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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

SENHOR ROBINSON FARIA

Por Elisabeth Nóbrega de Lima

SENHOR ROBINSON FARIA, 

Então é Natal... E o que você fez? Nos garantiu um estado caótico, sem lei, ordem respeito. Nos tirou o direito de ir e vir, a comida na mesa, as condições de trabalho! Nos proporcionou a pior crise já vivenciada pelos servidores, crise essa não apenas financeira, mas de falta de respeito, hombridade, cidadania! Manteve seus “fantasmas” na assembleia legislativa, fez ouvido de mercador às necessidades do RN, fez propaganda enganosa, blindou seu carro (enquanto somos assaltados à luz do dia), atrasou o pagamento, riu de nós, nos disse que “podemos espernear”, foi à Roma e levou um batalhão, enquanto Natal agonizava por sua ingerência! 

Conseguiu um feito que apenas Geraldo Melo tinha conseguido: ATRASAR O SALÁRIO DO SERVIDOR!

Hoje, muitos estão passando necessidade, não terão ceia, presente, paz, sorriso, tranquilidade. 

Luz e água cortadas, contas atrasadas, crianças sem entender porque Papai Noel os esqueceu! Penso que seja “Natal” em seu lar... como NÃO SERÁ NO LAR DE MUITOS QUE O ELEGERAM E PERPETUARAM SUA ROUBALHEIRA! 

Compreendo que "a conta” não seja só sua, mas convenhamos que a parcela destinada a você é bem grande. 

Não satisfeito em mamar na teta do estado, desde 1986, entendeu ser apto a governá-lo; ENGANOU-SE REDONDAMENTE e atestou sua incompetência, ineficácia, incapacidade! 

Senhor governador, não sei o que é O NATAL para você, mas poderia nos dar um grande PRESENTE: entregar seu cargo e dar adeus à vida pública! 

Desejo que tenha um natal digno de todo o mal que causou a nossa terra e gente!

Elisabeth Nóbrega de Lima

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SANTA CRUZ PB.


A estação ferroviária de Santa Cruz PB foi inaugurada em 29 de Dezembro de 1951. Na época, Santa Cruz pertencia ao município de Souza- PB. Foram agentes dessa estação: Raimundo Carlos, João Florêncio, Luis Pereira e Antônio Carlos. Trabalhou como Guarda ferroviário o senhor Antônio Eleutério da Silva. A estação foi desativada nos anos 70. Após a desativação da Estação de Santa Cruz anos depois foi totalmente demolida. Hoje resta apenas o local (veja a foto do que resta). A casa do agente ainda continua de pé.

Fotos da antiga estação de Santa Cruz PB não encontramos. Se algum familiar de funcionários tiver alguma foto da estação que nos envie, é muito importante para o registro histórico.




Fonte: Estações Ferroviárias da Paraíba
Livro: Estrada de Ferro Mossoro - Souza.
Autor: Manoel Tavares de Oliveira.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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PALEONTOLOGIA

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de dezembro
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.812

       Com o meu neto Davi, de seis anos, querendo a todo custo ser paleontólogo, fomos ver a dificuldade no Brasil de se chegar ao objetivo. Um sonho de criança pode ser permanente até tornar-se realidade ou sofrer desvio de percurso por algo mais interessante na medida do crescimento. Mas assim como eu, que queria ser geólogo, pela dificuldade de encontrar o curso por perto, fui desviado para a Geografia licenciada, penso no meu neto. Enfrentei cursos de Geografia que não saiam de sala de aula e fui me formando em aulas solitárias de campo, por minha própria conta. Posso dizer sem vaidade alguma, mas com orgulho, que me tornei um campeão. Mas é preciso que se tenha pelo menos um curso prático e seguro de Geologia para maior segurança.

Imagem: (Divulgaçã
Meu neto Davi, conhece todos os tipos de dinossauros e suas características e ao perguntarmos o que ele quer ser quando crescer, ele responde sem pestanejar: “Quero ser paleontólogo”. Paleontologia (do grego palaiós = antigo + óntos = ser + logos = estudo) é a especialidade da Biologia que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no registro geológico, isto é, a formação dos fósseis. Ao optar por esse ramo da Biologia, no Brasil você é chamado de paleontólogo. Sua solidificação nos estudos dos animais e plantas de tempos remotos e os fósseis de dinossauros precisa muito não só da Biologia e seus outros ramos, mas também da Geologia e da Geografia.
O primeiro neto, Guilherme, 13 anos, não sabe ainda qual profissão abraçar, mas é bom em Geografia e Matemática. E por falta de testes vocacionais nas escolas e de tantas profissões novas que estão surgindo em todas as áreas de estudos, somente o próprio estudante tentará desvendar o que vem reservado para exercer o seu papel no mundo. Mas o Brasil sendo tão grande em extensão territorial deveria ser muito mais abrangente na distribuição de cursos pelas Cinco Grandes Regiões Geográficas, mais eficiente no Ensino e mais seguro nas formações profissionais dos seus filhos.

 Deus abençoe os nossos... E os dos outros.


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MEU POÇO REDONDO, MEU SERTÃO, FELIZ 2018!

*Rangel Alves da Costa

Meu Poço Redondo, minha Poço Redondo, meu sertão, feliz 2018!
Minha Poço Redondo que acordou, que despertou, que abriu a janela, que viveu, que correu, que amou, que lutou, que chorou, que se molhou de sol, que se encharcou de esperança, que entardeceu e anoiteceu e que agora fecha sua porta para repousar.
Repousa minha cidade, descansa minha Poço Redondo, retoma as forças para os dias seguintes, para os passos seguintes, para todo o viver de seu chão e dos filhos teus. Logo um novo sol se abrirá sobre ti. Não o sol queimando do alto ao chão, mas o sol brilhoso de um novo tempo que chegará com o nascer do novo ano.
Minha Poço Redondo, minha linda e bela Poço Redondo, desejo-te um jardim em flor, um canteiro de paz, uma colheita dos melhores frutos, uma mesa fartamente estendida com o pão da prosperidade.
Que a administração municipal administre em nome de todos, que os bens e serviços sejam em nome de todos e para todos, que as dádivas da governança sejam para a melhoria da qualidade da qualidade de vida de toda a população.
Que o filho da terra reconheça o outro como irmão, seja forasteiro ou não. Que o poço-redondense seja cada vez determinado a lutar pelas grandes conquistas para si, para todos e sua municipalidade.
Que cada poço-redondense seja mais compreensivo, mais esperançoso e mais orgulhoso de seu próprio chão. Que a fé e devoção que animam o povo sertanejo não se dispersem pelos falsos ídolos que a todo instante tentarão diminuir sua crença divina.


Que ao invés das calçadas, o povo sente mais nas igrejas, nos templos, nas casas sagradas. Que ao invés da bebida amarga, o jovem se encharque do vinho da sabedoria e do conhecimento faça um encontro bom com a sua história, a sua cultura, a sua imensa riqueza.
Que ao invés da droga, o jovem se aviste como um ser mais forte e diga a si mesmo que a vida é para sonhar com grandes realidades e não fingir a existência envolta em pesadelos.
Que as comadres cuidem mais dos seus e menos da vida dos outros. Que todos saibam esperar dias melhores sem fazer das demoras motivos de críticas desnecessárias. Que façam da caridade um gesto bondoso e fruticante ao coração.
Que todos guardem suas armas afiadas, seus cartuchos vorazes, e compreendam a vida como uma dádiva e não como dor do outro e de sua família. Que não permitam que a violência seja um cotidiano e que o medo seja mais forte que a razão de viver.
Que, mesmo nos passos do progresso, minha Poço Redondo nunca deixe de ter aquele encantamento antigo, onde todos eram amigos e a paz reinava pelas vastidões. Que Deus, na sua força e poder, oferte a Poço Redondo um 2018 grandioso.
Quem dera meu Deus, a instalação de indústrias, a chegada de empreendimentos, o aumento do mercado de trabalho. O povo precisa trabalhar, precisa viver com dignidade, precisa ter o seu pão sem a indignidade da submissão.
Assim, minha Poço Redondo, durma em paz, repouse em paz. Acorde em paz, levante em paz. Em paz caminhe os seus passos, viva os seus dias, siga sempre em frente ao alcance da felicidade.
Amanhã já quase será um novo ano, um novo tempo. E dias melhores virão e um novo e lindo sol brilhará sobre ti. É o que Rangel, teu filho, tanto deseja!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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CONHEÇA A CANGACEIRA SILA NO LIVRO "SILA DO CANGAÇO... ... AO ESTRELADO

Da escritora Elane Marques

Se este livro "SILA DO CANGAÇO... ... AO ESTRELADO" estiver faltando em sua estante,  precisa adquiri-lo urgentemente, porque livros com tema cangaço voam rapidamente, principalmente os colecionadores não dão chances, arrebatam logo, chegando a comprarem em grande quantidades. 

Basta entrar em contato com o Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: 
archimedes-marques@bol.com.br

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TRECHO DO ARTIGO: GRAVIDEZ E MATERNIDADE NO CANGAÇO LAMPIÔNICO (1929-1938)

Material do acervo da pesquisadora do cangaço Noádia Costa

Os partos geralmente eram feitos pelas outras cangaceiras que integravam o bando e em raros casos por parteiras. Diferente do que muitos costumam afirmar, Lampião não realizava partos e o auxílio de parteiras constituía exceção, como deixa claro Antônio Amaury e Leandro Cardoso (2015:92). Dentro dos subgrupos podemos citar como exemplos: Dadá e Maria Bonita desempenhando a função de parteira.

Aglaê Lima (1970: 137) destaca a falta de higiene e as condições insalubres em que eram feitos os partos do Cangaço ao afirmar: “As bandidas tinham partos normais, sem nenhuma higiene. O umbigo do menino era cortado com unhas e não contraíam tétano”. As condições do parto variavam de acordo com a situação que em muitos casos eram difíceis como explica Daniel Lins:


"O nascimento de uma criança representava um momento grave, difícil. A mortalidade era enorme. As crianças sucumbiam quase todas logo após o nascimento. As mulheres davam à luz onde podiam: numa caverna, num leito improvisado, em meio aos cactos, debaixo de um mandacaru, sob um sol violento, ou ainda, em meio a um tiroteio e a uma cortina de balas mortíferas, assassinas."

(LINS, 1997:141)

A precariedade das condições da maioria dos partos fazia com que muitas crianças nascessem sem vida ou morressem poucos dias depois do nascimento. A rainha do Cangaço, Maria Bonita, passou por várias frustrações no que diz respeito às suas gestações. Seu primeiro parto foi complicado, doloroso e o menino nasceu sem vida, causando a tristeza dessa e de seu companheiro Lampião.


Das quatro gestações que teve, apenas a de Expedita foi bem-sucedida. A menina nasceu no dia 13 de setembro de 1932 na cidade sergipana de Porto da Folha. Sobre o alto índice de mortalidade infantil no Cangaço Ilsa Fernandes relatou:

"Se a mortalidade infantil era elevada entre os sertanejos comuns, nos bandos de cangaceiros era maior; muitas dessas crianças morriam antes de serem entregues aos cuidados de outrem, em função das longas caminhadas dos bandos sob o sol escaldante, sofrendo os rigores da sede e da fome."

(QUEIROZ, 2005:52)

Foto 1: Cangaceira Inacinha grávida. Piranhas, 1936. Foto extraída do livro: Estrelas de Couro.
Foto 2: Corisco e sua companheira Dadá grávida. Pão de Açúcar, Alagoas, 1936.
Foto: Benjamin Abrahão.

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NOVO LIVRO DO ESCRITOR JOÃO DE SOUSA LIMA


Novo livro sobre as historias de Paulo Afonso, para adquirir: Supermercado Suprave, hotéis Belvedere e San Marino, Restaurante Rancho da Carioca, Artesanato...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1620723534615125&set=a.1620720581282087.1073741835.100000324825022&type=3&theater

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O RASTEJADOR DA VOLANTE POLICIAL.....! POR QUE, EM COMBATE, ELE SEMPRE, ERA O PRIMEIRO QUE MORRIA ?

Por: Volta Seca e Ronnyeri (in memoriam)
Foto: Marilourdes Ferraz .. / GOOGLE

Diante situação de embaraço em que ficava em risco o sucesso da campanha, entrava em ação um personagem merecedor de apoteoses e medalhas porque não matava, e representava a inteligência inculta, mas ágil, perspicaz, ativa: O RASTEJADOR...!.

Ranulfo Prata em seu grande livro “Lampião”, descreve, assim, o rastejador:

“O RASTEJADOR é um homem de sentidos agudíssimos, cujos olhos percucientes são objetivas poderosas que visionam o microscópico. 

É a testa das volantes, que se lhe entregam de corpo e alma, uma cega confiança à proverbial lealdade sertaneja. Ele as conduz meses a fio em marchas incessantes pelo deserto. O bom ou mal êxito das batidas depende dele, exclusivamente.

É tudo na coluna, porque é a visão, maior do que o cérebro, no sertão ínvio.

Detém-se, de repente, em lugar onde a vegetação rala e o solo entorroado e pedrento nada evidenciam a olhos vulgares. Esbarra, acocora-se, examina com simples toque de dedo grosso, seixos e cascalhos, "assunta" de mão no queixo, "magina" minutos, e, volvendo a face tostada de sóis, onde chispam olhos vivazes, conta ao tenente, em fala remorada, o seu achado, apontando, com segurança inabalável, a pista do bando. Segue-a a tropa pressurosa, com o batedor a frente, "escanchado" no rastro. Sem perdê-la, trazendo-a sempre de baixo dos olhos atentos. A marcha se estira por dias e semanas , até que as feras humanas, acuadas longe, ofereçam combate, negaceiem e escapem em fuga precipite.

Recomeça novo trabalho de pesquisa de rumo, descobrimento de novo rastro, seguindo-se a caminhada exaustiva que tem como remate escaramuça quase sempre descompensadora.

Não é adivinho nem mágico, porem, o matuto privilegiado. Ele enxerga "realmente" vestígios, baseia-se, nas suas afirmativas, em indícios tangíveis , concretizados em pequena folha machucada, cinza de cigarro ou borralho, um fósforo, toiças de capim acamado, pegadas de levíssimo desenho. O mais é ilação, agudeza, experiência de gerações, trabalho de inteligência vivacíssima e o que eles chamam - o "DOM".

Ao debruçar-se sobre um rastro diz se é fresco, isto é, recente ou se velho, de dias, e de quantos dias.

Enumera os homens e mulheres que compõem o bando. Afirma se Lampião está em pessoa a chefiá-lo, ou se é Corisco ou outro qualquer dos seus lugar-tenentes. 

Pormenoriza estupendamente, adiantando se após o grupo passou gente que lhe é estranha, e dissociando os sexos.

Adiante, sob a copa derramada dos umbuzeiros amigos, informando que os bandoleiros ali pernoitaram, precisa o numero de homens e mulheres, apontando os lugares que serviram de coitos a solteiros e a casais. 

E alongando-se em detalhes pitorescos e maliciosos, dizem ainda, pela marca dos joelhos e dos cabelos entrouxados, dos "cocós" femininos, se o amor andou ali a fazer das suas, atraído pela doçura da noite tropical e pelo docel de folhagem verdejante, suavemente bolido por uma brisa macia, carregada de perfumes agrestes.

E não é só pegada humana que o batedor descobre e segue.

Rasteja todos os animais, avantajando-se, muita vez, aos próprios cães, dando, muito antes deles, com o rastro da caça que lhes atrita no focinho para avivar-lhes o olfato.

Sem falar na caça graúda, a suçuarana que marca o chão com enorme pata, e o tamanduá, que deixa após indícios gritantes, o rastejador lobriga, sem ajuda de lentes, meia dúzia de finos grãos de poeira que a ponta ferina de um casco de viado depôs, mal trocando-a, em corrida veloz, sobre uma lage.

Segue os pequenos animais, o preá, de pata minúscula, o teiú, que mal acama a vegetação sob o seu peso leve, o tatu-bola, todo delicadeza, a pisar o chão com sutileza de quem traz veludo nos pés. As próprias abelhas são "rastejadas" nos ares, seguidas no seu pesado voejo, mato a dentro, ate os troncos onde tem as suas "casas".

Para neutralizar, porém, a ação do rastejador, os bandidos contrapõe em artimanhas e ardis. 

Com o fito de o desnortear, passam a andar trechos e trechos do caminho a um de fundo, todos a pisarem cuidadosamente a mesma pegada, simulando um só viajador. Invertem as alpercatas, ficando com os calcanhares para a frente, produzindo atrapalhação de rumo.

Vezes outras, em estradas largas, um deles desloca-se do grupo, e armada de espesso e folhudo galho de arvores, segue-o à distancia, apagando sinais da marcha, "baraiando" o rastro. “

OBS: Pelo que eu li na literatura cangaceira, o maior RASTEJADOR em minha opinião foi o "BATOQUE", que enxergava, onde ninguém via nada. Ele andou muitos anos com os nazarenos (maiores inimigos de Lampião), e, várias vezes em combate, foi ameaçado de ser sagrado pelos cangaceiros, que o odiavam.

Ainda, segundo a literatura lampiônica, o rastejador era muito visado pelos cangaceiros, que o tinham como o grande inimigo, pois descobria os rastros e o paradeiro dos perseguidos.

Em armadilhas (emboscadas) feitas pelos cangaceiros, o rastejador da policia, era o primeiro a morrer, uma vez que sempre andava á frente da tropa, e os cangaceiros atiravam nele, "DE PONTO".

Esse homem, da foto abaixo, é o famoso "rastejador" BATOQUE “, que foi um bravo da volante nazarena.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/750007221874891/

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COMENTÁRIO SOBRE EZEQUIEL FERREIRA IRMÃO DE LAMPIÃO

Por Sálvio Siqueira

Boa tarde senhores (as) estudantes do tema. Mais um polêmico assunto dentro de um tema por demais polêmico. Interessante que, tanto esse como o levantado pelo amigo Geraldo Antônio De Souza Júnior, foram do mesmo local e do mesmo embate. Ainda, creio, haverá um maior quando for analisado a quantidade de baixas militares desse combate, mas, isso ficará para mais tarde. Lá vai meu ‘pitaco’: É difícil, ou ficou devido às pessoas que conversaram realmente com o cidadão já não estarem mais entre nós. Vejam bem, até de Lampião existem aqueles que suspeitam que não seja a cabeça do mesmo a mostrada nos registros fotográficos. Imaginem uma que só temos a calota craniana. O que retiraria a dúvida seria um exame de DNA, no entanto, que saiba, não foi realizado, nem proposto mesmo por aqueles que afirmam não ser Ezequiel, o que seria lógico com ele concordando, na falta deste, hoje, os familiares poderiam dar o aval, se concordassem claro. Será que dentre aqueles que não o conheceram, mas afirmam não ser o irmão mais novo de Virgolino, é que estaria à razão, ou seja, a verdade? Por quê? Baseados em quê? Segundo vemos, apenas no depoimento de outra pessoa, um coiteiro que diz ter enterrado o corpo de Ponto Fino, depois a desenterrado e, após a decepação da cabeça, voltou a enterrar o restante do corpo. Ao mesmo tempo, essas mesmas pessoas desconhecem, ou não querem dar crédito, a afirmação de várias pessoas que conviveram com a mesma quando em sua juventude, ao afirmarem tratar-se da mesma. Vejam bem, há totais créditos na palavra de um desconhecido, não consanguíneo e/ou vizinho que o tenha conhecido e convivido, porém se conviveu foi por um período bastante curto e, não há os mesmos créditos àqueles que o vira nascer e passaram parte da sua adolescência convivendo. Passou oito dias na casa de um parente e os parentes não desconfiaram de sua ‘invenção’, não desconfiaram dele? Quase impossível ocorrer um fato desses. Uma manhã, uma tarde ou mesmo um dia, tudo bem, mas, oito dias e ninguém dentre os familiares e conhecidos nada perceberem? Dá no que pensar. Há detalhes na fisionomia de um ser humano que mesmo o tempo não consegue modificar completamente. Colocado em um programa, por uma amiga, as duas fotografias, o programa identifica pontos comuns e ressalva no final tratar-se do mesmo rosto. Se são as mesma pessoas, não sei. Os pontos que mais se identificaram foram o nariz, a orelha, o mento, a parte entre o final do nariz e o lábio superior e os olhos. Logicamente são resultados de um programa de computador, porém, que é utilizado por profissionais da área de saúde que necessitam de sua afirmação para realizarem um bom trabalho diante de seus pacientes, de seus clientes. Analisando os pontos semelhantes mostrados pelo programa, encontramos mais convergência do que divergências. Alguns pesquisadores citam que formularam perguntas das quais as respostas do inquerido não foram satisfatórias. Por outro lado, temos o depoimento de pessoas, não de uma, mas de várias, onde citam que ele revelou detalhes que só eles sabiam, e eram detalhes bastante íntimos. Esses detalhes não estão em poemas de cordéis, como por exemplo, a citação acima da amiga Mabel Nogueira em sua explanação, pois é uma particularidade que não ‘vasou’ para toda a família, tão pouco para a população. Nós, estudantes do tema, queríamos ter o prazer de, também, ouvirmos a fita onde se encontra o tal registro da ‘conversa’/entrevista. A coisa, depoimentos das pessoas da região do Vale do Pajeú das Flores e os depoimentos/análises dos pesquisadores, ficam nos levando de um lado para o outro... Particularmente, estou bastante propenso a acreditar que, realmente, era Ezequiel Ferreira, até alguém me mostrar, ou mostrar-nos, uma prova concreta de que não era, coisa que até agora está apenas em suposições. 

Abraços.

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