Por Sálvio Siqueira
Boa tarde
senhores (as) estudantes do tema. Mais um polêmico assunto dentro de um tema
por demais polêmico. Interessante que, tanto esse como o levantado pelo
amigo Geraldo Antônio De Souza Júnior, foram do mesmo local e do
mesmo embate. Ainda, creio, haverá um maior quando for analisado a quantidade
de baixas militares desse combate, mas, isso ficará para mais tarde. Lá vai meu
‘pitaco’: É difícil, ou ficou devido às pessoas que conversaram realmente com o
cidadão já não estarem mais entre nós. Vejam bem, até de Lampião existem
aqueles que suspeitam que não seja a cabeça do mesmo a mostrada nos registros
fotográficos. Imaginem uma que só temos a calota craniana. O que retiraria a
dúvida seria um exame de DNA, no entanto, que saiba, não foi realizado, nem
proposto mesmo por aqueles que afirmam não ser Ezequiel, o que seria lógico com
ele concordando, na falta deste, hoje, os familiares poderiam dar o aval, se
concordassem claro. Será que dentre aqueles que não o conheceram, mas afirmam
não ser o irmão mais novo de Virgolino, é que estaria à razão, ou seja, a
verdade? Por quê? Baseados em quê? Segundo vemos, apenas no depoimento de outra
pessoa, um coiteiro que diz ter enterrado o corpo de Ponto Fino, depois a
desenterrado e, após a decepação da cabeça, voltou a enterrar o restante do
corpo. Ao mesmo tempo, essas mesmas pessoas desconhecem, ou não querem dar
crédito, a afirmação de várias pessoas que conviveram com a mesma quando em sua
juventude, ao afirmarem tratar-se da mesma. Vejam bem, há totais créditos na
palavra de um desconhecido, não consanguíneo e/ou vizinho que o tenha conhecido
e convivido, porém se conviveu foi por um período bastante curto e, não há os
mesmos créditos àqueles que o vira nascer e passaram parte da sua adolescência
convivendo. Passou oito dias na casa de um parente e os parentes não
desconfiaram de sua ‘invenção’, não desconfiaram dele? Quase impossível ocorrer
um fato desses. Uma manhã, uma tarde ou mesmo um dia, tudo bem, mas, oito dias
e ninguém dentre os familiares e conhecidos nada perceberem? Dá no que pensar.
Há detalhes na fisionomia de um ser humano que mesmo o tempo não consegue
modificar completamente. Colocado em um programa, por uma amiga, as duas
fotografias, o programa identifica pontos comuns e ressalva no final tratar-se
do mesmo rosto. Se são as mesma pessoas, não sei. Os pontos que mais se
identificaram foram o nariz, a orelha, o mento, a parte entre o final do nariz
e o lábio superior e os olhos. Logicamente são resultados de um programa de
computador, porém, que é utilizado por profissionais da área de saúde que
necessitam de sua afirmação para realizarem um bom trabalho diante de seus
pacientes, de seus clientes. Analisando os pontos semelhantes mostrados pelo
programa, encontramos mais convergência do que divergências. Alguns
pesquisadores citam que formularam perguntas das quais as respostas do
inquerido não foram satisfatórias. Por outro lado, temos o depoimento de
pessoas, não de uma, mas de várias, onde citam que ele revelou detalhes que só
eles sabiam, e eram detalhes bastante íntimos. Esses detalhes não estão em
poemas de cordéis, como por exemplo, a citação acima da amiga Mabel Nogueira em
sua explanação, pois é uma particularidade que não ‘vasou’ para toda a família,
tão pouco para a população. Nós, estudantes do tema, queríamos ter o prazer de,
também, ouvirmos a fita onde se encontra o tal registro da
‘conversa’/entrevista. A coisa, depoimentos das pessoas da região do Vale do
Pajeú das Flores e os depoimentos/análises dos pesquisadores, ficam nos levando
de um lado para o outro... Particularmente, estou bastante propenso a acreditar
que, realmente, era Ezequiel Ferreira, até alguém me mostrar, ou mostrar-nos,
uma prova concreta de que não era, coisa que até agora está apenas em
suposições.
Abraços.
https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017/posts/879466375550593?comment_id=879970305500200
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