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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

COMENTÁRIO SOBRE EZEQUIEL FERREIRA IRMÃO DE LAMPIÃO

Por Sálvio Siqueira

Boa tarde senhores (as) estudantes do tema. Mais um polêmico assunto dentro de um tema por demais polêmico. Interessante que, tanto esse como o levantado pelo amigo Geraldo Antônio De Souza Júnior, foram do mesmo local e do mesmo embate. Ainda, creio, haverá um maior quando for analisado a quantidade de baixas militares desse combate, mas, isso ficará para mais tarde. Lá vai meu ‘pitaco’: É difícil, ou ficou devido às pessoas que conversaram realmente com o cidadão já não estarem mais entre nós. Vejam bem, até de Lampião existem aqueles que suspeitam que não seja a cabeça do mesmo a mostrada nos registros fotográficos. Imaginem uma que só temos a calota craniana. O que retiraria a dúvida seria um exame de DNA, no entanto, que saiba, não foi realizado, nem proposto mesmo por aqueles que afirmam não ser Ezequiel, o que seria lógico com ele concordando, na falta deste, hoje, os familiares poderiam dar o aval, se concordassem claro. Será que dentre aqueles que não o conheceram, mas afirmam não ser o irmão mais novo de Virgolino, é que estaria à razão, ou seja, a verdade? Por quê? Baseados em quê? Segundo vemos, apenas no depoimento de outra pessoa, um coiteiro que diz ter enterrado o corpo de Ponto Fino, depois a desenterrado e, após a decepação da cabeça, voltou a enterrar o restante do corpo. Ao mesmo tempo, essas mesmas pessoas desconhecem, ou não querem dar crédito, a afirmação de várias pessoas que conviveram com a mesma quando em sua juventude, ao afirmarem tratar-se da mesma. Vejam bem, há totais créditos na palavra de um desconhecido, não consanguíneo e/ou vizinho que o tenha conhecido e convivido, porém se conviveu foi por um período bastante curto e, não há os mesmos créditos àqueles que o vira nascer e passaram parte da sua adolescência convivendo. Passou oito dias na casa de um parente e os parentes não desconfiaram de sua ‘invenção’, não desconfiaram dele? Quase impossível ocorrer um fato desses. Uma manhã, uma tarde ou mesmo um dia, tudo bem, mas, oito dias e ninguém dentre os familiares e conhecidos nada perceberem? Dá no que pensar. Há detalhes na fisionomia de um ser humano que mesmo o tempo não consegue modificar completamente. Colocado em um programa, por uma amiga, as duas fotografias, o programa identifica pontos comuns e ressalva no final tratar-se do mesmo rosto. Se são as mesma pessoas, não sei. Os pontos que mais se identificaram foram o nariz, a orelha, o mento, a parte entre o final do nariz e o lábio superior e os olhos. Logicamente são resultados de um programa de computador, porém, que é utilizado por profissionais da área de saúde que necessitam de sua afirmação para realizarem um bom trabalho diante de seus pacientes, de seus clientes. Analisando os pontos semelhantes mostrados pelo programa, encontramos mais convergência do que divergências. Alguns pesquisadores citam que formularam perguntas das quais as respostas do inquerido não foram satisfatórias. Por outro lado, temos o depoimento de pessoas, não de uma, mas de várias, onde citam que ele revelou detalhes que só eles sabiam, e eram detalhes bastante íntimos. Esses detalhes não estão em poemas de cordéis, como por exemplo, a citação acima da amiga Mabel Nogueira em sua explanação, pois é uma particularidade que não ‘vasou’ para toda a família, tão pouco para a população. Nós, estudantes do tema, queríamos ter o prazer de, também, ouvirmos a fita onde se encontra o tal registro da ‘conversa’/entrevista. A coisa, depoimentos das pessoas da região do Vale do Pajeú das Flores e os depoimentos/análises dos pesquisadores, ficam nos levando de um lado para o outro... Particularmente, estou bastante propenso a acreditar que, realmente, era Ezequiel Ferreira, até alguém me mostrar, ou mostrar-nos, uma prova concreta de que não era, coisa que até agora está apenas em suposições. 

Abraços.

https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017/posts/879466375550593?comment_id=879970305500200

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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