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sábado, 20 de setembro de 2014

Casa grande da Fazenda Carnaúba, Serra Talhada

Por Rostand Medeiros

Casa grande da Fazenda Carnaúba, Serra Talhada e Junto a Nildo Pereira, proprietário do local e ex-prefeito deste importante município do Pajeú pernambucano. 


Parente do cangaceiro Sinhô Pereira, recebeu este na sua última visita a Serra Talhada em 1972 e o trouxe a Carnaúba para rememorar o combate que ali ocorreu. 

Sinhô Pereira

Foi neste combate que surgiu a que Virgulino teria sido apelidado “Lampião” pela rapidez no disparo do seu rifle. 

Rostand Medeiros, Alvaro Severo e André Vasconcelos

Agradeço ao amigo Alvaro Severo pela oportunidade conhecer mais o Pajeú e as suas histórias.

Fonte: facebook
Página: Do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

Se você quiser acompanhar tudo sobre guerra e cangaço clique neste link: 
http://tokdehistoria.com.br/

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O BARCO DESAPARECIDO

Por Rangel Alves da Costa*

A tela de fundo do meu computador sempre estampa uma pintura comovente. Cuidadosamente escolhida, vai da nostalgia aos outonos e suas folhas secas, mas também com outros motivos. Gosto de abrir a máquina e me deparar com paisagens, cenas e imagens que remetem ao próprio contexto da obra. E acabo me transportando para aquela realidade, ainda que melancólica e triste.

Contudo, tenho algumas preferências. “O filósofo”, de Rembrandt, “A menina doente”, de Edvard Munch, “Manhã de outono”, de John Atkinson Grimshaw e algumas paisagens de Antônio Parreiras. Rembrandt porque aquele velho filósofo no imenso e solitário salão, diante de uma janela e numa ambientação antiga e reflexiva, envolta em cores amareladas, permite uma viagem e faz indagar o que estaria pensando aquele sábio.

Já Atkinson e sua manhã de outono, consistindo a pintura numa mansão antiga, parecendo abandonada e toda tomada de folhas mortas, caídas, desde o portão e contextualizando toda obra, provoca uma profunda reflexão sobre a solidão da vida, o abandono, a ausência. E de profunda reflexão é a pintura de Munch. Apenas um quarto, uma cama, uma mocinha doente deitada e sua mãe ao lado em vigília, talvez esperando o inevitável. E basta a ideia transmitida para sentir a angústia pela presença da morte. Por fim, Parreiras remete a uma ambientação pastoril, com paisagens que traduzem a simplicidade da vida campestre.
Mas desde ontem que lancei o olhar numa pintura do português José Júlio de Sousa Pinto (1856-1939) e a tornei plano de fundo dessa minha tecnologia da escrita. Pena que não posso admirar a obra enquanto escrevo, pois certamente teria muito mais inspiração. Trata-se de “O barco desaparecido”, de 1890. É uma verdadeira obra-prima pela emoção entristecida que consegue transmitir. Difícil conceber em palavras a sensação provocada diante daquela realidade retratada em pincel.


Filiado à escola naturalista europeia, Sousa Pinto retrata paisagens e pessoas de forma sempre terna, singela, com uma aprofundada preocupação com a estética dos sentimentos. Daí sua obra não possuir cores fortes, mas em tons pastel, quase outonais. Caracterizou-se pela sua habilidade na pintura de paisagens bucólicas, mas principalmente pelos cenários à beira-mar, onde a paisagem procura transmitir a ideia de imensidão e, ao mesmo tempo, de um profundo vazio.

Mas talvez seja “O barco desaparecido” sua obra mais significativa. Nesta pintura, fugindo um pouco aos ditames naturalistas e se voltando ao impressionismo, retrata com maestria, numa ambientação sombria, porém expressiva, toda uma sensação de desalento, desespero, tristeza e dor. Basta uma rápida visão e já se está presente diante da significação maior da pintura: a angústia da espera, a dor pela incerteza, a profunda aflição na alma.

E tudo na seguinte paisagem: À beira-mar, sentadas numa encosta de uma margem deserta, duas mulheres aflitas esperando o retorno de um barco. São mãe e filha. A mãe com semblante atribulado pela desesperança e pela dor sentida pela filha logo ao lado. Possui um olhar distante, porém como a dizer que não adianta esperar nada confortante surgindo das águas. E bem ao lado sua filha, e esta de cabeça baixa, chorando, levando até os olhos um lenço para enxugar as lágrimas. Certamente que é a esposa, noiva ou namorada daquele que entrou nas águas com seu barco e depois de tanto tempo ainda não voltou. Daí a desolação, o desespero, a agonia. Ademais, o nome da pintura tudo traduz: o barco desaparecido.

Ao longe pequenos barcos estão solitariamente abandonados pelas areias da margem. Uma âncora com corrente partida adiante das duas mulheres perpassa a ideia de rompimento com a vida. Ademais, os olhos da mãe dizem tudo: não há mais o que esperar.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Fazenda Pitombeira, Serra Talhada, Pernambuco.

Por Rostand Medeiros

Fazenda Pitombeira, Serra Talhada, Pernambuco. Esta casa pertenceu a Andrelino Pereira da Silva, 1º e único barão de Pajeú. 


Clã da família Pereira, envolvida nas lutas e no desenvolvimento desta região. 


Aqui estiveram muitas vezes os cangaceiros Sinhô Pereira e Luís Padre, membros desta família e envolvidos nas lutas contra os Cavalhos. 

Sinhô Pereira e Luiz Padre

Agradeço ao amigo Alvaro Severo pela acolhida e apoio nesta visita ao Pajeú querido.


Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Andrelino Pereira da Silva o barão de Pajeú era tio avô de Sebastião Pereira da Silva, o Sinhô Pereira, único patrão de Virgolino Ferreira da Silva, o  cangaceiro Lampião. 

Sinhô Pereira e Luiz Padre eram primos, mas não tenho certeza se o barão de Pajeú também era tio avô do cangaceiro Luiz Padre.

Fonte: facebook
Página: Do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

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Postagem dupla.


1 - Grupo de infelizes sertanejas brutalmente maltratadas por Lampião e seus sequazes, num de seus "raids" criminosos às cidades indefesas do sertão.


2 - Rua Juá, em Bom Conselho, Bahia. Fonte: O CRUZEIRO, 23 de abril de 1932.


Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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Lampião e Familiares em Juazeiro do Norte-CE

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Família de Lampião no Juazeiro do Padre Cícero. Fotos e matéria do jornal O Globo de 12 de julho de 1926 página 6.





http://meneleu.blogspot.com.br/2014/09/lampiao-e-familiares-em-juazeiro-do.html

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. 
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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"O Pivette de Lampeão"

Por RAUL MENELEU MASCARENHAS

Matéria retirada de uma brochura da Folha de São Paulo, com as primeiras páginas da Folha da Manhã e Folha de São Paulo dos anos 1925-1985.

Acervo de José Clenaldo Santos



http://meneleu.blogspot.com.br/2014/09/o-pivette-de-lampeao.html

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Lampião - O Audaz Bandoleiro - Jornal O Globo de 11 de janeiro de 1926 página 5

Por RAUL MENELEU MASCARENHAS

Jornal O Globo de 11 de janeiro de 1926 página 5


 http://meneleu.blogspot.com.br/2014/09/lampiao-o-audaz-bandoleiro.html

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Livros do escritor Nertan Macêdo


"Nertan Macêdo (Crato, 20 de maio de 1929) é um escritor brasileiro filho de Júlio Teixeira de Alcântara e Corina Macedo de Alcântara e irmão de Denizard Macêdo, escritor e jornalista, redator do Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio e O Jornal. Ocupou a cadeira número 17 do Instituto Cultural do Cariri.

Suas obras são:

- Caderno de Poesia. Editora A Noite, Rio de Janeiro, 1949.

- Aspectos do Congresso Brasileiro. Editora O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1956.
- Cancioneiro de Lampião. Leitura, Rio de Janeiro, 1959, 1ª ed.
- Rosário, Rifle e Punhal. Leitura, Rio de Janeiro, 19601ª ed.
- O Padre e a Beata. Leitura, Rio de Janeiro, 1961, 1ª ed.
- Capitão Virgulíno Ferreira Lampião. Leitura, Rio de Janeiro, 1962, 1ª ed.
- Memorial de Vilanova. Edições O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1964.
- O Clã dos Inhamuns. Editora Comédia Cearense, Fortaleza, 1965, 1ª ed. Editora A Fortaleza, Fortaleza, Ceará, 1967, 2ª ed.
- O Bacamarte dos Mourões. Editora Instituto do Ceará, Fortaleza, Ceará, 1966.
- O Clã de Santa Quitéria. Gráfica O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1967.
- Floro Bartolomeu – o caudilho dos Beatos e Cangaceiros. Agências Jornalística Image, Rio de Janeiro, 1970.
- Antônio Conselheiro. Gráfica Record Editora, Rio de Janeiro, 1969.
Cinco Históricas Sangrentas de Lampião e Mais Cinco Histórias Sangrentas de Lampião. Editora Monterrey, 2 vols., Rio de Janeiro, 1970.
- Dois Poetas Pernambucanos. Imprensa Universitária, Recife, 1967.
- " Lampião - Capitão Virgulino Ferreira" . Editora. Renes, Rio de Janeiro, 1962, 1ª ed.
- "Sinhô Pereira" - O comandante de Lampião". Editora. Renes, Rio de Janeiro, 1975,1ª ed.


Já leram quais?
Robério Santos"

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Se você deseja adquirir um desses livros entre em contato com o professor Pereira, lá em Cajazeiras, Paraíba através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br
Se o professor Pereira não tiver estes livros em sua Livraria, possivelmente saberá quem tem.

 http://blogdomendesemendes.blogspot.com"