de forma efetiva, nos bandos cangaceiros e o casal mais famoso dos sertões. Maria, com 18 anos na época em que conheceu Virgulino , já vinha de um primeiro casamento fracassado com um primo, o sapateiro Zé de Nêne, e a partir daqueles primeiros encontros com o chefe dos cangaceiros nasceu o romance mais famoso do cangaço e eternizado pela literatura de cordel e cantadores dos mais distantes rincões sertanejos."
Museu Casa de Maria Bonita
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/05/museu-casa-de-maria-bonita-no-cariri.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com