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domingo, 30 de julho de 2017

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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VIAGEM CULTURAL ETAPA VII

Por Benedito Vasconcelos Mendes

ABERTURA DO "SERTÃO CANGAÇO 2017" Promovido pela: SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE PIRANHAS - AL

Após a abertura do evento pela Prefeita Municipal de Piranhas, Senhora MARISTELA SENA DIAS, o Presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, PROFESSOR BENEDITO VASCONCELOS MENDES fez a entrega da Comenda "ALCINDO ALVES COSTA" a quatro personalidades que pesquisam o tema cangaço: 
- JAIRO LUIZ OLIVEIRA (Organizador do Sertão Cangaço)
- PAULO MEDEIROS GASTÃO (fundador da SBEC)
- ADERBAL SIMÕES NOGUEIRA (famoso documentarista de episódios do cangaço)
- ÂNGELO OSMIRO BARRETO (historiador do cangaço).
FOTOS
01 - Logomarca do SBEC
02 - Presidente da SBEC 
03 - 04 - Comenda "Alcindo Alves Costa"
05 - Prefeita da cidade de Piranhas
06 - Evento
07 - Agraciados
08 - Presidente da SBEC, a Prefeita e um dos agraciados




Prefeita de Piranhas





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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A CULTURA RENASCIDA EM POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Ultimamente - e graças a Deus -, ventos bons vêm soprando sobre a cultura de Poço Redondo. O que se tem visto é um verdadeiro renascimento do senso de pertencimento histórico-cultural do poço-redondense.
Neste aspecto, o que se tem visto é uma afloração do orgulho sertanejo, do senso de valorização do passado e presente, algo bem característico naqueles que reconhecem e valorizam a história, a cultura e as tradições do seu lugar.
Verdadeiramente nunca se teve uma juventude poço-redondense tão engajada na valorização das riquezas de seu berço de nascimento ou de acolhimento. A todo instante se percebe um interesse maior de jovens perante as potencialidades do seu rincão sertanejo.
Como dito, bons ventos sopram. E que venham mais sopros de ânimo, de busca, de procura, de interesse. As escolas parecem que, enfim, descobriram que o patrimônio de Poço Redondo é de riqueza e tamanho imensuráveis.
No passado, de vez em quando surgia uma feira cultural, uma semana cultural, ou eventos pontuais, onde as riquezas históricas e culturais do município eram expostas aos participantes e visitantes. Mas agora tudo isso é feito quase que diariamente.
Mesmo sem qualquer apoio ou patrocínio dos poderes públicos, o Memorial Alcino Alves Costa se tornou quase como uma obrigatoriedade a todos aqueles que desejam conhecer mais das raízes sertanejas e até conhecer um Poço Redondo de outros idos.
Talvez não tenha sido o Memorial Alcino Alves Costa o responsável por esse despertar histórico e cultural do poço-redondense, mas certamente foi através dele que Poço Redondo passou a se reconhecer ainda mais e a se valorizar muito mais.
Só para recordar, no passado não havia sequer um pequeno museu que contasse qualquer coisa da saga sertaneja. Hoje é diferente. O Memorial recebe a visita constante de estudantes universitários, de alunos da rede estadual e municipal, bem como pesquisadores, escritores e muitos outros que logo se encantam com seu acervo.
As escolas e outros centros de ensino também têm cumprido um papel importantíssimo neste despertar histórico e cultural. Toda vez que um professor propõe uma tarefa que envolva algum tipo de conhecimento sobre a própria localidade, certamente estará ativando o senso de pertencimento no filho da terra.
E assim por que, em cada um, passa a surgir um orgulho bom de ter nascido numa terra de tão vastas e imensas riquezas. Quem não gosta de ter nascido na terra de Zé de Julião, de Zefa da Guia, das belezas ribeirinhas, da rica saga cangaceira, de Alcino e Dionizio Cruz e tantos outros ilustres, da estrada percorrida pelo Conselheiro, da Capela de Santo Antônio do Poço de Cima?
Quem não sente orgulho de dizer que é filho da terra onde estão fincadas a Gruta do Angico e a Fazenda Maranduba, onde mora e trabalha o Mestre Tonho, onde se mostra imponente o Casarão de Bonsucesso, onde ainda há Cavalhada, Reisado, São Gonçalo, onde toda uma juventude e mocidade um dia trilharam os passos do Capitão Lampião, berço do Xaxado na Pisada de Lampião? Terra de Adília, de Sila, de João Paulo do Alto.
Só para citar alguns exemplos, outro dia, a Escola Justiniano de Melo e Silva promoveu um maravilhoso evento para homenagear as raízes catingueiras do poço-redondense. Os alunos de Pedagogia do IETC promoveram exposições e debates sobre o patrimônio histórico e cultural do município. Tudo isso é de suma importância.
O tema cangaço, mesmo na dita Capital do Cangaço, sempre foi menosprezado por muitos. Mas agora, de forma até inesperada, o que se tem é uma verdadeira adoração pela saga cangaceira no município. Tanto assim que a caravana de Poço Redondo no Cariri Cangaço Exu (realizado entre 20 e 23 de julho) foi uma das maiores e mais engajadas. Significa dizer que o poço-redondense está chamando para si a responsabilidade pela sua própria história.
E a partir de agora certamente que tudo irá aflorar cada vez mais forte. Em junho de 2018 haverá o Cariri Cangaço Poço Redondo e não há dúvidas de que a própria comunidade poço-redondense chamará para si a responsabilidade de promover o maior evento cangaceiro de todos os tempos.
Então, que os bons ventos continuem soprando.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com 

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73 ANOS DA MORTE DO CANGACEIRO ANTONIO SILVINO

Por Ruberval Sousa

Hoje 30 de julho, fazem 73 anos da morte do cangaceiro Antônio Silvino pernambucano de Afogados da Ingazeira em Pernambuco que está sepultado no Cemitério do Monte Santo em Campina Grande. 

O famoso cangaceiro rifle de ouro Antonio Silvino que foi o primeiro rei do cangaço portanto história que se faz presente.






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Ruberval Sousa

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A ESTÁTUA DE SANTA RITA DE CASSIA, NA CIDADE DE SANTA CRUZ (RN).

Por Detinha Tavares

A estátua de Santa Rita de Cassia, na cidade de Santa Cruz (RN), é a maior estatua das Américas... É também a maior estátua católica do mundo.

É, portanto, maior que a de Padre Cícero de Juazeiro, Ceará, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e até que a estátua da Liberdade, nos Estados Unidos.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CANUDOS: UMA VILA FLORESCENTE E RICA.

Por José Gonçalves do Nascimento

SINOPSE

Sob a destacada liderança de Antônio Vicente Mendes Maciel, o arraial de Canudos foi a tentativa bem sucedida de implantação de uma nova ordem social, em contraposição a todas as formas opressoras de poder.

Perdido em meio à vasta caatinga, o povoado tornar-se-ia, em pouco tempo, um dos maiores aglomerados populacionais do estado da Bahia, chamando a atenção do Brasil inteiro. Seu caráter de comunidade autônoma e autossuficiente logo despertou a ira das elites brasileiras, culminando no maior confronto armado já ocorrido em território nacional.

Era a epopeia de Canudos.

Os efeitos da guerra foram de tal modo devastadores que, por décadas sucessivas, os moradores da região recusaram-se a tratar do ocorrido. Reféns do trauma e do medo, muitos sertanejos preferiram permanecer em silêncio, tornando-se indiferentes ao seu passado de luta.

Mas, algumas iniciativas voltadas para o resgate da memória sertaneja têm procurado superar o conceito errôneo e deturpado a que fora relegada a memória de Canudos e devolver ao povo do sertão o verdadeiro significado da comunidade fundada por Antônio Conselheiro.


Autor: José Gonçalves do Nascimento
Editora: Lura
Assunto: história do Brasil-Canudos
ISBN: 978-85-86261-89-3
Ano: 2016
Nº de páginas: 144
Preço: R$ 35,00
Atendimento pelos Correios
Telefone: 11 977371-1058

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LUTO EM MOSSORÓ

Por Lindomarcos Faustino

Ontem, sábado, 29 de julho de 2017, o Estado do Rio Grande do Norte, em especial a cidade de Mossoró perdeu o desportista e ex-vereador Lupercio Luiz Azevedo​, grande amigo e colaborador do grupo Relembrando Mossoró. Ele faleceu aos 71 anos de idade, em Natal-RN, quando sofreu um infarto, chegado a ser socorrido, mas não resistiu. O seu velório acontecerá no Centro de Velório Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim, e o corpo será cremado nesta domingo e as cinzas será jogadas na Praia de Tibau-RN.

Lupércio Luiz de Azevedo nasceu no dia 21 de janeiro de 1946, no município de Mossoró; filho de Luiz Mariano de Azevedo e Maria Neuza de Azevedo.

Ele é um grande desportista, sendo um ex-atleta, onde iniciou muito cedo no futebol, tendo atuado no Fluminense de Lagoa do Mato; no Potiguar, onde conquistou o tricampeão, e ainda defendeu as cores do Ipiranga, Ferroviário e Baraúnas. Além de ter dirigido a Liga Desportista Mossoroense – LDM, a Liga Mossoroense de Futebol de Salão e a Associação Atlética Banco do Brasil – AABB. É formado em Economia pela Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte – FURRN, sendo ele ex-vereador da Câmara Municipal de Mossoró, quando ocupou uma cadeira, no período de 1988 a 1991. Escreveu quase uma dezena de livros, relacionado ao esporte, que era sua maior paixão.

Ele atuou em várias emissoras do Estado do Rio Grande do Norte, na função de comentarista esportivo; em 1991 comandou o programa “Espaço Aberto”, no horário de 12 às 13h, na Rádio Resistência FM; ainda ocupou por três anos as funções de Gerente Executivo da Juventude, Esporte e Lazer do município de Mossoró, na última gestão do Prefeito Jerônimo Dix-huit Rosado Maia. Atualmente era comentarista esportivo na FM-98, de Natal.

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VIAGEM CULTURAL ETAPA VI PARTE II


VISITA A HIDRELÉTRICA DE XINGÓ E AS CIDADES DE CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-SE E PIRANHAS-AL

Visitamos no Bairro Xingó, o centro de atendimento ao turista, onde assistimos um vídeo sobre a construção da referida hidrelétrica. A cidade de PIRANHAS vista do Bairro Xingó é belíssima e quando observada durante a noite, parece uma lapinha. É uma cidade histórica, que foi visitada pelo Imperador D. Pedro II em 1859. De Piranhas, também saiu a volante comandada pelo Tenente da Polícia João Bezerra, que matou Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros na grota de angico, no município de Poço Redondo, em Sergipe.




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APRESENTAÇÃO PRIMEIRA BIOGRAFIA ERUDITA DO REI DO CANGAÇO

Por José Romero de Araújo Cardoso

Virgulino Ferreira, o Lampião, assumiu em agosto de 1922 a chefia do bando de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), e quatro anos após ascender ao grau máximo do banditismo rural, sertanejo, teve sua vida parcialmente biografada no Estado da Paraíba. Antes, a literatura popular, através dos inúmeros cordelistas já o havia imortalizado.
          
Escrita por encomenda do então presidente do Estado. Dr. João Suassuna e subsidiado pelo então deputado e chefe político de Princesa, “coronel” José Pereira Lima, a primeira biografia erudita de Lampião é de autoria do jornalista Érico Gomes de Almeida, que militou por oito anos seguidos no matutino paraibano “O Norte”.
          

Deixando a redação do referido veículo de comunicação, Almeida foi incorporado ao funcionalismo público, engajando-se na campanha de combate à lagarta rosada. O Ministério da Agricultura mantinha escritório no município de princesa, visando debelar a praga que ameaçava o principal produto na pauta de exportações da Paraíba à época. Com o término do governo Epitácio Pessoa na presidência da república, a gestão sucessora desestruturou diversas políticas fomentadas por sua administração. Desempregado, Érico de Almeida aceitou a subvenção do governo da Paraíba e do “coronel” José Pereira para sua importante contribuição à história regional.
          
Devido ao caráter apologético definido na obra, Almeida foi confundido por Mário de Andrade como sendo um pseudônimo utilizado por Suassuna, o que não era verdade.
          
A importância da primeira biografia erudita de Lampião reside justamente em seu pioneirismo e nos dados colhidos in loco. Reeditá-la significa, antes de tudo, resgatar uma preciosidade da nossa historiografia esquecida nas brumas do tempo.

JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO

Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço

FONTE: ALMEIDA, Érico de. Lampeão, sua história. João Pessoa: Editora Universitária, 1996. 128 p. Edição fac-similar de 1926.

Enviado pelo autor

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ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES - ASCRIM






Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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